segunda-feira, 11 de junho de 2007
domingo, 10 de junho de 2007
sábado, 9 de junho de 2007
Festim Diabólico
O mestre do suspense Alfred Hitchcock quando realizou esta obra-prima baseou-se no famoso caso Leopold-Loeb. Ou seja, a história real de um insólito e chocante assassinato ocorrido em 1924 na cidade de Chicago (EUA) onde dois jovens de família judaica de classe média alta - Richard Loeb e Nathan Leopold Jr - mataram o menino Bobby Frank, de 14 anos, pelo simples "estímulo intelectual do crime", como definiu um jornalista na ocasião. Foram salvos da pena de morte pela intervenção de um dos maiores advogados daquela época, Clarence Darrow. Sendo a obra mais experimentalista do mestre do suspense - Festim Diabólico (Hope - 1948), foi o primeiro filme em cores de Hitchcock. O filme examina raízes fascistas num discurso Nietzschiano: dois amigos, Brandon (John Dall) e Phillip (Farley Granger), confinados num apartamento em Nova York e influenciados por uma equivocada interpretação das aulas do Professor Rupert (James Stewart), matam o outro amigo para provar a si mesmos a superioridade de seu intelecto e a sua condição de super-homens, arvorados no suposto direito sobre a vida de seus semelhantes.
O filme é principalmente um exercício de cinema do velho mestre do suspense. São oito tomadas de dez minutos - duração de cada rolo - que fazem esteticamente um único plano sequência, isto é, 80 minutos aparentemente sem cortes durante os quais os rapazes matam, escondem o cadáver numa arca e celebram sobre ela o tal festim do título. A homossexualidade dos assassinos é sugerida, ficando num patamar subliminar, quase despercebido. Na época não houve nenhum alvoroço em torno do assunto, mas com certeza a reação do público teria sido diferente se Brandon e Phillip fossem bons moços e não uma dupla assassina, depravada e imoral. Para acentuar ainda mais o desprezo pelo resto da humanidade, eles convidam para o banquete os pais e a noiva da vítima e, num último toque de "vaidade de artista", convidam também o professor que teria sido sua inspiração, querendo no fundo a sua aprovação. Mas, afinal, quem descobre a trama é o próprio Rupert, perplexo e chocado com a capacidade de degradação do ser humano. Nota 10
Festim Diabólico (Rope, EUA, 1948) Direção: Alfred Hitchcock / Roteiro: Hume Cronyn adaptado da peça de Patrick Hamilton / Elenco: James Stewart, John Dall, Farley Granger / Sinopse: O filme foi inspirado no chocante assassinato ocorrido em 1924 na cidade de Chicago (EUA) onde dois jovens de família judia de classe média alta - Richard Loeb e Nathan Leopold Jr - mataram o menino Bobby Frank, de 14 anos, pelo simples "estímulo intelectual do crime", como definiu um jornalista na ocasião.
Telmo Vilela Jr.
O filme é principalmente um exercício de cinema do velho mestre do suspense. São oito tomadas de dez minutos - duração de cada rolo - que fazem esteticamente um único plano sequência, isto é, 80 minutos aparentemente sem cortes durante os quais os rapazes matam, escondem o cadáver numa arca e celebram sobre ela o tal festim do título. A homossexualidade dos assassinos é sugerida, ficando num patamar subliminar, quase despercebido. Na época não houve nenhum alvoroço em torno do assunto, mas com certeza a reação do público teria sido diferente se Brandon e Phillip fossem bons moços e não uma dupla assassina, depravada e imoral. Para acentuar ainda mais o desprezo pelo resto da humanidade, eles convidam para o banquete os pais e a noiva da vítima e, num último toque de "vaidade de artista", convidam também o professor que teria sido sua inspiração, querendo no fundo a sua aprovação. Mas, afinal, quem descobre a trama é o próprio Rupert, perplexo e chocado com a capacidade de degradação do ser humano. Nota 10
Festim Diabólico (Rope, EUA, 1948) Direção: Alfred Hitchcock / Roteiro: Hume Cronyn adaptado da peça de Patrick Hamilton / Elenco: James Stewart, John Dall, Farley Granger / Sinopse: O filme foi inspirado no chocante assassinato ocorrido em 1924 na cidade de Chicago (EUA) onde dois jovens de família judia de classe média alta - Richard Loeb e Nathan Leopold Jr - mataram o menino Bobby Frank, de 14 anos, pelo simples "estímulo intelectual do crime", como definiu um jornalista na ocasião.
Telmo Vilela Jr.
sexta-feira, 8 de junho de 2007
O Grande Segredo
Faltando alguns meses para terminar a Segunda Guerra Mundial, o Serviço Secreto Americano (OSS) liderado pelo Coronel Walsh, recebe notícias de agentes da própria OSS que vivem clandestinamente numa França ainda ocupada pelos nazistas dando conta de que os alemães estão transportando, direto para a Alemanha, enormes cargas de minério dentro de dezenas de vagões de trens. Preocupado que os alemães possam estar usando todo esse minério para construir a tão sonhada bomba atômica nazista, o Coronel Walsh procura um antigo amigo de faculdade e membro do Projeto Manhattan, o físico americano, Alvan Jesper (Gary Cooper).
A conversa entre os dois é franca e Walsh pressiona Jesper para que ele diga, baseado nas informações sobre o roubo das cargas de minério, se realmente os alemães podem estar perto de construir a bomba atômica. Jesper fica atordoado com a notícia, mas para ter certeza daquilo que os alemães estão planejando viaja até a Suíça para encontrar-se com a cientista húngara Katerin Lodor, sua mentora e inspiradora que encontra-se internada num hospital e trabalha forçadamente para os nazistas. Durante o encontro, Lodor promete ajuda ao cientista americano no sentido de atrasar os planos nazistas de construir a bomba.
Algumas horas depois de conversar com a famosa cientista, Jesper recebe um telefonema de um agente da OSS dizendo que Lodor havia sido sequestrada do hospital pelos nazistas. Desnorteado, Jesper sai em missão para tentar resgatar a Doutora, mas fracassa. A sua última e decisiva cartada será então entrar na Itália de Mussolini para resgatar o Doutor Polda (Vladimir Sokoloff), cientista italiano e anti-fascista indicado pela Doutora Lodor, mas que se encontra também prisioneiro dos alemães. Jesper, fazendo-se passar por um cientista alemão, consegue visitar Polda. Os dois conversam e Jesper pede ajuda ao cientista prometendo resgatá-lo e levá-lo embora para os EUA. Aterrorizado de tanto medo, Polda só aceita colaborar com a OSS e fugir para os EUA, se sua filha, Maria, for libertada das garras dos nazistas onde se encontra como refém.
"O Grande Segredo" (1946), baseado na obra literária, "Cloak and Dagger: The Secret Story of OSS" - de Corey Ford e Alastair MacBain - foi dirigido de forma magistral por Fritz Lang que costurou o longa utilizando dois trunfos irresistíveis: O excelente Gary Cooper que aqui faz um dublê de cientista e agente secreto, e de um belo roteiro assinado pelo trio, Boris Ingster, John Larkin Jr. e Albert Maltz, e que teve como influência as operações da OSS durante a Segunda Guerra Mundial. Um filme excelente.
O Grande Segredo (Cloak and Dagger, EUA, 1946) Direção: Fritz Lang / Roteiro: Albert Maltz, Ring Lardner Jr.baseado no livro "Cloak and Dagger: The Secret Story of OSS" - de Corey Ford e Alastair MacBain / Elenco: Gary Cooper, Robert Alda, Lilli Palmer, Vladimir Sokoloff, J. Edward Bromberg / Sinopse: Um físico americano, Alvan Jesper (Cary Cooper) se envolve numa intrigada rede de espionagem e conspiração durante a Segunda Guerra Mundial.
Telmo Vilela Jr.
A conversa entre os dois é franca e Walsh pressiona Jesper para que ele diga, baseado nas informações sobre o roubo das cargas de minério, se realmente os alemães podem estar perto de construir a bomba atômica. Jesper fica atordoado com a notícia, mas para ter certeza daquilo que os alemães estão planejando viaja até a Suíça para encontrar-se com a cientista húngara Katerin Lodor, sua mentora e inspiradora que encontra-se internada num hospital e trabalha forçadamente para os nazistas. Durante o encontro, Lodor promete ajuda ao cientista americano no sentido de atrasar os planos nazistas de construir a bomba.
Algumas horas depois de conversar com a famosa cientista, Jesper recebe um telefonema de um agente da OSS dizendo que Lodor havia sido sequestrada do hospital pelos nazistas. Desnorteado, Jesper sai em missão para tentar resgatar a Doutora, mas fracassa. A sua última e decisiva cartada será então entrar na Itália de Mussolini para resgatar o Doutor Polda (Vladimir Sokoloff), cientista italiano e anti-fascista indicado pela Doutora Lodor, mas que se encontra também prisioneiro dos alemães. Jesper, fazendo-se passar por um cientista alemão, consegue visitar Polda. Os dois conversam e Jesper pede ajuda ao cientista prometendo resgatá-lo e levá-lo embora para os EUA. Aterrorizado de tanto medo, Polda só aceita colaborar com a OSS e fugir para os EUA, se sua filha, Maria, for libertada das garras dos nazistas onde se encontra como refém.
"O Grande Segredo" (1946), baseado na obra literária, "Cloak and Dagger: The Secret Story of OSS" - de Corey Ford e Alastair MacBain - foi dirigido de forma magistral por Fritz Lang que costurou o longa utilizando dois trunfos irresistíveis: O excelente Gary Cooper que aqui faz um dublê de cientista e agente secreto, e de um belo roteiro assinado pelo trio, Boris Ingster, John Larkin Jr. e Albert Maltz, e que teve como influência as operações da OSS durante a Segunda Guerra Mundial. Um filme excelente.
O Grande Segredo (Cloak and Dagger, EUA, 1946) Direção: Fritz Lang / Roteiro: Albert Maltz, Ring Lardner Jr.baseado no livro "Cloak and Dagger: The Secret Story of OSS" - de Corey Ford e Alastair MacBain / Elenco: Gary Cooper, Robert Alda, Lilli Palmer, Vladimir Sokoloff, J. Edward Bromberg / Sinopse: Um físico americano, Alvan Jesper (Cary Cooper) se envolve numa intrigada rede de espionagem e conspiração durante a Segunda Guerra Mundial.
Telmo Vilela Jr.
Lawrence da Arábia - 50 anos do Clássico
Quando Marlon Brando torceu o nariz recusando-se a fazer o papel do tenente britânico Thomas Edward Lawrence, ou simplesmente "Lawrence da Arábia" - apelido dado pelos árabes - mal sabia ele que estava abrindo mão de ser o astro de um dos maiores filmes da história: Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia - 1962). A escolha de Brando fazia parte de uma exigência pessoal do diretor inglês David Lean. No entanto o sonho de ter Brando foi por água abaixo quando o famoso ator declarou ojeriza por desertos. Além disso a sua pedida salarial foi estratosférica inviabilizando sua contratação. Lean, muito a contra gosto teve que desistir de Brando. Com Marlon Brando fora do mega projeto, Lean teve que render-se ao mediano e barato ator irlandês Peter O'Toole, e acertou na mosca. Peter O'Toole numa atuação (quase) mediúnica, e a mais espetacular de toda a sua carreira, encarnou todo o carisma, a coragem, a bravura e a liderança daquele que foi considerado por Winston Churchil, como o "maior britânico de todos os tempos".
O filme, baseado na obra literária escrita pelo próprio Thomas E. Lawrence: "Seven Pillars of Wisdom" (Os Sete Pilares da Sabedoria) e rodado em vários lugares exóticos e belos como os desertos da Jordânia, Marrocos e Espanha, conta como Lawrence começou a ganhar ressonância mundial quando, convocado pelo exército inglês, foi servir num posto avançado na cidade do Cairo (Egito) durante a Revolta Árabe que ocorria quase que simultaneamente à Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Lawrence tinha a função de organizar e colorir mapas, mas nutria um sonho inacreditável: partir para o deserto e realizar a incrível missão de unir todas as tribos árabes em torno de um mesmo ideal: expulsar da cidade de Aqaba (Jordânia) o exército Turco Otomano. Depois de muitas negociações com seus superiores, finalmente, Lawrence lança-se ao deserto montado num camelo e com apenas duas armas: uma coragem férrea e uma fé inabalável. As primeiras cenas no deserto são deslumbrantes e beiram o surrealismo. A trilha sonora quase celestial do compositor francês Maurice Jarre funciona como uma quintessência melódica filtrada pelo calor e pelas areias do deserto, que embala todo o filme e dá o tom e a exata dimensão da importância e grandiloquência da obra.
Com uma coragem e determinação fora do comum que o faz beber menos água e comer menos comida que os árabes - além de uma resistência incrível às intempéries do deserto - Lawrence ganha respeito e admiração de todos os beduínos. Mas para que a invasão à Aqaba seja um sucesso o tenente galês precisa, não só da união de todas as tribos árabes, como também do apoio do Príncipe Faissal (Alec Guiness).
Para o encontro com o Príncipe Faissal, Lawrence ganha o apoio e a amizade do Xeque Ali Kharish (Omar Sharif). Juntos, partem em busca do apoio real para libertar toda a cidade de Aqaba do jugo do Império Otomano. No encontro, Lawrence não busca somente o apoio do Príncipe, mas também tenta fazer com que Faissal desista de seguir as orientações do exército inglês que seria o de treiná-lo para fazer o ataque contra os turcos pelo mar. Lawrence era contra esse plano pois ele queria atacar os turcos por terra que era o flanco mais desprotegido. Faissal é dobrado pelos argumentos e pelo enorme carisma de Lawrence, mas acha loucura que ele faça o ataque por terra pois teria que atravessar o temido deserto de Nefud, conhecido pelos árabes como "a bigorna do sol".
Com o apoio do Príncipe e de várias tribos árabes, Lawrence parte de forma decisiva para a cidade de Aqaba a fim de aniquilar os turcos. As cenas do ataque são espetaculares e grandiosas, transformando-se num dos momentos mais impressionantes do cinema. Os planos de Lawrence incluem não só a conquista de Aqaba mas também a destruição da estrada de ferro turca que liga Damasco a Medina, estrada essa que é vital e estratégica para os turcos.
O clássico recebeu 10 indicações ao Oscar, mas levou apenas 7 estatuetas.
Melhor Filme.
Melhor Direção de Arte (John Box, John Stoll e Dario Simoni)
Melhor Cinematografia (Fred A. Young)
Melhor Realização (David Lean)
Melhor Montagem/Edição (Anne Coates)
Melhor Música (Maurice Jarre)
Melhor Sonorização (Shepperton Studio Sound Department, John Cox-Sound Director)
Em sua primeira apresentação pública o clássico usufruiu do esplendor do “Wide Screen System”, ou seja, do processo “Super Panavision 70”, tendo contado com um elenco masculino de luxo, para a época, do qual se destacam Peter O´Toole (protagonista) Omar Sharif, Sir Alec Guiness, Anthony Quinn, Jack Hawkins e Claude Rains.
Foi o primeiro épico a contar com elenco exclusivamente masculino. Não havia atrizes.
O brilhante diretor David Lean, que cinco anos antes já havia dirigido o "oscarizado", A Ponte do Rio Kwai, sem dúvida realizou um dos maiores filmes de todos os tempos, com filmagens que duraram dois anos em pleno deserto.
Palavras de Steven Spielberg a respeito da obra: "...Eu aprendi a fazer cinema vendo Lawrence da Arábia e toda vez, antes de começar um novo projeto, eu assisto a essa obra-prima como meio de inspiração..." (Steven Spielberg).
Um épico maravilhoso e imperdível.
Telmo Vilela Jr.
O filme, baseado na obra literária escrita pelo próprio Thomas E. Lawrence: "Seven Pillars of Wisdom" (Os Sete Pilares da Sabedoria) e rodado em vários lugares exóticos e belos como os desertos da Jordânia, Marrocos e Espanha, conta como Lawrence começou a ganhar ressonância mundial quando, convocado pelo exército inglês, foi servir num posto avançado na cidade do Cairo (Egito) durante a Revolta Árabe que ocorria quase que simultaneamente à Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Lawrence tinha a função de organizar e colorir mapas, mas nutria um sonho inacreditável: partir para o deserto e realizar a incrível missão de unir todas as tribos árabes em torno de um mesmo ideal: expulsar da cidade de Aqaba (Jordânia) o exército Turco Otomano. Depois de muitas negociações com seus superiores, finalmente, Lawrence lança-se ao deserto montado num camelo e com apenas duas armas: uma coragem férrea e uma fé inabalável. As primeiras cenas no deserto são deslumbrantes e beiram o surrealismo. A trilha sonora quase celestial do compositor francês Maurice Jarre funciona como uma quintessência melódica filtrada pelo calor e pelas areias do deserto, que embala todo o filme e dá o tom e a exata dimensão da importância e grandiloquência da obra.
Com uma coragem e determinação fora do comum que o faz beber menos água e comer menos comida que os árabes - além de uma resistência incrível às intempéries do deserto - Lawrence ganha respeito e admiração de todos os beduínos. Mas para que a invasão à Aqaba seja um sucesso o tenente galês precisa, não só da união de todas as tribos árabes, como também do apoio do Príncipe Faissal (Alec Guiness).
Para o encontro com o Príncipe Faissal, Lawrence ganha o apoio e a amizade do Xeque Ali Kharish (Omar Sharif). Juntos, partem em busca do apoio real para libertar toda a cidade de Aqaba do jugo do Império Otomano. No encontro, Lawrence não busca somente o apoio do Príncipe, mas também tenta fazer com que Faissal desista de seguir as orientações do exército inglês que seria o de treiná-lo para fazer o ataque contra os turcos pelo mar. Lawrence era contra esse plano pois ele queria atacar os turcos por terra que era o flanco mais desprotegido. Faissal é dobrado pelos argumentos e pelo enorme carisma de Lawrence, mas acha loucura que ele faça o ataque por terra pois teria que atravessar o temido deserto de Nefud, conhecido pelos árabes como "a bigorna do sol".
Com o apoio do Príncipe e de várias tribos árabes, Lawrence parte de forma decisiva para a cidade de Aqaba a fim de aniquilar os turcos. As cenas do ataque são espetaculares e grandiosas, transformando-se num dos momentos mais impressionantes do cinema. Os planos de Lawrence incluem não só a conquista de Aqaba mas também a destruição da estrada de ferro turca que liga Damasco a Medina, estrada essa que é vital e estratégica para os turcos.
O clássico recebeu 10 indicações ao Oscar, mas levou apenas 7 estatuetas.
Melhor Filme.
Melhor Direção de Arte (John Box, John Stoll e Dario Simoni)
Melhor Cinematografia (Fred A. Young)
Melhor Realização (David Lean)
Melhor Montagem/Edição (Anne Coates)
Melhor Música (Maurice Jarre)
Melhor Sonorização (Shepperton Studio Sound Department, John Cox-Sound Director)
Em sua primeira apresentação pública o clássico usufruiu do esplendor do “Wide Screen System”, ou seja, do processo “Super Panavision 70”, tendo contado com um elenco masculino de luxo, para a época, do qual se destacam Peter O´Toole (protagonista) Omar Sharif, Sir Alec Guiness, Anthony Quinn, Jack Hawkins e Claude Rains.
Foi o primeiro épico a contar com elenco exclusivamente masculino. Não havia atrizes.
O brilhante diretor David Lean, que cinco anos antes já havia dirigido o "oscarizado", A Ponte do Rio Kwai, sem dúvida realizou um dos maiores filmes de todos os tempos, com filmagens que duraram dois anos em pleno deserto.
Palavras de Steven Spielberg a respeito da obra: "...Eu aprendi a fazer cinema vendo Lawrence da Arábia e toda vez, antes de começar um novo projeto, eu assisto a essa obra-prima como meio de inspiração..." (Steven Spielberg).
Um épico maravilhoso e imperdível.
Telmo Vilela Jr.
quinta-feira, 7 de junho de 2007
Montgomery Clift
Montgomery Clift - Uma pequena galeria de fotos do ator Montgomery Clift. Na primeira foto temos o ator ao lado de Olivia de Havilland, com figurino de época no filme "The Heiress" (1949). Abaixo, no mesmo filme, Clift tira algumas notas ao piano com suas roupas vitorianas. Com direção de William Wyler esse drama romântico histórico recebeu o título de "Tarde Demais" no Brasil.
James Dean
Fotos raras do ator James Dean - Duas fotos bem raras do famoso ator, o eterno rebelde jovem do cinema Com essa postagem eu dou o pontapé inicial nesse recomeço do blog "Cinema Clássico". Irei republicando, aos poucos, todas as postagens desse blog que já está online há alguns anos, mas que por problemas técnicos, teve algumas postagens apagadas. Tudo retormará, em breve, sem maiores problemas.
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Cinema Clássico: Galeria de Fotos
Merle Oberon e Joel McCrea dividem um saboroso milk-shake no intervalo das filmagens de "Infâmia" (These Three, EUA, 1936), filme dirigido por William Wyler.
James Stewart cercado por diversas starlets em foto promocional do filme "O Mundo é um Teatro" (Ziegfeld Girl, EUA 1941). A direção foi do cineasta Robert Z. Leonard. O elenco ainda contava com Judy Garland e Hedy Lamarr.
Rochelle Hudson ao lado de Henry Fonda em cena do filme "Inocente Pecadora" (Way Down East, EUA, 1935). Drama romântico dirigido por Henry King.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 5 de junho de 2007
Cinema Clássico: Marilyn Monroe
Marilyn Monroe - A atriz olha com uma certa tristeza do apartamento onde estava hospedada em Londres. Marilyn estava na capital inglesa para filmar "O Príncipe Encantado", comédia romântica com Lawrence Olivier. Ela acabaria não se dando bem com o colega, uma vez que ele era extremamente disciplinado e pontual, duas coisas que definitivamente não faziam parte da personalidade um tanto caótica da atriz.
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