quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Red Rooms

Título no Brasil: Red Rooms: Obsessão Doentia 
Título Original: Red Rooms 
Ano de Lançamento: 2023 
País: Canadá 
Estúdio / Produtora: Nemesis Films Productions 
Direção: Pascal Plante 
Roteiro: Pascal Plante 
Elenco: Juliette Gariépy, Laurie Babin, Élisabeth Locas, Maxwell McCabe‑Lokos, Natalie Tannous, Pierre Chagnon 

Sinopse: 
Red Rooms são conhecidos como locais de tortura e morte online. Criminosos isanos e assassinos em séries violentos usam essas salas clandestinas no mundo virtual para mostrar seus crimes para uma série de pessoas atraídas por esse tipo de situação macabra e doentia. Quando um desses infames assassinos é preso, uma modelo chamada Kelly-Anne (Juliette Gariépy) começa a sentir uma obsessão doentia por esse caso criminal de grande repercussão na mídia. Ela sempre escondeu isso, mas sempre foi uma frequentadora assídua desse tipo de sala vermelha na net!

Comentários: 
Não é um grande filme de terror e suspense, mas curiosamente conseguiu atrair minha atenção da primeira à última cena. O tema é interessante e eu desconhecia a existência dessas salas vermelhas que dão título ao filme. É fato que a internet é mesmo de uma podridão sem limites, com lugares escuros, sombrios, frequentados por todo tipo de gente perversa e pervertida. Só não sabia que era algo tão conhecido assim no meio social, ainda mais em países tão civilizados como o Canadá (onde o filme foi produzido). O clima do filme é opressivo, com a protagonista geralmente ficando em ambientes escuros e fechados, com um notebook à sua frente. Ali, no meio virtual, ele dá liberdade para esse ser sombrio que carrega em sua mente. Aliás um ponto positivo desse roteiro é que ele nunca chega a ser violento, graficamente e visualmente falando. Ao invés disso aposta todas as suas fichas no terror psicológico e isso definitivamente é um dos aspectos mais positivos desse filme. 

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 25 de novembro de 2025

Vingador Impiedoso

Vingador Impiedoso
Um bom western. No enredo Blayde Hollister (Gary Cooper) é um criminoso fora-da-lei que decide se passar por delegado federal dos Estados Unidos na distante cidade de Dallas, Texas, onde ninguém o conhece. O problema é que a cidade vive uma verdadeira guerra pelo controle das terras da região que são extremamente ricas em Petróleo. Os irmãos Marlow aterrorizam os fazendeiros da região pois querem tomar posse de todas as propriedades ao redor da cidade. "Dallas" que no Brasil recebeu o título de "Vingador Impiedoso" é mais um western estrelado pelo ator Gary Cooper que aqui surge fazendo um tipo de papel incomum, a de um criminoso procurado em diversos Estados. Ex-oficial do exército Confederado, ele agora é procurado por supostos crimes cometidos durante a Guerra Civil. Como o Sul foi derrotado, ele agora tem que esconder sua verdadeira identidade para não ser condenado à forca. Seu passado o condena e por mais que ele queira um novo recomeço, isso sempre volta para assombrar seus passos.

Ao contrário de "Matar ou Morrer", o grande clássico da filmografia de Gary Cooper, esse western aqui valoriza muito mais a ação e as cenas de perseguições, tiroteios, etc, Bem ao contrário do conflito psicológico do famoso filme anteriormente citado. Cooper aliás está mais expansivo em uma caracterização que em nada lembra o famoso xerife que interpretou em "Matar ou Morrer". A cidade de Dallas que emerge do filme ainda é um local muito primitivo, que sequer tem uma sede de sua prefeitura e que é controlada com mãos de ferro por especuladores e pistoleiros. Para quem ainda duvida que os Estados Unidos é a terra dos imigrantes é bom prestar atenção na grande quantidade de personagens latinos presentes no filme. Uma sucessão de nomes hispânicos como Luíz, José e Manoel vão surgindo no transcorrer da trama. A própria mocinha do filme é uma morena com sangue latino nas veias interpretada pelo bela  Ruth Roman.

No saldo final podemos dizer que Dallas é um bangue bangue que privilegia muito mais as cenas de ação do que um roteiro mais primoroso. Em se tratando de um faroeste estrelado pelo ator Gary Cooper, eu particularmente esperava por algo mais complexo, diria até requintado. Um roteiro mais bem trabalhado. Mesmo assim, com essas pontuais falhas, diverte e entretém. Não é dos melhores trabalhos de Cooper mas merece ser redescoberto.

Vingador Impiedoso (Dallas, Estados Unidos, 1950) Direção: Stuart Heisler / Roteiro: John Twist / Elenco: Gary Cooper, Ruth Roman, Steve Cochran, Raymond Massey / Sinopse: Nos primórdios da fundação da cidade de Dallas, no Texas, um grupo de fazendeiros é intimidado pelos irmãos Marlow que desejam tomar posse de todas as terras da região, pois estão cheias de Petróleo em seu subsolo. No meio dessa luta surge na cidade um forasteiro que se diz delegado federal, mas que na realidade é um foragido e fora-da-lei em vários Estados americanos.

Pablo Aluísio.

O Tesouro dos Renegados

Título no Brasil: O Tesouro dos Renegados
Título Original: Der Schatz im Silbersee
Ano de Produção: 1962
País: Alemanha
Estúdio: Rialto Film Preben-Philipsen
Direção: Harald Reinl
Roteiro: Harald G. Petersson
Elenco: Pierre Brice, Lex Barker, Herbert Lom, Karin Dor, Marianne Hoppe, Eddi Arent

Sinopse:
Baseado no romance escrito por Karl May, o filme "O Tesouro dos Renegados" conta a história do caçador Old Shatterhand (Lex Barker) que se une ao chefe apache Winnetou (Pierre Brice) para localizar o lugar onde foi enterrado um tesouro com moedas de prata.

Comentários:
Você já assistiu a um faroeste alemão? Pois é, esse gênero cinematográfico sempre foi associado ao cinema americano (onde tem suas origens) e ao cinema italiano (com o surgimento do chamado Western Spaghetti durante os anos 1960 e 1970). O curioso é que apesar de ser produzido na Alemanha esse filme até que é muito bom, inclusive com uma produção que surpreende ao público mais acostumado com faroestes. Esse personagem apache chamado Winnetou inclusive fez muito sucesso na época, dando origem a outros filmes, quadrinhos e até mesmo brinquedos para as crianças alemãs. No geral é um bom filme, porém mais direcionado para um público juvenil, já que a intenção do roteiro é mesmo divertir aos jovens, inclusive pegando elementos de clássicos da literatura juvenil, como o próprio romance "A Ilha do Tesouro". Mesmo assim, com tantos elementos misturados, o filme certamente ainda agrada, principalmente se o cinéfilo estiver em busca de curiosidades sobre o cinema europeu dos anos 1960.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

O Casal Osterman

Título no Brasil: O Casal Osterman
Título Original: The Osterman Weekend
Ano de Lançamento: 1983 
País: Estados Unidos 
Estúdio: Davis-Panzer Productions 
Direção: Sam Peckinpah 
Roteiro: Ian Masters, Alan Sharp 
Elenco: Rutger Hauer, John Hurt, Craig T. Nelson, Dennis Hopper, Meg Foster, Burt Lancaster 

Sinopse:
John Tanner (Rutger Hauer), apresentador de televisão crítico e influente, é convocado pelo agente da CIA Lawrence Fassett (John Hurt) para investigar três de seus antigos amigos que supostamente fazem parte de uma rede de espionagem soviética chamada “Omega”. O “fim de semana Osterman”, uma tradicional reunião anual entre eles na propriedade de Tanner, torna-se o palco de traições, manipulações, vigilância extrema e violência. Tanner então percebe que tudo pode não ser como parece, estando ele próprio sendo manipulado.

Comentários:
Eu sempre vou ter um grande respeito pelo cineasta Sam Peckinpah. Ele realmente colecionou grandes filmes em sua filmografia. Só que, como todo ser humano, ele também tinha suas falhas. Esse foi seu último filme, quando já estava meio doente e muito frustrado com os estúdios de Hollywood. Os produtores deram a ele um pequeno orçamento para filmar e um roteiro mal escrito, incompleto. Acabou saindo do que jeito que saiu, sem agradar aos críticos e nem ao público que nem se deu ao trabalho de ir aos cinemas para assistir a essa última película do diretor. O resultado foi um grande fracasso de bilheteria. O filme ficou pouco tempo em cartaz, sendo recolhido rapidamente. Eu pessoalmente não gostei do filme, o acho ruim de fato. Com isso o (quase) sempre excelente Sam Peckinpah se despediu da sétima arte. Uma despedida que infelizmente foi mesmo melancólica. 

Pablo Aluísio. 

A Lenda de Enéas

Título no Brasil: A Lenda de Enéas
Título Original: La leggenda di Enea
Ano de Lançamento: 1962 
País: Itália, França, Iugoslávia 
Estúdio: Mercury Films 
Direção: Giorgio Venturini
Roteiro: Ugo Liberatore, Albert Band 
Elenco: Steve Reeves, Carla Marlier, Giacomo Rossi Stuart, Liana Orfei, Gianni Garko, Mario Ferrari 

Sinopse:
Após a queda de Troia, Enéas lidera os sobreviventes troyanos em direção à Itália, buscando fundar uma nova pátria. Chegando ao Lácio, ele tenta negociar com o rei Latino para se estabelecer com seu povo, mas enfrenta oposição de Turno, rei dos Rutuli, que vê nos recém-chegados uma ameaça. Conflitos, intrigas e batalhas se desenrolam enquanto Enéas luta para cumprir seu destino, enfrentar inimigos, conquistar o amor de Lavínia e estabelecer paz em meio ao caos. 

Comentários:
Mais um filme com o brutamontes Steve Reeves. O cinema italiano estava a todo vapor na época. O que me chamou mais atenção nesse filme é a direção de arte. As armaduras, por exemplo, são bem diferentes. Não se parecem em nada com outros filmes da época. E de beleza na arte, vamos convir, os italianos sabiam tudo. Desde a era da renascença é bom lembrar. O filme era inspirado em um clássico do mundo antigo, na Eneida de Virgílio, o épico romano, adaptando seu enredo mitológico para o cinema de aventura. Steve Reeves, ícone do gênero por sua presença física e músculos, interpretou Enéas. Outros nomes do elenco traziam Giacomo Rossi Stuart (como Eurialo), Liana Orfei (como Camilla), Gianni Garko (como Turno) e Carla Marlier (como Lavínia). A Trilha sonora era de autoria do compositor Giovanni Fusco e a direção de arte foi do talentoso Angelo Lotti, contribuindo para a atmosfera épica e visual grandioso típico do gênero. 

Pablo Aluísio. 

domingo, 23 de novembro de 2025

Já Não Se Faz Amor Como Antigamente

Título no Brasil: Já Não Se Faz Amor Como Antigamente
Título Original: Já Não Se Faz Amor Como Antigamente
Ano de Lançamento: 1976
País: Brasil
Estúdio: Embrafilme
Direção: Anselmo Duarte, Adriano Stuart, John Herbert
Roteiro: Adriano Stuart, John Herbert
Elenco: Joffre Soares, Sandra Bréa, Carlos Eduardo Dolabella, Rosana Tapajós, Lúcia Alves, Anselmo Duarte

Sinopse:
Composto por três episódios independentes, o filme é uma comédia que retrata, com humor e ironia, diferentes formas de relacionamento amoroso no Brasil dos anos 1970. Cada história aborda situações que revelam mudanças de comportamento, conflitos de gerações e os contrastes entre romantismo e liberdade sexual, sempre com um tom leve e crítico sobre os costumes da época.

Comentários:
Filme com uma das mais famosas gostosas das pornochanchadas brasileiras dos anos 70. Estou me referindo à Matilde Mastrangi, uma bela mulher. O filme foi lançado em 1976 e foi dirigido por Anselmo Duarte. Não deixa de ser uma grande surpresa ver o cineasta de "O Pagador de Promessas" envolvido em uma produção popularesca como essa! De qualquer forma, só ele poderia explicar porque se envolveu com algo desse nível. De qualquer forma vale o registro do cinema brasileiro sendo bem picante em plena ditadura militar! O elenco ainda trazia Lucélia Santos, John Herbert, Laura Cardoso, Vera Gimenez e até o Chacrinha! Quem poderia imaginar...

Pablo Aluísio.

O Trapalhão na Ilha do Tesouro

Título no Brasil: O Trapalhão na Ilha do Tesouro
Título Original: O Trapalhão na Ilha do Tesouro
Ano de Lançamento: 1975
País: Brasil
Estúdio: Herbert Richers
Direção: J.B. Tanko
Roteiro: Victor Lima, J.B. Tanko
Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Manfried Sant’Anna (Mussum), Antônio Carlos (Zacarias), Milton Moraes, Edson Silva

Sinopse:
Inspirado livremente no clássico romance A Ilha do Tesouro, o filme acompanha Didi e seus amigos trapalhões em uma divertida e atrapalhada caçada por um tesouro escondido em uma ilha misteriosa. Enfrentando piratas, vilões gananciosos e muitas confusões, o grupo embarca em uma aventura cheia de humor, música e situações cômicas típicas do quarteto mais querido do cinema brasileiro.

Comentários: 
Sim, eu fui criança nos anos 70, então me lembro perfeitamente desse filme. Esse é aquele tipo de produção nacional que só fazia sentido dentro do contexto daquela época. Revendo hoje em dia ficamos pasmos como um filme tão ruim e mal produzido fazia tanta bilheteria nos cinemas. É algo inegável, os filmes dos Trapalhões lotavam as salas de cinemas por todo o país, fazendo a festa dos donos desses estabelecimentos comerciais. Pena que hoje em dia sejam tão fracos numa revisão. Era um cinema muito popular, mas que não resistiu ao tempo. Assim não há como negar, não era um bom cinema nacional. Era comercialmente bem sucedido e apenas isso. 

Pablo Aluísio. 

sábado, 22 de novembro de 2025

Elvis Presley - Elvis Now - Parte 4

Elvis Now - Parte 4
É fato que os americanos nunca deram muita bola para a balada romântica "Sylvia". Nos Estados Unidos essa música nunca chegou a ser um sucesso. Nem entre os fãs mais ardorosos daquele país há qualquer destaque dado para a canção. Assim ela é considerada mesmo um verdadeiro "Lado B", ou seja, uma faixa gravada apenas para completar o espaço de um disco. Nada mais do que isso. O curioso é que mesmo em fóruns de colecionadores no exterior há um certo desprezo pela gravação.

No Brasil as coisas mudam de figura. "Sylvia" foi certamente um dos maiores sucessos da carreira de Elvis Presley. A música tocou muito nas rádios, ajudou o álbum "Elvis Now" a vender muito em nosso país, além de ter sido colocada como single nacional para aproveitar o sucesso na época. O compacto (único no mundo todo) até hoje é cobiçado por quem coleciona discos de vinil.

Em suma, "Sylvia" foi um grande hit verde e amarelo, sob qualquer ponto de vista. Fazendo um exercício de imaginação, se Elvis tivesse vindo ao Brasil realizar algum show por aqui nos anos 70 certamente ele teria que colocar "Sylvia" como um dos destaques de seus concertos, já que o público brasileiro não iria admitir uma apresentação sem essa canção tão querida dos fãs brasileiros. Como infelizmente isso nunca aconteceu e como Elvis ficou mesmo enclausurado dentro dos Estados Unidos pelo resto de sua vida, ele nunca chegou a interpretar a música ao vivo, afinal para os americanos ela nunca passou de ser um mero "Lado B" da discografia do cantor. Que pena!

Avançando no disco temos ainda "Put Your Hand in the Hand". Confesso que nunca gostei muito dessa faixa. Ela tem uma melodia até agradável, mas o excesso de repetições da letra e do refrão cansam o ouvinte após algumas audições. A letra é gospel, trazendo de volta o Elvis religioso, sempre louvando a Deus. A letra basicamente é quase uma oração, incentivando o ouvinte a colocar seu destino nas mãos de Deus, ou melhor dizendo, colocando suas mãos nas mãos do homem da Galileia, que com suas próprias mãos acalmou as águas do mar. Basicamente é isso. Como se trata de uma música religiosa o refrão é repetido inúmeras vezes. Não há nada de errado nesse tipo de composição harmônica, apenas acredito que canse um pouco, funcionando melhor mesmo dentro de um culto religioso, com todos batendo palmas e cantando juntos.

Pablo Aluísio.

The Beatles - Magical Mystery Tour

Magical Mystery Tour
Esse disco é uma farsa! Calma, que eu vou explicar! Na verdade os Beatles nunca lançaram um álbum, um LP, de " Magical Mystery Tour". Eles apenar lançaram um EP na Inglaterra com as músicas do filme. EP era um formato com no máximo 4 ou 5 músicas que no Brasil era conhecido como compacto duplo. Os americanos, muito mais versados em marketing e vendas, decidiram que o EP era muito mixuruca, com poucas músicas e sem muito apelo comercial, até porque o telefilme só havia sido exibido na Inglaterra e mesmo assim levado muita pancada da crítica (obs: o filme é ruim demais, mesmo, não tiro a razão dos críticos da época).

Pois bem, então a Capitol tinha em mãos as poucas músicas do filme para lançar nos Estados Unidos. Então os executivos tiveram uma ótima ideia. Por que não juntar essas músicas com outras de singles que os Beatles tinham lançado recentemente? E assim nasceu esse álbum que, por ironia do destino, acabaria sendo adotado na discografia oficial inglesa alguns anos depois. "Magical Mystery Tour" tal como pensado pelos Yankes, ficou muito bom. A seleção, mesmo fruto de um certo malabarismo da Capitol, funcionou perfeitamente bem junto. Inclusive diria que é bem fiel ao que os Beatles gravavam na época. Mesmo sem que as músicas tivessem sido gravadas com pensamento em serem utilizadas em um disco, a coisa toda funcionou perfeitamente bem. Ei, isso só pode ser magia!

The Beatles - Magical Mystery Tour (1967)
Magical Mystery Tour
The Fool on the Hill
Flying
Blue Jay Way
Your Mother Should Know
I Am the Walrus
Hello, Goodbye
Strawberry Fields Forever
Penny Lane
Baby, You're a Rich Man
All You Need Is Love

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Casamento em Família

Título no Brasil: Casamento em Família
Título Original: Maybe I Do 
Ano de Lançamento: 2023 
País: Estados Unidos 
Estúdio: Vincent Newman Entertainment
Direção: Michael Jacob
Roteiro: Michael Jacobs 
Elenco: Diane Keaton, Richard Gere, Susan Sarandon, William H. Macy, Emma Roberts, Luke Bracey 

Sinopse:
Michelle (Emma Roberts) e Allen (Luke Bracey) estão namorando firme há anos e querem agora noivar e depois se casar. Assim decidem convidar seus pais para finalmente se apresentarem em um jantar para discutir o casamento. No entanto, o encontro entre as famílias se transforma em um caos quando descobrem que os pais já têm um passado. Eles estão traindo em seus casamentos e para surpresa de todos, os envolvidos nessa traição coletiva se encontram justamente nesse  jantar para o noivado de seus filhos!

Comentários: 
Um filme até bom, mas forçado demais para atingir seus objetivos. Basta pensar, quais são as chances, em uma grande cidade, de dois casais se traírem justamente com os cônjuges uns dos outros? Em termos estatísticos, quase impossível! Mas vamos relevar isso, para tentar apreciar o filme. E o resultado é satisfatório. Não diria que é um grande filme, em absoluto, mas até que diverte numa tarde preguiçosa sem ter o que ver na televisão. O destaque vai para o elenco. O Richard Gere fez aqui um de seus últimos filmes nos Estados Unidos. Depois que Trump venceu as eleições ele disse que ficou insuportável viver em seu país! Fez as malas e foi morar na Espanha. Disse aos jornais que nem pensa em voltar. Já a querida Diane Keaton também está no filme. Quando assisti a esse filme ele ainda estava viva, vindo a falecer poucos dias depois. Então acabou que ver esse romance temporão foi meu adeus a essa grande atriz! Valeu, é um filme digno dela e seu legado. Fica a despedida, com um pesar pela sua morte. 

Pablo Aluísio.