segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Drácula 2000

Título no Brasil: Drácula 2000
Título Original: Dracula 2000
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Patrick Lussier
Roteiro: Joel Soisson, Patrick Lussier
Elenco: Gerard Butler, Justine Waddell, Jonny Lee Miller

Sinopse:
Um grupo de ladrões e saqueadores invade uma câmara há muito soterrada com a expectativa de encontrar pinturas valiosas, mas em vez disso eles liberam um vampiro secular, sedento por sangue humano depois de ficar séculos aprisionado. Livre, ele agora resolve partir para a cidade de Nova Orleans para encontrar a filha seu inimigo do passado, Mary Van Helsing. E agora, quem poderá parar a sede de vingança dessa milenar e sanguinária criatura da noite?

Comentários:
Havia uma comunidade no Orkut chamada "Drácula 2000 é um desrespeito!" que sempre achei muito criativa e divertida - e olha que contava com mais de dois mil membros! Criada no lançamento do filme mostrava bem do que esse filme se tratava. De fato é um desrespeito, tanto em relação aos fãs do famoso personagem como em relação ao próprio público espectador que pagava para assistir algo assim, tão sem qualidade. Infelizmente eu fui um dos que paguei para ver esse filme muito fraquinho que pegava carona no livro de Bram Stoker mas que ficava à léguas de distância de ter a mesma qualidade. Gerard Butler, quem diria, dá vida a um Drácula sem qualquer charme ou relevância. Idem para o grande ator Christopher Plummer encarnando um inexpressivo Abraham Van Helsing! Lamento por esses bons atores, afinal ter que depois justificar o fato de ter participado de algo tão obtuso não deve ser fácil. E pensar que Wes Craven emprestou seu nome e prestígio para divulgar isso! Em suma, esqueça! Você é fã do Drácula? Então procure por dezenas de outros filmes bem melhores do que esse! Não vá perder seu precioso tempo com esse equívoco!

Pablo Aluísio.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Premonição 2

Título no Brasil: Premonição 2
Título Original: Final Destination 2
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: David R. Ellis
Roteiro: J. Mackye Gruber (screenplay), Eric Bress
Elenco: A.J. Cook, Ali Larter, Tony Todd

Sinopse:
Kimberly Corman (A.J. Cook) sobrevive a um acidente de carro onde muitas pessoas morrem tragicamente. Mesmo com inúmeras dificuldades ela acaba salvando pessoas que estavam prestes a morrer. Ao interferir no caminho natural dos acontecimentos ela acaba, sem saber, a se envolver em campos misteriosos que a mente humana não compreende perfeitamente. Agora todos os que ela salvou deverão de uma forma ou outra encontrar seu fim.

Comentários:
Segundo filme da franquia Premonição que mantém a mesma estrutura de roteiro e argumento do primeiro filme. Da safra mais recente de séries de terror no cinema essa "Final Destination" tem se revelado das mais lucrativas, enchendo os bolsos dos executivos da New Line. Algumas soluções do roteiro são até bem boladas, embora outras soem extremamente forçadas e algumas até mesmo sem nexo. Curiosamente o filme não tem um vilão psicopata ou assassino que saia com facão nas mãos matando a galerinha jovem. Talvez esse seja o grande diferencial do filme. O vilão, se é assim que podemos chamar, é a própria morte, entidade que ganha traços de personalidade ao se ver contrariada em seu serviço de ceifar vidas. Quando a jovem Kimberly salva alguém de morrer e cumprir seu destino a própria morte arranja uma nova maneira de acabar com a vida dos que foram salvos por ela. Seria uma espécie de acerto de contas do destino. De uma forma ou outra, embora pareça uma ideia simples, a franquia acabou caindo no gosto dos fãs de terror a ponto inclusive de ter sido indicado ao Saturn Award como melhor filme de terror no ano de seu lançamento. Agora na TV você terá mais uma boa oportunidade para conferir se o filme merece mesmo todo esse sucesso de crítica e público.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Resident Evil 4 - Recomeço

Título no Brasil: Resident Evil 4 - Recomeço
Título Original: Resident Evil - Afterlife
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Constantin Film Produktion
Direção: Paul W.S. Anderson
Roteiro: Paul W.S. Anderson
Elenco: Milla Jovovich, Ali Larter, Wentworth Miller

Sinopse:
O mundo está devastado. Um vírus se espalhou entre as populações das grandes cidades transformando todos em mortos-vivos. Alice (Milla Jovovic) segue em frente na sua luta por sua sobrevivência e pela cura da terrível infecção viral. A Corporação Umbrella continua com seus planos de dominação enquanto Alice parte rumo em direção a uma suposta comunidade de rebeldes numa Los Angeles em ruínas. Indicado ao People's Choice Awards na categoria "Melhor Filme de Terror".

Comentários:
Não adianta procurar muita lógica em franquias comerciais de sucesso e quando elas são do gênero Sci-fi a coisa fica ainda pior. Aconteceu com "Aliens" e "Sexta-Feira 13" e acontece agora com "Resident Evil". Quando você pensa que a estória acabou, que chegou ao fim, os produtores logo tiram da cartola um novo "recomeço"! Os filmes da série "Resident Evil" sempre foram extremamente lucrativos então é de se esperar que de tempos em tempos venham a aparecer novas continuações. Nenhuma novidade sobre isso. O que muda são os efeitos digitais (cada vez mais bem realizados tecnicamente) e as situações de ação. Esse ficou conhecido por causa do uso de câmeras especiais desenvolvidas por James Cameron e cia que dão mais profundidade nas cenas de lutas e quedas - fácil de perceber isso quando dois personagens caem em um túnel high-tech. A produção que custou 60 milhões de dólares também se destaca pela boa computação gráfica nas cenas com aviões antigos, ao estilo segunda guerra mundial. Na dúvida pode conferir sem receios.

Pablo Aluísio.

Psicose II

Título no Brasil: Psicose II
Título Original: Psycho II
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Richard Franklin
Roteiro: Tom Holland, Robert Bloch
Elenco: Anthony Perkins, Vera Miles, Meg Tilly

Sinopse:
Depois de ficar duas décadas numa instituição para doentes mentais violentos, Norman Bates (Anthony Perkins) finalmente ganha a liberdade. De volta às ruas ele retorna imediatamente para o Bates Motel, agora um lugar praticamente abandonado. Sua casa está praticamente em ruínas e os quartos do motel viraram ponto de venda de drogas e prostituição. Procurando por algum dinheiro para levantar novamente seu estabelecimento, Norman decide arranjar emprego em uma lanchonete. Após conhecer a garçonete Mary Loomis (Meg Tilly) ele começa a sentir que talvez seus fantasmas do passado não tenham ido embora como todos pensavam.

Comentários:
A continuação do famoso clássico de Alfred Hitchcock até que não decepciona. Claro que na época muitos reclamaram, afinal levar adiante uma história que parecia fechada soava como oportunismo barato. A questão é que nos anos 80 as sequências estavam na moda e os estúdios não deixariam passar a chance de faturar com um nome comercial tão forte como o de "Psicose". Anthony Perkins retornou para o papel que tanto o consagrou e isso foi o que de melhor poderia ter acontecido com essa produção. O roteiro não é tão violento como muitos esperavam e toma certas liberdades com o enredo original, dando explicações diferentes ou alternativas para o que acompanhamos no clássico de Hitchcock. Em uma década de filmes excessivamente violentos o novo Psicose também procurou ser mais sutil, sem utilizar dos banhos de sangue como o público da época estava acostumado. Longe de ser um "Sexta-Feira 13" da vida, "Psicose II" apostava mais na inteligência do espectador. O resultado é muito interessante, que se não chega aos pés do filme original pelo menos passa longe de decepcionar a quem estava curioso em ver como tudo se desenrolaria. Vale a pena ser conhecido certamente.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

O Lobisomem

Título no Brasil: O Lobisomem
Título Original: The Wolfman
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Relativity Media
Direção: Joe Johnston
Roteiro: Andrew Kevin Walker, David Self
Elenco: Benicio Del Toro, Anthony Hopkins, Emily Blunt

Sinopse:
A infância de Lawrence Talbot terminou na noite em que sua mãe morreu. Depois disso ele deixa a aldeia vitoriana de Blackmoor em direção ao futuro. Muitos anos depois retorna porque o corpo de seu irmão foi brutalmente assassinado e ele quer encontrar o verdadeiro assassino que fez aquela monstruosidade. Após algumas investigações descobre um terrível destino reservado para si mesmo. O fato é que alguém ou alguma coisa com uma força descomunal e insaciável sede de sangue está matando os aldeões. Um inspetor da Scotland Yard é então enviado para a região e descobre algo além da imaginação.

Comentários:
A intenção fica clara logo nos primeiros momentos. É uma tentativa de homenagear o clássico "O Lobisomem" da década de 1940. O enredo é praticamente o mesmo, só que melhor desenvolvido. Os personagens são os mesmos e clima do filme original foi recriado com as técnicas modernas. Não gosto de remakes mas esse filme sinceramente achei bem intencionado em seus propósitos. Some-se a isso a bela direção de arte (realmente de primeira classe) e um bom elenco e você terá no mínimo uma diversão honesta. Perceba que a maquiagem procurou resgatar o design do monstro mostrado no primeiro filme. Esse também é outro ponto positivo pois os realizadores poderiam muito bem partir para algo diferente, mais exagerado, um monstro digital, por exemplo. Ao invés disso optaram sabiamente por uma técnica mais analógica o que acabou trazendo mais realismo para as cenas dessa produção. Também gostei de todo o elenco, sem exceções. Benicio Del Toro tem o tipo ideal para seu papel, um sujeito de traços marcantes que esconde algo sinistro em sua vida pessoal. Anthony Hopkins também está ótimo, incorporando maneirismos que nos lembram sutilmente de feras selvagens e por fim temos Emily Blunt, muito bem equilibrada entre a beleza e a força de sua personagem. Dessa maneira "The Wolfman" é sem a menor sombra de dúvida uma ótima diversão, esqueça os críticos mal humorados e se divirta.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O Imperador

Título no Brasil: O Imperador
Título Original: Outcast
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos, China, França
Estúdio: Notorious Films, Golden Village Pictures
Direção: Nick Powell
Roteiro: James Dormer
Elenco: Hayden Christensen, Nicolas Cage, Yifei Liu, Andy On
 
Sinopse:
Oriente Médio. Século XII. Jacob (Hayden Christensen) é um cavaleiro cristão lutando nas cruzadas que acaba se decepcionando com a causa. Desiludido e em crise de fé, ele decide ir embora para terras longínquas, indo parar no extremo oriente, na China. Lá acaba se viciando em ópio e entra numa disputa sucessória entre dois jovens príncipes após a morte do chefe do clã da região. Tentando manter todos salvos, Jacob acaba se envolvendo em inúmeras aventuras onde poderá contar apenas com sua habilidade com a espada.

Comentários:
Tentei muito gostar desse filme. O tema me chamou logo a atenção, numa aventura explorando cruzadas, disputas pelo trono no período medieval chinês e tudo mais. Não adiantou minha boa vontade porque realmente é uma fitinha muito fraca, derivativa e sem novidades. Os clichês obviamente estão por todos os lados e as cenas de ação dão sono, cheguei até mesmo a bocejar (um péssimo sinal). O resultado ruim só veio confirmar a maré baixa que atinge as carreiras de Hayden Christensen e Nicolas Cage. Em relação ao Christensen devo dizer que ele nunca me convenceu. Já o considerava medíocre na segunda trilogia de "Star Wars" e até hoje ele não conseguiu mudar minha opinião com suas atuações ridículas em filmes igualmente ruins. Para piorar seu personagem é chato até dizer chega. Na metade do tempo surge gemendo de dor e na outra se apresenta chapado de ópio! Como torcer por alguém assim? Já Cage segue seu purgatório cinematográfico. Se você (ainda) consegue gostar de seu trabalho depois de tantos abacaxis vai um aviso: sua participação no filme é mínima e insignificante. Ele surge apenas em momentos pontuais, declama meia dúzia de palavras e some de uma vez. Péssimo. No final "Outcast" não funciona como filme histórico e nem muito menos como película de ação. Lamento dizer, mas é de fato uma tremenda perda de tempo.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Homens de Honra

Título no Brasil: Homens de Honra
Título Original: Men of Honor
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: George Tillman Jr.
Roteiro: Scott Marshall Smith
Elenco: Cuba Gooding Jr., Robert De Niro, Charlize Theron, Powers Boothe
 
Sinopse:
O enredo gira em torno da história de Carl Brashear (Cuba Gooding Jr), um marinheiro que está determinado a se tornar o primeiro negro a entrar no esquadrão de elite da Marinha americana, algo que será muito complicado de alcançar por causa do inegável racismo reinante entre os oficiais e demais companheiros de farda. Billy Sunday (Robert De Niro), seu instrutor, irá modificar até mesmo sua mentalidade  retrógrada diante da força de vontade de seu subordinado. Filme indicado ao Grammy Awards na categoria de Melhor Trilha Sonora incidental.

Comentários:
Considero um filme apenas razoável, com roteiro sem grandes novidades trazendo um claro e óbvio tom de ufanismo no que diz respeito aos valores sacrossantos do militarismo americano. Provavelmente o maior problema do filme provenha de seu elenco. Como se sabe o ator Cuba Gooding Jr venceu um Oscar muito cedo em sua carreira. Por essa razão todos esperavam muito por parte dele, mas sinceramente falando ele até hoje só deu mancada na escolha dos filmes que realizou. Nesse "Men of Honor" seus maiores defeitos ficam extremamente evidentes. O rapaz é esforçado, mas lhe falta talento mesmo. Em filmes mais leves, comédias ou fitas de ação, ele até segura bem a onda, porém quando é exigido em tramas mais densamente tramáticas a coisa toda desanda, ganhando ares de tragicomédia. Aqui isso fica muito claro. Quando seu personagem precisa enfrentar momentos dramáticos tudo o que Cuba consegue é fitar o horizonte tentando passar alguma profundidade ao espectador! Lamentável, até porque tudo se torna em vão pois a sensação de vazio é direta e óbvia demais para ignorar. Ele passa a impressão de que simplesmente não sabe o que fazer em cena. Para falar a verdade em determinadas momentos temos mesmo que segurar o riso por causa de seus limitadíssimos dotes dramáticos, uma vergonha! Robert De Niro poderia até mesmo salvar o filme no quesito atuação, mas seu personagem é muito coadjuvante para fazer alguma diferença. Nem a beleza da maravilhosa Charlize Theron escapa da mediocridade reinante. Assim o que sobra no final é uma mera patriotada com carência enorme de boas atuações.

Pablo Aluísio.

Um Segredo entre Nós

Título no Brasil: Um Segredo entre Nós
Título Original: Fireflies in the Garden
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Senator Entertainment Co
Direção: Dennis Lee
Roteiro: Robert Frost, Dennis Lee
Elenco: Ryan Reynolds, Willem Dafoe, Julia Roberts, Emily Watson, Carrie-Anne Moss, Hayden Panettiere

Sinopse:
Michael Taylor (Ryan Reynolds) é um escritor de romances que retorna para casa após um longo tempo para participar das festividades de graduação de sua irmã. Sua volta porém não será fácil, pois além das memórias de traumas passados (como o pai abusivo e uma mãe com problemas de relacionamento) ele ainda terá que lidar com uma morte dolorosa dentro de sua família, uma tragédia que precisa ser superada por todos. Filme indicado ao Young Artist Awards na categoria Melhor Atriz Coadjuvante (Chase Ellison).

Comentários:
Nem sempre há como realizar dramas sobre temas pesados de forma pueril ou superficial demais. Sou da opinião de que certos temas, principalmente relacionados à morte ou perda de pessoas queridas precisam ser enfrentados de frente, sem paliativos. O problema dessa produção foi que a atriz Julia Roberts impôs mudanças impertinentes e inoportunas no roteiro para que o filme não ficasse tão barra pesada. Nesse processo de estrelismo ela acabou mesmo foi destruindo as possibilidades de termos uma pequena obra prima em mãos. Esse aliás é o lado mais danoso de certas estrelas de Hollywood. Ao invés de se limitarem a atuar, se metem em aspectos cinematográficos que não entendem ou que simplesmente não possuem qualificações para se envolverem. A insuportabilidade do modo de ser de Julia Roberts já é bem conhecida pelos estúdios, mas aqui ela rompeu todos os limites do bom senso, estragando um roteiro que poderia render muito, muito mais. O resto do elenco também não melhora muito a situação. Ryan Reynolds não tem talento e a profundidade necessária para encarar um papel desses. Emily Watson parece perdida sem encontrar um bom termo com os demais membros do elenco. O único que escapa mesmo é o sempre correto Willem Dafoe que acaba sendo a única peça desse xadrez bagunçado que parece fazer algum sentido. Não é um filme ruim, mas sim equivocado por suas escolhas. De certa maneira o que temos aqui é realmente uma trama excelente que foi simplesmente desperdiçada. Mesmo assim, com um pouco de boa vontade, pode vir a funcionar em uma noite sem mais nada de interessante para fazer. Só não espere encontrar pela frente um filme maravilhoso, algo que ele definitivamente não é.

Pablo Aluísio.