domingo, 18 de outubro de 2015

Procura-se um Amor que Goste de Cachorros

Título no Brasil: Procura-se um Amor que Goste de Cachorros
Título Original: Must Love Dogs
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Gary David Goldberg
Roteiro: Claire Cook, Gary David Goldberg
Elenco: Diane Lane, John Cusack, Elizabeth Perkins

Sinopse:
Sarah Nolan (Diane Lane) é uma mulher de trinta e tantos anos de idade, recém-divorciada, que tem uma família que está seguindo seus próprios rumos sem se importar necessariamente com a sua vida afetiva e emocional. Como Sarah acaba se tornando uma solitária sua irmã coloca um anúncio em um site de encontros na internet para ela. Uma das poucas exigências é que o eventual parceiro goste da companhia de cães, como ela. O anúncio acaba chamando a atenção de um jovem professor que também está em busca de um novo romance. Será que dará certo?

Comentários:
"Must Love Dogs" é uma desses filmes românticos bem leves com clima indie que certamente agradará ao público feminino acima dos trinta anos. Esse tive inclusive a oportunidade de assistir no cinema com uma grande amiga que não vejo há anos. O interesse para cinéfilos em geral virá certamente do bom elenco e da direção mais caprichada. John Cusack está muito adequado em seu papel. Ele sempre fica muito bem nesse tipo de personagem, a do bom sujeito, levemente tímido mas cheio de boas intenções que geralmente acaba ficando sozinho por se envolver demais com as mulheres erradas para seu perfil. Diane Lane, sempre elegante, acrescenta um charme a mais nessa equação. Assim indico o filme para quem gosta de romances na maturidade, sem aquelas bobagens típicas de namoricos adolescentes, afinal de contas duas pessoas na faixa dos trinta e tanto já sabem muito bem o que querem na vida e o relacionamento entre elas é sempre muito mais rico e consistente do que as bobocas paixões entre jovenzinhos.

Pablo Aluísio.

Amor em Jogo

A atriz Drew Barrymore surgiu em Hollywood ainda garotinha, no clássico "ET - O Extraterrestre". Depois de uma fase com muitas drogas e bebidas, ela conseguiu se reinventar, surgindo em comédias românticas das mais bobinhas. Vender a imagem de uma loirinha apaixonada e inocente, no caso da Drew Barrymore, realmente foi um feito e tanto, até porque ela sempre foi uma "porra louca" em Hollywood, conhecida por suas farras e bebedeiras. Mas cinema é aquela coisa, terra das ilusões.

Esse filme aqui até fez um certo sucesso, mas no geral é mais uma comédia romântica das mais tolinhas. E ela faz par romântico com um sujeito improvável, o comediante Jimmy Fallon, que hoje em dia é mais conhecido por causa de seu programa de entrevistas na TV americana. Longe de ser um galã ao estilo Tom Cruise, até que o tal sujeito não se deu mal. Até porque o filme em si também nunca foi grande coisa, vamos convir.

Amor em Jogo (Fever Pitch, Estados Unidos, 2005) Direção: Bobby Farrelly, Peter Farrelly / Roteiro: Lowell Ganz / Elenco: Drew Barrymore, Jimmy Fallon, Jason Spevack / Sinopse: Lindsay está presa no meio de seu relacionamento com Ben e sua paixão pelo Boston Red Sox, um time de beisebol dos Estados Unidos.

Pablo Aluísio.

sábado, 17 de outubro de 2015

P.S. Eu Te Amo

Título no Brasil: P.S. Eu Te Amo
Título Original: P.S. I Love You
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Alcon Entertainment, Grosvenor Park Productions
Direção: Richard LaGravenese
Roteiro: Richard LaGravenese, Steven Rogers
Elenco: Hilary Swank, Gerard Butler, Harry Connick Jr.

Sinopse:
Holly Kennedy (Hilary Swank) é uma mulher feliz, casada com um irlandês muito carismático chamado Gerry (Gerard Butler). Seus dias ao seu lado são de muito amor e afeto. Sua felicidade porém não dura muito. O marido acaba sendo vítima de uma doença fatal. Falecido precocemente a vida de Holly parece também finalmente ter chegado numa encruzilhada. Tudo parece perdido quando ela finalmente descobre que ele deixou uma série de cartas para guiá-la em sua vida. Isso irá lhe trazer um sentimento de presença do marido morto que lhe ajudará a passar pelas adversidades da vida.

Comentários:
Talvez as mulheres venham a gostar - eu achei um pouco piegas e chatinho além do normal. O casal não teve química em cena suficiente para sustentar um amor dessa magnitude. Tudo soa fake, até mesmo as tais cartas. Hilary Swank é uma atriz talentosa mas ela sempre desenvolve melhores trabalhos quando interpreta personagens femininas fortes, em dramas pesados. Sua personagem aqui é levemente destituída de maior interesse pois no fundo não passa de uma heroína romântica de livros açucarados de romance, daquelas bem exageradas, cuja paixão sobrevive por longos anos até mesmo à morte do marido. Gerard Butler também me pareceu mal escalado para seu papel. Não encaixou bem sua atuação. Se o personagem principal do livro que originou o filme era um irlândes cheio de vida, extrovertido e alegre, aqui temos um Butler apenas pagando mico, exagerado também, beirando à simples bobeira. Em conclusão é um romance que parece ter tido uma escolha de elenco equivocada. Mesmo assim se você é uma romântica inveterada, arrisque, possa ser que venha a gostar, quem sabe.

Pablo Aluísio.

Eu Te Amo, Beth Cooper

Título no Brasil: Eu Te Amo, Beth Cooper
Título Original: I Love You, Beth Cooper
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Larry Doyle
Elenco:  Hayden Panettiere, Paul Rust, Jack Carpenter

Sinopse:
Durante a vida colegial jovem tímido passa por longos anos apaixonado por uma das garotas mais bonitas da escola, Beth Cooper. No dia de sua formatura ele decide desabafar, colocando para fora todos os seus sentimentos escondidos e reprimidos, falando na frente de todos os presentes na cerimônia em alto e bom som a frase: "Eu te Amo, Beth Cooper"!

Comentários:
Filme fraquinho, do tipo Sessão da Tarde. Só prova que não se fazem mais comédias românticas adolescentes como antigamente. O enredo trata daquilo que conhecemos como paixão platônica. Um rapaz ou uma garota se apaixonam perdidamente mas o objeto de seus desejos mal sabe que eles existem. No filme temos a paixão platônica de um cara que no dia da festa de formatura, na frente de todo mundo, resolve se declarar para a linda Beth Cooper (interpretada pela atriz Hayden Panettiere, uma gatinha!). Depois disso a garota resolve dar ao menos a chance dele se tornar seu amigo. Pois é meus caros, é a tal Friendzone, algo muito perigoso para quem está apaixonado, principalmente os mais jovens. Para sentir saudades dos bons filmes jovens dos anos 80 o filme tem em seu elenco o ator  Alan Ruck (o eterno amigo de Ferris Bueller em "Curtindo a vida Adoidado"). A direção é de Chris Columbus de "Harry Potter e a Pedra Filosofal" e "Esqueceram de Mim". Bobinho sim, mas com um pouco de boa vontade até que se torna assistível.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O Sorriso de Mona Lisa

Título no Brasil: O Sorriso de Mona Lisa
Título Original: Mona Lisa Smile
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio:  Columbia Tristar Pictures
Direção: Mike Newell
Roteiro: Lawrence Konner e Mark Rosenthal
Elenco: Julia Roberts, Kirsten Dunst, Julia Stiles, Maggie Gyllenhaal

Sinopse:
Katharine Watson (Julia Roberts) se torna professora na luxuosa e elegante escola Wellesley. Sua disciplina, História da Arte, é ideal para que Watson procure abrir a mente de suas alunas, fugindo um pouco do conservadorismo e rigidez das normas escolares. Sua atitude porém acaba atraindo rivalidades e conflitos, não apenas entre a direção do estabelecimento mas também com algumas de suas próprias alunas.

Comentários:
"O Sorriso de Mona Lisa" é uma espécie de "Sociedade dos Poetas Mortos" versão feminina dos anos 50. Eu confesso que gostei da direção de arte do filme (toda e qualquer produção passada nos anos dourados tem essa caracteristica). O roteiro é bem escrito e acerta em se apoiar bastante nas garotas, contendo assim o estrelismo natural da tia Julia Roberts. Há inclusive claramente por parte dela um esforço em agradar os membros da Academia de Hollywood mas pela reação bastante morna do público adulto ao filme em seu lançamento isso acabou não dando muito certo. Apesar do argumento quadrado e da falta de ousadia da direção não podemos negar que não deixa de ser um filme interessante. Além disso tem a ótima canção "The Heart of Every Girl" de Elton John que compôs a música especialmente para o filme, recebendo uma indicação no Globo de Ouro de Melhor Canção Original (essa aliás foi a única indicação do filme ao prêmio, algo que frustrou os produtores que esperavam muito mais, inclusive uma indicação para Julia Roberts que não veio). Na verdade a produção fez mais barulho entre as adolescentes americanas, uma prova disso foi a febre criada em torno das atrizes Kirsten Dunst e Julia Stiles que disputavam entre si quem iria estampar o maior número de capas das mais populares revistas jovens da América. As duas inclusive foram indicadas no Teen Choice Awards, uma prova de sua popularidade entre a garotada. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Kramer Vs Kramer

O grande vencedor do último Oscar da década de 70 mostrava o desmoronamento de um relacionamento, os problemas advindos de um divórcio complicado e sofrido e as tentativas de uma família em tentar juntar os pedaços de tudo ao redor. O título do filme já dá bem uma idéia do que se trata, na verdade o roteiro realista e pé no chão (típico do cinema daquela época) procura enfocar os novos desafios que o núcleo familiar enfrentava naquele momento. No Brasil o filme foi ainda mais marcante porque a Lei do Divórcio entrou em vigor poucos anos antes do filme estrear por aqui e certamente isso fez com que muitos se identificassem com o que se passava na tela. A luta pela guarda dos filhos, as pequenas e grandes desavenças, o sentimento de fracasso e frustração, o arrependimento, a raiva, a ira, tudo foi captado com extremo talento pelo cineasta  Robert Benton que procurou acima de tudo passar para as telas um momento que certamente era vivenciado por centenas de milhares de casais nos EUA e fora dele.

Como não poderia deixar de ser o grande destaque do elenco era realmente o ator Dustin Hoffman. Aqui ele interpreta o marido que não sabe direito como agir diante daquela variedade de sentimentos conflitantes que surgiram da noite para o dia com seu divórcio. Ao mesmo tempo em que tenta lidar com a guarda do pequeno filho não tem certeza absoluta se isso seria mesmo a melhor decisão. Sua mulher simplesmente abandona a casa e deixa tudo em suas mãos. Quando retorna exigindo a guarda do filho encontra a resistência do marido. A briga acaba indo parar nos tribunais, Kramer contra Kramer, como o título sugere. Outro nome que se destaca é Mery Streep, que interpreta a esposa, Joanna. O que falar dessa atriz tão consagrada? Streep tem uma das filmografias mais ricas da história do cinema americano e esse é certamente outro de seus grandes filmes. obrigatório para seus fãs.
 
Kramer Vs Kramer (Idem, Estados Unidos, 1979) Direção: Robert Benton / Roteiro: Robert Benton / Elenco: Dustin Hoffman, Meryl Streep, Justin Henry, June Alexander / Sinopse: Casal em processo de divórcio resolve ir ao tribunal para lutar pela guarda do único filho. Filme vencedor dos Oscars de Melhor Filme, Direção, Ator (Dustin Hoffman), Roteiro e Atriz Coadjuvante (Meryl Streep). Filme vencedor do Globo de Ouro nas categorias Melhor Filme – Drama, Direção, Ator (Dustin Hoffman), Atriz Coadjuvante (Meryl Streep) e Roteiro.

Pablo Aluísio. 

Eternamente Jovem

Título no Brasil: Eternamente Jovem
Título Original: Forever Young
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Steve Miner
Roteiro: Jeffrey Abrams, Bruce Davey
Elenco: Mel Gibson, Jamie Lee Curtis, Elijah Wood

Sinopse:
Homem fica 50 anos congelado. Ele havia participado de uma experiência inovadora em razão do estado de saúde delicado de sua namorada, que havia entrado em coma por tempo indeterminado. Agora terá que enfrentar a nova realidade.

Comentários:
No começo da década de 1990 o ator Mel Gibson resolveu dar um tempo em seus filmes de ação e no seu devaneio Shakesperiano “Hamlet” para investir em um filme pequeno, de produção bem modesta, feito especialmente para o público feminino. Depois de “Máquina Mortífera 3” Mel queria mesmo era mudar um pouco de ares, investir em algo realmente diferente. “Eternamente Jovem” veio bem a calhar para o que ele estava procurando. Era basicamente um romance nostálgico com pequenas nuances de ficção. A estória começava em 1939 quando Daniel (Mel Gibson) se via na frente de uma grande tragédia em sua vida ao ver sua namorada sofrer um grave acidente de carro, entrando em coma profundo, sem perspectivas de um dia voltar à consciência. Desesperado ele resolve então partir para uma solução radical ao aceitar participar de uma experiência cientifica em que ele sofreria um processo de congelamento por um tempo determinado. Esse procedimento poderia de alguma forma ajudar no estado em que sua querida amada se encontrava. Os problemas porém começam a acontecer quando o projeto é cancelado de forma inesperada e Daniel completamente esquecido em seu estado de hibernação artificial.

Passam-se 50 anos até Daniel finalmente ser redescoberto por dois garotos que o encontram em um depósito abandonado. Após tanto tempo ele finalmente consegue retornar ao mundo – e está perfeitamente preservado, com a mesma aparência e estado de quando foi congelado há cinco décadas. O mundo porém é outro, cinqüenta anos depois tudo surge para Daniel como se fosse um novo mundo, uma nova realidade. Agora ele tentará entender os acontecimentos ao seu redor e nesse processo espera descobrir o que aconteceu com sua amada do passado, mesmo após tantos anos. O filme investe na idéia de que o amor não tem fronteiras de tempo e espaço e consegue sobreviver a tudo, inclusive a separações traumáticas. O personagem de Mel Gibson é um dândi romântico, um ilustre apaixonado por sua inesquecível namorada. Ele tenta se adaptar ao novo mundo mas nada consegue apagar o seu amor atemporal. Obviamente que os fãs tradicionais de Gibson, os mesmos que lotavam os cinemas para assistir aos seus filmes de ação, estranharam bastante “Eternamente Jovem”. Já as mulheres adoraram e garantiram um bom resultado nas bilheterias. O marketing do filme não tinha receios de investir no lado mais galã do ator e no final essa publicidade surtiu bastante efeito. Não há como negar que o argumento é charmoso e a produção bem realizada mas Gibson parece levemente desconfortável em seu papel que é muito romântico e passional – algo que nunca fez parte da personalidade do ator em sua carreira cinematográfica. De qualquer modo vale pelas boas intenções e pelo clima ameno e lírico. "Eternamente Jovem" é praticamente uma fábula moderna, com muitos closes nos olhos azuis de Gibson. As mulheres certamente não terão do que reclamar.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Uma Equipe Muito Especial

Título no Brasil: Uma Equipe Muito Especial
Título Original: A League of Their Own
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Penny Marshall
Roteiro: Kim Wilson, Kelly Candaele
Elenco: Tom Hanks, Geena Davis, Madonna, Rosie O'Donnell, Bill Pullman

Sinopse:
Durante a II Guerra Mundial a liga de beisebol cria um campeonato disputado apenas por mulheres, uma vez que os homens estavam  lutando na Europa, no esforço de Guerra. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias Melhor Atriz (Geena Davis) e Melhor Canção Original ("This Used To Be My Playground" de Madonna e Shep Pettibone). Indicado ao Grammy na categoria Melhor Canção Original ("Now and Forever" de Carole King).

Comentários:
Durante a Segunda Guerra Mundial a liga americana de beisebol ficou suspensa por causa do esforço de guerra. Com os homens lutando na Europa e no Pacífico não sobraram jogadores suficientes para compor os quadros das equipes. Sem alternativas tentou-se criar uma liga feminina de beisebol para substituir a ala masculina do esporte. Eu nunca tinha assistido a esse filme na íntegra, só cenas avulsas, uma parte aqui, outra acolá. Finalmente agora resolvi assistir de forma completa. Dentro da proposta do cinema convencional e familiar de Penny Marshall até que não é um filme ruim ou chato, muito pelo contrário. Muita gente torce o nariz ao tema, principalmente no Brasil, por causa do esporte retratado, o beisebol. Como os brasileiros não entendem bulhufas dele o filme naufragou nas bilheterias em nosso país. Devo dizer que isso não é empecilho para gostar ou não de "Uma Equipe Muito Especial", pois o roteiro centra muito mais na história das duas irmãs, que são as personagens principais, do que no esporte em si.

O elenco de apoio é muito bom, contando com Madonna (ainda com um visual que me lembrou muito sua carreira nos anos 80) e Rosie O'Donnell (antes de assumir publicamente que era lésbica, o que de certa forma afundaria sua carreira anos depois). A grandalhona Geena Davis, que hoje anda sumida, era um nome badalado no comecinho dos anos 90. Por fim temos ainda uma atuação um pouco destemperada e exagerada de Tom Hanks. Super premiado na época, ele aqui relaxa um pouco, chegando inclusive a lembrar seus personagens mais escrachados da década de 80. Seu personagem é a de um treinador beberrão e rabugento que no fim da carreira se vê na complicada missão de treinar um time de garotas! Outro ponto positivo dessa produção é saber que tudo foi baseado em fatos reais, como se pode ver nas cenas finais do filme, onde as verdadeiras jogadoras são homenageadas. Enfim, é uma boa diversão, tem seus problemas mas no final diverte. mesmo que você não entenda nada do que está acontecendo nos jogos.

Pablo Aluísio.

Rapaz Solitário

Título no Brasil: Rapaz Solitário
Título Original: The Lonely Guy
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Arthur Hiller
Roteiro: Bruce Jay Friedman, Neil Simon
Elenco: Steve Martin, Charles Grodin, Judith Ivey

Sinopse:
Quando o tímido Larry Hubbard (Martin) encontra sua namorada na cama com outro homem, ele é forçado a começar uma nova vida como solteiro. Mas como que ele não consegue suportar ficar sozinho ele tenta cortejar a bela Iris, que não é, contudo, interessada nele. Larry começa então a escrever um livro sobre sua experiência como um homem solitário, que torna-se inesperadamente um best-seller da noite para o dia!

Comentários:
Eu falei pouco do Steve Martin até hoje aqui no blog, o que foi um erro de minha parte pois ele sempre foi um comediante genial. É verdade que de uns tempos pra cá a qualidade de seus filmes decaiu bastante mas isso não tira o mérito de seu talento como humorista e showman. A melhor fase do Martin aconteceu justamente nos anos 80 quando ele estrelou uma série de comédias muito criativas e divertidas. Conheci Martin não no cinema daquela época mas sim através de suas fitas que eram lançadas no mercado de VHS. Sempre que havia algo novo dele levava para casa para conferir. Raramente me decepcionava ou não gostava do filme. Martin era realmente um diferencial. Esse "Rapaz Solitário" considero simplesmente genial. Esse é um daqueles filmes que foram injustamente subestimados e acabaram sendo esquecidos. O humor aqui nasce da melancolia da situação em que vive o personagem de Steve Martin que apresenta as dificuldades pelos quais passa um homem solitário nos dias atuais. Tem um roteiro muito bem escrito, tocante mesmo, e consegue arrancar lágrimas e risos na mesma proporção. Também com a assinatura de Neil Simon no texto não poderia ser diferente. "The Lonely Guy" é realmente uma pequena obra prima.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

A Feiticeira

Título no Brasil: A Feiticeira
Título Original: Bewitched
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Nora Ephron
Roteiro: Nora Ephron, Delia Ephron
Elenco: Nicole Kidman, Will Ferrell, Shirley MacLaine

Sinopse:
Isabel Bigelow (Nicole Kidman) tem poderes especiais mas prefere a todo custo levar uma vida normal. Seus dias de tranquilidade acabam quando ela é escolhida pelo ator decadente Jack Wyatt (Will Ferrell) para ser a nova estrela de um remake da antiga série "A Feiticeira". O que parecia inicialmente uma boa ideia acaba causando uma série de confusões para Isabel, Jack e todos os envolvidos no novo programa.

Comentários:
Eu não sei como um filme dirigido pela talentosa Nora Ephron, estrelada pela gracinha Nicole Kidman e com um material tão simpático como a do antigo seriado cult "A Feiticeira" consegue ser tão ruim! Por falar na série original ela foi um sucesso e tanto, inclusive no Brasil. Ficou no ar de 1964 a 1972 e foi cancelada não por falta de audiência mas sim por puro esgotamento pois não havia mais como levar aquele enredo em frente. Oito temporadas depois e a carismática atriz Elizabeth Montgomery ficou marcada para sempre como a dona de casa e "feiticeira" Samantha Stephens. O projeto de levar a personagem para o cinema durou muitos anos, com idas e vindas até que em 2005 finalmente saiu do papel e... decepcionou todo mundo! Esse filme é muito ruim e credito essa ruindade toda ao sem noção do Will Ferrell! Que sujeito chato, pelo amor de Deus... é complicado de aguentar o mala em cena. Nem o mito Shirley MacLaine conseguiu escapar do buraco negro que é o filme. Desista de ver, caso não tenha assistido. Corra atrás das temporadas da série original que já foram lançadas em DVD nos Estados Unidos e Europa. Esse aqui nem reza braba salva!

Pablo Aluísio.