Segundo filme da carreira de Elvis Presley no cinema. Basicamente temos aqui uma versão mais romanceada da própria história de Elvis. Veja bem a história, contando como um jovem de interior se torna popular como cantor para a juventude. E qual era a história de Elvis? Ora, um jovem de interior que se tornou popular como cantor para a juventude. Nada mais, nada menos. É curioso porque muitos cantores e grupos de rock já tinham aparecido em filmes nos anos 50, mas no geral eles apenas faziam pequenos números musicais. Como Elvis era o rockstar mais famoso de sua época, o filme foi feito só para ele, onde além de cantar também atuava (de forma satisfatória, vamos ser sinceros).
Outro aspecto digno de nota é que a gravadora de Elvis lançou pela primeira vez um álbum (LP) completo com as músicas apresentadas no filme. O Lado A vinha com as faixas da trilha sonora, todas devidamente apresentadas por Elvis em cenas. Já o Lado B apresentava boas canções gravadas por Elvis naquele período. Prato cheio para os fãs. Curiosamente foi o único filme colorido de Elvis nos anos 50. Fruto do empenho da Paramount Pictures em realizar uma produção que fosse de encontro ao que esperava os fãs do cantor. Acabou virando também um sucesso comercial, frequentando as listas das maiores bilheterias do ano. Pelo visto Elvis fazia sucesso não apenas nos discos e nos rádios, mas também no cinema. Era o prenúncio que estava por vir nos anos seguintes.
A Mulher que Eu Amo (Loving You, Estados Unidos, 1957) Direção: Hal Kanter / Roteiro: Herbert Baker, Hal Kanter / Elenco: Elvis Presley, Dolores Hart, Lizabeth Scott, Wendell Corey / Sinopse: Deke Rivers (Elvis Presley) é um jovem vindo do interior que começa a fazer muito sucesso entre os jovens, dentro do circuito country. E aos poucos ele também começa a cantar um novo estilo musical chamado Rock ´n´ Roll.
Pablo Aluísio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário