É muito complicado achar um filme baseado em game que seja realmente bom. A maioria dessas adaptações são bem decepcionantes, mal feitas e com roteiros ocos. Esse "Assassin's Creed" foi mais uma tentativa falha nesse sentido. O filme mostra dois grupos rivais que lutam na surdina. A vida continua no mundo lá fora, enquanto esses clãs vão se enfrentando ao longo dos séculos. Um deles é bem conhecido dos estudantes de história, são os cavaleiros templários. O outro é mais sui generis e responde apenas pela alcunha de assassinos. O cenário de confronto são as seculares cidades da velha Europa. A população em geral mal sabe o que está acontecendo nos becos e picos escuros das velhas construções.
Agora a disputa recai sobre um objeto chamado de "A maçã do Éden". Tudo bem, mais simbólico do que isso, impossível. Pena que com tudo já armado - afinal é basicamente o mesmo enredo dos games - o roteiro desse filme deixe a desejar. Há lutas bem coreografadas e uma boa produção, mas tudo se perde em um ritmo preguiçoso e displicente, que acaba transformando um filme que deveria ser ágil por natureza em algo arrastado e com pouca agilidade. Era algo improvável de encontrar em um filme como esse. No geral os fãs dos games vão se decepcionar, enquanto o público mais ligado em cinema vai dar pouca importância. Acabou ficando no meio do caminho, sem conquistar o apreço do público das duas mídias, o que no final era o que importava, não é mesmo?
Assassin's Creed (Idem, Estados Unidos, Inglaterra, 2016) Estúdio: Regency Enterprises / Direção: Justin Kurzel / Roteiro: Michael Lesslie, Adam Cooper / Elenco: Michael Fassbender, Marion Cotillard, Jeremy Irons, Charlotte Rampling, Brendan Gleeson / Sinopse: Durante séculos cavaleiros templários e assassinos (um grupo rival) se enfrentam na Europa. Agora eles estão em luta para colocar as mãos em um artefato histórico poderoso, a maçã do Éden, que se acredita ser o mesmo citado no livro do gênesis. Para saber o lugar exato onde foi parar a maçã, os templários criam uma tecnologia inovadora que permite sondar a memória genética dos atuais descendentes dos antigos assassinos.
Pablo Aluísio.
Cine Action
ResponderExcluirAssassin's Creed
Pablo Aluísio.
Esse negocio de Cavaleiros Templários, que foram aniquilados por volta do século 13, parecem ser de argumento para quaisquer tipos de estórias: de guerreiros messiânicos pra revisionismos históricos, ladrões, a assassinos de Vídeo Games.
ResponderExcluirOs cavaleiros templários deixaram de existir, mas com isso também entraram para sempre na cultura pop. O Vaticano deveria até mesmo restaurar essa ordem seria uma boa jogada de marketing. rsrsrs
ResponderExcluirOlá, pessoal. Tudo bem?
ResponderExcluirMeu nome é Felipe e sou da assessoria de imprensa da Ubisoft aqui no Brasil.
Estamos fazendo o nosso relatório de clipping mensal e vimos que vocês publicaram uma notícia em que a Ubisoft foi citada. Para colocarmos no relatório, precisaremos dos dados de visitantes únicos e pageviews do seu site. Uma média mensal desses números, não importando o tamanho.
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