Baseado no livro de James Warner Bellah, "Fort Apache - Sangue de Heróis" é um ótimo faroeste. Produzido e dirigido por John Ford, ele é o primeiro de uma trilogia realizada pelo cineasta sobre a cavalaria do exército americano, pós-guerra civil. Os dois outros, igualmente ótimos, são "Legião Invencível", de 1949, e "Rio Grande", de 1950. O filme gira em torno de um arrogante coronel da cavalaria americana, disposto a tudo para ter o reconhecimento do governo dos EUA por seus relevantes serviços prestados à nação. Para tanto, despreza os conselhos de seus auxiliares mais próximos, conhecedores dos problemas vividos pelos apaches, no longínquo território do Arizona e se envolve numa guerra desnecessária e suicida contra os indígenas, que só queriam ser tratados com um pouco de respeito e justiça. E o que chama a atenção é que, após sua morte, ele consegue ser oficialmente reconhecido como herói, muito embora tenha injustificadamente sacrificado a vida de centenas de homens sob seu comando.
Além do belo trabalho realizado por Ford, o filme conta com um roteiro muito bem estruturado e com a magnífica fotografia de Archie Stout. Henry Fonda está soberbo no papel do coronel Thursday, seguido de John Wayne, como o oficial que se rebela contra suas ordens. Adicionalmente "Fort Apache - Sangue de Heróis" conta ainda com um elenco coadjuvante de primeira linha, com nomes como Ward Bond, Victor McLaglen, George O'Brien e Pedro Armendáriz, entre outros. Shirley Temple, a garota prodígio da década de 30, faz um bom trabalho como adulta, na época com 20 anos de idade. O roteiro (e obviamente o livro que lhe deu origem) são em essência uma romantização em cima da história real do General Custer. Após ser morto pelas tribos comandadas por Cavalo Louco e Touro Sentado, Custer virou um herói nacional nos EUA. Na realidade ele era um carreirista que não media esforços para subir na carreira, não importando as consequências de seus atos. O Coronel Thursday do filme nada mais é do que uma alegoria da personalidade verdadeira do Custer histórico. Por tudo isso e muito mais o filme hoje é simplesmente essencial para os fãs do grande cinema da era de ouro de Hollywood. Sem dúvida uma obra magnífica.
Sangue de Heróis (Fort Apache, Estados Unidos, 1948) / Direção: John Ford / Roteiro: Frank S. Nugent, James Warner Bellah / Elenco: John Wayne, Henry Fonda, Ward Bond, Shirley Temple e John Agar / Sinopse: Sangue de Heróis é o primeiro filme da grande trilogia western do renomado diretor John Ford. O filme é baseado na história real do famoso General Custer que na vida real era um carreirista que não media esforços para subir na hierarquia militar.
Pablo Aluísio.
domingo, 18 de junho de 2006
Cine Western - Orgulho de Comanche
Cine Western - Orgulho de Comanche
Exemplo perfeito da bela arte que era usada nos posters dos filmes de faroeste nos anos 60. Bela arte, sem dúvida!
Pablo Aluísio.
sábado, 17 de junho de 2006
O Homem Que Luta Só
Um dos últimos filmes de Randolph Scott também é um dos melhores. Aqui ele interpreta o ex xerife e atual caçador de recompensas Ben Brigade. Ele caça o criminoso Billy John no deserto e acaba o capturando. Sua missão passa então a ser levar o bandoleiro para a cidade de Santa Cruz para que ele seja julgado e enforcado pelo homicídio que lá praticou. O problema é que no caminho ele terá que enfrentar índios hostis, outros caçadores de recompensas e o bando de Billy John, liderado agora por Jack, seu irmão (interpretado pelo famoso ator de vilões de western Lee Van Cleef). O roteiro de "O Homem Que Luta Só" pode até parecer simplista mas é um engano pois é primoroso. O personagem de Scott, um sujeito durão e de poucas palavras, não é exatamente o que parece ser. Na verdade ele nem tem tanta pressa assim em levar Billy John ao seu cadafalso. Suas reais intenções só são reveladas no clímax do filme e aí o espectador já está totalmente fisgado. Aliás vamos admitir que a cena final de "Ride Lonesome" é uma das mais belas que já vi em faroestes - Randolph Scott parado em frente a uma árvore de enforcamentos em chamas! Maravilhosa tomada!
O diretor de "O Homem Que Luta Só" é o cineasta Budd Boetticher que fez vários westerns ao lado de Randolph Scott. Hoje em dia a obra desse diretor tem despertado muito interesse nos EUA pois todos reconhecem que ele nunca foi reconhecido em vida. Era um diretor inteligente, que fazia maravilhas em cena, mesmo com roteiros aparentemente simples. Esse aqui seria o penúltimo filme que rodaria ao lado de Scott (a última produção que reuniria a parceria seria "Cavalgada Trágica" no ano seguinte). Em conclusão digo que "Ride Lonesome" é sem dúvida um dos melhores momentos de Randolph Scott - extremamente bem escrito e dirigido prende a atenção da primeira à última cena.
O Homem Que Luta Só (Ride Lonesome, Estados Unidos, 1959) / Diretor: Budd Boetticher / Roteiro: Burt Kennedy / Com Randolph Scott, Lee Van Cleef, James Coburn, Karen Steele e Pernell Roberts / Sinopse: Randolph Scott interpreta o ex xerife e atual caçador de recompensas Ben Brigade. Ele caça o criminoso Billy John no deserto e acaba o capturando. Sua missão passa então a ser levar o bandoleiro para a cidade de Santa Cruz para que ele seja julgado e enforcado pelo homicídio que lá praticou. O problema é que no caminho ele terá que enfrentar índios hostis, outros caçadores de recompensas e o bando de Billy John, liderado agora por Jack, seu irmão (interpretado pelo famoso ator de vilões de western Lee Van Cleef)
Pablo Aluísio.
O diretor de "O Homem Que Luta Só" é o cineasta Budd Boetticher que fez vários westerns ao lado de Randolph Scott. Hoje em dia a obra desse diretor tem despertado muito interesse nos EUA pois todos reconhecem que ele nunca foi reconhecido em vida. Era um diretor inteligente, que fazia maravilhas em cena, mesmo com roteiros aparentemente simples. Esse aqui seria o penúltimo filme que rodaria ao lado de Scott (a última produção que reuniria a parceria seria "Cavalgada Trágica" no ano seguinte). Em conclusão digo que "Ride Lonesome" é sem dúvida um dos melhores momentos de Randolph Scott - extremamente bem escrito e dirigido prende a atenção da primeira à última cena.
O Homem Que Luta Só (Ride Lonesome, Estados Unidos, 1959) / Diretor: Budd Boetticher / Roteiro: Burt Kennedy / Com Randolph Scott, Lee Van Cleef, James Coburn, Karen Steele e Pernell Roberts / Sinopse: Randolph Scott interpreta o ex xerife e atual caçador de recompensas Ben Brigade. Ele caça o criminoso Billy John no deserto e acaba o capturando. Sua missão passa então a ser levar o bandoleiro para a cidade de Santa Cruz para que ele seja julgado e enforcado pelo homicídio que lá praticou. O problema é que no caminho ele terá que enfrentar índios hostis, outros caçadores de recompensas e o bando de Billy John, liderado agora por Jack, seu irmão (interpretado pelo famoso ator de vilões de western Lee Van Cleef)
Pablo Aluísio.
Juramento de Vingança
Juramento de Vingança (Major Dundee - 1965) é a manifestação mais pura e irascível de um gênio chamado David Samuel Peckinpah ou simplesmente, Sam Peckinpah - "o poeta da violência". Para começar, um elenco absolutamente fantástico onde os astros Charlton Heston e Richard Harris roubam os holofotes por quase todo o filme. A direção, que curiosamente foi oferecida ao mestre John Ford pelo próprio Peckinpah (que assina como um dos roteiristas) mas prontamente recusada pois Ford estava envolvido em mais de dois projetos - acabou mesmo nas mãos do poeta da violência. O longa inicia exatamente durante a Guerra da Secessão (1861-1865) e gira em torno do Coronel (yankee), Amos Dundee ( Charlton Heston) que após um fracasso na Batalha de Gettysburg (o conflito que gerou mais mortes na Guerra Civil Americana) é enviado para o Forte Benlin no Novo México como forma de punição. Na verdade um campo de prisioneiros confederados.
Já no Forte, Dundee fica sabendo que um grupo de Apaches Chiricauas, liderados pelo sanguinário Sierra Charriba, acabara de massacrar todos os soldados de um campo do exército, além de sequestrar três crianças. O corneteiro da tropa foi o único sobrevivente e quem narrou o massacre para Dundee. O Coronel, então, passa a considerar a eliminação de Charriba e de seus apaches, uma questão de honra, mas também a grande chance de recuperar o prestígio de sua carreira que estava em baixa. O Coronel, inicia a reorganização de sua pequena e desmoralizada tropa tentando injetar em seus soldados um coquetel de força, bravura e confiança. No entanto, quando fica sabendo do gigantesco contingente Apache do Líder Charriba, Dundee, muito a contragosto, faz um acordo com o Capitão confederado, Tyreen (Richard Harris) um ex-amigo e companheiro, antes da Guerra ser deflagrada, mas que agora se encontra preso dentro do Forte, juntamente com sua tropa. A proposta de Dundee para o velho amigo é clara: ou Tyreen e seus soldados ajudam na captura Sierra Charriba, ou são enforcados. E Tyreen, sem saída, aceita.
Com as tropas dos confederados e yankees unidas (fato que parecia impensado naquela época) e sob o comando do Coronel Amos Dundee, os soldados perseguem, de forma implacável, os Apaches de Charriba até o México. No desenrolar da perseguição, entra em cena o talento do diretor, que como poucos, sabe criar e administrar de forma genial, conflitos pessoais e psicológicos (Dundee x Tyreen) e até uma paixão que surge subitamente.
Mas o pior ainda estava por vir: Já em território mexicano, o Major Dundee - além de lidar com uma deserção, tem que administrar seu próprio coração ao se ver apaixonado pela bela Teresa Cristina (Senta Berger) e ainda reunir forças para enfrentar um inimigo de última hora - a famosa (e brutal) Legião Estrangeira Francesa que encontrava-se no México desde março de 1863 a serviço do Imperador mexicano Maximiliano. Porém, esses enclaves emocionais e beligerantes nunca foram problemas para a incrível capacidade de direção do excelente Sam Peckinpah. Um ótimo fime com um final fantástico. Nota 9
Juramento de Vingança (Major Dundee, EUA, 1965) Direção: Sam Peckinpah / Roteiro: Harry Julian Fink, Harry Julian Fink / Elenco: Charlton Heston, Richard Harris, Jim Hutton / Sinopse: Durante a guerra civil americana o oficial da cavalaria Amos Dundee (Charlton Heston) vai até o Mèxico para enfrentar um grupo de Apaches que estão atacando bases do exército americano na região.
Telmo Vilela Jr.
Já no Forte, Dundee fica sabendo que um grupo de Apaches Chiricauas, liderados pelo sanguinário Sierra Charriba, acabara de massacrar todos os soldados de um campo do exército, além de sequestrar três crianças. O corneteiro da tropa foi o único sobrevivente e quem narrou o massacre para Dundee. O Coronel, então, passa a considerar a eliminação de Charriba e de seus apaches, uma questão de honra, mas também a grande chance de recuperar o prestígio de sua carreira que estava em baixa. O Coronel, inicia a reorganização de sua pequena e desmoralizada tropa tentando injetar em seus soldados um coquetel de força, bravura e confiança. No entanto, quando fica sabendo do gigantesco contingente Apache do Líder Charriba, Dundee, muito a contragosto, faz um acordo com o Capitão confederado, Tyreen (Richard Harris) um ex-amigo e companheiro, antes da Guerra ser deflagrada, mas que agora se encontra preso dentro do Forte, juntamente com sua tropa. A proposta de Dundee para o velho amigo é clara: ou Tyreen e seus soldados ajudam na captura Sierra Charriba, ou são enforcados. E Tyreen, sem saída, aceita.
Com as tropas dos confederados e yankees unidas (fato que parecia impensado naquela época) e sob o comando do Coronel Amos Dundee, os soldados perseguem, de forma implacável, os Apaches de Charriba até o México. No desenrolar da perseguição, entra em cena o talento do diretor, que como poucos, sabe criar e administrar de forma genial, conflitos pessoais e psicológicos (Dundee x Tyreen) e até uma paixão que surge subitamente.
Mas o pior ainda estava por vir: Já em território mexicano, o Major Dundee - além de lidar com uma deserção, tem que administrar seu próprio coração ao se ver apaixonado pela bela Teresa Cristina (Senta Berger) e ainda reunir forças para enfrentar um inimigo de última hora - a famosa (e brutal) Legião Estrangeira Francesa que encontrava-se no México desde março de 1863 a serviço do Imperador mexicano Maximiliano. Porém, esses enclaves emocionais e beligerantes nunca foram problemas para a incrível capacidade de direção do excelente Sam Peckinpah. Um ótimo fime com um final fantástico. Nota 9
Juramento de Vingança (Major Dundee, EUA, 1965) Direção: Sam Peckinpah / Roteiro: Harry Julian Fink, Harry Julian Fink / Elenco: Charlton Heston, Richard Harris, Jim Hutton / Sinopse: Durante a guerra civil americana o oficial da cavalaria Amos Dundee (Charlton Heston) vai até o Mèxico para enfrentar um grupo de Apaches que estão atacando bases do exército americano na região.
Telmo Vilela Jr.
sexta-feira, 16 de junho de 2006
O Quarto Cavaleiro
Título no Brasil: O Quarto Cavaleiro
Título Original: The Fourth Horseman
Ano de Produção: 1932
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Hamilton MacFadden
Roteiro: Nina Wilcox Putnam
Elenco: Tom Mix. Margaret Lindsay, Fred Kohler, Donald Kirke, Raymond Hatton, Buddy Roosevelt
Sinopse:
Tom Martin (Tom Mix) é um cowboy de boa índole que precisa sobreviver ao confronto com toda uma quadrilha de bandoleiros que assola a pequena cidade de Stillwell, no velho oeste americano. E esse duelo vai determinar quem vai mandar na região.
Comentários:
Tom Mix foi o primeiro grande astro do western americano. Na década de 1930 ele foi contratado por um novo estúdio, a Universal Pictures. A companhia estava tão determinada a investir pesado nos filmes de Tom Mix que comprou um grande rancho nos arredores de Los Angeles onde os filmes poderiam ser feitos. Também construiu toda uma cidade cinematográfica. E o resultado se pode conferir nesse sucesso de bilheteria de Tom Mix. Tudo é muito bem produzido, principalmente se formos pensar na época em que o filme foi rodado. E a título de curiosidade o próprio Tom Mix mandou creditar seu cavalo no elenco do filme. Quando esse começa lá está o nome de Tony, The Horse (Tony, o cavalo) interpretando... White, o cavalo de Tom Mix. Ok então! Sempre é bom reconhecer o valor dos animais na construção da mitologia do western.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Fourth Horseman
Ano de Produção: 1932
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Hamilton MacFadden
Roteiro: Nina Wilcox Putnam
Elenco: Tom Mix. Margaret Lindsay, Fred Kohler, Donald Kirke, Raymond Hatton, Buddy Roosevelt
Sinopse:
Tom Martin (Tom Mix) é um cowboy de boa índole que precisa sobreviver ao confronto com toda uma quadrilha de bandoleiros que assola a pequena cidade de Stillwell, no velho oeste americano. E esse duelo vai determinar quem vai mandar na região.
Comentários:
Tom Mix foi o primeiro grande astro do western americano. Na década de 1930 ele foi contratado por um novo estúdio, a Universal Pictures. A companhia estava tão determinada a investir pesado nos filmes de Tom Mix que comprou um grande rancho nos arredores de Los Angeles onde os filmes poderiam ser feitos. Também construiu toda uma cidade cinematográfica. E o resultado se pode conferir nesse sucesso de bilheteria de Tom Mix. Tudo é muito bem produzido, principalmente se formos pensar na época em que o filme foi rodado. E a título de curiosidade o próprio Tom Mix mandou creditar seu cavalo no elenco do filme. Quando esse começa lá está o nome de Tony, The Horse (Tony, o cavalo) interpretando... White, o cavalo de Tom Mix. Ok então! Sempre é bom reconhecer o valor dos animais na construção da mitologia do western.
Pablo Aluísio.
O Chicote do Zorro
Título no Brasil: O Chicote do Zorro
Título Original: Zorro's Black Whip
Ano de Produção: 1944
País: Estados Unidos
Estúdio: Republic Pictures
Direção: Spencer Gordon Bennet
Roteiro: Basil Dickey
Elenco: George J. Lewis, Linda Stirling, Lucien Littlefield
Sinopse:
Hammond, dono da linha de diligências da cidade e um cidadão importante, se opõe a Idaho se tornar um estado e mata Randolph Meredith, dono do jornal da cidade, por endossá-lo. A irmã de Meredith, Bárbara, especialista em chicote e pistola, veste fantasia e máscara pretas e parte para a vingança.
Comentários:
Um filme curioso e obscuro. É curioso porque o Zorro é interpretado por uma atriz! Imagine algo assim em plenos anos 40. Obscuro porque pouca gente conhece essa película. Esse filme foi produzido pela Republic, estúdio de cinema que foi a falência nos anos 1950, por isso grande parte de seu acervo ou se perdeu para sempre ou dos filmes que restaram poucos foram preservados na sua integridade. É um filme que obviamente sentiu o passar dos anos, afinal é um filme muito antigo. Mesmo assim fica a dica para quem deseja conhecer algo bem diferente, fora mesmo dos padrões.
Pablo Aluísio.
Título Original: Zorro's Black Whip
Ano de Produção: 1944
País: Estados Unidos
Estúdio: Republic Pictures
Direção: Spencer Gordon Bennet
Roteiro: Basil Dickey
Elenco: George J. Lewis, Linda Stirling, Lucien Littlefield
Sinopse:
Hammond, dono da linha de diligências da cidade e um cidadão importante, se opõe a Idaho se tornar um estado e mata Randolph Meredith, dono do jornal da cidade, por endossá-lo. A irmã de Meredith, Bárbara, especialista em chicote e pistola, veste fantasia e máscara pretas e parte para a vingança.
Comentários:
Um filme curioso e obscuro. É curioso porque o Zorro é interpretado por uma atriz! Imagine algo assim em plenos anos 40. Obscuro porque pouca gente conhece essa película. Esse filme foi produzido pela Republic, estúdio de cinema que foi a falência nos anos 1950, por isso grande parte de seu acervo ou se perdeu para sempre ou dos filmes que restaram poucos foram preservados na sua integridade. É um filme que obviamente sentiu o passar dos anos, afinal é um filme muito antigo. Mesmo assim fica a dica para quem deseja conhecer algo bem diferente, fora mesmo dos padrões.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 15 de junho de 2006
Mar de Fogo
Título no Brasil: Mar de Fogo
Título Original: Hidalgo
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Joe Johnston
Roteiro: John Fusco
Elenco: Viggo Mortensen, Omar Sharif, C. Thomas Howell, Zuleikha Robinson, Floyd 'Red Crow' Westerman
Sinopse:
Um cowboy americano chamado Frank Hopkins (Viggo Mortensen) aceita o desafio de participar de uma grande corrida onde ele correrá com seu cavalo normal, um mustang. Do outro lado terá que enfrentar animais pura raça, de linhagem árabe. Quem vencerá o desafio?
Comentários:
Esse filme foi até bem elogiado pela crítica em seu lançamento original. Eu me lembro perfeitamente das resenhas, jogando a qualidade cinematográfica do filme lá nas alturas. Quando assisti vi que não era para tanto. Não me entenda mal, não é um filme ruim, mas ao mesmo tempo passou longe de ser aquela maravilha toda como estava afirmando os críticos de cinema. O filme inclusive tem uma quebra de ritmo absurda lá pelo meio, o que me chegou a causar sono (péssimo sinal para qualquer filme, mas ainda mais para um que tenha temática baseada em heroísmo). Outro ponto a se destacar é que essa é uma produção da Touchstone Pictures, empresa do grupo Disney. E o que isso significa? Significa que o teor dramático é pequeno, que o roteiro passa longe de ter cenas fortes ou de explorar temas polêmicos. Tudo muito ao estilo "family friendly" então não espere por um filme forte, marcante (apesar do título do filme sugerir bem o contrário disso tudo).
Pablo Aluísio.
Título Original: Hidalgo
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Joe Johnston
Roteiro: John Fusco
Elenco: Viggo Mortensen, Omar Sharif, C. Thomas Howell, Zuleikha Robinson, Floyd 'Red Crow' Westerman
Sinopse:
Um cowboy americano chamado Frank Hopkins (Viggo Mortensen) aceita o desafio de participar de uma grande corrida onde ele correrá com seu cavalo normal, um mustang. Do outro lado terá que enfrentar animais pura raça, de linhagem árabe. Quem vencerá o desafio?
Comentários:
Esse filme foi até bem elogiado pela crítica em seu lançamento original. Eu me lembro perfeitamente das resenhas, jogando a qualidade cinematográfica do filme lá nas alturas. Quando assisti vi que não era para tanto. Não me entenda mal, não é um filme ruim, mas ao mesmo tempo passou longe de ser aquela maravilha toda como estava afirmando os críticos de cinema. O filme inclusive tem uma quebra de ritmo absurda lá pelo meio, o que me chegou a causar sono (péssimo sinal para qualquer filme, mas ainda mais para um que tenha temática baseada em heroísmo). Outro ponto a se destacar é que essa é uma produção da Touchstone Pictures, empresa do grupo Disney. E o que isso significa? Significa que o teor dramático é pequeno, que o roteiro passa longe de ter cenas fortes ou de explorar temas polêmicos. Tudo muito ao estilo "family friendly" então não espere por um filme forte, marcante (apesar do título do filme sugerir bem o contrário disso tudo).
Pablo Aluísio.
Arizona Colt
Torrez Gordo (Fernando Sancho) é um bandido procurado em vários estados pelos mais variados tipos de crimes. Foragido no meio do deserto ele decide formar uma quadrilha só com os piores bandidos que encontra pela frente. Quem se recusa a entrar em sua quadrilha logo é morto e tem seu corpo jogado nas areias do deserto, para virar comida de abutres. Um dos que se recusam a entrar nesse grupo de facínoras é o pistoleiro Arizona Colt (Giuliano Gemma). Por isso logo vira alvo dos homens de Gordo. Após um assassinato extremamente covarde, Arizona Colt decide que é hora de agir, de matar todos os bandidos, deixando para último o próprio Gordo que vai sofrer as consquências de seus crimes hediondos.
Filme de faroeste italiano estrelado por Giuliano Gemma. O Western Spaghetti foi extremamente popular, inclusive no Brasil onde reinava absoluto nos chamados pequenos cinemas de bairro por todo o país. Arizona Colt pode ser considerado da segunda safra do western italiano, uma vez que o estilo nasceu ali por volta do final dos anos 1950. E Giuliano Gemma logo se tornou um dos astros mais famosos desse nicho. E esse filme aqui certamente vai agradar aos seus fãs.
Arizona Colt (Arizona Colt, Itália, 1966) Direção: Michele Lupo / Roteiro: Ernesto Gastaldi / Elenco: Giuliano Gemma, Fernando Sancho, Corinne Marchand, Nello Pazzafini, Roberto Camardiel, José Manuel Martín / Sinopse: Um pistoleiro conhecido como Arizona Colt (Giuliano Gemma) decide fazer justiça com as próprias mãos, enfrentando uma quadrilha violenta liderada por um bandido chamado Gordo. Esses criminosos estão aterrorizando pequenas cidades e vilas localizados bem no meio do deserto, nos tempos do velho oeste.
Pablo Aluísio.
Filme de faroeste italiano estrelado por Giuliano Gemma. O Western Spaghetti foi extremamente popular, inclusive no Brasil onde reinava absoluto nos chamados pequenos cinemas de bairro por todo o país. Arizona Colt pode ser considerado da segunda safra do western italiano, uma vez que o estilo nasceu ali por volta do final dos anos 1950. E Giuliano Gemma logo se tornou um dos astros mais famosos desse nicho. E esse filme aqui certamente vai agradar aos seus fãs.
Arizona Colt (Arizona Colt, Itália, 1966) Direção: Michele Lupo / Roteiro: Ernesto Gastaldi / Elenco: Giuliano Gemma, Fernando Sancho, Corinne Marchand, Nello Pazzafini, Roberto Camardiel, José Manuel Martín / Sinopse: Um pistoleiro conhecido como Arizona Colt (Giuliano Gemma) decide fazer justiça com as próprias mãos, enfrentando uma quadrilha violenta liderada por um bandido chamado Gordo. Esses criminosos estão aterrorizando pequenas cidades e vilas localizados bem no meio do deserto, nos tempos do velho oeste.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 14 de junho de 2006
Gentil Tirano
Mais um filme contando a história de Billy The Kid. Até hoje os historiadores americanos debatem as razões que levaram esse criminoso a ser tão conhecido ainda nos dias de hoje. De certo modo ele virou uma lenda do velho oeste. Acontece que Billy já havia sido notabilizado em sua própria época, pela forma como ele fugiu da cadeia, enfrentando vários homens da lei, saindo praticamente pela porta da frente. Também o fez ficar muito conhecido a verdadeira caçada humana que foi montada para capturá-lo. Na vida real ele foi apenas um jovem sem eira nem beira que vagava pelo oeste e que entrou na mira da justiça ao se envolver na chamada guerra do condado de Lincoln.
Depois que morreu virou lenda mesmo, sempre presente em livros de bolso, contos de faroeste e todo tipo de cultura pop B daqueles tempos. E com a chegada do cinema, a sétima arte, ele voltou ao centro do palco. Esse filme aqui, como era de se esperar, mais uma vez romantiza sua vida de crimes. Muitas vezes retratado como um injustiçado, a verdade histórica pura e simples é que Billy, The Kid (Billy, o garoto) não passou de um criminoos astuto, um assassino que de uma forma ou outra acabou pagando por seus crimes. Morreu jovem e talvez por isso também tenha se imortalizado no inconsciente coletivo da história dos Estados Unidos da América.
Gentil Tirano (Billy the Kid, Estados Unidos, 1941) Direção: David Miller / Roteiro: Gene Fowler / Elenco: Robert Taylor, Brian Donlevy, Ian Hunter / Sinopse: O filme romantiza a história do pistoleiro Billy, the kid, famoso por enfrentar homens da lei. Após ser preso ele consegue uma fuga espetacular da cadeia de Lincoln, se tornando um fugitivo procurado em vários estados.
Pablo Aluísio.
Depois que morreu virou lenda mesmo, sempre presente em livros de bolso, contos de faroeste e todo tipo de cultura pop B daqueles tempos. E com a chegada do cinema, a sétima arte, ele voltou ao centro do palco. Esse filme aqui, como era de se esperar, mais uma vez romantiza sua vida de crimes. Muitas vezes retratado como um injustiçado, a verdade histórica pura e simples é que Billy, The Kid (Billy, o garoto) não passou de um criminoos astuto, um assassino que de uma forma ou outra acabou pagando por seus crimes. Morreu jovem e talvez por isso também tenha se imortalizado no inconsciente coletivo da história dos Estados Unidos da América.
Gentil Tirano (Billy the Kid, Estados Unidos, 1941) Direção: David Miller / Roteiro: Gene Fowler / Elenco: Robert Taylor, Brian Donlevy, Ian Hunter / Sinopse: O filme romantiza a história do pistoleiro Billy, the kid, famoso por enfrentar homens da lei. Após ser preso ele consegue uma fuga espetacular da cadeia de Lincoln, se tornando um fugitivo procurado em vários estados.
Pablo Aluísio.
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