Título no Brasil: A Força do Coração
Título Original: Lassie Come Home
Ano de Produção: 1943
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Fred M. Wilcox
Roteiro: Hugo Butler, Eric Knight
Elenco: Roddy McDowall, Donald Crisp, Elizabeth Taylor, Dame May Whitty
Sinopse:
A vida não está fácil para a família Carraclough. Para diminuir as despesas e ganhar algum dinheiro eles resolvem vender Lassie para um rico duque da região. Isso deixa o pequeno Joe Carraclough (Roddy McDowall) muito entristecido mas para sua alegria Lessie não está disposta a abandonar sua antiga família! Assim uma jornada de volta ao lar começa com muitas aventuras e perigos para a sua fiel amiga.
Comentários:
Os filmes de Lassie fizeram muito sucesso nas décadas de 1940 e 1950. Até os anos 70 seus filmes eram reprisados constantemente nas TVs abertas brasileiras, em especial na Sessão da Tarde da Rede Globo. Esse "Lassie Come Home" tem um atrativo muito especial para cinéfilos de plantão. Em seu elenco surge a futura estrela Elizabeth Taylor. Na época em que o filme foi realizado ela era apenas uma garotinha simpática, com apenas onze anos de idade. Por essa razão entendemos bem porque Liz foi desde muito jovem uma autêntica movie star. O interessante é que ela conseguiu não apenas fazer a transição de atriz mirim para grande estrela do cinema americano como também o fez com raro talento, mostrando sua evolução ao longo dos anos em seus filmes. De fato foi uma artista que cresceu ao lado de seu público. "A Força do Coração" foi o segundo filme de Elizabeth Taylor. Um ano antes ela já tinha aparecido em "There's One Born Every Minute" de Harold Young, onde apesar de ser tão jovem já se destacava dentro do elenco. Em suma, eis uma excelente oportunidade não apenas de ver a pequena Elizabeth Taylor como também de matar as saudades dos nostálgicos filmes de Lassie.
Pablo Aluísio.
sábado, 14 de abril de 2007
Até os Fortes Vacilam
Título no Brasil: Até os Fortes Vacilam
Título Original: Tall Story
Ano de Produção: 1960
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Joshua Logan
Roteiro: Julius J. Epstein, Howard Lindsay
Elenco: Anthony Perkins, Jane Fonda, Ray Walston, Marc Connelly, Anne Jackson, Murray Hamilton
Sinopse:
Ray Blent (Anthony Perkins) é um desportista da liga universitária que só tem um desejo em sua vida: se formar e se tornar um bom jogador de basquete. Seus planos mudam quando entra em cena June Ryder (Jane Fonda), também estudante como ele. Esperta e manipuladora, ela acaba se envolvendo numa maneira peculiar de ganhar uma bela bolada de forma rápido e fácil, levando Ray a entrar num esquema de subornos envolvendo manipulação de jogos em casas de apostas. Sua escolha porém trará consequências imprevisíveis para todos os envolvidos.
Comentários:
Um curioso filme dirigido pelo veterano cineasta Joshua Logan que contou em seu elenco com um bom time de atores liderados pela casal Anthony Perkins e Jane Fonda. Curiosamente "Tall Story" foi lançado no mesmo ano do grande filme da carreira de Perkins, o clássico absoluto do mestre do suspense Alfred Hitchcock, "Psicose". Os personagens são até levemente parecidos; claro que o universitário interpretado por Perkins aqui não é um psicopata mas ele surge tão tímido e inseguro como o clássico Norman Bates. Ao contrário do título nacional o Ray Blent de Anthony Perkins não é um forte mas sim um fraco, um sujeito que sucumbe à beleza de uma bonita garota, entrando em um esquema enrolado de corrupção esportiva. Já Jane Fonda está linda em cena, bem jovem e esbanjando carisma. Esse foi seu primeiro filme, arranjado pelo pai, Henry Fonda, que inicialmente não queria que ela seguisse a carreira de atriz mas que depois viu que nada poderia fazer contra sua vontade. Já que não tinha como mudar seu ponto de vista o jeito foi ajudar. Sua estréia é das mais simpáticas, embora o enredo seja levemente bobinho.
Pablo Aluísio.
Título Original: Tall Story
Ano de Produção: 1960
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Joshua Logan
Roteiro: Julius J. Epstein, Howard Lindsay
Elenco: Anthony Perkins, Jane Fonda, Ray Walston, Marc Connelly, Anne Jackson, Murray Hamilton
Sinopse:
Ray Blent (Anthony Perkins) é um desportista da liga universitária que só tem um desejo em sua vida: se formar e se tornar um bom jogador de basquete. Seus planos mudam quando entra em cena June Ryder (Jane Fonda), também estudante como ele. Esperta e manipuladora, ela acaba se envolvendo numa maneira peculiar de ganhar uma bela bolada de forma rápido e fácil, levando Ray a entrar num esquema de subornos envolvendo manipulação de jogos em casas de apostas. Sua escolha porém trará consequências imprevisíveis para todos os envolvidos.
Comentários:
Um curioso filme dirigido pelo veterano cineasta Joshua Logan que contou em seu elenco com um bom time de atores liderados pela casal Anthony Perkins e Jane Fonda. Curiosamente "Tall Story" foi lançado no mesmo ano do grande filme da carreira de Perkins, o clássico absoluto do mestre do suspense Alfred Hitchcock, "Psicose". Os personagens são até levemente parecidos; claro que o universitário interpretado por Perkins aqui não é um psicopata mas ele surge tão tímido e inseguro como o clássico Norman Bates. Ao contrário do título nacional o Ray Blent de Anthony Perkins não é um forte mas sim um fraco, um sujeito que sucumbe à beleza de uma bonita garota, entrando em um esquema enrolado de corrupção esportiva. Já Jane Fonda está linda em cena, bem jovem e esbanjando carisma. Esse foi seu primeiro filme, arranjado pelo pai, Henry Fonda, que inicialmente não queria que ela seguisse a carreira de atriz mas que depois viu que nada poderia fazer contra sua vontade. Já que não tinha como mudar seu ponto de vista o jeito foi ajudar. Sua estréia é das mais simpáticas, embora o enredo seja levemente bobinho.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 13 de abril de 2007
Anjos da Broadway
Título no Brasil: Anjos da Broadway
Título Original: Angels Over Broadway
Ano de Produção: 1940
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Ben Hecht, Lee Garmes
Roteiro: Ben Hecht
Elenco: Douglas Fairbanks Jr, Rita Hayworth, John Qualen
Sinopse:
Bill O'Brien (Douglas Fairbanks Jr) é um vigarista de Nova York que sempre está atento em busca de alguma pessoa ingênua para ele aplicar novos golpes. Por um mero acaso acaba esbarrando em Charles Engle (John Qualen), um homem desesperado, à beira do suícidio, desde que perdeu todo seu dinheiro com uma esposa perdulária! Usando Nina Barona (Rita Hayworth) como isca, uma dançarina bonita e sensual, Bill acaba atraindo Charles para sua nova trapaça! Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Roteiro Original (Ben Hecht).
Comentários:
Bom filme valorizado pela presença de Rita Hayworth, então no auge de sua beleza. Olhando para a história do cinema podemos perceber que Rita já está com o visual arrebatador que iria conquistar corações e mentes em seu futuro sucesso, "Gilda". Os personagens até mesmo apresentam certas semelhanças, muito embora a dançarina Nina Barona seja menos fatal do que a mitológica Gilda Farrell. Outra presença ilustre do elenco é Douglas Fairbanks Jr (1909 - 2000), ídolo do cinema mudo que fez mais de cem filmes ao longo de sua carreira. Nesse filme ele já surge com um papel mais complexo, o do pilantra Bill O'Brien. Embora nunca tenha sido um ator dramático acaba se saindo muito bem em cena. O roteiro escrito por Ben Hecht acabou sendo indicado merecidamente ao Oscar. Curiosamente ele também dirigiu o filme, mas o copião original não agradou aos executivos da Columbia. Para salvar a película a diretoria do estúdio convocou o diretor de fotografia, Lee Garmes, para filmar algumas cenas adicionais e inserir pequenas mudanças no enredo. O resultado é muito bom, embora não possa ser considerado um clássico inesquecível por apresentar alguns problemas no ritmo e desenvolvimento da trama.
Pablo Aluísio.
Título Original: Angels Over Broadway
Ano de Produção: 1940
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Ben Hecht, Lee Garmes
Roteiro: Ben Hecht
Elenco: Douglas Fairbanks Jr, Rita Hayworth, John Qualen
Sinopse:
Bill O'Brien (Douglas Fairbanks Jr) é um vigarista de Nova York que sempre está atento em busca de alguma pessoa ingênua para ele aplicar novos golpes. Por um mero acaso acaba esbarrando em Charles Engle (John Qualen), um homem desesperado, à beira do suícidio, desde que perdeu todo seu dinheiro com uma esposa perdulária! Usando Nina Barona (Rita Hayworth) como isca, uma dançarina bonita e sensual, Bill acaba atraindo Charles para sua nova trapaça! Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Roteiro Original (Ben Hecht).
Comentários:
Bom filme valorizado pela presença de Rita Hayworth, então no auge de sua beleza. Olhando para a história do cinema podemos perceber que Rita já está com o visual arrebatador que iria conquistar corações e mentes em seu futuro sucesso, "Gilda". Os personagens até mesmo apresentam certas semelhanças, muito embora a dançarina Nina Barona seja menos fatal do que a mitológica Gilda Farrell. Outra presença ilustre do elenco é Douglas Fairbanks Jr (1909 - 2000), ídolo do cinema mudo que fez mais de cem filmes ao longo de sua carreira. Nesse filme ele já surge com um papel mais complexo, o do pilantra Bill O'Brien. Embora nunca tenha sido um ator dramático acaba se saindo muito bem em cena. O roteiro escrito por Ben Hecht acabou sendo indicado merecidamente ao Oscar. Curiosamente ele também dirigiu o filme, mas o copião original não agradou aos executivos da Columbia. Para salvar a película a diretoria do estúdio convocou o diretor de fotografia, Lee Garmes, para filmar algumas cenas adicionais e inserir pequenas mudanças no enredo. O resultado é muito bom, embora não possa ser considerado um clássico inesquecível por apresentar alguns problemas no ritmo e desenvolvimento da trama.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Causa Perdida
Título no Brasil: Causa Perdida
Título Original: Che!
Ano de Produção: 1969
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Richard Fleischer
Roteiro: Sy Bartlett, David Karp
Elenco: Omar Sharif, Jack Palance, Cesare Danova
Sinopse:
Cinebiografia do médico e líder da revolução cubana Ernesto Guevara de la Serna ou como ficou conhecido na história, Che Guevara (1928 - 1967). Fazendo parte de um grupo de guerrilheiros entrincheirados na Sierra Madre, sob comando de Fidel Castro (Jack Palance), o jovem médico Che (Omar Sharif) acaba se destacando como figura de proa entre os rebeldes revolucionários. Mesmo sofrendo de asma e com diversos problemas de saúde, consegue ganhar a confiança de seus homens e do líder Fidel Castro. Filme baseado em fatos reais.
Comentários:
Interessante filme realizado no final dos anos 1960 mostrando as partes mais relevantes da vida do revolucionário argentino Che Guevara. Inicialmente o roteiro o mostra como um simples médico que segue o exército rebelde liderado por Fidel Castro (aqui sendo interpretado por um caricato Jack Palance, que não pára de morder seu charuto o tempo todo). Por uma dessas ironias do destino porém Fidel acaba simpatizando com o jovem Che e lhe dá o comando de algumas colunas de suas tropas. Após a vitória da revolução cubana logo começam os atritos entre os dois líderes. Che era visceral, radical e desejava expandir a revolução comunista para todos os países da América Latina. Fidel Castro, por sua vez, era muito mais pragmático e desejava apenas criar uma nova Cuba. Com a entrada dos russos na ilha e a clara antipatia entre Che e os soviéticos (a quem acusava de serem imperialistas tais como os americanos, que odiava) acaba se consolidando seu rompimento definitivo com o regime de Cuba.
Muito idealista, resolve levar a revolução comunista para outros países, mas encontra seu fim na desastrosa tentativa de começar um levante socialista na Bolívia. O retrato que o filme faz de Che fica claro. Ele é mostrado como um idealista radical, um homem que passava por cima de suas próprias convicções pessoais para levar adiante uma revolução que só existia mesmo dentro de sua cabeça. Além das execuções sumárias que promoveu - mandando matar milhares de prisioneiros políticos em Cuba, sem julgamento e de forma fria - ainda promoveu uma série de saques e invasões brutais em pequenas comunidades da Bolívia por onde passou. Pensando que o povo o iria seguir cegamente, só encontrou indiferença e medo. Sem voluntários para suas fileiras começou a barbarizar com os pobres da região, muitas vezes apelando para ameaças e muita violência. Morreu derrotado, sem glórias, após uma emboscada. Um retrato muito bem realizado de um homem que, no final das contas, só existe dentro da ideologia fora de realidade de alguns poucos comunistas verdadeiros que ainda restam ao redor do mundo.
Pablo Aluísio.
Título Original: Che!
Ano de Produção: 1969
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Richard Fleischer
Roteiro: Sy Bartlett, David Karp
Elenco: Omar Sharif, Jack Palance, Cesare Danova
Sinopse:
Cinebiografia do médico e líder da revolução cubana Ernesto Guevara de la Serna ou como ficou conhecido na história, Che Guevara (1928 - 1967). Fazendo parte de um grupo de guerrilheiros entrincheirados na Sierra Madre, sob comando de Fidel Castro (Jack Palance), o jovem médico Che (Omar Sharif) acaba se destacando como figura de proa entre os rebeldes revolucionários. Mesmo sofrendo de asma e com diversos problemas de saúde, consegue ganhar a confiança de seus homens e do líder Fidel Castro. Filme baseado em fatos reais.
Comentários:
Interessante filme realizado no final dos anos 1960 mostrando as partes mais relevantes da vida do revolucionário argentino Che Guevara. Inicialmente o roteiro o mostra como um simples médico que segue o exército rebelde liderado por Fidel Castro (aqui sendo interpretado por um caricato Jack Palance, que não pára de morder seu charuto o tempo todo). Por uma dessas ironias do destino porém Fidel acaba simpatizando com o jovem Che e lhe dá o comando de algumas colunas de suas tropas. Após a vitória da revolução cubana logo começam os atritos entre os dois líderes. Che era visceral, radical e desejava expandir a revolução comunista para todos os países da América Latina. Fidel Castro, por sua vez, era muito mais pragmático e desejava apenas criar uma nova Cuba. Com a entrada dos russos na ilha e a clara antipatia entre Che e os soviéticos (a quem acusava de serem imperialistas tais como os americanos, que odiava) acaba se consolidando seu rompimento definitivo com o regime de Cuba.
Muito idealista, resolve levar a revolução comunista para outros países, mas encontra seu fim na desastrosa tentativa de começar um levante socialista na Bolívia. O retrato que o filme faz de Che fica claro. Ele é mostrado como um idealista radical, um homem que passava por cima de suas próprias convicções pessoais para levar adiante uma revolução que só existia mesmo dentro de sua cabeça. Além das execuções sumárias que promoveu - mandando matar milhares de prisioneiros políticos em Cuba, sem julgamento e de forma fria - ainda promoveu uma série de saques e invasões brutais em pequenas comunidades da Bolívia por onde passou. Pensando que o povo o iria seguir cegamente, só encontrou indiferença e medo. Sem voluntários para suas fileiras começou a barbarizar com os pobres da região, muitas vezes apelando para ameaças e muita violência. Morreu derrotado, sem glórias, após uma emboscada. Um retrato muito bem realizado de um homem que, no final das contas, só existe dentro da ideologia fora de realidade de alguns poucos comunistas verdadeiros que ainda restam ao redor do mundo.
Pablo Aluísio.
Um Gato em Minha Vida
Título no Brasil: Um Gato em Minha Vida
Título Original: Rhubarb
Ano de Produção: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Arthur Lubin
Roteiro: Dorothy Davenport, Francis M. Cockrell
Elenco: Ray Milland, Jan Sterling, Gene Lockhart
Sinopse:
Thaddeus J. Banner (Gene Lockhart) é um milionário excêntrico e solitário que certo dia esbarra em um gato de rua e simpatiza imediatamente com ele. O felino está em apuros, sendo perseguido por um cão feroz. Banner resolve ajudar e o leva para casa, dando-lhe o nome de Rhubarb! O que começa com uma simples amizade entre um homem e seu gato de estimação logo se transforma em algo mais, na única felicidade sincera da vida do ricaço que, ao morrer, acaba deixando toda a sua fortuna para o gatinho! E agora, o que será feito de sua riqueza e de todo o time de beisebol profissional que era de Banner antes de morrer?
Comentários:
Simpática comédia clássica que, por mais incrível que isso possa parecer, foi baseada em um fato real acontecido em Nova Iorque na década de 1920. Ray Milland interpreta um sujeito que trabalha para o milionário falecido e acaba sendo nomeado guardião do agora afortunado gato - já que ele herdara toda a fortuna do ricaço. Imagine a situação! No pano de fundo o roteiro explora os problemas que isso causa ao clube de beisebol profissional que pertencia a Thaddeus J. Banner e que agora pertence juridicamente ao felino sortudo! O roteiro é bem irônico e cheio de boas piadas - inclusive de puro humor negro. Há ainda uma fina ironia que transcorre por toda a trama e que acaba deixando sempre um sorrisinho maroto no rosto do espectador, sempre pronto a morrer de rir com a próxima reviravolta. Como não poderia deixar de ser, o filme certamente vai agradar bastante aos admiradores de gatos em geral. Por falar neles, Orangey que interpreta Rhubarb dá um show de simpatia, inteligência e talento, colocando muito ator humano no chinelo. Assista e se divirta o máximo que puder!
Pablo Aluísio.
Título Original: Rhubarb
Ano de Produção: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Arthur Lubin
Roteiro: Dorothy Davenport, Francis M. Cockrell
Elenco: Ray Milland, Jan Sterling, Gene Lockhart
Sinopse:
Thaddeus J. Banner (Gene Lockhart) é um milionário excêntrico e solitário que certo dia esbarra em um gato de rua e simpatiza imediatamente com ele. O felino está em apuros, sendo perseguido por um cão feroz. Banner resolve ajudar e o leva para casa, dando-lhe o nome de Rhubarb! O que começa com uma simples amizade entre um homem e seu gato de estimação logo se transforma em algo mais, na única felicidade sincera da vida do ricaço que, ao morrer, acaba deixando toda a sua fortuna para o gatinho! E agora, o que será feito de sua riqueza e de todo o time de beisebol profissional que era de Banner antes de morrer?
Comentários:
Simpática comédia clássica que, por mais incrível que isso possa parecer, foi baseada em um fato real acontecido em Nova Iorque na década de 1920. Ray Milland interpreta um sujeito que trabalha para o milionário falecido e acaba sendo nomeado guardião do agora afortunado gato - já que ele herdara toda a fortuna do ricaço. Imagine a situação! No pano de fundo o roteiro explora os problemas que isso causa ao clube de beisebol profissional que pertencia a Thaddeus J. Banner e que agora pertence juridicamente ao felino sortudo! O roteiro é bem irônico e cheio de boas piadas - inclusive de puro humor negro. Há ainda uma fina ironia que transcorre por toda a trama e que acaba deixando sempre um sorrisinho maroto no rosto do espectador, sempre pronto a morrer de rir com a próxima reviravolta. Como não poderia deixar de ser, o filme certamente vai agradar bastante aos admiradores de gatos em geral. Por falar neles, Orangey que interpreta Rhubarb dá um show de simpatia, inteligência e talento, colocando muito ator humano no chinelo. Assista e se divirta o máximo que puder!
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 11 de abril de 2007
Sua Alteza, a Secretária
Título no Brasil: Sua Alteza, a Secretária
Título Original: The Shocking Miss Pilgrim
Ano de Produção: 1947
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: George Seaton, Edmund Goulding
Roteiro: George Seaton, Ernest Maas
Elenco: Betty Grable, Dick Haymes, Anne Revere, Marilyn Monroe, Gene Lockhart, Elizabeth Patterson
Sinopse:
No século XIX, Cynthia Pilgrim (Betty Grable) se torna a primeira funcionária de uma grande empresa de transporte em Boston. Em uma época em que poucas mulheres trabalhavam fora ela acaba se tornando um símbolo da nova posição feminina dentro do mercado de trabalho.
Comentários:
Esse filme foi o primeiro com Marilyn Monroe. Na época ela era apenas uma modelo que aspirava a ter uma carreira de atriz em Hollywood. Era um sonho que parecia muito, muito distante! Seu papel era tão insignificante que sequer tinha nome. De fato o personagem de Marilyn era apenas identificado como a "operadora de telefone". Na verdade ela sequer surgia em cena, pois os espectadores praticamente apenas ouviram sua voz. Também não foi creditada no elenco, o que demonstra como foi mesmo apenas um pequeno teste para ela na Fox (e pensar que em um futuro não tão distante ela se tornaria a maior estrela da história do estúdio). Já o filme em si, é um misto de drama socialmente consciente, explorando as conquistas da mulher no começo do século e também uma comédia romântica com muitos figurinos bonitos para impressionar no Technicolor berrante da época. Betty Grable era considerada a miss simpatia do plantel da Fox, conquistando boas bilheterias com seus filmes levemente açucarados.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Shocking Miss Pilgrim
Ano de Produção: 1947
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: George Seaton, Edmund Goulding
Roteiro: George Seaton, Ernest Maas
Elenco: Betty Grable, Dick Haymes, Anne Revere, Marilyn Monroe, Gene Lockhart, Elizabeth Patterson
Sinopse:
No século XIX, Cynthia Pilgrim (Betty Grable) se torna a primeira funcionária de uma grande empresa de transporte em Boston. Em uma época em que poucas mulheres trabalhavam fora ela acaba se tornando um símbolo da nova posição feminina dentro do mercado de trabalho.
Comentários:
Esse filme foi o primeiro com Marilyn Monroe. Na época ela era apenas uma modelo que aspirava a ter uma carreira de atriz em Hollywood. Era um sonho que parecia muito, muito distante! Seu papel era tão insignificante que sequer tinha nome. De fato o personagem de Marilyn era apenas identificado como a "operadora de telefone". Na verdade ela sequer surgia em cena, pois os espectadores praticamente apenas ouviram sua voz. Também não foi creditada no elenco, o que demonstra como foi mesmo apenas um pequeno teste para ela na Fox (e pensar que em um futuro não tão distante ela se tornaria a maior estrela da história do estúdio). Já o filme em si, é um misto de drama socialmente consciente, explorando as conquistas da mulher no começo do século e também uma comédia romântica com muitos figurinos bonitos para impressionar no Technicolor berrante da época. Betty Grable era considerada a miss simpatia do plantel da Fox, conquistando boas bilheterias com seus filmes levemente açucarados.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 10 de abril de 2007
Montanhas em Fogo
Título no Brasil: Montanhas em Fogo
Título Original: The Burning Hills
Ano de Produção: 1956
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Stuart Heisler
Roteiro: Irving Wallace, baseado na novela de Louis L'Amour
Elenco: Tab Hunter, Natalie Wood, Skip Homeier, Eduard Franz, Earl Holliman, Claude Akins
Sinopse:
Trace Jordon (Tab Hunter) chega numa pequena cidade mineradora do velho oeste em busca de seu irmão. Para sua surpresa descobre que ninguém parece disposto a falar muito sobre ele. Após algumas investigações por conta própria descobre finalmente que ele foi assassinado nas montanhas rochosas a mando de Jack Sutton (Skip Homeier), um inescrupuloso rancheiro da região. Trace quer justiça, não vingança, mas antes que possa denunciar o crime ao xerife local é encurralado e baleado pelos membros da gangue de Sutton. Ferido, é socorrido pela jovem mexicana Maria (Natalie Wood) que o ajuda a se recuperar. De volta à ativa decide finalmente acertar contas de uma vez por todas com o facínora Sutton.
Comentários:
Mais um bom western com o galã loiro Tab Hunter na Warner. Aqui ele dá vida a um cowboy errante que procura por justiça mas só encontra uma terra sem lei no velho oeste americano. Sem alternativas busca por uma solução com sua própria destreza com as armas. Além de Hunter o elenco traz a bela e mítica atriz Natalie Wood interpretando uma mestiça que o ajuda a sobreviver nas montanhas após ser encurralado por bandidos. A presença de Natalie Wood no elenco ajudou muito na promoção do filme uma vez que ela havia participado do filme "Juventude Transviada" no ano anterior. A morte de James Dean em um acidente de carro a transformou imediatamente numa estrela pois ela era a namoradinha do ator no filme. Natalie, que ganharia um novo status na carreira com esse papel, aqui desempenha muito bem sua personagem, falando em espanhol e adotando trajes típicos mexicanos. Pena que como se trata de um faroeste dos anos 1950 não há realmente muito espaço para seu papel dentro da trama, nem maior desenvolvimento de sua personalidade. Mesmo assim vale a pena conferir Wood e Hunter nesse bom western passado em um tempo em que a justiça tinha que ser feita pelas próprias mãos.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Burning Hills
Ano de Produção: 1956
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Stuart Heisler
Roteiro: Irving Wallace, baseado na novela de Louis L'Amour
Elenco: Tab Hunter, Natalie Wood, Skip Homeier, Eduard Franz, Earl Holliman, Claude Akins
Sinopse:
Trace Jordon (Tab Hunter) chega numa pequena cidade mineradora do velho oeste em busca de seu irmão. Para sua surpresa descobre que ninguém parece disposto a falar muito sobre ele. Após algumas investigações por conta própria descobre finalmente que ele foi assassinado nas montanhas rochosas a mando de Jack Sutton (Skip Homeier), um inescrupuloso rancheiro da região. Trace quer justiça, não vingança, mas antes que possa denunciar o crime ao xerife local é encurralado e baleado pelos membros da gangue de Sutton. Ferido, é socorrido pela jovem mexicana Maria (Natalie Wood) que o ajuda a se recuperar. De volta à ativa decide finalmente acertar contas de uma vez por todas com o facínora Sutton.
Comentários:
Mais um bom western com o galã loiro Tab Hunter na Warner. Aqui ele dá vida a um cowboy errante que procura por justiça mas só encontra uma terra sem lei no velho oeste americano. Sem alternativas busca por uma solução com sua própria destreza com as armas. Além de Hunter o elenco traz a bela e mítica atriz Natalie Wood interpretando uma mestiça que o ajuda a sobreviver nas montanhas após ser encurralado por bandidos. A presença de Natalie Wood no elenco ajudou muito na promoção do filme uma vez que ela havia participado do filme "Juventude Transviada" no ano anterior. A morte de James Dean em um acidente de carro a transformou imediatamente numa estrela pois ela era a namoradinha do ator no filme. Natalie, que ganharia um novo status na carreira com esse papel, aqui desempenha muito bem sua personagem, falando em espanhol e adotando trajes típicos mexicanos. Pena que como se trata de um faroeste dos anos 1950 não há realmente muito espaço para seu papel dentro da trama, nem maior desenvolvimento de sua personalidade. Mesmo assim vale a pena conferir Wood e Hunter nesse bom western passado em um tempo em que a justiça tinha que ser feita pelas próprias mãos.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 9 de abril de 2007
Floresta Ensanguentada
Título no Brasil: Floresta Ensanguentada
Título Original: Spoilers of the Forest
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Republic Pictures
Direção: Joseph Kane
Roteiro: Bruce Manning
Elenco: Rod Cameron, Vera Ralston, Ray Collins, Hillary Brooke, Edgar Buchanan, Carl Benton Reid
Sinopse:
Joan Milna (Vera Ralston) herda de seu pai uma grande propriedade, grande parte dela tomada por uma fechada e intocada floresta em Montana. Agora ela e seu padrasto tentam preservar a floresta por razões ambientais mas isso vai contra os interesses de uma poderosa madeireira da região que deseja comprar a todo custo o local para explorar comercialmente o rico potencial que a floresta tem em recursos naturais. Se recusando a vender, Joan acaba criando inimigos poderosos que farão de tudo para que ela volte atrás em suas convicções. Este filme recebeu três estrelas do New York News, quando foi lançado em 1957, que o qualificou como um "bom entretenimento".
Comentários:
A Republic Pictures já estava à beira da falência quando investiu pesado no lançamento desse "Spoilers of the Forest". A produção trazia no elenco a atriz Vera Ralston, na época casada com o dono do estúdio, Herbert J Yates, que já contava em 1957 com seus oitenta anos de idade. Lançado em mais de 200 cinemas nos Estados Unidos o filme, apesar de prometer emoção e aventura, não conseguiu cair nas graças do público, se tornando mais um desastre financeiro para a Republic que só conseguiria sobreviver por mais dois anos, fechando as portas definitivamente depois disso. O último filme do estúdio foi o confuso "Ghost of Zorro", um western B que tentava tirar proveito comercial em cima do nome do famoso personagem. Tudo em vão. A Republic realmente viria a falir em 1959. Em relação a "Floresta Ensanguentada" até que não se trata de um filme ruim. Diria que sim, tudo é sensacionalista, tentando a todo tempo ganhar o público com cenas de florestas em chamas, até antecipando um pouquinho o que veríamos nos anos 70 no chamado cinema catástrofe, mas nada muito empolgante. Não chega a ser espetacular em nenhum momento mas em compensação também não consegue aborrecer por ser curto demais (meros 68 minutos de duração!). De qualquer forma se você vivesse nos anos 50 e quisesse levar a namorada para um drive-in para dar uns amassos nela até que estaria de bom tamanho. Em suma, cinema pipoca puro sem maiores pretensões!
Pablo Aluísio.
Título Original: Spoilers of the Forest
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Republic Pictures
Direção: Joseph Kane
Roteiro: Bruce Manning
Elenco: Rod Cameron, Vera Ralston, Ray Collins, Hillary Brooke, Edgar Buchanan, Carl Benton Reid
Sinopse:
Joan Milna (Vera Ralston) herda de seu pai uma grande propriedade, grande parte dela tomada por uma fechada e intocada floresta em Montana. Agora ela e seu padrasto tentam preservar a floresta por razões ambientais mas isso vai contra os interesses de uma poderosa madeireira da região que deseja comprar a todo custo o local para explorar comercialmente o rico potencial que a floresta tem em recursos naturais. Se recusando a vender, Joan acaba criando inimigos poderosos que farão de tudo para que ela volte atrás em suas convicções. Este filme recebeu três estrelas do New York News, quando foi lançado em 1957, que o qualificou como um "bom entretenimento".
Comentários:
A Republic Pictures já estava à beira da falência quando investiu pesado no lançamento desse "Spoilers of the Forest". A produção trazia no elenco a atriz Vera Ralston, na época casada com o dono do estúdio, Herbert J Yates, que já contava em 1957 com seus oitenta anos de idade. Lançado em mais de 200 cinemas nos Estados Unidos o filme, apesar de prometer emoção e aventura, não conseguiu cair nas graças do público, se tornando mais um desastre financeiro para a Republic que só conseguiria sobreviver por mais dois anos, fechando as portas definitivamente depois disso. O último filme do estúdio foi o confuso "Ghost of Zorro", um western B que tentava tirar proveito comercial em cima do nome do famoso personagem. Tudo em vão. A Republic realmente viria a falir em 1959. Em relação a "Floresta Ensanguentada" até que não se trata de um filme ruim. Diria que sim, tudo é sensacionalista, tentando a todo tempo ganhar o público com cenas de florestas em chamas, até antecipando um pouquinho o que veríamos nos anos 70 no chamado cinema catástrofe, mas nada muito empolgante. Não chega a ser espetacular em nenhum momento mas em compensação também não consegue aborrecer por ser curto demais (meros 68 minutos de duração!). De qualquer forma se você vivesse nos anos 50 e quisesse levar a namorada para um drive-in para dar uns amassos nela até que estaria de bom tamanho. Em suma, cinema pipoca puro sem maiores pretensões!
Pablo Aluísio.
Almas Pecadoras
Título no Brasil: Almas Pecadoras
Título Original: Laughing Sinners
Ano de Produção: 1931
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Harry Beaumont
Roteiro: Kenyon Nicholson, Bess Meredyth
Elenco: Joan Crawford, Clark Gable, Neil Hamilton
Sinopse:
Ivy 'Bunny' Stevens (Joan Crawford) e Howard 'Howdy' Palmer (Neil Hamilton) vivem um relacionamento turbulento. O sujeito não é muito honesto, nem em relação ao mundo dos negócios e nem em relação ao seu relacionamento com a namorada. Após o estouro da guerra, ela resolve entrar para o exército da salvação, para ajudar no tratamento de soldados feridos pelo conflito. Lá acaba conhecendo o oficial Carl Loomis (Clark Gable), que irá mexer com seu coração indeciso.
Comentários:
Mais um filme de romance com um dos maiores galãs da história de Hollywood, Clark Gable. O roteiro se baseia no velho conceito de triângulo amoroso, onde a mocinha fica em dúvida se volta para seu antigo namorado, um sujeito indigesto e um tanto quanto mau-caráter, ou se casa com um oficial cheio de virtudes e honras, embora ela fique sempre em dúvida se o ama de verdade. Joan Crawford sempre foi uma atriz com uma personalidade muito forte, dentro e fora das telas. Aqui ela chega a ofuscar completamente seus parceiros de cena, isso porque o roteiro, baseado na peça escrita por Kenyon Nicholson, é centrado mesmo em sua personagem, a indecisa Ivy Stevens. Assim ela domina tudo, da primeira à última cena. Curiosamente não conseguiu uma indicação ao Oscar por sua atuação o que daria origem a décadas de indisposição com os membros da academia. Muito se dizia na época que ela poderia até ser uma grande atriz, mas não conseguia votos por causa de sua antipatia natural com os colegas de profissão. De qualquer maneira essa é um boa oportunidade para conhecer seu trabalho como intérprete que, a despeito das fofocas de bastidores, era realmente de alto nível.
Pablo Aluísio.
Título Original: Laughing Sinners
Ano de Produção: 1931
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Harry Beaumont
Roteiro: Kenyon Nicholson, Bess Meredyth
Elenco: Joan Crawford, Clark Gable, Neil Hamilton
Sinopse:
Ivy 'Bunny' Stevens (Joan Crawford) e Howard 'Howdy' Palmer (Neil Hamilton) vivem um relacionamento turbulento. O sujeito não é muito honesto, nem em relação ao mundo dos negócios e nem em relação ao seu relacionamento com a namorada. Após o estouro da guerra, ela resolve entrar para o exército da salvação, para ajudar no tratamento de soldados feridos pelo conflito. Lá acaba conhecendo o oficial Carl Loomis (Clark Gable), que irá mexer com seu coração indeciso.
Comentários:
Mais um filme de romance com um dos maiores galãs da história de Hollywood, Clark Gable. O roteiro se baseia no velho conceito de triângulo amoroso, onde a mocinha fica em dúvida se volta para seu antigo namorado, um sujeito indigesto e um tanto quanto mau-caráter, ou se casa com um oficial cheio de virtudes e honras, embora ela fique sempre em dúvida se o ama de verdade. Joan Crawford sempre foi uma atriz com uma personalidade muito forte, dentro e fora das telas. Aqui ela chega a ofuscar completamente seus parceiros de cena, isso porque o roteiro, baseado na peça escrita por Kenyon Nicholson, é centrado mesmo em sua personagem, a indecisa Ivy Stevens. Assim ela domina tudo, da primeira à última cena. Curiosamente não conseguiu uma indicação ao Oscar por sua atuação o que daria origem a décadas de indisposição com os membros da academia. Muito se dizia na época que ela poderia até ser uma grande atriz, mas não conseguia votos por causa de sua antipatia natural com os colegas de profissão. De qualquer maneira essa é um boa oportunidade para conhecer seu trabalho como intérprete que, a despeito das fofocas de bastidores, era realmente de alto nível.
Pablo Aluísio.
domingo, 8 de abril de 2007
Roberta
Título no Brasil: Roberta
Título Original: Roberta
Ano de Produção: 1935
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Radio Pictures
Direção: William A. Seiter
Roteiro: Jerome Kern, Otto A. Harbach
Elenco: Irene Dunne, Fred Astaire, Ginger Rogers, Randolph Scott, Helen Westley, Luis Alberni
Sinopse:
John Kent (Randolph Scott) é um jogador de futebol americano que resolve ir até Paris para celebrar seu noivado. Uma vez lá, reencontra sua tia, que agora é uma famosa estilista de moda na capital francesa. Também conhece o casal formado por Huck (Fred Astaire) e Scharwenka (Ginger Rogers), modelos e dançarinos que vivem se provocando um ao outro. Filme indicado ao Oscar na categoria "Melhor Canção Original" pela música "Lovely to Look at" de Jerome Kern, Dorothy Fields e Jimmy McHugh
Comentários:
Excelente comédia musical romântica com a inesquecível dupla Fred Astaire e Ginger Rogers. O casal não estrela o filme (esse papel cabe à diva Irene Dunne), mas eles certamente roubam o show todas as vezes em que dançam pelos salões de Paris. Fred Astaire foi seguramente o melhor dançarino dos anos de ouro dos musicais americanos. Fino, elegante e muito técnico, ele deixava a plateia encantada com seus impecáveis passos de dança. Sua parceira Ginger Rogers também era fenomenal, embora tenha sido muitas vezes subestimada. Curiosamente eles, que faziam juntos maravilhosas cenas de dança, não se gostavam pessoalmente e viviam brigando nos bastidores dos musicais que estrelavam (o roteiro tira uma casquinha disso). Além dessa dupla que já justificaria a existência desse elegante musical, ainda temos de brinde o ator Randolph Scott, que se notabilizou pelos vários faroestes que estrelou, mas que também tinha um ótimo timing para comédias e filmes mais leves como esse. Uma prova está justamente aqui, em suas cenas. Scott inclusive confessava reservadamente a amigos que adorava esse tipo de filme, com muita música, figurinos luxuosos e roteiros espirituosos e bem trabalhados. Porém o fato é que seu tipo combinava melhor mesmo com filmes de western. Assim deixo a dica desse "Roberta", um filme dos tempos em que o cinema americano era pura magia e melodia.
Pablo Aluísio.
Título Original: Roberta
Ano de Produção: 1935
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Radio Pictures
Direção: William A. Seiter
Roteiro: Jerome Kern, Otto A. Harbach
Elenco: Irene Dunne, Fred Astaire, Ginger Rogers, Randolph Scott, Helen Westley, Luis Alberni
Sinopse:
John Kent (Randolph Scott) é um jogador de futebol americano que resolve ir até Paris para celebrar seu noivado. Uma vez lá, reencontra sua tia, que agora é uma famosa estilista de moda na capital francesa. Também conhece o casal formado por Huck (Fred Astaire) e Scharwenka (Ginger Rogers), modelos e dançarinos que vivem se provocando um ao outro. Filme indicado ao Oscar na categoria "Melhor Canção Original" pela música "Lovely to Look at" de Jerome Kern, Dorothy Fields e Jimmy McHugh
Comentários:
Excelente comédia musical romântica com a inesquecível dupla Fred Astaire e Ginger Rogers. O casal não estrela o filme (esse papel cabe à diva Irene Dunne), mas eles certamente roubam o show todas as vezes em que dançam pelos salões de Paris. Fred Astaire foi seguramente o melhor dançarino dos anos de ouro dos musicais americanos. Fino, elegante e muito técnico, ele deixava a plateia encantada com seus impecáveis passos de dança. Sua parceira Ginger Rogers também era fenomenal, embora tenha sido muitas vezes subestimada. Curiosamente eles, que faziam juntos maravilhosas cenas de dança, não se gostavam pessoalmente e viviam brigando nos bastidores dos musicais que estrelavam (o roteiro tira uma casquinha disso). Além dessa dupla que já justificaria a existência desse elegante musical, ainda temos de brinde o ator Randolph Scott, que se notabilizou pelos vários faroestes que estrelou, mas que também tinha um ótimo timing para comédias e filmes mais leves como esse. Uma prova está justamente aqui, em suas cenas. Scott inclusive confessava reservadamente a amigos que adorava esse tipo de filme, com muita música, figurinos luxuosos e roteiros espirituosos e bem trabalhados. Porém o fato é que seu tipo combinava melhor mesmo com filmes de western. Assim deixo a dica desse "Roberta", um filme dos tempos em que o cinema americano era pura magia e melodia.
Pablo Aluísio.
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