Título no Brasil: Walt nos Bastidores de Mary Poppins
Título Original: Saving Mr. Banks
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: John Lee Hancock
Roteiro: Kelly Marcel, Sue Smith
Elenco: Emma Thompson, Tom Hanks, Colin Farrell, Paul Giamatti, Annie Rose Buckley
Sinopse:
O filme narra as tentativas de Walt Disney (Tom Hanks) em levar para as telas o livro "Mary Poppins" da escritora P.L. Travers (Emma Thompson). Durante vinte anos Disney tentou em vão assinar um contrato com Travers para que ela cedesse os direitos autorais da obra. Até que finalmente convence a autora a ir até Los Angeles para conhecer seus estúdios, conversar com seus roteiristas e músicos, tudo com o objetivo de convencê-la a concordar com a adaptação. Assim que Disney conhece Travers pessoalmente descobre que isso definitivamente não será nada fácil!
Comentários:
Um primor de filme, assim de forma singela poderia definir esse "Saving Mr. Banks" (que ganhou o péssimo título no Brasil de "Walt nos Bastidores de Mary Poppins"). A película é especialmente indicada para cinéfilos que adoram a história do cinema e seus personagens marcantes. Walt Disney ganhou uma interpretação tão terna e carinhosa de Tom Hanks que certamente ele merecia mais uma indicação ao Oscar por esse filme. O Disney de Hanks é certamente um empresário astuto e com faro para os negócios mas também é um homem muito humano, que entende muito bem a complexidade dos sentimentos e da alma da escritora de Mary Poppins. Por falar nela foi um prazer reencontrar Emma Thompson mais uma vez em um papel realmente marcante. A atriz que havia despontado em grandes interpretações vinha com a carreira em banho-maria mas agora ressurge novamente nas telas em grande estilo. Seu trabalho é digno de aplausos, sem favor nenhum.
O roteiro explora duas linhas narrativas de forma brilhante. Na primeira acompanhamos a mal humorada, ranzinza e durona P.L. Travers (Emma Thompson) em sua viagem a Los Angeles. Assim que chega começa logo a se indispor com todos dos estúdios Disney. Nada parece lhe agradar. O fato de Mary Poppins se transformar em um musical lhe dá arrepios e qualquer tentativa de Disney em inserir cenas de animação no filme é plenamente rejeitada por ela. Mas Walt não está disposto a desistir da produção pois é uma promessa que fez há vinte anos para suas filhas. O duelo entre Disney e Travers rende ótimos momentos. A cena quando se encontram e relembram aspectos de seus passados sofridos é brilhante, digna de qualquer premiação da Academia. A lição de que devemos encerrar certos momentos tristes em nossas vidas bate fundo na alma.
A segunda linha narrativa também é excelente. Nela encontramos P.L. Travers em sua infância, ainda garotinha na Austrália. Seu pai é uma pessoa maravilhosa, muito imaginativa, que adora contar estorinhas de bruxas e dragões para as filhas. Apesar de sempre ser um sujeito sorridente e amigo ele também tem seus próprios fantasmas, como um sério problema com alcoolismo. Frustrado por ser um bancário (uma função burocrática e muito aborrecida para alguém com sua alma imaginativa) ele começa a decair cada vez mais e mais. O pai de Travers é interpretado por Colin Farrell que também está irrepreensível. Nessa segunda linha narrativa descobrimos as origens da personagem Mary Poppins e os traumas que ficaram para a vida toda na alma da escritora. Enfim, é de fato uma pequena obra prima, muito sutil e sentimental que certamente agradará aos cinéfilos que amam a sétima arte e seus deliciosos bastidores. Imperdível.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Escola da Vida
Título no Brasil: Escola da Vida
Título Original: School of Life
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: ABC
Direção: William Dear
Roteiro: Jonathan Kahn
Elenco: Ryan Reynolds, David Paymer, Kate Vernon, Andrew Robb
Sinopse:
O Sr. D (Ryan Reynolds) é contratado para ensinar na Fallbrook Middle School. Ele é um professor diferente, jovem, simpático e que procura ser amigo de seus alunos, acima de tudo. Sua excelente acolhida porém acaba despertando a inveja de um colega, um professor de biologia da escola que almeja ser escolhido como o mestre do ano. Para isso o Sr. D pode certamente lhe trazer problemas.
Comentários:
Telefilme cheio de boas intenções produzido para ser exibido pelo canal a cabo americano ABC Family. Se tem méritos deve-se ao argumento que procura valorizar esses profissionais tão desvalorizados em nossa sociedade, verdadeiros heróis anônimos que ajudam a construir um mundo melhor. Tudo bem que Ryan Reynolds não é lá muito convincente como um mestre, um verdadeiro professor, mas de qualquer forma mantém uma certa dignidade no papel. No fundo é ajudado pela garotada que interpreta os alunos da escola. Por falar neles alguns são bem carismáticos e bons atores, para surpresa geral. Enfim, não espere nenhuma obra prima, até porque nunca foi essa a intenção dos realizadores. Como entretenimento familiar porém cumpre seus objetivos plenamente.
Pablo Aluísio.
Título Original: School of Life
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: ABC
Direção: William Dear
Roteiro: Jonathan Kahn
Elenco: Ryan Reynolds, David Paymer, Kate Vernon, Andrew Robb
Sinopse:
O Sr. D (Ryan Reynolds) é contratado para ensinar na Fallbrook Middle School. Ele é um professor diferente, jovem, simpático e que procura ser amigo de seus alunos, acima de tudo. Sua excelente acolhida porém acaba despertando a inveja de um colega, um professor de biologia da escola que almeja ser escolhido como o mestre do ano. Para isso o Sr. D pode certamente lhe trazer problemas.
Comentários:
Telefilme cheio de boas intenções produzido para ser exibido pelo canal a cabo americano ABC Family. Se tem méritos deve-se ao argumento que procura valorizar esses profissionais tão desvalorizados em nossa sociedade, verdadeiros heróis anônimos que ajudam a construir um mundo melhor. Tudo bem que Ryan Reynolds não é lá muito convincente como um mestre, um verdadeiro professor, mas de qualquer forma mantém uma certa dignidade no papel. No fundo é ajudado pela garotada que interpreta os alunos da escola. Por falar neles alguns são bem carismáticos e bons atores, para surpresa geral. Enfim, não espere nenhuma obra prima, até porque nunca foi essa a intenção dos realizadores. Como entretenimento familiar porém cumpre seus objetivos plenamente.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Código Para o Inferno
Título no Brasil: Código Para o Inferno
Título Original: Mercury Rising
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Harold Becker
Roteiro: Ryne Douglas Pearson, Lawrence Konner
Elenco: Bruce Willis, Miko Hughes, Alec Baldwin
Sinopse:
Bruce Willis interpreta um agente do FBI chamado Art Jeffries. Ele não é muito bem visto dentro da agência por causa de seus métodos pouco convencionais. Por essa razão passa a ser designado para serviços que nenhum outro agente quer. Agora terá que proteger um menino autista de 9 anos, que é o alvo de assassinos depois de quebrar um código ultra secreto do governo americano.
Comentários:
"Mercury Rising" mistura elementos de vários gêneros para agradar aos fãs de Bruce Willis. Há um misterioso complô nas altas esferas do governo americano para liquidar um garotinho que desvendou um código militar secreto com extrema facilidade, o que certamente vai deixar os admiradores de teorias das conspirações eufóricos; uma amizade que nasce entre o agente do FBI (Willis) e o pequeno autista, para deixar o filme mais palatável para o público feminino e por fim, como não poderia faltar, a produção traz sua sucessão de espetaculares cenas de ação, como carros voando pelos ares, explosões e toda a pirotecnia que tanto caracterizam esse tipo de fita. "Código Para o Inferno" custou pouco mais de 60 milhões de dólares, um custo de produção até robusto, mas não satisfez os produtores nas bilheterias. Isso provavelmente foi causado pelo excesso de filmes de ação de Bruce Willis que trabalhando feito um louco causou uma certa saturação no mercado, o que era previsível. Revisto hoje em dia ele pode soar bem formulaico embora tenha lá seus momentos. Não é marcante mas também ainda não ficou completamente datado.
Pablo Aluísio.
Título Original: Mercury Rising
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Harold Becker
Roteiro: Ryne Douglas Pearson, Lawrence Konner
Elenco: Bruce Willis, Miko Hughes, Alec Baldwin
Sinopse:
Bruce Willis interpreta um agente do FBI chamado Art Jeffries. Ele não é muito bem visto dentro da agência por causa de seus métodos pouco convencionais. Por essa razão passa a ser designado para serviços que nenhum outro agente quer. Agora terá que proteger um menino autista de 9 anos, que é o alvo de assassinos depois de quebrar um código ultra secreto do governo americano.
Comentários:
"Mercury Rising" mistura elementos de vários gêneros para agradar aos fãs de Bruce Willis. Há um misterioso complô nas altas esferas do governo americano para liquidar um garotinho que desvendou um código militar secreto com extrema facilidade, o que certamente vai deixar os admiradores de teorias das conspirações eufóricos; uma amizade que nasce entre o agente do FBI (Willis) e o pequeno autista, para deixar o filme mais palatável para o público feminino e por fim, como não poderia faltar, a produção traz sua sucessão de espetaculares cenas de ação, como carros voando pelos ares, explosões e toda a pirotecnia que tanto caracterizam esse tipo de fita. "Código Para o Inferno" custou pouco mais de 60 milhões de dólares, um custo de produção até robusto, mas não satisfez os produtores nas bilheterias. Isso provavelmente foi causado pelo excesso de filmes de ação de Bruce Willis que trabalhando feito um louco causou uma certa saturação no mercado, o que era previsível. Revisto hoje em dia ele pode soar bem formulaico embora tenha lá seus momentos. Não é marcante mas também ainda não ficou completamente datado.
Pablo Aluísio.
Stigmata
Título no Brasil: Stigmata
Título Original: Stigmata
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer
Direção: Rupert Wainwright
Roteiro: Tom Lazarus
Elenco: Patricia Arquette, Gabriel Byrne, Jonathan Pryce
Sinopse:
Um jovem mulher começa a apresentar estranhos sinais, conhecidos como Stigmatas. Para investigar o caso de perto o Vaticano envia um padre especialista em manifestações sobrenaturais. Ao examinar seu corpo ele começa a desconfiar que na realidade não se trata de um milagre de luz mas sim a chegada de uma força ancestral, dos tempos de Cristo, algo maligno e extremamente perigoso.
Comentários:
Stigmata é um filme interessante porque traz para o mundo do cinema esse estranho e curioso fenômeno em que pessoas comuns começam a manifestar as marcas da crucificação de Jesus Cristo. Principalmente nas palmas das mãos vão surgindo feridas sangrentas, exatamente como se tivessem sido atravessadas por pregos romanos usados nessas execuções horripilantes. Agora, apesar da boa partida inicial do roteiro temos que lamentar que ao invés de tratar o tema sob um ponto de vista mais realista o filme, lá pela metade de sua metragem, acaba dando uma guinada e cai na vala comum de produções enfocando possessões demoníacas. A MGM até tentou levantar alguma polêmica com o Vaticano na época do lançamento do filme, algo que obviamente traria promoção extra para a fita, mas os membros da alta cúpula da Igreja Católica, já calejados por outras discussões em relação a filmes polêmicos, resolveu ignorar as provocações. Assim "Stigmata" não consegue cumprir tudo o que promete, se tornando uma boa ideia que foi parcialmente desperdiçada em nome de sustos fáceis e soluções sensacionalistas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Stigmata
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer
Direção: Rupert Wainwright
Roteiro: Tom Lazarus
Elenco: Patricia Arquette, Gabriel Byrne, Jonathan Pryce
Sinopse:
Um jovem mulher começa a apresentar estranhos sinais, conhecidos como Stigmatas. Para investigar o caso de perto o Vaticano envia um padre especialista em manifestações sobrenaturais. Ao examinar seu corpo ele começa a desconfiar que na realidade não se trata de um milagre de luz mas sim a chegada de uma força ancestral, dos tempos de Cristo, algo maligno e extremamente perigoso.
Comentários:
Stigmata é um filme interessante porque traz para o mundo do cinema esse estranho e curioso fenômeno em que pessoas comuns começam a manifestar as marcas da crucificação de Jesus Cristo. Principalmente nas palmas das mãos vão surgindo feridas sangrentas, exatamente como se tivessem sido atravessadas por pregos romanos usados nessas execuções horripilantes. Agora, apesar da boa partida inicial do roteiro temos que lamentar que ao invés de tratar o tema sob um ponto de vista mais realista o filme, lá pela metade de sua metragem, acaba dando uma guinada e cai na vala comum de produções enfocando possessões demoníacas. A MGM até tentou levantar alguma polêmica com o Vaticano na época do lançamento do filme, algo que obviamente traria promoção extra para a fita, mas os membros da alta cúpula da Igreja Católica, já calejados por outras discussões em relação a filmes polêmicos, resolveu ignorar as provocações. Assim "Stigmata" não consegue cumprir tudo o que promete, se tornando uma boa ideia que foi parcialmente desperdiçada em nome de sustos fáceis e soluções sensacionalistas.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Os Embalos de Sábado Continuam
Título no Brasil: Os Embalos de Sábado Continuam
Título Original: Staying Alive
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Sylvester Stallone
Roteiro: Nik Cohn, Sylvester Stallone
Elenco: John Travolta, Cynthia Rhodes, Finola Hughes
Sinopse:
Cinco anos depois da história mostrada no primeiro filme o suburbano Tony Manero (Travolta) corre atrás de seu grande sonho, se tornar dançarino profissional de uma grande companhia de dança da Broadway em Nova Iorque. Nada será fácil pois a competição é acirrada e a concorrência numerosa. Apenas os verdadeiros talentos vencerão essa disputa.
Comentários:
Conforme o próprio Sylvester Stallone explicaria, ele era um grande fã do primeiro filme. Em suas próprias palavras: "Aquele era o filme que eu gostaria de ter feito se soubesse dançar como o John Travolta". Certamente Stallone não era Travolta e por isso arranjou um jeito de convencer a Paramount a lhe dar carta branca para dirigir a sequência do grande sucesso musical dos anos 70. O roteiro seria do próprio Stallone. Ele porém queria impor sua própria visão naquele enredo. Transformou Tony Manero em um dançarino profissional, aspirante à entrar em um grande musical da Broadway. Não há como negar que o filme tenha ótimas cenas de dança, embalados com o que havia de melhor na época nesse estilo mas algo se perdeu. Stallone parece obcecado por corpos musculosos e suados de seus dançarinos em números musicais longos e muitas vezes cansativos. O que era para ser algo mais sutil se transformou em um desfile de atores e figurantes bombados - tal como o próprio Stallone. A crítica não gostou e o público, para surpresa de muitos, ignorou completamente o filme, deixando as salas de cinemas vazias. Com isso os embalos de sábado à noite ficaram definitivamente encerrados.
Pablo Aluísio.
Título Original: Staying Alive
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Sylvester Stallone
Roteiro: Nik Cohn, Sylvester Stallone
Elenco: John Travolta, Cynthia Rhodes, Finola Hughes
Sinopse:
Cinco anos depois da história mostrada no primeiro filme o suburbano Tony Manero (Travolta) corre atrás de seu grande sonho, se tornar dançarino profissional de uma grande companhia de dança da Broadway em Nova Iorque. Nada será fácil pois a competição é acirrada e a concorrência numerosa. Apenas os verdadeiros talentos vencerão essa disputa.
Comentários:
Conforme o próprio Sylvester Stallone explicaria, ele era um grande fã do primeiro filme. Em suas próprias palavras: "Aquele era o filme que eu gostaria de ter feito se soubesse dançar como o John Travolta". Certamente Stallone não era Travolta e por isso arranjou um jeito de convencer a Paramount a lhe dar carta branca para dirigir a sequência do grande sucesso musical dos anos 70. O roteiro seria do próprio Stallone. Ele porém queria impor sua própria visão naquele enredo. Transformou Tony Manero em um dançarino profissional, aspirante à entrar em um grande musical da Broadway. Não há como negar que o filme tenha ótimas cenas de dança, embalados com o que havia de melhor na época nesse estilo mas algo se perdeu. Stallone parece obcecado por corpos musculosos e suados de seus dançarinos em números musicais longos e muitas vezes cansativos. O que era para ser algo mais sutil se transformou em um desfile de atores e figurantes bombados - tal como o próprio Stallone. A crítica não gostou e o público, para surpresa de muitos, ignorou completamente o filme, deixando as salas de cinemas vazias. Com isso os embalos de sábado à noite ficaram definitivamente encerrados.
Pablo Aluísio.
Execução Sumária
Título no Brasil: Execução Sumária
Título Original: Instant Justice
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Craig T. Rumar Productions, Mulloway Limited
Direção: Craig T. Rumar
Roteiro: Craig T. Rumar
Elenco: Michael Paré, Tawny Kitaen, Peter Crook
Sinopse:
Scott Youngblood (Michael Paré) é um fuzileiro naval dos EUA que viaja até a Espanha para ver sua irmã Kim, após muitos anos de separação. Mas ela está morta, e a polícia local não parece disposta a prender os criminosos que a mataram. Sozinho pelas ruas da de Madrid, Scott começa a seguir pistas, procurando pelos verdadeiros assassinos. Ele quer justiça e principalmente vingança.
Comentários:
Nos anos 80 o público estava sedento por filmes de muita ação. Não é para menos, aquela foi a década dos actions heroes como Stallone e cia. No meio de tantos candidatos a astros de action movies surgiu Michael Paré! Ele já tinha se destacado em "Ruas de Fogo" e por essa razão os produtores se convenceram que ele tinha jeito para a coisa. Um dos veículos usados para transformar Paré em astro de bilheteria foi esse "Execução Sumária". Ao contrário de todas as previsões, por se tratar de um filme de orçamento até modesto, a fita foi lançada com marketing e pompa nos cinemas, inclusive no Brasil. O roteiro era uma mera desculpa para muitas cenas de ação e pancadaria (algumas completamente sem noção). Claro que o público gostou do que viu mas a concorrência era muito forte. Assim o filme não conseguiu o retorno esperado e Michael Paré não conseguiu chegar nem perto do trono de brutamontes como Arnold Schwarzenegger. Revisto hoje em dia soa mais absurdo do que nunca mas nos anos 80, não se engane, esse era o tipo de filme de ação típico. Os saudosistas certamente gostarão de rever.
Pablo Aluísio.
Título Original: Instant Justice
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Craig T. Rumar Productions, Mulloway Limited
Direção: Craig T. Rumar
Roteiro: Craig T. Rumar
Elenco: Michael Paré, Tawny Kitaen, Peter Crook
Sinopse:
Scott Youngblood (Michael Paré) é um fuzileiro naval dos EUA que viaja até a Espanha para ver sua irmã Kim, após muitos anos de separação. Mas ela está morta, e a polícia local não parece disposta a prender os criminosos que a mataram. Sozinho pelas ruas da de Madrid, Scott começa a seguir pistas, procurando pelos verdadeiros assassinos. Ele quer justiça e principalmente vingança.
Comentários:
Nos anos 80 o público estava sedento por filmes de muita ação. Não é para menos, aquela foi a década dos actions heroes como Stallone e cia. No meio de tantos candidatos a astros de action movies surgiu Michael Paré! Ele já tinha se destacado em "Ruas de Fogo" e por essa razão os produtores se convenceram que ele tinha jeito para a coisa. Um dos veículos usados para transformar Paré em astro de bilheteria foi esse "Execução Sumária". Ao contrário de todas as previsões, por se tratar de um filme de orçamento até modesto, a fita foi lançada com marketing e pompa nos cinemas, inclusive no Brasil. O roteiro era uma mera desculpa para muitas cenas de ação e pancadaria (algumas completamente sem noção). Claro que o público gostou do que viu mas a concorrência era muito forte. Assim o filme não conseguiu o retorno esperado e Michael Paré não conseguiu chegar nem perto do trono de brutamontes como Arnold Schwarzenegger. Revisto hoje em dia soa mais absurdo do que nunca mas nos anos 80, não se engane, esse era o tipo de filme de ação típico. Os saudosistas certamente gostarão de rever.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Guerra Sem Cortes
Título no Brasil: Guerra Sem Cortes
Título Original: Redacted
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Film Farm, The, HDNet Films
Direção: Brian De Palma
Roteiro: Brian De Palma
Elenco: Patrick Carroll, Rob Devaney, Izzy Diaz
Sinopse:
Um esquadrão de soldados americanos está parado em um posto no Iraque, convivendo com a população local e a mídia instalada na região. Cada grupo destes é afetado pela guerra de forma distinta, e suas histórias são contadas pelas imagens criadas no momento: um soldado produz um vídeo-diário, uma equipe francesa filma um documentário, sites árabes colocam cenas de insurgentes plantando bombas, mulheres mandam mensagens para seus maridos via blogs e o You Tube revela a barbaridade existente na guerra.
Comentários:
Uma tentativa por parte do cineasta Brian de Palma em construir uma produção diferente, que procura captar o momento vivido tanto pelas tropas americanas como pelo povo dos países ocupados. O resultado é irregular, onde bons momentos são intercalados com cenas sem maior impacto, talvez por causa da edição que se mostra um pouco fora de foco, sem um caminho definido a seguir. Mesmo com esses problemas pontuais temos realmente uma obra no mínimo intrigante, mostrando o lado mais pessoal e individual da guerra, procurando fugir do exagero que a imprensa, principalmente americana, costuma construir nessas situações de conflito envolvendo o seu próprio exército.
Pablo Aluísio.
Título Original: Redacted
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Film Farm, The, HDNet Films
Direção: Brian De Palma
Roteiro: Brian De Palma
Elenco: Patrick Carroll, Rob Devaney, Izzy Diaz
Sinopse:
Um esquadrão de soldados americanos está parado em um posto no Iraque, convivendo com a população local e a mídia instalada na região. Cada grupo destes é afetado pela guerra de forma distinta, e suas histórias são contadas pelas imagens criadas no momento: um soldado produz um vídeo-diário, uma equipe francesa filma um documentário, sites árabes colocam cenas de insurgentes plantando bombas, mulheres mandam mensagens para seus maridos via blogs e o You Tube revela a barbaridade existente na guerra.
Comentários:
Uma tentativa por parte do cineasta Brian de Palma em construir uma produção diferente, que procura captar o momento vivido tanto pelas tropas americanas como pelo povo dos países ocupados. O resultado é irregular, onde bons momentos são intercalados com cenas sem maior impacto, talvez por causa da edição que se mostra um pouco fora de foco, sem um caminho definido a seguir. Mesmo com esses problemas pontuais temos realmente uma obra no mínimo intrigante, mostrando o lado mais pessoal e individual da guerra, procurando fugir do exagero que a imprensa, principalmente americana, costuma construir nessas situações de conflito envolvendo o seu próprio exército.
Pablo Aluísio.
Karate Kid II - A Hora da Verdade Continua
Título no Brasil: Karate Kid II - A Hora da Verdade Continua
Título Original: The Karate Kid, Part II
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John G. Avildsen
Roteiro: Robert Mark Kamen
Elenco: Pat Morita, Ralph Macchio, Pat E. Johnson
Sinopse:
O jovem pupilo Daniel San (Ralph Macchio) resolve acompanhar seu mestre, o Sr. Miyagi (Pat Morita), ao seu país natal, o Japão. Ele precisa voltar ao antigo lar para resolver algumas questões pessoais que estão inacabadas. Lá reencontra um antigo rival e o amor do seu passado distante.
Comentários:
Já que hoje a Sessão da Tarde vai exibir o primeiro "Karate Kid" e já comentamos sobre ele aqui no blog em outra oportunidade resolvi tecer alguns comentários sobre essa sequência. Não tive a chance de ver o original em seu lançamento mas essa continuação assisti em um cinema tradicional na minha cidade, sala de exibição essa que nem existe mais, infelizmente. Talvez por ter assistido na tela grande e ter vivenciado seu lançamento - com direito a comprar sua trilha sonora, que é ótima, em vinil - prefiro muito mais esse do que a primeira aventura. Acho que o sucesso do anterior fez com que a Columbia caprichasse muito mais na produção, que foi rodada quase que inteiramente no Japão, na terra do Sr. Miyagi. Até Daniel tem um casinho amoroso com uma linda nativa da região. Tudo bem, o roteiro é uma mera derivação do mesmo argumento do primeiro filme mas aqui sinceramente as coisas soam melhor, a fita é bem mais redondinha mesmo. Além disso o diretor foi um especialista do cinema pop da época, o bem sucedido John G. Avildsen, que havia dirigido o grande sucesso "Rocky, um Lutador" anos antes. Eis um clássico exemplar do cinema pipoca dos anos 80. Até hoje Hollywood não conseguiu fazer nada mais pop do que isso.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Karate Kid, Part II
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John G. Avildsen
Roteiro: Robert Mark Kamen
Elenco: Pat Morita, Ralph Macchio, Pat E. Johnson
Sinopse:
O jovem pupilo Daniel San (Ralph Macchio) resolve acompanhar seu mestre, o Sr. Miyagi (Pat Morita), ao seu país natal, o Japão. Ele precisa voltar ao antigo lar para resolver algumas questões pessoais que estão inacabadas. Lá reencontra um antigo rival e o amor do seu passado distante.
Comentários:
Já que hoje a Sessão da Tarde vai exibir o primeiro "Karate Kid" e já comentamos sobre ele aqui no blog em outra oportunidade resolvi tecer alguns comentários sobre essa sequência. Não tive a chance de ver o original em seu lançamento mas essa continuação assisti em um cinema tradicional na minha cidade, sala de exibição essa que nem existe mais, infelizmente. Talvez por ter assistido na tela grande e ter vivenciado seu lançamento - com direito a comprar sua trilha sonora, que é ótima, em vinil - prefiro muito mais esse do que a primeira aventura. Acho que o sucesso do anterior fez com que a Columbia caprichasse muito mais na produção, que foi rodada quase que inteiramente no Japão, na terra do Sr. Miyagi. Até Daniel tem um casinho amoroso com uma linda nativa da região. Tudo bem, o roteiro é uma mera derivação do mesmo argumento do primeiro filme mas aqui sinceramente as coisas soam melhor, a fita é bem mais redondinha mesmo. Além disso o diretor foi um especialista do cinema pop da época, o bem sucedido John G. Avildsen, que havia dirigido o grande sucesso "Rocky, um Lutador" anos antes. Eis um clássico exemplar do cinema pipoca dos anos 80. Até hoje Hollywood não conseguiu fazer nada mais pop do que isso.
Pablo Aluísio.
Fúria de Titãs
Título no Brasil: Fúria de Titãs
Título Original: Clash of the Titans
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Desmond Davis
Roteiro: Beverley Cross
Elenco: Laurence Olivier, Harry Hamlin, Claire Bloom, Maggie Smith, Ursula Andress
Sinopse:
Livre adaptação das estórias de heroísmo da mitologia grega. O Herói Teseu precisa enfrentar várias criaturas monstruosas (entre elas a terrível Medusa e o monstro dos mares Kraken) para salvar a linda e inocente princesa Andrômeda.
Comentários:
Então você gosta mesmo da nova franquia "Fúria de Titãs", não é mesmo? Pois bem meu caro cinéfilo, você precisa mesmo é ver o original realizado no começo dos anos 1980. Por quê? Simples, nada superou o charme dessa produção. Para começo de conversa o filme trazia o mito Sir Laurence Olivier no papel de Zeus (nada mais conveniente). O elenco aliás falava por sí só: a maravilhosa Maggie Smith e a eterna diva Ursula Andress estão presentes como divindades do Olimpo (Ursula provavelmente foi escalada porque o produtor desse filme era o mesmo da franquia James Bond). O atores estão todos bem. Agora, temos que dar o braço a torcer e reconhecer que "Fúria de Titãs" de 1981 será lembrado mesmo para sempre por causa do mestre Ray Harryhausen. As criaturas que ele criou para esse filme são inesquecíveis. Em uma época em que não existia computação gráfica o artesão Harryhausen conseguia dar vida à vários seres da mitologia grega. Até mesmo a corujinha mecânica - que foi reutilizada na nova franquia como uma forma de homenagear os efeitos do filme original - é marcante demais. Podem dizer o que quiserem, que tudo está datado, que o figurino é nada convincente e coisas do tipo. Quem teve o prazer de ver esse filme no cinema certamente não vai esquecer do impacto que ele causou na época. Um marco do cinema de fantasia em Hollywood.
Pablo Aluísio.
Título Original: Clash of the Titans
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Desmond Davis
Roteiro: Beverley Cross
Elenco: Laurence Olivier, Harry Hamlin, Claire Bloom, Maggie Smith, Ursula Andress
Sinopse:
Livre adaptação das estórias de heroísmo da mitologia grega. O Herói Teseu precisa enfrentar várias criaturas monstruosas (entre elas a terrível Medusa e o monstro dos mares Kraken) para salvar a linda e inocente princesa Andrômeda.
Comentários:
Então você gosta mesmo da nova franquia "Fúria de Titãs", não é mesmo? Pois bem meu caro cinéfilo, você precisa mesmo é ver o original realizado no começo dos anos 1980. Por quê? Simples, nada superou o charme dessa produção. Para começo de conversa o filme trazia o mito Sir Laurence Olivier no papel de Zeus (nada mais conveniente). O elenco aliás falava por sí só: a maravilhosa Maggie Smith e a eterna diva Ursula Andress estão presentes como divindades do Olimpo (Ursula provavelmente foi escalada porque o produtor desse filme era o mesmo da franquia James Bond). O atores estão todos bem. Agora, temos que dar o braço a torcer e reconhecer que "Fúria de Titãs" de 1981 será lembrado mesmo para sempre por causa do mestre Ray Harryhausen. As criaturas que ele criou para esse filme são inesquecíveis. Em uma época em que não existia computação gráfica o artesão Harryhausen conseguia dar vida à vários seres da mitologia grega. Até mesmo a corujinha mecânica - que foi reutilizada na nova franquia como uma forma de homenagear os efeitos do filme original - é marcante demais. Podem dizer o que quiserem, que tudo está datado, que o figurino é nada convincente e coisas do tipo. Quem teve o prazer de ver esse filme no cinema certamente não vai esquecer do impacto que ele causou na época. Um marco do cinema de fantasia em Hollywood.
Pablo Aluísio.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
No Rastro da Bala
Título no Brasil: No Rastro da Bala
Título Original: Running Scared
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos, Alemanha
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Wayne Kramer
Roteiro: Wayne Kramer
Elenco: Paul Walker, Cameron Bright, Chazz Palminteri
Sinopse:
Joey Gazelle (Paul Walker) é um tira que se envolve em uma grande cilada. Após uma investigação mal sucedida contra policiais corruptos, ele se envolve na morte de outro policial. Encarregado de dar sumiço na arma que matou o colega ele a coloca em um local de difícil acesso. Sem perceber porém um garoto da vizinhança acaba vendo Joey escondendo a arma do crime. Vai lá, se apodera do revólver e mata seu padrasto, um sujeito desprezível. Agora Joey precisa encontrar o garoto fugitivo para evitar que a arma caia em mãos dos investigadores do departamento de polícia.
Comentários:
A morte recente do ator Paul Walker despertou novamente o interesse em seus filmes mais antigos. Esse "Running Scared" é um dos mais interessantes. É uma produção entre Estados Unidos e Alemanha (o ator sempre foi um astro nos países localizados no norte da Europa) e não decepciona os fãs de uma boa fita de ação, mesmo que ela seja de orçamento modesto. A produção foi realizada em parte na República Tcheca. Na direção um cineasta praticamente novato, em seu primeiro filme de maior repercussão. Depois da boa recepção dessa fita ele dirigiu "Território Restrito" com Harrison Ford, em momento burocrático, e o curioso e singular "Pawn Shop Chronicles" que inclusive já comentei aqui no blog. No geral podemos dizer que o filme, se não chega a ser algo marcante, cumpre bem suas pretensões. É um enredo rápido, bem conduzido e que conta com o carisma de Paul Walker, em seu tipo habitual.
Pablo Aluísio.
Título Original: Running Scared
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos, Alemanha
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Wayne Kramer
Roteiro: Wayne Kramer
Elenco: Paul Walker, Cameron Bright, Chazz Palminteri
Sinopse:
Joey Gazelle (Paul Walker) é um tira que se envolve em uma grande cilada. Após uma investigação mal sucedida contra policiais corruptos, ele se envolve na morte de outro policial. Encarregado de dar sumiço na arma que matou o colega ele a coloca em um local de difícil acesso. Sem perceber porém um garoto da vizinhança acaba vendo Joey escondendo a arma do crime. Vai lá, se apodera do revólver e mata seu padrasto, um sujeito desprezível. Agora Joey precisa encontrar o garoto fugitivo para evitar que a arma caia em mãos dos investigadores do departamento de polícia.
Comentários:
A morte recente do ator Paul Walker despertou novamente o interesse em seus filmes mais antigos. Esse "Running Scared" é um dos mais interessantes. É uma produção entre Estados Unidos e Alemanha (o ator sempre foi um astro nos países localizados no norte da Europa) e não decepciona os fãs de uma boa fita de ação, mesmo que ela seja de orçamento modesto. A produção foi realizada em parte na República Tcheca. Na direção um cineasta praticamente novato, em seu primeiro filme de maior repercussão. Depois da boa recepção dessa fita ele dirigiu "Território Restrito" com Harrison Ford, em momento burocrático, e o curioso e singular "Pawn Shop Chronicles" que inclusive já comentei aqui no blog. No geral podemos dizer que o filme, se não chega a ser algo marcante, cumpre bem suas pretensões. É um enredo rápido, bem conduzido e que conta com o carisma de Paul Walker, em seu tipo habitual.
Pablo Aluísio.
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