segunda-feira, 30 de junho de 2008

Oscar 2023


Melhor Filme 
Nada de Novo no Front ★★★★
Avatar: O Caminho da Água
Os Banshees de Inisherin ★★★
Elvis ★★★
Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo 
Os Fabelmans ★★★★
Tár ★★★★
Top Gun: Maverick ★★★★
Triângulo de Tristeza
Entre Mulheres ★★★

Melhor Ator
Austin Butler (Elvis)
Colin Farrell (Os Banshees de Inisherin)
Brendan Fraser (A Baleia)
Paul Mescal (Aftersun)
Bill Nighy (Living)

Melhor Atriz
Cate Blanchett (Tár)
Ana de Armas (Blonde)
Andrea Riseborough (To Leslie)
Michelle Williams (Os Fabelmans)
Michelle Yeoh (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo) 

Melhor Atriz Coadjuvante
Angela Bassett (Pantera Negra: Wakanda Para Sempre)
Hong Chau (A Baleia)
Kerry Condon (Os Banshees de Inisherin)
Jamie Lee Curtis (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo) 
Stephanie Hsu (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo)

Melhor Ator Coadjuvante
Brendan Gleeson (Os Banshees de Inisherin)
Brian Tyree Henry (Causeway)
Judd Hirsch (Os Fabelmans)
Barry Keoghan (Os Banshees de Inisherin)
Ke Huy Quan (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo) 

Melhor Direção
Martin McDonagh (Os Banshees de Inisherin)
Daniel Kwan e Daniel Scheinert (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo) 
Steven Spielberg (Os Fabelmans)
Todd Reid (Tár)
Ruben Ostlund (Triângulo de Tristeza)

Melhor Animação
Pinóquio por Guillermo del Toro 
Marcel the Shell with Shoes On
Gato de Botas 2
A Fera do Mar
Red: Crescer é uma Fera

Melhor Curta Animado
The Boy, The Mole, The Fox and the Horse 
The Flying Sailor
Ice Merchants
My Year of Dicks
An Ostrich Told Me The World is Fake and I Think I Believed It

Melhor Roteiro Original
Os Banshees de Inisherin
Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo 
Os Fabelmans
Tár
Triângulo de Tristeza

Melhor Roteiro Adaptado
Nada de Novo no Front
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
Living
Top Gun: Maverick
Women Talking 

Melhor Curta em Live-Action
An Irish Goodbye 
Ivalu
Le Pupille
Night Ride
The Red Suitcase

Melhor Design de Produção
Nada de Novo no Front 
Avatar: O Caminho da Água
Babilônia
Elvis
Os Fabelmans

Melhor Figurino
Babilônia
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre 
Elvis
Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo
Sra. Harris vai a Paris

Melhor Documentário
All That Breathes
All the Beauty and the Bloodshed
Fire of Love
A House Made of Splinters
Navalny 

Melhor Documentário em Curta-Metragem
The Elephant Whisperers 
Haulout
How Do You Measure a Year?
The Martha Mitchell Effect
Stranger at the Gate

Melhor Som
Nada de Novo no Front
Avatar: O Caminho da Água
Batman
Elvis
Top Gun: Maverick 

Melhor Direção de Fotografia
Nada de Novo no Front 
Bardo
Elvis
Empire of Light
Tár

Melhor Edição
Os Banshees de Inisherin
Elvis
Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo 
Tár
Top Gun: Maverick

Melhores Efeitos Visuais
Nada de Novo no Front
Avatar: O Caminho da Água 
Batman
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
Top Gun: Maverick

Melhor Maquiagem
Nada de Novo no Front
Batman
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
Elvis
A Baleia 

Melhor Filme Internacional
Nada de Novo no Front (Alemanha) 
Argentina, 1985 (Argentina)
Close (Bélgica)
EO (Polônia)
The Quiet Girl (Irlanda)

Melhor Trilha Sonora Original
Nada de Novo no Front 
Babilônia
Os Banshees de Inisherin
Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo
Os Fabelmans

Melhor Canção Original
Diane Warren – “Applause” (Tell It Like a Woman)
Lady Gaga – “Hold My Hand” (Top Gun: Maverick)
Rihanna – “Lift Me Up” (Pantera Negra: Wakanda Para Sempre)
M.M. Keeravaani e Chadrabose – “Naatu Naatu” (RRR) 
Ryan Lott, David Byrne, Mitski – “This Is a Life” (Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo)

Obs: Em negrito, os vencedores!

Minha visão dos quadrinhos

Minha visão dos quadrinhos
Eu nunca fui colecionador de quadrinhos. Tirando um breve período nos anos 90 em que eu comprei alguns exemplares do Homem-Aranha e do Batman, ainda em estilo formatinho da abril, com papel jornal, eu nunca fui de comprar gibis. E acredito que isso tenha sido causado pelo meu amor ao cinema. Os filmes eram muito mais interessantes e diversificados. 

Essa coisa de super-herói me parecia muito infantil, pois tudo era pretexto para personagens com roupas colantes e coloridas saírem na mão, quebrando o pau. Eu já tinha uma certa idade para ir atrás desse tipo de coisa. 

Eu me recordo de ir na casa de um amigo, ainda nos tempos colegiais e ver ele com uma boa quantidade de quadrinhos em seu quarto. Achava legal porque gostava de cultura pop, mas eu realmente nunca senti necessidade de comprar esse tipo de publicação. na época eu colecionava revistas de cinema e isso me bastava. Quadrinhos podiam até ter seu charme, mas falando sinceramente, nunca foi a minha praia. 

Pablo Aluísio. 

domingo, 29 de junho de 2008

Diga Não ao Nazismo!

Diga Não ao Nazismo!
Eu nem ia escrever sobre isso porque faz algum tempo que decidi dedicar esse blog apenas para falar de cinema, mas diante da gravidade da situação devo deixar algumas palavras fortes escritas por aqui no blog, para fortalecer minha posição sobre o tema. Nesses últimos dias vimos pessoas e grupos com relevância na internet defenderem posições absurdas sobre o Nazismo! Um conhecido dono de podcast no Youtube defendeu a existência de um Partido Nazista Brasileiro. Outro, membro do MBL, falou que não deveria existir criminalização na existência do Partido Nazista na Alemanha! O defensor da existência do Partido Nazista no Brasil se chama Monark. Quem defendeu a existência legal de um Partido Nazista na Alemanha foi um parlamentar brasileiro (olha o absurdo!) chamado Kim Kataguiri do MBL (Movimento Brasil Livre). Em nome da liberdade de expressão valeria tudo na opinião desse sujeitos. Esqueceram que apologia ao nazismo é crime? Devem ser denunciados, processados e punidos de forma exemplar.

Temos aqui um completo desconhecimento da questão por parte dessas pessoas (isso se não foi algo realmente doloso, para falar a verdade). Considerar a possibilidade de existência de um Partido Nazista no Brasil não é apenas uma estupidez, uma ignorância, mas também uma completo desconhecimento da história. Nazistas não participam de debates políticos. Eles matam os opositores. Nazistas não querem viver no meio democrático. Eles querem destruir a democracia. Nazistas não sentam à mesa para discutir suas ideias com ninguém, mas sim apontam uma arma para sua cabeça e puxam o gatilho. Nazismo não é ideologia política em minha opinião. Nazismo é psicopatia, perversão, crueldade, ódio, ressentimento e cinismo que se traveste de ideologia política. A base de tudo é a morte de quem não se enquadra na sua louca definição de "Raça Ariana"!

E como é absurda a figura de um suposto Nazista Brasileiro! O sujeito, fruto de um povo miscigenado, um povo latino, acredita mesmo que seria acolhido por nazistas? Esse sujeito é completamente tosco do ponto de vista intelectual. Hitler chegou a escrever em seu livro "Minha Luta" que povos miscigenados eram "Meio-Macacos" (foi exatamente essa expressão que ele usou no livro, não estou exagerando). E os negros? Eram "macacos" para Hitler. O povo brasileiro, em sua maioria miscigenado e negro, era abaixo da sub-raça para Hitler. Ele não considerava um brasileiro um ser humano. Era um mero animal em sua visão. Essas pessoas acham que seriam o quê exatamente em um regime nazista? Se ficassem vivas (o que acho improvável) seriam meros escravos. E o branco brasileiro não escaparia, mesmo tendo olhos azuis. Brasileiro na ideologia nazista é Latino, sub-raça na visão deles. Seria escravo ou então seria enviado para a câmera de gás caso não tivesse capacidade para trabalhar. Quem ousaria defender um conjunto de pensamentos como esse?

E com esse tipo "ideologia" que o MBL quer debater? Quer sentar na mesa para debater com Nazista? Para o tal de Monark está tudo bem com desfiles nazistas nas ruas das principais cidades brasileiras? Com os nazistas vestidos com suas roupas SS? Ele acha normal isso? Ele quer ver bandeiras vermelhas com a suástica desfilando pelas ruas do Brasil? É isso que ele acha liberdade de expressão? Um partido existe para tomar o poder. Se você acha que a existência do Partido Nazista não tem problema, então você também acha que não tem problema esse mesmo partido um dia tomar o poder. Acha normal que um regime Nazista seja implantado no Brasil? E quando os campos de concentração forem construídos para matar os brasileiros, seus  pais, mães, avós, avôs, as crianças pequenas, vocês vão sentar com eles para debater suas ideias? Pelo amor de Deus...

Pablo Aluísio.

O Vazio Existencial do Ateísmo

Eu entendo perfeitamente o apego que a maioria das pessoas possuem em relação aos personagens religiosos. Não acreditar em nada pode ser algo bem desesperador. O mundo é tão cruel, tão cheio de injustiças que se pensar que não existe um Deus que vá punir os ladrões, os assassinos, os corruptos, pode levar facilmente muitas pessoas ao desespero completo. Imagine o pai que viu seu filho ser morto por um criminoso que conseguiu fugir. Sem a ideia de Deus, de uma justiça divina, como esse homem iria continuar vivendo? A carga emocional iria destruir esse bom homem em momento trágico de sua vida.

Agora imagine uma situação reversa onde os pais morrerem e os filhos ficaram para trás. Sem o conforto da existência de Deus, de que os familiares vão se encontrar em uma existência no além, no céu, como ficariam psicologicamente essas pessoas? Morreu e pronto - é só isso mesmo? O ser humano seria pura carne e nada mais? O mais estranho de tudo é que o judaísmo em seus primórdios acreditava apenas nisso. O ser humano ao morrer deixava de existir. Deus absorvia o sopro da vida e nada mais sobraria daquele ser humano que um dia viveu, amou, sorriu.

Só muito posteriormente o judaísmo, absorvendo ideias do Zoroastrismo e também da filosofia grega, concebeu as primeiras ideias de alma, vida após a morte, céu, inferno, Deus e o diabo. É duro, mas a história mostra justamente isso que escrevo aqui. Houve toda uma construção religiosa que mudou até mesmo o judaísmo.

O judaísmo antes do cativeiro da Babilônia em pouco se parece com o judaísmo depois desse exílio em terras estrangeiras. Os judeus no cativeiro tiveram contato com outras religiões, outras filosofias e nesse processo de absorção cultural mudaram e mudaram para sempre. E com toda essa construção finalmente o ser humano ficou mais aliviado na dor da existência. O conceito de justiça divina inclusive deve ser a mais poderosa ideia de todos os tempos. Há de se existir um Deus que no plano espiritual vai punir os malfeitores, os criminosos,as pessoas ruins. As boas ganharão o Reino de Deus, amém!

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Elvis Presley - Harum Scarum

Ttulo do Álbum: Harum Scarum
Artista: Elvis Presley
Ano de Lançamento: 1965
País: Estados Unidos
Selo: RCA Victor
Produção: Fred Karger, Gene Nelson
Local de Gravação: RCA Studio B, Nashville
Músicos: Elvis Presley, Gene Nelson, Scotty Moore, Grady Martin, Charlie McCoy, Henry Strzelecki, D.J. Fontana, Kenneth Buttrey, Floyd Cramer, The Jordanaires.

Músicas:
Harem Holiday, My Desert Serenade, Go East - Young Man, Mirage, Kismet, Shake That Tambourine, Hey Little Girl, Golden Coins, So Close, Yet So Far (From Paradise), Animal Instinct, Wisdom Of The Ages.

Comentários:
Em relação a esse trabalho musical de Elvis eu costumo resumir tudo em uma frase simples: O filme é ruim, mas a trilha sonora é boa! Eu gosto da sonoridade dessas músicas, elas possuem uma classe e uma elegância que poucas vezes se ouviu nas trilhas de Elvis pós 65 em Hollywood. O filme, claro, é sem salvação bem ruim mesmo, mas o conjunto de repertório desse álbum sempre me soou muito agradável, muito digno. Se o filme não tinha boa direção e nem bom roteiro, pode apostar na trilha sonora que é um item que merecia ser mais valorizada pelos fãs do cantor Elvis. 

Pablo Aluísio.

Kim Novak


quarta-feira, 25 de junho de 2008

Elvis Presley - Com Caipira não se Brinca

Elvis Presley - Com Caipira não se Brinca
Foto promocional tirada no ano de 1964 nos estúdios da MGM em Hollywood. Nesse filme Elvis interpretava dois personagens. Uma era um caipira loiro das montanhas. O outro seu primo distante, oficial da força aérea. Ambos primos, ambos iguaizinhos, tirando a cor do cabelo obviamente! 

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 24 de junho de 2008

Reflexões dos 50 Anos - Parte IV

Reflexões dos 50 Anos - Parte IV
Perto dos 50 anos de idade tenho alguns arrependimentos na vida. Isso é normal. Eu poderia ter tomado outras decisões, mas penso que pelas pressões que sofri ao longo de minha vida até que não me saí mal. Afinal estou vivo e com saúde, no Brasil isso é uma exceção. Muitos jovens nunca chegarão aos 50 anos pois a violência é tão grande que muitos deles morrerão cedo, na flor da idade. E tenho casos na minha família para comprovar, pessoas que morreram de morte violenta ainda na juventude. 

Agora, um arrependimento que nunca tive foi o de continuar solteiro. Eu sou um solteirão convicto e tenho plena consciência de que se fosse casado minha vida seria um inferno completo. Solteiro, sou auto suficiente, consigo viver com pouco e viver bem. Posso dizer que todas as minhas necessidades são atendidas. A felicidade também se encontra em um estilo de vida estóico, guardem bem esse ensinamento. 

Ao casar você joga roleta russa. Possa ser que venha a encontrar uma boa esposa, mas no Brasil dos dias atuais isso é uma porra de uma exceção. Exemplos de casamentos fracassados estão em toda sas partes e maridos presos que não conseguem pagar pensão de alimentos para os filhos também. 

Casamento é uma merda, meu jovem. E se você casar com uma mulher imbecil saiba que sua vida vai ser não o inferno, mas o inferno do inferno. Mulheres rixosas estão por todas as partes, mulheres completamente imbecis também. Case e tenha muitos transtornos ao longo de sua vida miserável. Fique solteiro, junte dinheiro, invista em sua própria pessoa, em seu potencial e fique longe de casamentos. Casamento no Brasil é cilada, Bino! 

Pablo Aluísio.