Título no Brasil: Hung
Título Original: Hung
Ano de Produção: 2009 - 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO
Direção: Colette Burson, Dmitry Lipkin
Roteiro: Colette Burson, Dmitry Lipkin
Elenco: Thomas Jane, Jane Adams e Charlie Saxton
Sinopse:
Ray Drecker, um professor e treinador de basquetebol de uma escola secundária de classe média cuja vida está desmoronando, tenta ganhar uma renda extra de qualquer maneira. Depois de pensar em várias alternativas ele acaba descobrindo que sua única chance é virar um garoto de programa para senhoras mais velhas. Assim ele resolve então ser um gigolô nas horas vagas para pagar suas dívidas. Sua primeira cliente, uma mulher frustrada que não consegue se relacionar com os homens, acaba se tornando sua empresária no ramo, ou melhor dizendo, sua cafetina!
Comentários:
Com a crise americana o mar não está para peixe. Esse filme mostra um professor que não consegue mais viver com seu salário miserável. Para sobreviver então resolve radicalizar. A série é bem curiosa e interessante principalmente porque tem um tipo de humor que eu gosto bastante - é aquele tipo de situação engraçada que nasce do constrangimento, onde o espectador não sabe direito se ri ou chora da situação do personagem principal. No caso aqui um professor de High School completamente falido, sofrendo com o divórcio e além do mais sem casa (pois a sua pega fogo no primeiro episódio). Sem grana, corneado, falido e na rua a única coisa que lhe resta é utilizar o único talento natural que ele tem, que aliás faz muito sucesso com as mulheres! A série (que infelizmente já foi cancelada) tem certos paralelos com o sucesso "Breaking Bad". Em ambos os casos o enredo gira em torno de um professor colegial com muitos problemas financeiros. No caso de "Breaking Bad" tínhamos um professor de química que resolve entrar no tráfico de drogas pesadas. Já aqui é praticamente a mesma coisa, só que ao invés de vender drogas o professor resolve se vender, literalmente. Apesar disso o tom é bem humorado e divertido. A conclusão que chegamos ao final é a de que ser professor não é dureza apenas no Brasil mas ao que parece nos Estados Unidos também.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 16 de julho de 2015
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Terra Fria
Não adianta. Algumas atrizes são tão bonitas que nem em histórias trágicas e sofridas se consegue retirar sua beleza para fora das telas. Charlize Theron sempre foi uma das mais belas do cinema atual. Tentando fugir desse rótulo ela andou procurando por roteiros mais desafiadores, que a tirassem desse modelo de beleza vazia que andava sondando sua filmografia. Afinal esse é de certa forma um estigma que acompanha muitas atrizes e atores. Eles temem que sem o devido reconhecimento por seu trabalho dramático sejam esquecidos após os anos lhes retirarem sua estética. Afinal de contas um rosto bonito só dura mesmo alguns poucos anos.
Nesse "North Country" Charlize Theron interpreta Josey Aimes. Ela é uma mãe solteira que precisa trabalhar para criar seus dois filhos. De volta à terra natal, em Minnesota, tudo o que consegue arranjar é um emprego duro nas minas da região. O trabalho é pesado, mas o salário minguado pelo menos coloca a comida sobre a mesa e para ela isso é tudo o que importa no momento. O problema é que ela, por ser uma bela mulher ainda, acaba sendo vítima de assédio sexual de seus próprios superiores no emprego. A partir daí a coisa foge do controle e sua história acaba sendo o retrato das dificuldades que as mulheres enfrentam dentro do mercado de trabalho. Um filme muito bom em que Charlize tenta de todas as formas surgir na tela não como uma deusa do cinema, mas sim como uma mulher normal, operária, que tenta ganhar a vida de forma honesta e íntegra. Ela conseguiu. Belo roteiro social que merece passar por uma nova revisão, sempre que possível.
Terra Fria (North Country, Estados Unidos, 2005) Direção: Niki Caro / Roteiro: Michael Seitzman, Clara Bingham / Elenco: Charlize Theron, Jeremy Renner, Frances McDormand / Sinopse: O filme conta a história de uma mãe solteira em um momento particularmente complicado de sua vida. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Atriz (Charlize Theron) e Melhor Atriz Coadjuvante (Frances McDormand). Também indicado ao Globo de Ouro e ao Bafta nas mesmas categorias.
Pablo Aluísio.
Nesse "North Country" Charlize Theron interpreta Josey Aimes. Ela é uma mãe solteira que precisa trabalhar para criar seus dois filhos. De volta à terra natal, em Minnesota, tudo o que consegue arranjar é um emprego duro nas minas da região. O trabalho é pesado, mas o salário minguado pelo menos coloca a comida sobre a mesa e para ela isso é tudo o que importa no momento. O problema é que ela, por ser uma bela mulher ainda, acaba sendo vítima de assédio sexual de seus próprios superiores no emprego. A partir daí a coisa foge do controle e sua história acaba sendo o retrato das dificuldades que as mulheres enfrentam dentro do mercado de trabalho. Um filme muito bom em que Charlize tenta de todas as formas surgir na tela não como uma deusa do cinema, mas sim como uma mulher normal, operária, que tenta ganhar a vida de forma honesta e íntegra. Ela conseguiu. Belo roteiro social que merece passar por uma nova revisão, sempre que possível.
Terra Fria (North Country, Estados Unidos, 2005) Direção: Niki Caro / Roteiro: Michael Seitzman, Clara Bingham / Elenco: Charlize Theron, Jeremy Renner, Frances McDormand / Sinopse: O filme conta a história de uma mãe solteira em um momento particularmente complicado de sua vida. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Atriz (Charlize Theron) e Melhor Atriz Coadjuvante (Frances McDormand). Também indicado ao Globo de Ouro e ao Bafta nas mesmas categorias.
Pablo Aluísio.
Vikingdom
Título no Brasil: Vikingdom
Título Original: Vikingdom
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos / Malásia
Estúdio: KRU Studios
Direção: Yusry Abd Halim
Roteiro: James Coyne
Elenco: Dominic Purcell, Natassia Malthe, Conan Stevens
Sinopse:
Com o avanço cada vez maior do Cristianismo a antiga religião pagã Viking corre o risco de desaparecer. Para evitar que isso ocorra um dos deuses nórdicos, Thor, o Rei do Trovão (o mitológico e não o personagem Marvel) vem para a Terra com o objetivo de abrir um portão que dará acesso para o nosso mundo aos deuses pagãos sedentos de sangue. Para evitar que isso ocorra um antigo rei sem trono, Eirick (Dominic Purcell), que fora abençoada por uma deusa feminina após uma batalha insana, parte em uma jornada épica para salvar o mundo da destruição completa.
Comentários:
Muito ruim esse "Vikingdom". Em um roteiro com muito realismo fantástico pouca coisa realmente se salva. A violência é constante e gratuita. Se ao menos fosse bem feita ainda daria para aceitar com reservas, mas os efeitos são primários, muito mal realizados. Até parece que o filme foi feito no PC de algum garoto de 14 anos. O vilão Thor é simplesmente patético, levantando a todo momento seu martelo nada convincente, que mais parece ter sido feito com material vagabundo. Para piorar o filme usa de efeitos obtusos, como péssimos raios desabando sobre o nosso mundo. Chega a dar vergonha alheia. Enfim, como foi muito bem escrito por um crítico americano esse "Vikingdom" é sem dúvida um dos piores filmes feitos em nossa era. Merece o título de fato. Fuja!
Pablo Aluísio.
Título Original: Vikingdom
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos / Malásia
Estúdio: KRU Studios
Direção: Yusry Abd Halim
Roteiro: James Coyne
Elenco: Dominic Purcell, Natassia Malthe, Conan Stevens
Sinopse:
Com o avanço cada vez maior do Cristianismo a antiga religião pagã Viking corre o risco de desaparecer. Para evitar que isso ocorra um dos deuses nórdicos, Thor, o Rei do Trovão (o mitológico e não o personagem Marvel) vem para a Terra com o objetivo de abrir um portão que dará acesso para o nosso mundo aos deuses pagãos sedentos de sangue. Para evitar que isso ocorra um antigo rei sem trono, Eirick (Dominic Purcell), que fora abençoada por uma deusa feminina após uma batalha insana, parte em uma jornada épica para salvar o mundo da destruição completa.
Comentários:
Muito ruim esse "Vikingdom". Em um roteiro com muito realismo fantástico pouca coisa realmente se salva. A violência é constante e gratuita. Se ao menos fosse bem feita ainda daria para aceitar com reservas, mas os efeitos são primários, muito mal realizados. Até parece que o filme foi feito no PC de algum garoto de 14 anos. O vilão Thor é simplesmente patético, levantando a todo momento seu martelo nada convincente, que mais parece ter sido feito com material vagabundo. Para piorar o filme usa de efeitos obtusos, como péssimos raios desabando sobre o nosso mundo. Chega a dar vergonha alheia. Enfim, como foi muito bem escrito por um crítico americano esse "Vikingdom" é sem dúvida um dos piores filmes feitos em nossa era. Merece o título de fato. Fuja!
Pablo Aluísio.
terça-feira, 14 de julho de 2015
O Enigma do Horizonte
Uma equipe de resgate é enviada até os confins do universo para investigar uma nave espacial que havia sido tragada por um buraco negro no passado, mas que agora ressurgia novamente, de forma inesperada, praticamente do nada, trazendo algo ou alguma coisa desconhecida pela ciência humana a bordo. O diretor Paul W.S. Anderson nunca foi de realizar filmes banais, que não tivessem algum tipo de originalidade em relação ao seu gênero cinematográfico mais tradicional. Aqui, seguindo a tradição de sua filmografia, também procurou realizar algo diferente.
Claro que em se tratando de ficção sempre teremos como referência máxima o clássico de Stanley Kubrick, "2001 - Uma Odisséia do Espaço". "Event Horizon" assim não consegue escapar dessa obra prima do gênero e traz vários elementos do famoso clássico para o roteiro dessa produção, mas claro que tudo com um pouco menos de sucesso do ponto de vista artístico. Mesmo assim é um filme bem interessante, bem escrito e com ótima direção de arte. Os efeitos especiais também estão a serviço do roteiro e não o contrário como costumeiramente acontece nesse tipo de filme. Boa diversão que consegue até resistir bravamente ao tempo, algo que também sempre atinge filmes de ficção em geral. O passar dos anos costuma ser desastroso para o estilo Sci-Fi.
O Enigma do Horizonte (Event Horizon, Estados Unidos, 1997) Direção: Paul W.S. Anderson / Roteiro: Philip Eisner / Elenco: Laurence Fishburne, Sam Neill, Kathleen Quinlan / Sinopse: Uma viagem espacial sonda os limites da mente humana.
Pablo Aluísio.
Claro que em se tratando de ficção sempre teremos como referência máxima o clássico de Stanley Kubrick, "2001 - Uma Odisséia do Espaço". "Event Horizon" assim não consegue escapar dessa obra prima do gênero e traz vários elementos do famoso clássico para o roteiro dessa produção, mas claro que tudo com um pouco menos de sucesso do ponto de vista artístico. Mesmo assim é um filme bem interessante, bem escrito e com ótima direção de arte. Os efeitos especiais também estão a serviço do roteiro e não o contrário como costumeiramente acontece nesse tipo de filme. Boa diversão que consegue até resistir bravamente ao tempo, algo que também sempre atinge filmes de ficção em geral. O passar dos anos costuma ser desastroso para o estilo Sci-Fi.
O Enigma do Horizonte (Event Horizon, Estados Unidos, 1997) Direção: Paul W.S. Anderson / Roteiro: Philip Eisner / Elenco: Laurence Fishburne, Sam Neill, Kathleen Quinlan / Sinopse: Uma viagem espacial sonda os limites da mente humana.
Pablo Aluísio.
Felicity
Essa série acabou há onze anos mas só agora assisti seu episódio final. Na realidade eu comecei a acompanhar essa série na época de seu lançamento quando começou a ser exibida no SBT. Como naquela época não tinha ainda TV a cabo era uma opção de algo que se não era ótimo, pelo menos quebrava um galho no meio da horrenda programação da TV aberta. Depois disso fiquei sem assistir por anos e anos. A série acabou e como estava com a vida muito ocupada (faculdade, estágio, estudo) nem me preocupei muito em ir atrás. Depois que as coisas ficaram mais calmas uma grande amiga me deu de presente o box com as três últimas temporadas. Naquele sistema "estou sem fazer nada e isso pode ser interessante" comecei a assistir novamente. Verdade seja dita, a série tinha sim seus méritos, era bem produzida, captava bem o clima dos estudantes universitários de Nova Iorque e os romances, dramas e envolvimentos dos personagens faziam com que eu sempre fosse em frente, assistindo ao próximo episódio.
Nos Estados Unidos "Felicity" começou como um estouro. Foi um grande sucesso em sua primeira temporada mas assim que a nova temporada começou foi perdendo audiência. Para piorar a atriz Keri Russell resolveu sem consultar o estúdio cortar seus longos cabelos encaracolados (um dos fetiches de quem acompanhava os episódios). Como o público jovem sempre foi muito volátil a audiência depois disso desabou vertiginosamente! A atriz que era muito simpática com o visual antigo ficou estranha com aquele corte e os jovens que faziam parte da audiência simplesmente viraram a cara para a série. Mesmo assim "Felicity" foi em frente e conseguiu, aos trancos e barrancos, chegar na quarta temporada quando finalmente foi cancelada de forma abrupta. Diziam que a última temporada era péssima. Pois bem, como sou curioso resolvi encarar. São incríveis 22 episódios sem nada a acrescentar. J.J. Abrams já mostrava em "Felicity" que ele era muito bom em desenvolvimento de séries, mas péssimo em conclusões (algo que se repetiria em Lost). Os últimos episódios de "Felicity" são inacreditavelmente ruins - só para se ter uma ideia ela volta ao passado para consertar sua vida e tudo sai errado, inclusive com a morte de um dos personagens principais. Simplesmente horrível. Enfim, só queria mesmo deixar registrado minhas impressões sobre essa série que terminei de ver hoje. Se você assistiu à primeira temporada e gostou fica o conselho: deixe por ai mesmo, não vale a pena seguir em frente!
Felicity (Idem, Estados Unidos, 1998 - 2002) Criado por J.J. Abrams, Matt Reeves / Roteiro: J.J. Abrams, Matt Reeves / Elenco: Keri Russell, Scott Speedman, Scott Foley / Sinopse: Felicity Porter (Keri Russell) é uma estudante do ensino médio que passa todos os anos de seu colegial apaixonada platonicamente por Ben Covington (Scott Speedman). Quando esse termina o high school e se matricula em uma universidade de Nova Iorque, Felicity resolve ir atrás dele, em busca do grande amor de sua vida.
Pablo Aluísio.
Nos Estados Unidos "Felicity" começou como um estouro. Foi um grande sucesso em sua primeira temporada mas assim que a nova temporada começou foi perdendo audiência. Para piorar a atriz Keri Russell resolveu sem consultar o estúdio cortar seus longos cabelos encaracolados (um dos fetiches de quem acompanhava os episódios). Como o público jovem sempre foi muito volátil a audiência depois disso desabou vertiginosamente! A atriz que era muito simpática com o visual antigo ficou estranha com aquele corte e os jovens que faziam parte da audiência simplesmente viraram a cara para a série. Mesmo assim "Felicity" foi em frente e conseguiu, aos trancos e barrancos, chegar na quarta temporada quando finalmente foi cancelada de forma abrupta. Diziam que a última temporada era péssima. Pois bem, como sou curioso resolvi encarar. São incríveis 22 episódios sem nada a acrescentar. J.J. Abrams já mostrava em "Felicity" que ele era muito bom em desenvolvimento de séries, mas péssimo em conclusões (algo que se repetiria em Lost). Os últimos episódios de "Felicity" são inacreditavelmente ruins - só para se ter uma ideia ela volta ao passado para consertar sua vida e tudo sai errado, inclusive com a morte de um dos personagens principais. Simplesmente horrível. Enfim, só queria mesmo deixar registrado minhas impressões sobre essa série que terminei de ver hoje. Se você assistiu à primeira temporada e gostou fica o conselho: deixe por ai mesmo, não vale a pena seguir em frente!
Felicity (Idem, Estados Unidos, 1998 - 2002) Criado por J.J. Abrams, Matt Reeves / Roteiro: J.J. Abrams, Matt Reeves / Elenco: Keri Russell, Scott Speedman, Scott Foley / Sinopse: Felicity Porter (Keri Russell) é uma estudante do ensino médio que passa todos os anos de seu colegial apaixonada platonicamente por Ben Covington (Scott Speedman). Quando esse termina o high school e se matricula em uma universidade de Nova Iorque, Felicity resolve ir atrás dele, em busca do grande amor de sua vida.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 13 de julho de 2015
A Maldição da Selva
Joseph Conrad (1857 - 1924) publicou "Heart of Darkness" em 1899. O enredo parecia ser simples, porém Conrad usou isso apenas como um mero pretexto narrativo. Na verdade seu texto mostrava os meandros de uma mente perturbada e ia fundo no lado mais sombrio da alma humana. Setenta anos depois que foi publicada pela primeira vez a obra acabou ganhando grande popularidade quando serviu de base para o roteiro do clássico "Apocalypse Now" de Francis Ford Coppola. Não foi uma adaptação fiel, já que o cineasta resolveu transpor a trama para o contexto histórico da Guerra do Vietnã. Claro que em termos de grandiosidade o filme de Coppola é irrepreensível, ainda mais por trazer um Marlon Brando sobrenatural em sua atuação.
A questão é que ficou por muitos anos a vontade de conhecer melhor a obra original, numa adaptação mais fiel do livro de Conrad. É justamente isso que esse filme se propôs a realizar. O diretor veterano Nicolas Roeg resolveu retirar todas as partes inseridas por Coppola para filmar a história tal como foi escrita no século XIX. Assim saiu o quadro do Vietnã e entra o da África selvagem. A base do enredo segue sendo a mesma, a busca por um homem que teria literalmente enlouquecido no meio da selva. O estranho personagem Kurtz agora é interpretado pelo também excelente ator John Malkovich que obviamente jamais poderia ser comparado a Brando. É um filme por demais interessante, até como forma de conhecer melhor a história como foi originalmente concebida e criada. A sensação que fica após a exibição é a de que sem dúvida o material original é muito bom e interessante, contudo a colaboração e a genialidade de Coppola realmente fez toda a diferença do mundo no clássico filme que assinou em 1979. Isso só veio mesmo a comprovar que ele sempre foi um gênio da sétima arte.
A Maldição da Selva (Heart of Darkness, Estados Unidos, 1993) Direção: Nicolas Roeg / Roteiro: Benedict Fitzgerald / Elenco: Tim Roth, John Malkovich, Isaach De Bankolé / Sinopse: A história de um homem obcecado e enlouquecido pela selva tropical. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator (John Malkovich). Também indicado ao Screen Actors Guild Awards na mesma categoria.
Pablo Aluísio.
A questão é que ficou por muitos anos a vontade de conhecer melhor a obra original, numa adaptação mais fiel do livro de Conrad. É justamente isso que esse filme se propôs a realizar. O diretor veterano Nicolas Roeg resolveu retirar todas as partes inseridas por Coppola para filmar a história tal como foi escrita no século XIX. Assim saiu o quadro do Vietnã e entra o da África selvagem. A base do enredo segue sendo a mesma, a busca por um homem que teria literalmente enlouquecido no meio da selva. O estranho personagem Kurtz agora é interpretado pelo também excelente ator John Malkovich que obviamente jamais poderia ser comparado a Brando. É um filme por demais interessante, até como forma de conhecer melhor a história como foi originalmente concebida e criada. A sensação que fica após a exibição é a de que sem dúvida o material original é muito bom e interessante, contudo a colaboração e a genialidade de Coppola realmente fez toda a diferença do mundo no clássico filme que assinou em 1979. Isso só veio mesmo a comprovar que ele sempre foi um gênio da sétima arte.
A Maldição da Selva (Heart of Darkness, Estados Unidos, 1993) Direção: Nicolas Roeg / Roteiro: Benedict Fitzgerald / Elenco: Tim Roth, John Malkovich, Isaach De Bankolé / Sinopse: A história de um homem obcecado e enlouquecido pela selva tropical. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator (John Malkovich). Também indicado ao Screen Actors Guild Awards na mesma categoria.
Pablo Aluísio.
McMillan & Wife
Título no Brasil: McMillan & Wife
Título Original: McMillan & Wife
Ano de Produção: 1971 - 1977
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal TV
Direção: Vários
Roteiro: Série criada por Leonard Stern
Elenco: Rock Hudson, John Schuck, Susan Saint James
Sinopse:
"McMillan & Wife" mostra o cotidiano do casal Stewart 'Mac' McMillan (Rock Hudson) e Sally McMillan (Susan Saint James). Eles formariam o típico casal de San Francisco dos anos 1970 se não fosse por um detalhe mais do que importante: Ele é comissário de polícia e ela, apesar de ser apenas uma simples dona de casa, sempre acaba resolvendo os misteriosos crimes que o maridão está investigando.
Comentários:
Nunca foi exibida no Brasil em canais abertos mas nos EUA fez grande sucesso. O interesse dos cinéfilos nessa série vem do fato dela ter sido estrelada pelo ator Rock Hudson, um dos mitos do cinema clássico de Hollywood. Com a idade chegando Rock foi ficando sem trabalho, uma vez que ele era o galã típico dos anos 1950 e 1960. Galãs quando envelhecem acabam perdendo o emprego como bem se sabe. Sem grandes convites para o cinema ele acabou aceitando fazer essa série, inicialmente por pouco tempo, mas que por causa do sucesso de audiência duraria longas seis temporadas. Rock detestava TV. Não acompanhava e não gostava de estar em uma série televisiva pois a achava indigna de seu status de grande ator de cinema mas não houve outro jeito. Adotou um bigodão e procurou se divertir no novo meio. De bom havia o alto salário que recebia por episódio e a chance de trabalhar em San Francisco, uma cidade de que ele gostava muito (também conhecida como a capital gay da América). Hudson contracenou com a jovem Susan Saint James, que ele considerava uma típica hippie daqueles anos. Mesmo assim se deram bastante bem nos bastidores. Na última temporada ela deixou a série, alegando que queria construir uma carreira no cinema e o seriado passou a se chamar apenas "McMillan". Do ponto de vista de qualidade a série fica na média do que era feito na TV americana da época. Há bons episódios intercalados com bobagens. A primeira e a segunda temporada foram lançadas em DVD nos Estados Unidos e Inglaterra, o que proporcionará agora aos fãs de Rock Hudson uma ótima oportunidade de assistir à série e acompanhar o astro de "Assim Caminha a Humanidade" perseguindo bandidos pelas ladeiras de San Francisco. Um programa no mínimo bem interessante.
Pablo Aluísio.
Título Original: McMillan & Wife
Ano de Produção: 1971 - 1977
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal TV
Direção: Vários
Roteiro: Série criada por Leonard Stern
Elenco: Rock Hudson, John Schuck, Susan Saint James
Sinopse:
"McMillan & Wife" mostra o cotidiano do casal Stewart 'Mac' McMillan (Rock Hudson) e Sally McMillan (Susan Saint James). Eles formariam o típico casal de San Francisco dos anos 1970 se não fosse por um detalhe mais do que importante: Ele é comissário de polícia e ela, apesar de ser apenas uma simples dona de casa, sempre acaba resolvendo os misteriosos crimes que o maridão está investigando.
Comentários:
Nunca foi exibida no Brasil em canais abertos mas nos EUA fez grande sucesso. O interesse dos cinéfilos nessa série vem do fato dela ter sido estrelada pelo ator Rock Hudson, um dos mitos do cinema clássico de Hollywood. Com a idade chegando Rock foi ficando sem trabalho, uma vez que ele era o galã típico dos anos 1950 e 1960. Galãs quando envelhecem acabam perdendo o emprego como bem se sabe. Sem grandes convites para o cinema ele acabou aceitando fazer essa série, inicialmente por pouco tempo, mas que por causa do sucesso de audiência duraria longas seis temporadas. Rock detestava TV. Não acompanhava e não gostava de estar em uma série televisiva pois a achava indigna de seu status de grande ator de cinema mas não houve outro jeito. Adotou um bigodão e procurou se divertir no novo meio. De bom havia o alto salário que recebia por episódio e a chance de trabalhar em San Francisco, uma cidade de que ele gostava muito (também conhecida como a capital gay da América). Hudson contracenou com a jovem Susan Saint James, que ele considerava uma típica hippie daqueles anos. Mesmo assim se deram bastante bem nos bastidores. Na última temporada ela deixou a série, alegando que queria construir uma carreira no cinema e o seriado passou a se chamar apenas "McMillan". Do ponto de vista de qualidade a série fica na média do que era feito na TV americana da época. Há bons episódios intercalados com bobagens. A primeira e a segunda temporada foram lançadas em DVD nos Estados Unidos e Inglaterra, o que proporcionará agora aos fãs de Rock Hudson uma ótima oportunidade de assistir à série e acompanhar o astro de "Assim Caminha a Humanidade" perseguindo bandidos pelas ladeiras de San Francisco. Um programa no mínimo bem interessante.
Pablo Aluísio.
domingo, 12 de julho de 2015
A Queda
Outro ótimo filme da safra de 2004 foi essa produção alemã chamada "Der Untergang" (A Queda, no Brasil). Durante muitos anos o nazismo foi uma verdadeira ferida aberta na alma do povo alemão. Só depois de décadas é que finalmente foi produzido um grande filme naquele país retratando os momentos finais da vida do ditador Adolf Hitler (interpretado de forma brilhante pelo talentoso ator Bruno Ganz). Em seu bunker, cercado por tropas inimigas soviéticas por todos os lados, prestes a entrar em Berlim, Hitler vê seu outrora magnífico Reich, que deveria durar mil anos, se desfarelar diante de seus olhos. O interessante nesse roteiro, que foi escrito baseado em relatos reais de pessoas que estiveram dentro do covil do lobo ao lado de seu Führer, foi mostrar as reações do infame ditador diante do fim de seus planos megalomaníacos de dominação mundial. ´
O curioso é que Hitler realmente foi até o fim, ao limite, só resolvendo se matar, colocando um fim em sua própria vida, quando as tropas russas estavam praticamente na esquina de seu bunker, o refúgio que era considerado impenetrável pelos líderes nazistas na época. Dando ordens à batalhões de um exército que já não existia mais, por ter sido aniquilado no front de guerra, o ditador não perdia sua insana maneira de enxergar a realidade ao seu redor. Sofrendo de delírios visuais, culpando o povo alemão por sua queda, a quem sentenciou que deveria ser devorado nas chamas do inimigo, "A Queda" explora como poucos filmes a mente de um sujeito que levou milhões de pessoas à morte, em um dos conflitos mais sangrentos da história. Assista e tente entender a loucura que dominou Hitler e seus asseclas durante a II Guerra Mundial.
A Queda - As Últimas Horas de Hitler (Der Untergang, Alemanha, Austria, Itália, 2004) Direção: Oliver Hirschbiegel / Roteiro: Bernd Eichinger, Joachim Fest/ Elenco: Bruno Ganz, Alexandra Maria Lara, Ulrich Matthes / Sinopse: O filme recria os últimos momentos de Hitler, antes da queda definitiva de seu III Reich. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Filme vencedor do European Film Awards na categoria de Melhor Ator (Bruno Ganz).
Pablo Aluísio.
O curioso é que Hitler realmente foi até o fim, ao limite, só resolvendo se matar, colocando um fim em sua própria vida, quando as tropas russas estavam praticamente na esquina de seu bunker, o refúgio que era considerado impenetrável pelos líderes nazistas na época. Dando ordens à batalhões de um exército que já não existia mais, por ter sido aniquilado no front de guerra, o ditador não perdia sua insana maneira de enxergar a realidade ao seu redor. Sofrendo de delírios visuais, culpando o povo alemão por sua queda, a quem sentenciou que deveria ser devorado nas chamas do inimigo, "A Queda" explora como poucos filmes a mente de um sujeito que levou milhões de pessoas à morte, em um dos conflitos mais sangrentos da história. Assista e tente entender a loucura que dominou Hitler e seus asseclas durante a II Guerra Mundial.
A Queda - As Últimas Horas de Hitler (Der Untergang, Alemanha, Austria, Itália, 2004) Direção: Oliver Hirschbiegel / Roteiro: Bernd Eichinger, Joachim Fest/ Elenco: Bruno Ganz, Alexandra Maria Lara, Ulrich Matthes / Sinopse: O filme recria os últimos momentos de Hitler, antes da queda definitiva de seu III Reich. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Filme vencedor do European Film Awards na categoria de Melhor Ator (Bruno Ganz).
Pablo Aluísio.
Grey's Anatomy
Título no Brasil: Grey's Anatomy
Título Original: Grey's Anatomy
Ano de Produção: 2005 - 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: ABC
Direção: Vários
Roteiro: Série criada por Shonda Rhimes
Elenco: Ellen Pompeo, Patrick Dempsey, Katherine Heigl, Jessica Capshaw, Sandra Oh, Justin Chambers, Eric Dane
Sinopse:
A série "Grey's Anatomy" acompanha a vida de um grupo de médicos, recém formados, residentes, que vão competir por uma vaga no Grey Sloan Memorial Hospital, um dos maiores centros hospitalares dos Estados Unidos. Narrando cada episódio surge a Dra. Meredith Grey (Ellen Pompeo), que deseja superar o legado de sua mãe, uma das mais respeitadas cirurgiãs de Seattle.
Comentários:
Grey's Anatomy é um guilty pleasure. Você muitas vezes sabe que não é nenhuma obra de arte da TV mas continua assistindo! Por quê? É muito complicado explicar. Provavelmente seja força do hábito de assistir aos episódios ou então seja mesmo aquele tipo de masoquismo em acompanhar tudo ao limite, para ver aonde tudo aquilo vai parar. Afinal de contas são dez temporadas no ar e o programa caminha para seu décimo ano em exibição (em 2015). Muitas vezes começamos a acompanhar certas séries por motivos bobos ou até mesmo fúteis. No meu caso foi assim. Confesso que o que me levou a assistir os primeiros episódios foi a presença da atriz Katherine Heigl. Além de bonita sempre a achei muito carismática. Ela fazia o papel da Dr. Izzie Stevens e ficou na série por cinco temporadas (até 2010). Depois que ela saiu pensei em deixar de assistir mas passados cinco anos ainda acompanho (sim, para minha surpresa!). "Grey's Anatomy" deve dar pavor em quem odeia seriados americanos sobre médicos. É um drama televisivo com todos aqueles ingredientes que fazem um bom (ou ruim) enlatado Made in USA. Há tramas inconclusivas, personagens que entram e somem sem maiores explicações e muitas situações absurdas, principalmente nos episódios finais das temporadas. Numa delas um atirador entrou no Grey Sloan Memorial Hospital e saiu atirando em todos os personagens. Em outra ocasião um avião caiu com praticamente todo o elenco a bordo. Isso sempre me deixou pasmo, era tudo muito surreal. Os executivos da ABC sempre fizeram isso para tirar o poder de barganha dos atores, afinal se eles não renovassem para a temporada seguinte os roteiristas simplesmente matavam seus personagens nas tramas. Absurdo completo? Claro que sim, até porque se não fosse assim Grey's Anatomy não seria um verdadeiro guilty pleasure!
Pablo Aluísio.
Título Original: Grey's Anatomy
Ano de Produção: 2005 - 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: ABC
Direção: Vários
Roteiro: Série criada por Shonda Rhimes
Elenco: Ellen Pompeo, Patrick Dempsey, Katherine Heigl, Jessica Capshaw, Sandra Oh, Justin Chambers, Eric Dane
Sinopse:
A série "Grey's Anatomy" acompanha a vida de um grupo de médicos, recém formados, residentes, que vão competir por uma vaga no Grey Sloan Memorial Hospital, um dos maiores centros hospitalares dos Estados Unidos. Narrando cada episódio surge a Dra. Meredith Grey (Ellen Pompeo), que deseja superar o legado de sua mãe, uma das mais respeitadas cirurgiãs de Seattle.
Comentários:
Grey's Anatomy é um guilty pleasure. Você muitas vezes sabe que não é nenhuma obra de arte da TV mas continua assistindo! Por quê? É muito complicado explicar. Provavelmente seja força do hábito de assistir aos episódios ou então seja mesmo aquele tipo de masoquismo em acompanhar tudo ao limite, para ver aonde tudo aquilo vai parar. Afinal de contas são dez temporadas no ar e o programa caminha para seu décimo ano em exibição (em 2015). Muitas vezes começamos a acompanhar certas séries por motivos bobos ou até mesmo fúteis. No meu caso foi assim. Confesso que o que me levou a assistir os primeiros episódios foi a presença da atriz Katherine Heigl. Além de bonita sempre a achei muito carismática. Ela fazia o papel da Dr. Izzie Stevens e ficou na série por cinco temporadas (até 2010). Depois que ela saiu pensei em deixar de assistir mas passados cinco anos ainda acompanho (sim, para minha surpresa!). "Grey's Anatomy" deve dar pavor em quem odeia seriados americanos sobre médicos. É um drama televisivo com todos aqueles ingredientes que fazem um bom (ou ruim) enlatado Made in USA. Há tramas inconclusivas, personagens que entram e somem sem maiores explicações e muitas situações absurdas, principalmente nos episódios finais das temporadas. Numa delas um atirador entrou no Grey Sloan Memorial Hospital e saiu atirando em todos os personagens. Em outra ocasião um avião caiu com praticamente todo o elenco a bordo. Isso sempre me deixou pasmo, era tudo muito surreal. Os executivos da ABC sempre fizeram isso para tirar o poder de barganha dos atores, afinal se eles não renovassem para a temporada seguinte os roteiristas simplesmente matavam seus personagens nas tramas. Absurdo completo? Claro que sim, até porque se não fosse assim Grey's Anatomy não seria um verdadeiro guilty pleasure!
Pablo Aluísio.
sábado, 11 de julho de 2015
Matadores de Velhinhas
Outro filme que foi ao passado para pegar material de reciclagem. "The Ladykillers" é o remake de um filme homônimo, clássico do humor negro inglês, estrelado pelo grande Alec Guinness! O roteiro é saborosamente dark, porém faltou aos americanos aquele típico nonsense britânico que ninguém sabe realmente imitar com perfeição. Veja o caso de Tom Hanks no papel do "professor" G.H. Dorr. Ele imprimiu um tom cartunesco ao personagem, cheio de caras e bocas, caretas e expressões forçadas. Não se via isso no original. A situação absurda que move toda a trama, onde um bando de ladrões finge ser um grupo sofisticado de música clássica ensaiando, não rende tão bem e nem é tão divertido como na comédia original. Tudo bem que Tom Hanks jamais será Alec Guiness, mas um pouquinho mais de leveza cairia bem em sua atuação.
Outro ponto que não soa muito bem vem da direção dos esquisitos Ethan Coen e Joel Coen. Eles são bem melhores em filmes tão estranhos como eles próprios. "The Ladykillers" tem um roteiro básico, ideal para um tipo de cinema que já não mais existe e nada tem a ver com o universo de seus filmes anteriores. Ethan e Joel são certamente cineastas talentosos, profissionais que merecem todo o respeito e admiração, mas aqui não há como fugir, fizeram seu filme mais fraco. Apesar de boa direção de arte e algumas novidades que acabaram dando certo o fato inegável é que se formos mesmo comparar essa nova versão com a antiga chegaremos na conclusão incômoda que é realmente uma adaptação pálida do que já foi feito no passado. Remakes são complicados e quando não se acerta a mão direito a coisa fica ainda mais
Matadores de Velhinhas (The Ladykillers, Estados Unidos, 2004) Direção: Ethan Coen, Joel Coen / Roteiro: Ethan Coen, Joel Coen / Elenco: Tom Hanks, Marlon Wayans, Irma P. Hall Sinopse: Quadrilha de criminosos, assaltantes de bancos, se passam por músicos inofensivos. embaraçosa. Filme vencedor do Cannes Film Festival na categoria de Melhor Atuação (Irma P. Hall).
Pablo Aluísio.
Outro ponto que não soa muito bem vem da direção dos esquisitos Ethan Coen e Joel Coen. Eles são bem melhores em filmes tão estranhos como eles próprios. "The Ladykillers" tem um roteiro básico, ideal para um tipo de cinema que já não mais existe e nada tem a ver com o universo de seus filmes anteriores. Ethan e Joel são certamente cineastas talentosos, profissionais que merecem todo o respeito e admiração, mas aqui não há como fugir, fizeram seu filme mais fraco. Apesar de boa direção de arte e algumas novidades que acabaram dando certo o fato inegável é que se formos mesmo comparar essa nova versão com a antiga chegaremos na conclusão incômoda que é realmente uma adaptação pálida do que já foi feito no passado. Remakes são complicados e quando não se acerta a mão direito a coisa fica ainda mais
Matadores de Velhinhas (The Ladykillers, Estados Unidos, 2004) Direção: Ethan Coen, Joel Coen / Roteiro: Ethan Coen, Joel Coen / Elenco: Tom Hanks, Marlon Wayans, Irma P. Hall Sinopse: Quadrilha de criminosos, assaltantes de bancos, se passam por músicos inofensivos. embaraçosa. Filme vencedor do Cannes Film Festival na categoria de Melhor Atuação (Irma P. Hall).
Pablo Aluísio.
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