Título no Brasil: A Porta de Ouro
Título Original: Hold Back the Dawn
Ano de Produção: 1941
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Mitchell Leisen
Roteiro: Charles Brackett, Billy Wilder
Elenco: Charles Boyer, Olivia de Havilland, Paulette Goddard, Victor Francen, Walter Abel, Rosemary DeCamp
Sinopse:
O playboy franco-romeno Georges Iscovescu (Charles Boyer) decide se mudar para os Estados Unidos. O problema é que como imigrante ele só receberá o Green Card se conseguir se casar com uma americana. E assim ele o faz, se casando com Emmy Brown (Olivia de Havilland). Georges pretende retornar aos braços de sua querida Anita Dixon (Paulette Goddard), também estrangeira na América, mas acaba sendo pego pelo destino ao se apaixonar por Emmy.
Comentários:
Comédia de costumes com toques românticos que acabou se tornando um inesperado grande sucesso de público e crítica. Só para se ter uma ideia da ótima receptividade que esse filme teve na época basta relembrar que ele conseguiu seis indicações ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz (Olivia de Havilland), Melhor Roteiro Adaptado (Charles Brackett e Billy Wilder), Melhor Fotografia em Preto e Branco (Leo Tover), Melhor Direção de Arte (Hans Dreier e Robert Usher) e Melhor Música (Victor Young). O filme só não venceu o Oscar naquele ano porque realmente havia filmes excepcionais concorrendo. O grande vencedor do prêmio da noite acabou sendo "Como era Verde o meu Vale", o clássico imortal de John Ford. Outro concorrente? "Cidadão Kane"! Era mesmo impossível vencer nessa premiação! De qualquer forma as indicações já foram vitórias diante de tantos concorrentes maravilhosos. Sobre o filme em si não há nada a criticar. O roteiro é bem sofisticado, com situações e diálogos excepcionalmente bem escritos. Billy Wilder, no começo de carreira, já demonstrava todo o seu talento nesse roteiro. O elenco também é acima da média. Além da classe tipicamente francesa de Charles Boyer, havia ainda duas estrelas de cinema que marcaram a história de Hollywood, Olivia de Havilland e Paulette Goddard, ambas bem inspiradas em cena. Assim deixamos a dica desse clássico do humor mais sofisticado e do romantismo mais elegante. Bons tempos que não voltam mais.
Pablo Aluísio.
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