Mostrando postagens com marcador Joseph Kane. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Joseph Kane. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Um Dia Voltarei

Título no Brasil: Um Dia Voltarei
Título Original: Flame of Barbary Coast
Ano de Lançamento: 1945
País: Estados Unidos
Estúdio: Republic Pictures
Direção: Joseph Kane
Roteiro: Borden Chase, Prescott Chaplin
Elenco: John Wayne, Ann Dvorak, Joseph Schildkraut

Sinopse:
Em San Francisco, no crepúsculo do velho oeste, um cowboy chamado Duke Fergus (John Wayne) se apaixona por uma bela dançarina e cantora de saloon conhecida como Ann 'Flaxen' Tarry (Ann Dvorak). Só que conquistar seu coração não vai ser tão fácil pois ele terá que disputá-la contra o magnata corrupto Tito Morell (Joseph Schildkraut). Filme indicado ao Oscar nas categoria de Melhor Som e Melhor Música Original (R. Dale Butts e Morton Scott). 

Comentários:
A Segunda Guerra Mundial estava chegando ao seu final quando John Wayne decidiu voltar aos filmes de faroeste. Só que dessa vez ele optou por um roteiro bem leve, quase uma comédia romântica passada nos tempos do velho oeste. Nada de muita ação envolvida, a história se concentrava mais nessa cantora e bailarina, cujo coração era disputada por dois homens, um magnata rico e sem escrúpulos e o cowboy de Wayne, trabalhador, de bom coração, muito ético e tudo mais. O fato curioso é que o próprio Wayne escolheu a atriz que iria trabalhar nesse papel da dançarina de saloon. E ele escolheu Ann Dvorak. Os críticos da época do lançamento original do filme criticaram a escolha pois ela já tinha passado da idade certa para interpretar essa personagem. Para Wayne isso entretanto era irrelevante. Ele estava interessado mesmo em seus talentos como cantora e dançarina. E nesse aspecto a veterana realmente não deixou nada a desejar. 

Pablo Aluísio.

domingo, 16 de dezembro de 2018

Marcado para Morrer

Título no Brasil: Marcado para Morrer
Título Original: Ride the Man Down
Ano de Produção: 1952
País: Estados Unidos
Estúdio: Republic Pictures
Direção: Joseph Kane
Roteiro: Mary C. McCall Jr, Luke Short
Elenco: Brian Donlevy, Rod Cameron, Ella Raines

Sinopse:
Após a morte do dono de um extenso e produtivo rancho numa nevasca, se forma uma severa disputa entre criadores de gado da região para tomar posse da propriedade. Acontece que ele morreu sem deixar herdeiros. Em uma época onde as leis de sucessão não eram muito claras, começa uma verdadeira guerra entre os fazendeiros para dominar o local. Bide Marriner (Brian Donlevy) e Red Courteen (Jim Davis) são os candidatos mais propensos para ganhar o rancho. As coisas mudam porém quando o cowboy Ray Cavanaugh (Paul Fix) mata John Evarts (James Bell), que estava administrando o rancho, atirando covardemente pelas suas costas, ficando claro a partir desse crime que a disputa será resolvida mesmo na base das armas em punho.

Comentários:
Esse western estrelado por Brian Donlevy tem um roteiro curioso que mostra um aspecto histórico na conquista do oeste americano. Acontece que a Constituição dos Estados Unidos afirmava que as terras seriam ocupadas pela posse dos colonos por sua ordem de chegada na região. Trocando em miúdos, a terra seria de quem chegasse primeiro por lá, naquelas regiões selvagens! Não havia necessariamente direito de propriedade reconhecido em cartório ou algo sequer parecido a isso. Quando um rancheiro morria sem deixar herdeiros era comum haver uma disputa sangrenta pelo rancho, principalmente se ele fosse valioso, bem localizado, com terras produtivas e boas para a criação de gado. É justamente essa a situação central do enredo desse filme. O fato porém é que a Republic Pictures tinha um complexo roteiro para filmar, mas com orçamento pequeno. Assim uma estória que daria margem a um filme com mais de duas horas e meia de duração acabou sendo condensado em meros 70 minutos de projeção. Nem preciso dizer que tudo ficou muito truncado por causa disso. Some-se a isso o fato de que muitas cenas rodadas de noite foram prejudicadas por problemas de iluminação. Mesmo assim, com esses pequenos problemas pontuais, "Ride the Man Down" ainda consegue ser um bom entretenimento, principalmente se você tiver algum interesse em história americana da colonização do velho oeste. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Floresta Ensanguentada

Título no Brasil: Floresta Ensanguentada
Título Original: Spoilers of the Forest
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos
Estúdio: Republic Pictures
Direção: Joseph Kane
Roteiro: Bruce Manning
Elenco: Rod Cameron, Vera Ralston, Ray Collins, Hillary Brooke, Edgar Buchanan, Carl Benton Reid

Sinopse:
Joan Milna (Vera Ralston) herda de seu pai uma grande propriedade, grande parte dela tomada por uma fechada e intocada floresta em Montana. Agora ela e seu padrasto tentam preservar a floresta por razões ambientais mas isso vai contra os interesses de uma poderosa madeireira da região que deseja comprar a todo custo o local para explorar comercialmente o rico potencial que a floresta tem em recursos naturais. Se recusando a vender, Joan acaba criando inimigos poderosos que farão de tudo para que ela volte atrás em suas convicções. Este filme recebeu três estrelas do New York News, quando foi lançado em 1957, que o qualificou como um "bom entretenimento".

Comentários:
A Republic Pictures já estava à beira da falência quando investiu pesado no lançamento desse "Spoilers of the Forest". A produção trazia no elenco a atriz Vera Ralston, na época casada com o dono do estúdio, Herbert J Yates, que já contava em 1957 com seus oitenta anos de idade. Lançado em mais de 200 cinemas nos Estados Unidos o filme, apesar de prometer emoção e aventura, não conseguiu cair nas graças do público, se tornando mais um desastre financeiro para a Republic que só conseguiria sobreviver por mais dois anos, fechando as portas definitivamente depois disso. O último filme do estúdio foi o confuso "Ghost of Zorro", um western B que tentava tirar proveito comercial em cima do nome do famoso personagem. Tudo em vão. A Republic realmente viria a falir em 1959. Em relação a "Floresta Ensanguentada" até que não se trata de um filme ruim. Diria que sim, tudo é sensacionalista, tentando a todo tempo ganhar o público com cenas de florestas em chamas, até antecipando um pouquinho o que veríamos nos anos 70 no chamado cinema catástrofe, mas nada muito empolgante. Não chega a ser espetacular em nenhum momento mas em compensação também não consegue aborrecer por ser curto demais (meros 68 minutos de duração!). De qualquer forma se você vivesse nos anos 50 e quisesse levar a namorada para um drive-in para dar uns amassos nela até que estaria de bom tamanho. Em suma, cinema pipoca puro sem maiores pretensões!

Pablo Aluísio.