terça-feira, 24 de abril de 2007

Sophia Loren


 Sophia Loren
A atriz italiana desfila com toda a elegância e classe em seu vestido na noite em Hollywood. 

segunda-feira, 23 de abril de 2007

A Mulher Que Eu Amo

Segundo filme da carreira de Elvis Presley no cinema. Basicamente temos aqui uma versão mais romanceada da própria história de Elvis. Veja bem a história, contando como um jovem de interior se torna popular como cantor para a juventude. E qual era a história de Elvis? Ora,  um jovem de interior que se tornou popular como cantor para a juventude. Nada mais, nada menos. É curioso porque muitos cantores e grupos de rock já tinham aparecido em filmes nos anos 50, mas no geral eles apenas faziam pequenos números musicais. Como Elvis era o rockstar mais famoso de sua época, o filme foi feito só para ele, onde além de cantar também atuava (de forma satisfatória, vamos ser sinceros).

Outro aspecto digno de nota é que a gravadora de Elvis lançou pela primeira vez um álbum (LP) completo com as músicas apresentadas no filme. O Lado A vinha com as faixas da trilha sonora, todas devidamente apresentadas por Elvis em cenas. Já o Lado B apresentava boas canções gravadas por Elvis naquele período. Prato cheio para os fãs. Curiosamente foi o único filme colorido de Elvis nos anos 50. Fruto do empenho da Paramount Pictures em realizar uma produção que fosse de encontro ao que esperava os fãs do cantor. Acabou virando também um sucesso comercial, frequentando as listas das maiores bilheterias do ano. Pelo visto Elvis fazia sucesso não apenas nos discos e nos rádios, mas também no cinema. Era o prenúncio que estava por vir nos anos seguintes.

A Mulher que Eu Amo (Loving You, Estados Unidos, 1957) Direção: Hal Kanter / Roteiro: Herbert Baker, Hal Kanter / Elenco: Elvis Presley, Dolores Hart, Lizabeth Scott, Wendell Corey / Sinopse: Deke Rivers (Elvis Presley) é um jovem vindo do interior que começa a fazer muito sucesso entre os jovens, dentro do circuito country. E aos poucos ele também começa a cantar um novo estilo musical chamado Rock ´n´ Roll.

Pablo Aluísio. 

Dean Martin


 Dean Martin
O cantor e ator Dean Martin em cena do filme "Os 3 Sargentos". Nessa proddução ele contracenou com Frank Sinatra e Sammy Davis Jr. 

sábado, 21 de abril de 2007

Capitães do Mar

Apesar do título e de grande parte de sua história se passar em alto mar, esse filme é mais centrado na relação de um avô com seu neto, do que propriamente ser um filme de aventura. O capitão Bering Joy (interpretado pelo ótimo ator Lionel Barrymore) é um velho lobo do mar. Ele é bisneto de marinheiros, então a tradição do mar em sua família é algo que vem de gerações. Comandando um navio baleeiro ele viaja até o Atlântico Sul em busca de baleias, cujo produto mais precioso era justamente seu óleo, algo que deu origem a uma verdadeira indústria no século XVIII. No navio viajam ao seu lado seu pequeno neto, apenas um garotinho (interpretado por Dean Stockwell quando tinha apenas 10 anos de idade!) e um jovem imediato, com formação universitária, interpretado pelo sempre competente Richard Widmark.

Claro que no meio do oceano o velho capitão vai enfrentar diversos desafios, inclusive uma perigosa batida contra um iceberg, porém nem isso o impede de tentar formar o cárater de seu jovem neto. O menino está na tripulação e o seu avô quer acima de tudo lhe ensinar os segredos dos sete mares. Outro ponto interessante do roteiro vem do choque de gerações que surge entre o velho capitão e seu imediato no comando. Enquanto o veterano acredita em seus escolhas baseadas na velha escola, o novo auxiliar pretende aplicar o que aprendeu na universidade e isso significava ter uma visão mais baseada na ciência. Enfim, um belo filme, muito bem produzido e centrando força no desenvolvimento de todos os personagens, todos bem humanos e bem escritos nesse caprichado roteiro.

Capitães do Mar (Down to the Sea in Ships, Estados Unidos, 1949) Direção: Henry Hathaway / Roteiro: John Lee Mahin / Elenco: Richard Widmark, Lionel Barrymore, Dean Stockwell / Sinopse: Um velho capitão, seu neto e um jovem imediato, partem em um navio para o Oceano com o objetivo de caçar baleias. E nessa jornada aprendem não apenas sobre a arte da navegação, mas também sobre relações humanas.

Pablo Aluísio.

John Lennon


 John Lennon

sexta-feira, 20 de abril de 2007

O Prisioneiro da Ilha dos Tubarões

Título no Brasil: O Prisioneiro da Ilha dos Tubarões
Título Original: The Prisoner of Shark Island
Ano de Produção: 1936
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: John Ford
Roteiro: Nunnally Johnson
Elenco: Warner Baxter, Gloria Stuart, Claude Gillingwater, Arthur Byron, O.P. Heggie, Harry Carey

Sinopse:
Após o assassinato do presidente Lincoln, seu assassino vai parar na casa do Dr. Samuel Alexander Mudd. O médico trata da perna quebrada do criminoso, mas isso vira um enorme problema em sua vida. Ele é acusado e condenado por conspiração na morte do presidente, mas ele insiste em sua inocência. Não adianta, ele é enviado para uma ilha distante, onde cumprirá sua pena em uma prisão no lugar.

Comentários:
Esse filme mostra uma história real, de um médico que pagou caro por ajudar ao assassino de Lincoln. O roteiro parte da teoria de que o Dr Mudd era mesmo inocente e nada teria a ver com a morte do presidente. Tudo bem, é uma opção do roteiro, porém as coisas não foram exatamente como mostradas no filme. O médico conhecia o assassino. Não foi uma pessoa estranha que bateu em sua porta durante a madrugada para que ele lhe atendesse. Provas confirmaram no julgamento da época que o Dr. Mudd esteve várias vezes com o criminoso antes da noite da morte de Lincoln. Além disso o médico era um dono de escravos que foi muito prejudicado pela abolição da escravidão. Registros mostram também que ele havia matado um escravo. Era dono de terras, de grandes plantações de tabaco. Não era um santo como mostrado no filme. Era um sulista e confederado fanático. Por isso assista ao filme com reservas. Veja o bom cinema que John Ford conseguia fazer, mas não acredite em tudo o que se passa no filme. É uma excelente película, mas não inteiramente fiel aos fatos históricos.

Pablo Aluísio.

Christopher Lee

 Christopher Lee

quinta-feira, 19 de abril de 2007

O Ladrão de Bagdá

Título no Brasil: O Ladrão de Bagdá
Título Original: The Thief of Bagdad
Ano de Produção: 1940
País: Inglaterra, Estados Unidos
Estúdio: Alexander Korda Films
Direção: Ludwig Berger, Michael Powell
Roteiro: Miles Malleson, Lajos Biró
Elenco: Conrad Veidt, Sabu, June Duprez, John Justin, Rex Ingram, Miles Malleson, Morton Selten

Sinopse:
Depois de ser enganado e expulso de Bagdá pelo malvado Jaffar, o rei Ahmad decide unir suas forças com um ladrão chamado Abu para recuperar seu trono, a cidade e a princesa que ama.

Comentários:
Esse filme "O Ladrão de Bagdá" até hoje impressiona por sua boa produção. Em um tempo em que a tecnologia de efeitos especiais ainda era muito rudimentar, eles ousaram fazer um filme que era pura fantasia, com os principais personagens dos contos da mil e uma noites. E o resultado ficou muito bom. Para se ter uma ideia o filme tem cenas extremamente bem realizadas, com cavalos voadores, um gênio da lâmpada gigante, aranhas imensas, etc. Tudo para a alegria da garotada dos anos 1940. Na literatura todos esses personagens não interagiam nas mesmas histórias, mas os roteiristas do filme decidiram pincelar o melhor deles para colocar em um mesmo enredo. Funcionou muito bem na sétima arte. Por fim é importante salientar que essa produção acabou sendo uma das mais influentes da época, dando origem, por exemplo, a uma série de filmes sobre o marujo Simbad, isso sem contar com o gênero de fantasia como um todo.

Pablo Aluísio.

Marilyn Monroe na Praia

 Marilyn Monroe na Praia


quarta-feira, 18 de abril de 2007

A Volta de Drácula

Título no Brasil: A Volta de Drácula
Título Original: The Devil Bat
Ano de Produção: 1940
País: Estados Unidos
Estúdio: Madison Pictures
Direção: Jean Yarbrough
Roteiro: John T. Neville
Elenco: Bela Lugosi, Suzanne Kaaren, Dave O'Brien, Guy Usher, Yolande Donlan, Donald Kerr

Sinopse:
O Dr. Paul Carruthers (Bela Lugosi) é um cientista louco que desenvolve uma loção, um produto químico desconhecido que faz com que seus morcegos gigantescos matem qualquer pessoa que ele ordene, em sua eterna sede de vingança.

Comentários:
O título nacional é completamente enganoso. Não se trata de um filme com o famoso conde vampiro Drácula. Na realidade a única ligação vem da presença de Bela Lugosi no elenco. Como se sabe esse ator se imortalizou interpretando Drácula no clássico filme da Universal. O problema é que ele acabou se viciando em drogas, foi demitido pelo estúdio e acabou se tornando alvo fácil de produtores picaretas que só queriam contratá-lo para estampar seu nome nos cartazes dos filmes. A grande maioria dessas produções eram de classe B ou Z, feitas sem orçamento ou cuidado. Muitos desses filmes eram exibidos em pequenos cinemas do interior, no estilo Kamikaze. Esse "A Volta de Drácula" é um exemplo perfeito disso. Indico o filme "Ed Wood" para que o cinéfilo entenda bem o contexto histórico de como esses filmes eram feitos.

Pablo Aluísio.