A Disney investiu mais de 100 milhões de dólares nesse filme. Era mais uma passo nessa estratégia do estúdio de fazer filmes com atores, em Live Action, de suas antigas animações. "Mulan", a animação, foi lançada há mais de 20 anos. Então era meio óbvio que esse iria se tornar o novo blockbuster do estúdio. Ainda mais pensando no sucesso que esse filme iria ter na China, atualmente se consolidando como o maior mercado cinematográfico do mundo. Só que os planos da Disney não contavam com a pandemia. Esse foi um dos filmes mais prejudicados por causa do vírus. A estreia foi adiada inúmeras vezes, até porque não haveria onde exibir o filme com os cinemas fechados. Com isso as pretensões de lucrar muito com essa produção foram por água abaixo.
E isso tudo é uma grande pena porque esse é um daqueles filmes bonitos de se assistir. A produção é classe A, com um design de produção de encher os olhos. Tudo muito luxuoso, dos figurinos aos cenários. A única coisa que conta contra é justamente o fato da história já ser bem conhecida por quem assistiu ao desenho original. É praticamente tudo igual, até mesmo com os mesmos diálogos, em determinadas cenas. As lutas abraçam a fantasia, com os guerreiros andando pelas paredes, desafiando as leis da gravidade. Porém isso é mesmo algo que depõe contra o filme? Acredito que não, afinal o enredo é uma lenda chinesa, com suas doses fartas de fantasia. Enfim, um belo filme que foi a nocaute por causa da pandemia. Só podemos lamentar.
Mulan (Mulan, Estados Unidos, China, 2020) Direção: Niki Caro / Roteiro: Rick Jaffa, Amanda Silver/ Elenco: Yifei Liu, Donnie Yen, Gong Li / Sinopse: Quando doze tribos de origem Mongol se unem para invadir a China Imperial, todas as famílias chinesas precisam enviar pelo menos um homem para a guerra. Na família de Mulan não existem filhos homens. Por isso ela se disfarça de guerreiro para ir para o campo de batalha, honrando assim seu pai, um veterano do exército. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhores efeitos especiais e melhor figurino.
Pablo Aluísio.
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segunda-feira, 5 de julho de 2021
sexta-feira, 11 de maio de 2018
O Zoológico de Varsóvia
A subida ao poder dos nazistas e sua subsequente expansão territorial por toda a Europa, fato que iria culminar na II Guerra Mundial, obviamente mexeu com a vida de milhões de pessoas. A maioria dessas histórias foi bem trágica, sendo que muitas delas estão sendo recuperadas pelo cinema. Todos os anos assistimos a novos filmes contando a vida de pessoas comuns que sofreram bastante com a chegada de Hitler ao topo do poder na Alemanha. Uma forma de enxergamos a situação pelos olhos dos que sofreram naquela época histórica. Aqui temos mais um fato histórico que o público em geral certamente desconhecia, mas que demonstra muito bem tudo o que aconteceu. A história se passa em Varsóvia. no ano de 1939. Antonina Zabinska (Jessica Chastain) e seu marido cuidam do Zoológico da cidade. Uma vida boa, tranquila e na paz, afinal ela sempre adorou animais em geral. Trata todos eles com o maior carinho, dando nomes a cada um. São seus filhotes queridos, como ela sempre gostava de dizer. A vida bucólica porém acaba quanto a Polônia é invadida pelas tropas do III Reich. A partir daí o que é felicidade logo se transforma em tragédia.
Os acontecimentos que se vê no filme foram baseados em fatos reais. A conhecida brutalidade dos nazistas se impõe desde os primeiros dias que suas botas atravessam os muros da cidade. Imediatamente eles transformam o Zoo em centro de estacionamento das tropas alemãs. E como de costume logo começam todas as atrocidades, principalmente contra os judeus da região. Bem, se você sabe o mínimo sobre a guerra sabe que Varsóvia ficou particularmente conhecida por causa do gueto que foi criado pelos nazistas, onde eles confinaram todos os judeus da cidade. Em péssimas condições humanitárias as famílias eram presas lá para depois serem enviadas para os campos de concentração. A Polônia em particular ficou muito conhecida por causa de Auschwitz, o maior campo de extermínio dos nazistas. Milhares de poloneses foram mortos entre seus muros. É o que a história iria chamar nos anos que viriam de Holocausto.
Esse é um aspecto amplo da questão. O roteiro desse filme porém procura contar a história particular de Antonina e de como ela conseguiu salvar vidas, usando justamente dos esconderijos de seu Zoológico. Uma jaula de tigres no subsolo ou o reduto onde os ursos viviam, tudo virou refúgio para que crianças, mulheres e homens judeus pudessem escapar da caçada do nazismo. Um filme que me surpreendeu positivamente pois mostra que pessoas comuns também podem fazer grande diferença quando é necessário, principalmente em momentos cruciais da história. No final a mensagem que realmente fica desse filme pode ser resumida naquela singela frase do Talmud que diz: "Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro!". A mais pura verdade!
O Zoológico de Varsóvia (The Zookeeper's Wife, Inglaterra, Estados Unidos, República Tcheca, 2017) Direção: Niki Caro / Roteiro: Angela Workman, baseada no livro escrito por Diane Ackerman / Elenco: Jessica Chastain, Johan Heldenbergh, Daniel Brühl, Timothy Radford / Sinopse: Antonina Zabinska (Jessica Chastain) vive feliz ao lado do marido, trabalhando e administrando o Zoológico de Varsóvia até que tudo acaba em tragédia quando as tropas nazistas começam a ocupar o país, a Polônia, dando origem ao conflito internacional que ficaria conhecido como Segunda Grande Guerra Mundial.
Pablo Aluísio.
Os acontecimentos que se vê no filme foram baseados em fatos reais. A conhecida brutalidade dos nazistas se impõe desde os primeiros dias que suas botas atravessam os muros da cidade. Imediatamente eles transformam o Zoo em centro de estacionamento das tropas alemãs. E como de costume logo começam todas as atrocidades, principalmente contra os judeus da região. Bem, se você sabe o mínimo sobre a guerra sabe que Varsóvia ficou particularmente conhecida por causa do gueto que foi criado pelos nazistas, onde eles confinaram todos os judeus da cidade. Em péssimas condições humanitárias as famílias eram presas lá para depois serem enviadas para os campos de concentração. A Polônia em particular ficou muito conhecida por causa de Auschwitz, o maior campo de extermínio dos nazistas. Milhares de poloneses foram mortos entre seus muros. É o que a história iria chamar nos anos que viriam de Holocausto.
Esse é um aspecto amplo da questão. O roteiro desse filme porém procura contar a história particular de Antonina e de como ela conseguiu salvar vidas, usando justamente dos esconderijos de seu Zoológico. Uma jaula de tigres no subsolo ou o reduto onde os ursos viviam, tudo virou refúgio para que crianças, mulheres e homens judeus pudessem escapar da caçada do nazismo. Um filme que me surpreendeu positivamente pois mostra que pessoas comuns também podem fazer grande diferença quando é necessário, principalmente em momentos cruciais da história. No final a mensagem que realmente fica desse filme pode ser resumida naquela singela frase do Talmud que diz: "Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro!". A mais pura verdade!
O Zoológico de Varsóvia (The Zookeeper's Wife, Inglaterra, Estados Unidos, República Tcheca, 2017) Direção: Niki Caro / Roteiro: Angela Workman, baseada no livro escrito por Diane Ackerman / Elenco: Jessica Chastain, Johan Heldenbergh, Daniel Brühl, Timothy Radford / Sinopse: Antonina Zabinska (Jessica Chastain) vive feliz ao lado do marido, trabalhando e administrando o Zoológico de Varsóvia até que tudo acaba em tragédia quando as tropas nazistas começam a ocupar o país, a Polônia, dando origem ao conflito internacional que ficaria conhecido como Segunda Grande Guerra Mundial.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Terra Fria
Não adianta. Algumas atrizes são tão bonitas que nem em histórias trágicas e sofridas se consegue retirar sua beleza para fora das telas. Charlize Theron sempre foi uma das mais belas do cinema atual. Tentando fugir desse rótulo ela andou procurando por roteiros mais desafiadores, que a tirassem desse modelo de beleza vazia que andava sondando sua filmografia. Afinal esse é de certa forma um estigma que acompanha muitas atrizes e atores. Eles temem que sem o devido reconhecimento por seu trabalho dramático sejam esquecidos após os anos lhes retirarem sua estética. Afinal de contas um rosto bonito só dura mesmo alguns poucos anos.
Nesse "North Country" Charlize Theron interpreta Josey Aimes. Ela é uma mãe solteira que precisa trabalhar para criar seus dois filhos. De volta à terra natal, em Minnesota, tudo o que consegue arranjar é um emprego duro nas minas da região. O trabalho é pesado, mas o salário minguado pelo menos coloca a comida sobre a mesa e para ela isso é tudo o que importa no momento. O problema é que ela, por ser uma bela mulher ainda, acaba sendo vítima de assédio sexual de seus próprios superiores no emprego. A partir daí a coisa foge do controle e sua história acaba sendo o retrato das dificuldades que as mulheres enfrentam dentro do mercado de trabalho. Um filme muito bom em que Charlize tenta de todas as formas surgir na tela não como uma deusa do cinema, mas sim como uma mulher normal, operária, que tenta ganhar a vida de forma honesta e íntegra. Ela conseguiu. Belo roteiro social que merece passar por uma nova revisão, sempre que possível.
Terra Fria (North Country, Estados Unidos, 2005) Direção: Niki Caro / Roteiro: Michael Seitzman, Clara Bingham / Elenco: Charlize Theron, Jeremy Renner, Frances McDormand / Sinopse: O filme conta a história de uma mãe solteira em um momento particularmente complicado de sua vida. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Atriz (Charlize Theron) e Melhor Atriz Coadjuvante (Frances McDormand). Também indicado ao Globo de Ouro e ao Bafta nas mesmas categorias.
Pablo Aluísio.
Nesse "North Country" Charlize Theron interpreta Josey Aimes. Ela é uma mãe solteira que precisa trabalhar para criar seus dois filhos. De volta à terra natal, em Minnesota, tudo o que consegue arranjar é um emprego duro nas minas da região. O trabalho é pesado, mas o salário minguado pelo menos coloca a comida sobre a mesa e para ela isso é tudo o que importa no momento. O problema é que ela, por ser uma bela mulher ainda, acaba sendo vítima de assédio sexual de seus próprios superiores no emprego. A partir daí a coisa foge do controle e sua história acaba sendo o retrato das dificuldades que as mulheres enfrentam dentro do mercado de trabalho. Um filme muito bom em que Charlize tenta de todas as formas surgir na tela não como uma deusa do cinema, mas sim como uma mulher normal, operária, que tenta ganhar a vida de forma honesta e íntegra. Ela conseguiu. Belo roteiro social que merece passar por uma nova revisão, sempre que possível.
Terra Fria (North Country, Estados Unidos, 2005) Direção: Niki Caro / Roteiro: Michael Seitzman, Clara Bingham / Elenco: Charlize Theron, Jeremy Renner, Frances McDormand / Sinopse: O filme conta a história de uma mãe solteira em um momento particularmente complicado de sua vida. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Atriz (Charlize Theron) e Melhor Atriz Coadjuvante (Frances McDormand). Também indicado ao Globo de Ouro e ao Bafta nas mesmas categorias.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 5 de junho de 2015
McFarland dos EUA
Título no Brasil: McFarland dos EUA
Título Original: McFarland, USA
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Niki Caro
Roteiro: Christopher Cleveland
Elenco: Kevin Costner, Maria Bello, Ramiro Rodriguez
Sinopse:
Jim White (Kevin Costner) é um treinador de futebol americano que acaba sendo demitido de seu emprego após jogar um capacete em um aluno indisciplinado de seu time. Por acidente o equipamento acaba ferindo o rosto do rapaz e White acaba mesmo indo para o olho da rua. Sem opções de empregos melhores ele acaba aceitando um trabalho numa cidadezinha pobre da Califórnia chamada McFarland, um lugar com forte presença de imigrantes mexicanos na população. Lá começa a dar aulas de educação física e percebe que há muito potencial em determinados alunos que vão todos os dias para a escola correndo pelos campos da região. Em pouco tempo ele então resolve criar uma equipe de cross country com sete dos melhores corredores da escola. O que começa como um projeto sem grandes ambições toma um rumo inesperado quando a cidade inteira se mobiliza para apoiar e torcer por seus jovens atletas. Filme vencedor do prêmio da Heartland Film na categoria de Melhor Filme inspirado em uma história real.
Comentários:
Baseado em fatos reais não deixa de ser em nenhum momento um filme muito bem intencionado. Na verdade a história procura explorar um aspecto positivo na união envolvendo um treinador tipicamente americano com um grupo de alunos latinos, descendentes de famílias mexicanas pobres formadas por humildes trabalhadores rurais das plantações da Califórnia. Após uma aproximação um pouco ressabiada o treinador vai finalmente descobrindo que naquela cidade existem pessoas realmente maravilhosas e que a origem delas nada diz sobre seu caráter e bondade. Como se sabe existe uma certa tensão racial na América, causada principalmente por ondas e mais ondas de imigrantes ilegais que vão em busca de uma vida melhor nos estados americanos. Muitos deles vão trabalhar na lavoura ou em empregos mal remunerados. O racismo infelizmente está em todas as partes e é potencializado com esse movimento imigratório cada vez mais intenso, mas sabiamente o roteiro não procura bater muito nessa tecla, preferindo se concentrar no valor pessoal de cada um daqueles atletas. Um aspecto curioso é o choque cultural que a família do treinador White leva ao chegar pela primeira vez em McFarland. Supostamente deveria ser uma típica cidadezinha americana, mas eles acabam encontrando mesmo é uma forte presença da comunidade mexicana, criando inclusive uma situação inusitada, a de americanos ou gringos que acabam sendo considerados praticamente estrangeiros em seu próprio país!
Uma amostra do que vem acontecendo dentro das fronteiras dos Estados Unidos. Gradualmente a cultura americana tradicional vai sendo substituída pela cultura proveniente da grande presença latina de imigrantes. De uma maneira ou outra o argumento acerta em promover a integração dessas duas culturas pelo bem de todos. Claro que em determinados momentos se cria um pequeno mal estar ao explorar a mentalidade do personagem de Kevin Costner que tem ideias equivocadas e até preconceituosas sobre aquelas pessoas, algumas delas inclusive nada lisonjeiras, como por exemplo, associar a criminalidade ao povo mexicano. Depois que o filme avança e a própria família do treinador (que achava aquele lugar um horror) começa a mudar de ideia finalmente temos o ponto ideal do que há de mais importante nesse enredo, a de buscar a integralização das etnias. De resto o roteiro não foge muito das fórmulas de filmes desse tipo, mostrando a superação da inúmeras dificuldades enfrentadas por aqueles atletas até finalmente sua consagração final! Particularmente gostei do resultado, das boas intenções e da história inspiradora. Poderia ser mais curto, com mais ou menos uma hora e meia de duração, mas do jeito que ficou não chega a irritar. Vale a pena conferir e se inspirar na moral da história. Afinal de contas estamos precisando mesmo de mais finais felizes.
Pablo Aluísio.
Título Original: McFarland, USA
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Niki Caro
Roteiro: Christopher Cleveland
Elenco: Kevin Costner, Maria Bello, Ramiro Rodriguez
Sinopse:
Jim White (Kevin Costner) é um treinador de futebol americano que acaba sendo demitido de seu emprego após jogar um capacete em um aluno indisciplinado de seu time. Por acidente o equipamento acaba ferindo o rosto do rapaz e White acaba mesmo indo para o olho da rua. Sem opções de empregos melhores ele acaba aceitando um trabalho numa cidadezinha pobre da Califórnia chamada McFarland, um lugar com forte presença de imigrantes mexicanos na população. Lá começa a dar aulas de educação física e percebe que há muito potencial em determinados alunos que vão todos os dias para a escola correndo pelos campos da região. Em pouco tempo ele então resolve criar uma equipe de cross country com sete dos melhores corredores da escola. O que começa como um projeto sem grandes ambições toma um rumo inesperado quando a cidade inteira se mobiliza para apoiar e torcer por seus jovens atletas. Filme vencedor do prêmio da Heartland Film na categoria de Melhor Filme inspirado em uma história real.
Comentários:
Baseado em fatos reais não deixa de ser em nenhum momento um filme muito bem intencionado. Na verdade a história procura explorar um aspecto positivo na união envolvendo um treinador tipicamente americano com um grupo de alunos latinos, descendentes de famílias mexicanas pobres formadas por humildes trabalhadores rurais das plantações da Califórnia. Após uma aproximação um pouco ressabiada o treinador vai finalmente descobrindo que naquela cidade existem pessoas realmente maravilhosas e que a origem delas nada diz sobre seu caráter e bondade. Como se sabe existe uma certa tensão racial na América, causada principalmente por ondas e mais ondas de imigrantes ilegais que vão em busca de uma vida melhor nos estados americanos. Muitos deles vão trabalhar na lavoura ou em empregos mal remunerados. O racismo infelizmente está em todas as partes e é potencializado com esse movimento imigratório cada vez mais intenso, mas sabiamente o roteiro não procura bater muito nessa tecla, preferindo se concentrar no valor pessoal de cada um daqueles atletas. Um aspecto curioso é o choque cultural que a família do treinador White leva ao chegar pela primeira vez em McFarland. Supostamente deveria ser uma típica cidadezinha americana, mas eles acabam encontrando mesmo é uma forte presença da comunidade mexicana, criando inclusive uma situação inusitada, a de americanos ou gringos que acabam sendo considerados praticamente estrangeiros em seu próprio país!
Uma amostra do que vem acontecendo dentro das fronteiras dos Estados Unidos. Gradualmente a cultura americana tradicional vai sendo substituída pela cultura proveniente da grande presença latina de imigrantes. De uma maneira ou outra o argumento acerta em promover a integração dessas duas culturas pelo bem de todos. Claro que em determinados momentos se cria um pequeno mal estar ao explorar a mentalidade do personagem de Kevin Costner que tem ideias equivocadas e até preconceituosas sobre aquelas pessoas, algumas delas inclusive nada lisonjeiras, como por exemplo, associar a criminalidade ao povo mexicano. Depois que o filme avança e a própria família do treinador (que achava aquele lugar um horror) começa a mudar de ideia finalmente temos o ponto ideal do que há de mais importante nesse enredo, a de buscar a integralização das etnias. De resto o roteiro não foge muito das fórmulas de filmes desse tipo, mostrando a superação da inúmeras dificuldades enfrentadas por aqueles atletas até finalmente sua consagração final! Particularmente gostei do resultado, das boas intenções e da história inspiradora. Poderia ser mais curto, com mais ou menos uma hora e meia de duração, mas do jeito que ficou não chega a irritar. Vale a pena conferir e se inspirar na moral da história. Afinal de contas estamos precisando mesmo de mais finais felizes.
Pablo Aluísio.
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