Título no Brasil: Um Homem Comum
Título Original: A Common Man
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos, Sri Lanka
Estúdio: Anchor Bay Entertainment, Asia Digital
Direção: Chandran Rutnam
Roteiro: Neeraj Pandey, Chandran Rutnam
Elenco: Ben Kingsley, Ben Cross, Patrick Rutnam
Sinopse:
Ben Kingsley interpreta o que aparenta ser apenas um homem comum. De manhã vai ao trabalho e na volta passa no mercado para comprar coisas que sua mulher pediu. Tudo porém é apenas aparência. Usando de sua imagem de homem simples, ele acaba plantando cinco bombas na cidade em pontos estratégicos (na delegacia, no trem, em um shopping, etc) sem levantar quaisquer suspeitas. Depois de implantar os explosivos liga para a polícia impondo seus termos: ou o governo solta da prisão cinco terroristas condenados ou ele irá explodir todas as bombas colocadas, matando milhares de pessoas inocentes dentro de poucas horas. Como reagirá as forças de segurança diante da tal ameaça?
Comentários:
Bem interessante esse "Um Homem Comum", novo filme estrelado pelo excelente ator Ben Kingsley. O tema é, como não poderia deixar de ser em tempos atuais, o terrorismo e a falta de controle das autoridades em parar com esse tipo de crime nas grandes cidades. Afinal como deter alguém que, firme em suas convicções, começa a plantar bombas por toda uma cidade? No caso do personagem de Ben Kingsley temos um aspecto bem curioso que só será revelado ao longo do filme. É uma reviravolta muito interessante (que obviamente não contaremos aqui). Apenas de antemão podemos antecipar que o argumento que ele usará para os atentados terroristas poderá ganhar a simpatia de muitos espectadores (por mais complicado que seja de entender isso até a metade da trama). Em tempos de crise de autoridade e indignação geral da população sobre o atual estado das coisas não é de se admirar que alguém venha a bater palmas para o terrorista interpretado muito bem por Ben Kingsley. De certa forma o roteiro defende até mesmo uma solução muito radical para o problema do terrorismo mas isso o público só vai entender ao chegar no final de tudo. Recomendo a produção. Certamente o enredo levará alguns a pensar sobre o caos atual em que vivemos. Assista e tire suas próprias conclusões.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
domingo, 10 de novembro de 2013
Robin Hood
Título no Brasil: Robin Hood
Título Original: Robin Hood
Ano de Produção: 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: Disney
Direção: Wolfgang Reitherman
Roteiro: Larry Clemmons, Ken Anderson
Elenco: Brian Bedford, Phil Harris, Roger Miller
Sinopse:
Robin Hood é um ladrão muito simpático e justo que habita as florestas de Nottingham. Ao lado de seu bando de amigos, como Pequeno John e o Frei Tuck, eles começam a roubar dos ricos para dar aos pobres. Isso é algo que enfurece o Rei John que logo determina ao Xerife de Nottingham que prenda Robin e seu grupo.
Comentários:
Animação produzida pela Disney em um dos seus piores momentos históricos. O fundador e gênio Walt Disney havia morrido e o estúdio ficou perdido por alguns anos, sem reencontrar o toque mágico de seu criador. A crítica da época também não perdoava e após cada lançamento de um novo longa de animação massacrava os filmes. A razão é até fácil de explicar. O estúdio manteve um padrão de qualidade absurdo durante os anos de vida de Disney. Todas as suas animações eram consideradas revolucionárias, inovadoras, quando chegavam nas telas. De uma hora para outra, após a morte de Disney, o estúdio começou a lançar animações comuns, sem inspiração, sem o brilho que havia antes. Não que essas obras fossem ruins mas sim comuns e o ordinário não era perdoado em relação ao selo Disney. "Robin Hood" é bem isso. Não se trata de um longa de animação ruim mas é fraco. Mesmo com a conhecida estória de Robin Hood tudo soa sem brilhantismo. Os personagens secundários são apagados e o próprio Robin (na pele de uma simpática raposa) não convence. Tecnicamente também não há nada de encher os olhos. Os traços são fortes, chegam a incomodar, mas não cativam. No final temos um produto apenas ok, o que em se tratando de Walt Disney é muito pouco.
Pablo Aluísio.
Título Original: Robin Hood
Ano de Produção: 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: Disney
Direção: Wolfgang Reitherman
Roteiro: Larry Clemmons, Ken Anderson
Elenco: Brian Bedford, Phil Harris, Roger Miller
Sinopse:
Robin Hood é um ladrão muito simpático e justo que habita as florestas de Nottingham. Ao lado de seu bando de amigos, como Pequeno John e o Frei Tuck, eles começam a roubar dos ricos para dar aos pobres. Isso é algo que enfurece o Rei John que logo determina ao Xerife de Nottingham que prenda Robin e seu grupo.
Comentários:
Animação produzida pela Disney em um dos seus piores momentos históricos. O fundador e gênio Walt Disney havia morrido e o estúdio ficou perdido por alguns anos, sem reencontrar o toque mágico de seu criador. A crítica da época também não perdoava e após cada lançamento de um novo longa de animação massacrava os filmes. A razão é até fácil de explicar. O estúdio manteve um padrão de qualidade absurdo durante os anos de vida de Disney. Todas as suas animações eram consideradas revolucionárias, inovadoras, quando chegavam nas telas. De uma hora para outra, após a morte de Disney, o estúdio começou a lançar animações comuns, sem inspiração, sem o brilho que havia antes. Não que essas obras fossem ruins mas sim comuns e o ordinário não era perdoado em relação ao selo Disney. "Robin Hood" é bem isso. Não se trata de um longa de animação ruim mas é fraco. Mesmo com a conhecida estória de Robin Hood tudo soa sem brilhantismo. Os personagens secundários são apagados e o próprio Robin (na pele de uma simpática raposa) não convence. Tecnicamente também não há nada de encher os olhos. Os traços são fortes, chegam a incomodar, mas não cativam. No final temos um produto apenas ok, o que em se tratando de Walt Disney é muito pouco.
Pablo Aluísio.
Um Sonho Distante
Título no Brasil: Um Sonho Distante
Título Original: Far and Away
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Ron Howard
Roteiro: Bob Dolman, Ron Howard
Elenco: Tom Cruise, Nicole Kidman, Thomas Gibson
Sinopse:
O jovem Joseph Donnelly (Tom Cruise) decide deixar sua terra natal, a Irlanda, em busca de uma nova vida na América. Seu objetivo é participar da corrida em busca de novas terras na colonização do território do Oklahoma em 1893. O filme é um retrato da expansão rumo ao oeste dos Estados Unidos da América.
Comentários:
Após conhecer Nicole Kidman no set de "Dias de Trovão" e se apaixonar por ela, Cruise retorna à parceria nessa super produção com ares de filmes antigos. A pretensão do ator era realmente estrelar um épico ao velho estilo, com muitas cenas edificantes, músicas grandiosas e paisagens de cartão postal. Aqui ele interpreta um imigrante irlandês que vem tentar a sorte na América em 1892. O filme tem linda fotografia, uma direção de arte suntuosa e uma produção de encher os olhos mas não conseguiu cair no gosto do público. Feito para render milhões o filme comercialmente falando ficou bem abaixo das expectativas. De qualquer forma é um bom momento na carreira de Cruise, um filme que foi prejudicado por um marketing equivocado mas que mesmo assim vale a pena como bom entretenimento.
Pablo Aluísio.
Título Original: Far and Away
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Ron Howard
Roteiro: Bob Dolman, Ron Howard
Elenco: Tom Cruise, Nicole Kidman, Thomas Gibson
Sinopse:
O jovem Joseph Donnelly (Tom Cruise) decide deixar sua terra natal, a Irlanda, em busca de uma nova vida na América. Seu objetivo é participar da corrida em busca de novas terras na colonização do território do Oklahoma em 1893. O filme é um retrato da expansão rumo ao oeste dos Estados Unidos da América.
Comentários:
Após conhecer Nicole Kidman no set de "Dias de Trovão" e se apaixonar por ela, Cruise retorna à parceria nessa super produção com ares de filmes antigos. A pretensão do ator era realmente estrelar um épico ao velho estilo, com muitas cenas edificantes, músicas grandiosas e paisagens de cartão postal. Aqui ele interpreta um imigrante irlandês que vem tentar a sorte na América em 1892. O filme tem linda fotografia, uma direção de arte suntuosa e uma produção de encher os olhos mas não conseguiu cair no gosto do público. Feito para render milhões o filme comercialmente falando ficou bem abaixo das expectativas. De qualquer forma é um bom momento na carreira de Cruise, um filme que foi prejudicado por um marketing equivocado mas que mesmo assim vale a pena como bom entretenimento.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Los Angeles - Cidade Proibida
Título no Brasil: Los Angeles - Cidade Proibida
Título Original: L.A. Confidential
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Curtis Hanson
Roteiro: James Ellroy, Brian Helgeland
Elenco: Kevin Spacey, Russell Crowe, Guy Pearce, James Cromwell, Kim Basinger, Danny DeVito
Sinopse: Prostituição, poder, dinheiro e corrupção policial se mesclam em uma Los Angeles corrupta e perigosa. No jogo da sobrevivência detetives particulares tentarão desvendar toda a teia criminosa enquanto lutam para continuar vivos. Vencedor do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante (Kim Basinger) e Melhor Roteiro Adaptado. Vencedor do Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante (Kim Basinger).
Comentários:
Ultimamente para que você assista algo que preste na TV aberta tem que começar a agir como uma coruja. Aqui temos outro exemplo disso. A Globo (que ultimamente só tem exibido uma novela atrás da outra) vai exibir nessa madrugada esse conhecido "Los Angeles - Cidade Proibida". O filme foi muito badalado em seu lançamento. Afinal era uma tentativa de Hollywood em tentar encontrar seu antigo estilo, a velha classe que marcava os filmes americanos em sua era de ouro. O roteiro dessa forma é muito referencial aos filmes de detetives da década de 1940. Todos os personagens que povoavam aquelas produções pós-guerra estão aqui. Há o policial levemente corrupto, os detetives com personalidade dúbia e é claro as mulheres fatais - moças lindas mas igualmente perigosas. Confesso que apesar da crítica sempre ter louvado muito esse filme nunca cheguei a cair de amores por ele. Nunca o vi como uma obra prima. Há um certo artificialismo em tentar recriar uma era passada que sempre me incomodou. Em muitas ocasiões tudo soa bem forçado nesse aspecto. Mesmo com essas reservas indico e recomendo. Afinal pelo menos interessante "L.A. Confidential" consegue ser.
Pablo Aluísio.
Título Original: L.A. Confidential
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Curtis Hanson
Roteiro: James Ellroy, Brian Helgeland
Elenco: Kevin Spacey, Russell Crowe, Guy Pearce, James Cromwell, Kim Basinger, Danny DeVito
Sinopse: Prostituição, poder, dinheiro e corrupção policial se mesclam em uma Los Angeles corrupta e perigosa. No jogo da sobrevivência detetives particulares tentarão desvendar toda a teia criminosa enquanto lutam para continuar vivos. Vencedor do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante (Kim Basinger) e Melhor Roteiro Adaptado. Vencedor do Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante (Kim Basinger).
Comentários:
Ultimamente para que você assista algo que preste na TV aberta tem que começar a agir como uma coruja. Aqui temos outro exemplo disso. A Globo (que ultimamente só tem exibido uma novela atrás da outra) vai exibir nessa madrugada esse conhecido "Los Angeles - Cidade Proibida". O filme foi muito badalado em seu lançamento. Afinal era uma tentativa de Hollywood em tentar encontrar seu antigo estilo, a velha classe que marcava os filmes americanos em sua era de ouro. O roteiro dessa forma é muito referencial aos filmes de detetives da década de 1940. Todos os personagens que povoavam aquelas produções pós-guerra estão aqui. Há o policial levemente corrupto, os detetives com personalidade dúbia e é claro as mulheres fatais - moças lindas mas igualmente perigosas. Confesso que apesar da crítica sempre ter louvado muito esse filme nunca cheguei a cair de amores por ele. Nunca o vi como uma obra prima. Há um certo artificialismo em tentar recriar uma era passada que sempre me incomodou. Em muitas ocasiões tudo soa bem forçado nesse aspecto. Mesmo com essas reservas indico e recomendo. Afinal pelo menos interessante "L.A. Confidential" consegue ser.
Pablo Aluísio.
A Papisa
Título no Brasil: A Papisa
Título Original: Die Päpstin
Ano de Produção: 2009
País: Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha
Estúdio: Constantin Film, ARD Degeto Film
Direção: Sönke Wortmann
Roteiro: Donna Woolfolk Cross, Heinrich Hadding
Elenco: Johanna Wokalek, David Wenham, John Goodman
Sinopse:
Boa produção anglo-alemã que conta a suposta história do papa João VIII, que na realidade não era um papa, mas uma papisa (fingindo ser um homem chegou ao posto mais alto da Igreja). Inteligente e dona de muita sabedoria ela acaba revolucionando o Vaticano no trono de São Pedro mas comete um erro fatal ao se apaixonar perdidamente por um homem, ficando grávida nesse relacionamento explosivo e escandaloso! Verdade ou uma simples lenda que atravessou os séculos?
Comentários:
A história da Igreja Católica é muito rica e extensa, afinal de contas é uma instituição com mais de dois mil anos de existência. Nesse tempo todo era mais do que natural que surgissem lendas, principalmente envolvendo Papas. O Papa João VIII (872 - 882) tinha baixa estatura, porte físico frágil e voz fina, além de gestos delicados. Com essas características logo começou a ser alvo de fofocas infundadas em Roma afirmando que na realidade se tratava de uma mulher se passando por um homem. Esse filme embarca na lenda da Papisa Joana e retrata os fatos como verdadeiros. Pura licença poética, claro. Embora obviamente não seja historicamente verídica a lenda é por demais interessante e rendeu esse bom filme. Não é a primeira produção a explorar o tema, em 1972 tivemos "A Papisa Joana" mas esse aqui certamente tem um roteiro mais bem trabalhado. Boa reconstituição de época, figurinos elegantes e direção de arte bem realizada completam o quadro. Recomendado para todos que se interessem pelo lado mais lendário das religiões.
Pablo Aluísio.
Título Original: Die Päpstin
Ano de Produção: 2009
País: Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha
Estúdio: Constantin Film, ARD Degeto Film
Direção: Sönke Wortmann
Roteiro: Donna Woolfolk Cross, Heinrich Hadding
Elenco: Johanna Wokalek, David Wenham, John Goodman
Sinopse:
Boa produção anglo-alemã que conta a suposta história do papa João VIII, que na realidade não era um papa, mas uma papisa (fingindo ser um homem chegou ao posto mais alto da Igreja). Inteligente e dona de muita sabedoria ela acaba revolucionando o Vaticano no trono de São Pedro mas comete um erro fatal ao se apaixonar perdidamente por um homem, ficando grávida nesse relacionamento explosivo e escandaloso! Verdade ou uma simples lenda que atravessou os séculos?
Comentários:
A história da Igreja Católica é muito rica e extensa, afinal de contas é uma instituição com mais de dois mil anos de existência. Nesse tempo todo era mais do que natural que surgissem lendas, principalmente envolvendo Papas. O Papa João VIII (872 - 882) tinha baixa estatura, porte físico frágil e voz fina, além de gestos delicados. Com essas características logo começou a ser alvo de fofocas infundadas em Roma afirmando que na realidade se tratava de uma mulher se passando por um homem. Esse filme embarca na lenda da Papisa Joana e retrata os fatos como verdadeiros. Pura licença poética, claro. Embora obviamente não seja historicamente verídica a lenda é por demais interessante e rendeu esse bom filme. Não é a primeira produção a explorar o tema, em 1972 tivemos "A Papisa Joana" mas esse aqui certamente tem um roteiro mais bem trabalhado. Boa reconstituição de época, figurinos elegantes e direção de arte bem realizada completam o quadro. Recomendado para todos que se interessem pelo lado mais lendário das religiões.
Pablo Aluísio.
Mamma Mia!
Título no Brasil: Mamma Mia!
Título Original: Mamma Mia!
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal
Direção: Phyllida Lloyd
Roteiro: Catherine Johnson
Elenco: Amanda Seyfried, Meryl Streep, Stellan Skarsgård, Pierce Brosnan, Colin Firth
Sinopse:
Ilha de Kalokairi, na Grécia. A jovem Sophie (Amanda Seyfried) nas vésperas de seu casamento resolve convidar três homens de três países diferentes para comparecerem em sua festa. Ela acredita que um deles é o seu pai verdadeiro e deseja desvendar esse mistério. Sua mãe (Streep) terá uma surpresa e tanto ao rever seus amores do passado. Adaptação em ritmo de musical das principais canções do grupo ABBA.
Comentários:
"Hoje em dia o ABBA virou hino dos movimentos GLS ao redor do mundo. Isso porém é mais recente, pois na década de 1970 eles invadiram as paradas musicais com seu pop romântico, quase ingênuo, que obviamente bebia diretamente da fonte dançante da Discoteca, então no auge de sua popularidade. Como o grupo acabou muito precocemente e como aquelas músicas marcaram tanto a juventude de muita gente criou-se esse conceito (muito interessante) de transformar tudo em um musical no cinema. O roteiro é muito simples, apenas uma mera desculpa para desfilar na tela os grandes sucessos do ABBA. Para curtir mesmo o filme o espectador terá que entrar no clima sem medo de ser feliz. Segundo a Meryl o filme é o preferido dos filhos dela quando querem zuar da mãe! Pelo visto a garotada achou bem divertido a mãe pagando os micos nas cenas de dança! Mas não importa. O legal é realmente entender o filme como uma doce abobrinha muito divertida. As músicas do ABBA ajudam a entrar nessa onda já que esse grupo ficou imortalizado mesmo pela deliciosas bobagens bregas e piegas que gravou ao longo da carreira. Mais kitsch do que isso impossível.
Pablo Aluísio.
Título Original: Mamma Mia!
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal
Direção: Phyllida Lloyd
Roteiro: Catherine Johnson
Elenco: Amanda Seyfried, Meryl Streep, Stellan Skarsgård, Pierce Brosnan, Colin Firth
Sinopse:
Ilha de Kalokairi, na Grécia. A jovem Sophie (Amanda Seyfried) nas vésperas de seu casamento resolve convidar três homens de três países diferentes para comparecerem em sua festa. Ela acredita que um deles é o seu pai verdadeiro e deseja desvendar esse mistério. Sua mãe (Streep) terá uma surpresa e tanto ao rever seus amores do passado. Adaptação em ritmo de musical das principais canções do grupo ABBA.
Comentários:
"Hoje em dia o ABBA virou hino dos movimentos GLS ao redor do mundo. Isso porém é mais recente, pois na década de 1970 eles invadiram as paradas musicais com seu pop romântico, quase ingênuo, que obviamente bebia diretamente da fonte dançante da Discoteca, então no auge de sua popularidade. Como o grupo acabou muito precocemente e como aquelas músicas marcaram tanto a juventude de muita gente criou-se esse conceito (muito interessante) de transformar tudo em um musical no cinema. O roteiro é muito simples, apenas uma mera desculpa para desfilar na tela os grandes sucessos do ABBA. Para curtir mesmo o filme o espectador terá que entrar no clima sem medo de ser feliz. Segundo a Meryl o filme é o preferido dos filhos dela quando querem zuar da mãe! Pelo visto a garotada achou bem divertido a mãe pagando os micos nas cenas de dança! Mas não importa. O legal é realmente entender o filme como uma doce abobrinha muito divertida. As músicas do ABBA ajudam a entrar nessa onda já que esse grupo ficou imortalizado mesmo pela deliciosas bobagens bregas e piegas que gravou ao longo da carreira. Mais kitsch do que isso impossível.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Quase Famosos
Título no Brasil: Quase Famosos
Título Original: Almost Famous
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures, DreamWorks SKG
Direção: Cameron Crowe
Roteiro: Cameron Crowe
Elenco: Billy Crudup, Frances McDormand, Kate Hudson, Philip Seymour Hoffman
Sinopse: Um garoto de apenas 15 anos realiza o sonho de qualquer jovem de sua idade: cobrir a excursão de uma banda de rock durante os anos 70. Contratado pela famosa revista Rolling Stone ele coloca o pé na estrada ao lado de músicos, empresários e tietes e vivencia na pele os loucos anos da história do rock americano.
Comentários:
Sim, faz bastante tempo, mas me lembro bem do lançamento desse "Almost Famous". Na época o filme foi mais do que badalado. Também pudera, o cineasta Cameron Crowe virou o queridinho da mídia e do jornalismo que se achava mais descolado. No auge do exagero chegaram a chamar Crowe de "gênio da nova geração". Como sou muito precavido desses arroubos da imprensa - sempre indo atrás da última modinha - resolvi esperar para crer. Não há como negar que " Quase Famosos" é um bom filme. O mesmo se aplica a "Jerry Maguire" e "Vida de Solteiro". O mesmo não se pode dizer porém de coisas como "Tudo Acontece em Elizabethtown" e "Compramos Um Zoológico". Trocando em miúdos: Crowe é um diretor interessante? Sim, claro. É um gênio da sétima arte? Não, faça-me o favor... Assim deixando as bobagens da mídia de lado vamos analisar o filme sem exageros. O roteiro é de fato acima da média (levemente inspirado na própria vida de Crowe) e o elenco como um todo está muito bem (com destaque para Frances McDormand, Kate Hudson e Philip Seymour Hoffman). Obviamente que quem gosta de Rock vai apreciar muito mais, afinal o filme passeia com desenvoltura dentro do cenário musical das bandas dos anos 70. Mas fora isso não há como qualificar "Quase Famosos" como excepcional ou obra prima. Assista, ignore as opiniões mais ufanistas e descabeladas e o mais importante de tudo, divirta-se sem maiores compromissos. Quer algo mais rock ´n´ roll do que isso?
Pablo Aluísio.
Título Original: Almost Famous
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures, DreamWorks SKG
Direção: Cameron Crowe
Roteiro: Cameron Crowe
Elenco: Billy Crudup, Frances McDormand, Kate Hudson, Philip Seymour Hoffman
Sinopse: Um garoto de apenas 15 anos realiza o sonho de qualquer jovem de sua idade: cobrir a excursão de uma banda de rock durante os anos 70. Contratado pela famosa revista Rolling Stone ele coloca o pé na estrada ao lado de músicos, empresários e tietes e vivencia na pele os loucos anos da história do rock americano.
Comentários:
Sim, faz bastante tempo, mas me lembro bem do lançamento desse "Almost Famous". Na época o filme foi mais do que badalado. Também pudera, o cineasta Cameron Crowe virou o queridinho da mídia e do jornalismo que se achava mais descolado. No auge do exagero chegaram a chamar Crowe de "gênio da nova geração". Como sou muito precavido desses arroubos da imprensa - sempre indo atrás da última modinha - resolvi esperar para crer. Não há como negar que " Quase Famosos" é um bom filme. O mesmo se aplica a "Jerry Maguire" e "Vida de Solteiro". O mesmo não se pode dizer porém de coisas como "Tudo Acontece em Elizabethtown" e "Compramos Um Zoológico". Trocando em miúdos: Crowe é um diretor interessante? Sim, claro. É um gênio da sétima arte? Não, faça-me o favor... Assim deixando as bobagens da mídia de lado vamos analisar o filme sem exageros. O roteiro é de fato acima da média (levemente inspirado na própria vida de Crowe) e o elenco como um todo está muito bem (com destaque para Frances McDormand, Kate Hudson e Philip Seymour Hoffman). Obviamente que quem gosta de Rock vai apreciar muito mais, afinal o filme passeia com desenvoltura dentro do cenário musical das bandas dos anos 70. Mas fora isso não há como qualificar "Quase Famosos" como excepcional ou obra prima. Assista, ignore as opiniões mais ufanistas e descabeladas e o mais importante de tudo, divirta-se sem maiores compromissos. Quer algo mais rock ´n´ roll do que isso?
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Invictus
Título no Brasil: Invictus
Título Original: Invictus
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Clint Eastwood
Roteiro: Anthony Peckham, John Carlin
Elenco: Morgan Freeman, Matt Damon, Tony Kgoroge
Sinopse:
Recém empossado o presidente da África do Sul Nelson Mandela (Morgan Freeman) resolve unir brancos e negros em prol da vitória da equipe do país na competição mais importante do Rugby, a Copa do Mundo. Baseado em fatos reais. Indicado aos Oscars de Melhor Ator (Morgan Freeman) e Melhor Ator Coadjuvante (Matt Damon).
Comentários:
O esporte também pode ser um grande incentivo para unir povos marcados por diferenças raciais. Esse é o grande tema desse inspirado "Invictus" de Clint Eastwood. A forma como Mandela (Morgan Freeman) age nessa história real mostra bem a grandeza de sua personalidade. Ele vê, com toda razão, uma chance única de unir brancos e negros em torno de um mesmo ideal (vencer a Copa Mundial de Rugby) o que fatalmente causará o florescimento do sentimento nacionalista que estava enterrado por anos e anos de política brutal do apartheid. A equipe da Àfrica do Sul acaba se tornando a própria nação, que naquele momento lutava para unir brancos e negros novamente de braços dados após décadas de segregação. Os negros oprimidos não torciam mais por sua própria seleção nacional pois viam ali o interesse da minoria branca que dominava o país. Mandela então usou o momento para que todas essas diferenças fossem superadas de uma vez. No final das contas Clint Eastwood mostra duas coisas bem importantes com esse filme. A primeira é que o esporte pode ter um significado muito maior do que muitos pensam e segundo o de que filmes com conteúdo político não precisam ser chatos ou enfadonhos, muito pelo contrário
Pablo Aluísio.
Título Original: Invictus
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Clint Eastwood
Roteiro: Anthony Peckham, John Carlin
Elenco: Morgan Freeman, Matt Damon, Tony Kgoroge
Sinopse:
Recém empossado o presidente da África do Sul Nelson Mandela (Morgan Freeman) resolve unir brancos e negros em prol da vitória da equipe do país na competição mais importante do Rugby, a Copa do Mundo. Baseado em fatos reais. Indicado aos Oscars de Melhor Ator (Morgan Freeman) e Melhor Ator Coadjuvante (Matt Damon).
Comentários:
O esporte também pode ser um grande incentivo para unir povos marcados por diferenças raciais. Esse é o grande tema desse inspirado "Invictus" de Clint Eastwood. A forma como Mandela (Morgan Freeman) age nessa história real mostra bem a grandeza de sua personalidade. Ele vê, com toda razão, uma chance única de unir brancos e negros em torno de um mesmo ideal (vencer a Copa Mundial de Rugby) o que fatalmente causará o florescimento do sentimento nacionalista que estava enterrado por anos e anos de política brutal do apartheid. A equipe da Àfrica do Sul acaba se tornando a própria nação, que naquele momento lutava para unir brancos e negros novamente de braços dados após décadas de segregação. Os negros oprimidos não torciam mais por sua própria seleção nacional pois viam ali o interesse da minoria branca que dominava o país. Mandela então usou o momento para que todas essas diferenças fossem superadas de uma vez. No final das contas Clint Eastwood mostra duas coisas bem importantes com esse filme. A primeira é que o esporte pode ter um significado muito maior do que muitos pensam e segundo o de que filmes com conteúdo político não precisam ser chatos ou enfadonhos, muito pelo contrário
Pablo Aluísio.
A Chave Mestra
Título no Brasil: A Chave Mestra
Título Original: The Skeleton Key
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Iain Softley
Roteiro: Ehren Kruger
Elenco: Kate Hudson, Gena Rowlands, John Hurt, Peter Sarsgaard
Sinopse:
A jovem Caroline Ellis (Kate Hudson) ajuda doentes terminais. Ela pretende formar uma reserva de dinheiro para assim realizar o sonho de se formar em enfermagem. Um de seus clientes, Ben Devereaux (John Hurt) a contrata. Ele mora em New Orleans, um lugar conhecido pelas feitiçarias das práticas vodus. Caroline porém não acredita em nada disso pois se considera uma garota racional. Seu ceticismo porém será colocado à prova diante de alguns acontecimentos inexplicáveis que começarão a surgir ao seu redor.
Comentários:
Gostei desse filme por vários motivos, um deles foi a ambientação e o clima que foi montado em torno do enredo. Tudo muito sombrio, misterioso e sinistro. Outro aspecto que me atraiu bastante foi a boa presença da Kate Hudson e do John Hurt. São diferentes tipos de profissionais. A primeira como atriz ainda está se formando, já Hurt é um ator de talento consagrado. Ambos estão muito bem em seus personagens. De uma forma ou outra pelo menos as coisas se encaixaram e o resultado foi satisfatório. É um terror dos bons - e sim, consegue causar medo mesmo no espectador, afinal New Orleans nunca esteve tão assustadora como aqui. O roteiro mostra aspectos das religiões afro-americanas que vão soar bem familiares aos brasileiros em geral. New Orleans é uma cidade diferente dentro daquele país com cultura, religião e aspectos sociais bem particulares. O roteiro acertou em cheio ao explorar essa diversidade de crenças na cidade mais singular dos Estados Unidos. O resultado é muito bom!
Pablo Aluísio.
Título Original: The Skeleton Key
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Iain Softley
Roteiro: Ehren Kruger
Elenco: Kate Hudson, Gena Rowlands, John Hurt, Peter Sarsgaard
Sinopse:
A jovem Caroline Ellis (Kate Hudson) ajuda doentes terminais. Ela pretende formar uma reserva de dinheiro para assim realizar o sonho de se formar em enfermagem. Um de seus clientes, Ben Devereaux (John Hurt) a contrata. Ele mora em New Orleans, um lugar conhecido pelas feitiçarias das práticas vodus. Caroline porém não acredita em nada disso pois se considera uma garota racional. Seu ceticismo porém será colocado à prova diante de alguns acontecimentos inexplicáveis que começarão a surgir ao seu redor.
Comentários:
Gostei desse filme por vários motivos, um deles foi a ambientação e o clima que foi montado em torno do enredo. Tudo muito sombrio, misterioso e sinistro. Outro aspecto que me atraiu bastante foi a boa presença da Kate Hudson e do John Hurt. São diferentes tipos de profissionais. A primeira como atriz ainda está se formando, já Hurt é um ator de talento consagrado. Ambos estão muito bem em seus personagens. De uma forma ou outra pelo menos as coisas se encaixaram e o resultado foi satisfatório. É um terror dos bons - e sim, consegue causar medo mesmo no espectador, afinal New Orleans nunca esteve tão assustadora como aqui. O roteiro mostra aspectos das religiões afro-americanas que vão soar bem familiares aos brasileiros em geral. New Orleans é uma cidade diferente dentro daquele país com cultura, religião e aspectos sociais bem particulares. O roteiro acertou em cheio ao explorar essa diversidade de crenças na cidade mais singular dos Estados Unidos. O resultado é muito bom!
Pablo Aluísio.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
A Chave do Enigma
Título no Brasil: A Chave do Enigma
Título Original: The Two Jakes
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Jack Nicholson
Roteiro: Robert Towne
Elenco: Jack Nicholson, Harvey Keitel, Meg Tilly, Madeleine Stowe, Eli Wallach
Sinopse:
J.J. 'Jake' Gittes (Jack Nicholson), o famoso detetive do clássico "Chinatown" retorna às telas para solucionar mais um caso envolvendo assassinato, cobiça, dinheiro e traição. No meio de tudo poderosos interesses corporativos envolvendo a indústria do petróleo americano.
Comentários:
Algumas produções tinham tudo para dar certo mas simplesmente não funcionam. Foi o caso do filme "A Chave do Enigma". Jack Nicholson há anos tinha vontade de voltar para o papel de J.J.Gittes, o detetive de "Chinatown". Afinal aquele tinha sido um de seus personagens preferidos. Pois bem, por anos ele esperou por uma definição de Roman Polanski sobre o material mas esse dia parecia nunca chegar. Para piorar Polanski não podia voltar aos EUA pois seria preso imediatamente assim que colocasse os pés no país (ele havia sido condenado por ter se envolvido com uma garota menor de idade, justamente na casa de Jack durante uma festa). Em 1990 Jack Nicholson perdeu a paciência e resolveu não mais esperar por Polanski. Ao lado do roteirista Robert Towne (o mesmo do filme originaI) ele resolveu colocar seu velho sonho de pé. Afinal de contas com a montanha de dinheiro que havia ganho com "Batman" ele poderia se arriscar... e se arriscou mas infelizmente se deu mal. Assumindo a direção Jack acabou perdendo o controle do projeto. O filme foi considerado confuso, mal editado e o pior de tudo seu roteiro foi considerado muito ruim. Farpas voaram para todos os lados mas quem levou mesmo a culpa por tudo foi o bom e velho Jack. A lição que ele aprendeu é simples: nem sempre o simples ato de querer algo justifica a realização de um projeto cinematográfico. No caso aqui o filme não deveria ter sido feito mesmo, afinal "Chinatown" é uma obra prima que fala por si e nunca precisou de uma continuação. Lição aprendida.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Two Jakes
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Jack Nicholson
Roteiro: Robert Towne
Elenco: Jack Nicholson, Harvey Keitel, Meg Tilly, Madeleine Stowe, Eli Wallach
Sinopse:
J.J. 'Jake' Gittes (Jack Nicholson), o famoso detetive do clássico "Chinatown" retorna às telas para solucionar mais um caso envolvendo assassinato, cobiça, dinheiro e traição. No meio de tudo poderosos interesses corporativos envolvendo a indústria do petróleo americano.
Comentários:
Algumas produções tinham tudo para dar certo mas simplesmente não funcionam. Foi o caso do filme "A Chave do Enigma". Jack Nicholson há anos tinha vontade de voltar para o papel de J.J.Gittes, o detetive de "Chinatown". Afinal aquele tinha sido um de seus personagens preferidos. Pois bem, por anos ele esperou por uma definição de Roman Polanski sobre o material mas esse dia parecia nunca chegar. Para piorar Polanski não podia voltar aos EUA pois seria preso imediatamente assim que colocasse os pés no país (ele havia sido condenado por ter se envolvido com uma garota menor de idade, justamente na casa de Jack durante uma festa). Em 1990 Jack Nicholson perdeu a paciência e resolveu não mais esperar por Polanski. Ao lado do roteirista Robert Towne (o mesmo do filme originaI) ele resolveu colocar seu velho sonho de pé. Afinal de contas com a montanha de dinheiro que havia ganho com "Batman" ele poderia se arriscar... e se arriscou mas infelizmente se deu mal. Assumindo a direção Jack acabou perdendo o controle do projeto. O filme foi considerado confuso, mal editado e o pior de tudo seu roteiro foi considerado muito ruim. Farpas voaram para todos os lados mas quem levou mesmo a culpa por tudo foi o bom e velho Jack. A lição que ele aprendeu é simples: nem sempre o simples ato de querer algo justifica a realização de um projeto cinematográfico. No caso aqui o filme não deveria ter sido feito mesmo, afinal "Chinatown" é uma obra prima que fala por si e nunca precisou de uma continuação. Lição aprendida.
Pablo Aluísio.
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