Título no Brasil: Cemitério Sem Cruzes
Título Original: Une Corde, Un Colt...
Ano de Produção: 1969
País: Itália, Espanha, França
Estúdio: Fono Roma, Les Films Copernic
Direção: Robert Hossein
Roteiro: Dario Argento, Claude Desailly
Elenco: Michèle Mercier, Robert Hossein, Guido Lollobrigida
Sinopse:
Manuel (Robert Hossein) é um bandoleiro que vaga pelo deserto até chegar numa isolada cidadezinha do velho oeste. Lá acaba entrando em um perigoso jogo de vingança, violência e medo! Agora todos descobrirão a sua verdadeira identidade e o que ele realmente estaria fazendo por lá.
Comentários:
Mais um western spaghetti digno de nota. Na verdade temos um exercício cinematográfico bem interessante aqui, pois o filme tem poucas linhas de diálogo, sendo a maioria da trama se desenvolvendo em silêncio, com apenas o som do vento ao longe castigando as areias do deserto. No lançamento do DVD o ator e diretor Robert Hossein revelou alguns aspectos bem interessantes sobre a produção. Uma delas a que o famoso cineasta Sergio Leone teria visitado o set de filmagens e dirigido uma das cenas do filme (a do jantar com os principais personagens). Outro fato que explicou foi que na verdade o famoso Dario Argento, que está creditado como um dos roteiristas do filme, na verdade pouco ou nada contribuiu para a versão final que foi finalmente concluída. Some-se a isso o fato do faroeste ter sido dirigido não por um italiano mas sim por um francês e você certamente terá vários motivos para tentar assistir a esse curioso filme spaghetti. Fatos interessantes de bastidores certamente não faltarão.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 8 de outubro de 2024
Um Trem para Durango
Título no Brasil: Um Trem para Durango
Título Original: Un Treno Per Durango
Ano de Produção: 1968
País: Itália, Espanha
Estúdio: M.C.M., Tecisa
Direção: Mario Caiano
Roteiro: Mario Caiano, José Gutiérrez Maesso
Elenco: Anthony Steffen, Mark Damon, Enrico Maria Salerno
Sinopse:
Um grupo de bandoleiros assalta um trem e leva como refém a namorada de um dos passageiros. Sem pensar duas vezes ele, chamado simplesmente de Gringo (Anthony Steffen), resolve se unir a um amigo para ir atrás dos bandidos. A intenção é clara: libertar a amada e passar chumbo quente na marginália.
Comentários:
Mais um western Spaguetti que fez sucesso aqui no Brasil, chegando a ser lançado inclusive em fita VHS nos anos 80. O ator principal da película, Anthony Steffen, na verdade não era americano como seu nome poderia sugerir, mas sim um brasileiro, Antonio Luiz De Teffè (1929 - 2004), que chegou a fazer relativo sucesso no cinema italiano, estrelando filmes como "Um Homem Chamado Django", "Django, o Bastardo", "Uma Longa Fila de Cruzes" e "Deus Como Pai... e o Diabo como Sócio" - que pelos nomes já dá para entender que são típicos faroestes italianos da década de 1960. Esse "Un Treno Per Durango" também não nega suas origens. Com uma trama cheia de reviravoltas e um elenco não muito inspirado, consegue mesmo assim satisfazer o gosto dos admiradores desse tipo de filme, faroestes bem crus, feitos para serem consumidos em cinemas populares - que nos anos 60 existiam aos montes, inclusive no Brasil. Em suma, um retrato de uma época que já não existe mais.
Pablo Aluísio.
Título Original: Un Treno Per Durango
Ano de Produção: 1968
País: Itália, Espanha
Estúdio: M.C.M., Tecisa
Direção: Mario Caiano
Roteiro: Mario Caiano, José Gutiérrez Maesso
Elenco: Anthony Steffen, Mark Damon, Enrico Maria Salerno
Sinopse:
Um grupo de bandoleiros assalta um trem e leva como refém a namorada de um dos passageiros. Sem pensar duas vezes ele, chamado simplesmente de Gringo (Anthony Steffen), resolve se unir a um amigo para ir atrás dos bandidos. A intenção é clara: libertar a amada e passar chumbo quente na marginália.
Comentários:
Mais um western Spaguetti que fez sucesso aqui no Brasil, chegando a ser lançado inclusive em fita VHS nos anos 80. O ator principal da película, Anthony Steffen, na verdade não era americano como seu nome poderia sugerir, mas sim um brasileiro, Antonio Luiz De Teffè (1929 - 2004), que chegou a fazer relativo sucesso no cinema italiano, estrelando filmes como "Um Homem Chamado Django", "Django, o Bastardo", "Uma Longa Fila de Cruzes" e "Deus Como Pai... e o Diabo como Sócio" - que pelos nomes já dá para entender que são típicos faroestes italianos da década de 1960. Esse "Un Treno Per Durango" também não nega suas origens. Com uma trama cheia de reviravoltas e um elenco não muito inspirado, consegue mesmo assim satisfazer o gosto dos admiradores desse tipo de filme, faroestes bem crus, feitos para serem consumidos em cinemas populares - que nos anos 60 existiam aos montes, inclusive no Brasil. Em suma, um retrato de uma época que já não existe mais.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 7 de outubro de 2024
A Maior Aventura de Tarzan
Título Original: Tarzan's Greatest Adventure
Ano de Lançamento: 1959
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Guillermin
Roteiro: Berne Giler, John Guillermin
Elenco: Gordon Scott, Anthony Quayle, Sara Shane
Sinopse:
Exploradores britânicos vão até a selva para explorar uma rica mina de diamantes. O problema é que o lugar não lhes pertence. Estão cometendo crimes e colocando em risco a vida de pessoas que ali vivem. Apenas Tarzan (Gordon Scott) poderia proteger os nativos da ganância daqueles forasteiros violentos e inescrupulosos.
Comentários:
Assim como aconteceu com outros personagens populares do cinema, como Zorro e Drácula, o Rei das Selvas Tarzan nunca saiu de cartaz. Quando os atores iam ficando mais velhos, inadequados para um papel que exigia muito do aspecto físico, eles eram substituídos por outros mais jovens e mais fortes. Assim aconteceu com o Gordon Scott que foi o Tarzan oficial nos anos 50. Halterofilista, ele não era obviamente um grande ator, mas tinha boa presença em cena e enganava bem. Com os anos ficou conhecido como o "Tarzan de Brilhantina" pois estava sempre muito bem apessoado nos filmes, com cortes de cabelo impecáveis, algo meio fora de lógica para um personagem que vivia no meio da selva e que tinha como melhores amigos os animais selvagens. De qualquer modo, esse filme fez muito sucesso se tornando a maior bilheteria de Scott como Tarzan. Em tempo: O diretor John Guillermin iria dirigir alguns anos depois a versão de King Kong dos anos 70. Um filme que até hoje considero muito bom.
Pablo Aluísio.
Quero-te Como És
Título no Brasil: Quero-te Como És
Título Original: Honky Tonk
Ano de Produção: 1941
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer
Direção: Jack Conway
Roteiro: Marguerite Roberts, John Sanford
Elenco: Clark Gable, Lana Turner, Frank Morgan, Claire Trevor, Marjorie Main, Albert Dekker
Sinopse:
'Candy' Johnson (Gable) é um sujeito durão que não foge de um duelo ou de um acerto de contas. Ele se orgulha de nunca ter dado para trás em uma briga em sua vida. Depois de algum tempo ele decide rumar em direção ao oeste em busca de novas oportunidades e lá conhece a bela, mas também geniosa, Elizabeth Cotton (Lana Turner). O choque de personalidades entre eles acaba fazendo brotar um grande amor! Agora o durão terá que se render aos caprichos de sua amada!
Comentários:
Lana Turner (1921 - 1995) foi uma das maiores divas da história do cinema americano. Extremamente popular e carismática, ela conseguiu romper várias barreiras, inclusive salariais, quando exigiu um tratamento igual aos grandes ídolos masculinos da época. Na Metro-Goldwyn-Mayer Lana Turner teve uma fase de ouro, colecionando sucessos em produções brilhantes e que geravam milhões de dólares em bilheteria. Nesse filme a atriz teve a oportunidade de contracenar com um dos grandes galãs da época, Clark Gable, que não se furtava em arrombar uma porta para ir correr em direção aos braços de sua amada (uma cena com alto teor erótico para aqueles tempos, é bom frisar). Por falar em sensualidade, o diretor Jack Conway não economizou nesse aspecto, explorando as imagens sensuais de sua dupla central de atores. Clark Gable surge sem camisa, suado e mostrando muita excitação em relação à sua garota! Já Lana Turner, por exemplo, tem várias cenas sensuais em sua cama, usando e abusando de sua sensualidade ao mexer em sua meia-calça a todo tempo (um velho fetiche muito popular entre os americanos). No geral é uma boa fita de romance e sensualidade, com alguns momentos mais agitados (Gable participa de alguns duelos, dá alguns tiros, mas nada demais). Um filme para entender melhor a estrela da bela e provocante Lana Turner em seus dias de glória no cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Honky Tonk
Ano de Produção: 1941
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer
Direção: Jack Conway
Roteiro: Marguerite Roberts, John Sanford
Elenco: Clark Gable, Lana Turner, Frank Morgan, Claire Trevor, Marjorie Main, Albert Dekker
Sinopse:
'Candy' Johnson (Gable) é um sujeito durão que não foge de um duelo ou de um acerto de contas. Ele se orgulha de nunca ter dado para trás em uma briga em sua vida. Depois de algum tempo ele decide rumar em direção ao oeste em busca de novas oportunidades e lá conhece a bela, mas também geniosa, Elizabeth Cotton (Lana Turner). O choque de personalidades entre eles acaba fazendo brotar um grande amor! Agora o durão terá que se render aos caprichos de sua amada!
Comentários:
Lana Turner (1921 - 1995) foi uma das maiores divas da história do cinema americano. Extremamente popular e carismática, ela conseguiu romper várias barreiras, inclusive salariais, quando exigiu um tratamento igual aos grandes ídolos masculinos da época. Na Metro-Goldwyn-Mayer Lana Turner teve uma fase de ouro, colecionando sucessos em produções brilhantes e que geravam milhões de dólares em bilheteria. Nesse filme a atriz teve a oportunidade de contracenar com um dos grandes galãs da época, Clark Gable, que não se furtava em arrombar uma porta para ir correr em direção aos braços de sua amada (uma cena com alto teor erótico para aqueles tempos, é bom frisar). Por falar em sensualidade, o diretor Jack Conway não economizou nesse aspecto, explorando as imagens sensuais de sua dupla central de atores. Clark Gable surge sem camisa, suado e mostrando muita excitação em relação à sua garota! Já Lana Turner, por exemplo, tem várias cenas sensuais em sua cama, usando e abusando de sua sensualidade ao mexer em sua meia-calça a todo tempo (um velho fetiche muito popular entre os americanos). No geral é uma boa fita de romance e sensualidade, com alguns momentos mais agitados (Gable participa de alguns duelos, dá alguns tiros, mas nada demais). Um filme para entender melhor a estrela da bela e provocante Lana Turner em seus dias de glória no cinema.
Pablo Aluísio.
domingo, 6 de outubro de 2024
Imperador Romano Marco Aurélio
Ele foi considerado pelos historiadores como um dos melhores imperadores romanos de sua era. E também era considerado um homem sábio, um filósofo, fundador de uma escola de filosofia que iria ser conhecida nos séculos que viriam como Estoicismo. E de estoico realmente tinha muito. Ele passou quase toda a sua vida de imperador nos campos de batalha, principalmente na sangrenta e violenta fronteira da Germânia, onde existiam povos bárbaros que jamais iriam se render ao poder de Roma.
Vivendo entre seus soldados, enfrentando as durezas daquela guerra que parecia não ter mais fim, Marco Aurélio acabou escrevendo seus pensamentos e esses textos sobreviveram ao passar dos séculos, dando origem a grupos de estudo de seu estoicismo. Neles, Marco Aurélio pregava o auto controle de cada pessoa diante das inúmeras adversidades da vida, dos revezes, das derrotas. Nunca capitular, sempre levantar a cabeça e partir para a próxima batalha. Aguentar firme e com coragem os desafios impostos pela vida.
Ele foi considerado um dos imperadores mais simples e leais da história romana. Comia a mesma comida dos legionários, ficava ao lado deles, muitas vezes dormindo no meio da lama. Era adorado por seus soldados por causa dessas atitudes. Infelizmente apenas ele era um homem estoico em sua família. E ele teve muitos problemas familiares, principalmente em relação ao seu filho e sua esposa.
O filho, herdeiro do trono, chamado de Comodus, era um homem frívolo e muito irresponsável. Queria passar seus dias em bebedeiras e casas de prostituição. Seu sonho não era ser imperador, mas sim gladiador, por isso passava semanas dentro dos campos de luta de gladiadores. Para os romanos, aquilo era um grande escândalo. Os gladiadores em sua grande maioria eram escravos. Um herdeiro ao trono de Roma estar no meio daquela gente era considerado uma grande desonra para a família de Marco Aurélio.
O pior aconteceu com a imperatriz, esposa de Marco Aurélio. Enquanto o marido vivia longe de Roma em operações militares, ela se tornou amante de um general romano. E quando correu um boato em Roma de que o Imperador havia sido morto na Germânia, ela tentou dar um golpe de Estado, colocando seu amante como o novo imperador. Marcou Aurélio não teve outra alternativa. Voltou para Roma, derrotou os golpistas e teve que executar a própria mulher. Foi um capítulo de sua vida que ele lamentaria até o fim de seus dias.
Pablo Aluísio.
Jesus e o Império Romano
Interessante tecer algumas linhas sobre esse título de "Filho de Deus". O que realmente ele significa? Para milhões de cristãos ao redor do mundo não resta dúvidas de que esse título dado a Jesus significaria que ele era exatamente isso, o filho de Deus, enviado para o mundo para morrer pelos pecados do homem. Esse fato demonstraria todo o amor que Deus sente por cada um de nós. Algo poético e muito bonito até, uma construção feita principalmente pela teologia.
Entretanto os historiadores discordam desse ponto de vista. Filho de Deus era o título dado aos reis na antiguidade. Assim Jesus seria filho de Deus porque no final das contas ele seria o Rei dos Judeus. E isso nada tinha a ver com religião, mas sim com política. Jesus iria expulsar os romanos da Judéia e iria reinar como Rei dos Judeus. Ele, nesse aspecto, seria um revolucionário, não um homem espiritual.
Por essa razão foi morto pelos romanos e pelas autoridades judias de seu tempo. Um camponês como Jesus jamais seria aceito como rei daquelas pessoas que em última análise estavam escravizando e explorando o povo judeu no século I. Por essa razão quando as autoridades romanas souberam que um pregador popular, um milagreiro, também estava sendo chamado de "Filho de Deus", um título exclusivo para os reis, eles selaram o destino daquele homem chamado Jesus.
O curioso é que muitas vezes Jesus também se chamava de "Filho do Homem". Essa expressão significa "Homem comum", "Pessoa comum". Basta ler a palavra original em Aramaico, a língua que Jesus falava em sua existência. Filho do Homem era diferente de Filho de Deus. Esse último era o monarca, o Rei. Era algo que as autoridades romanas não iriam aceitar de jeito nenhum. Ao usar esse título Jesus estava desafiando o poder não apenas do Império Romano, mas também das autoridades de Jerusalém.
E o título de Messias era ainda mais perigoso. O Messias era aquele que iria libertar o povo judeu das garras da dominação romana. Nada mais do que isso. Uma vez expulso o romano invasor ele subiria ao trono, se tornaria Rei dos Judeus, o Filho de Deus, assim escolhido para reinar durante sua vida. Nada de cordeiro de Deus, nada de título espiritual, apenas um homem que iria restaurar a independência do povo judeu. Por essa razão Jesus seria executado pelo governador romano Pilatos. Ele era considerado um Lestat, um criminoso de Estado que planejava um Golpe no Império.
Pablo Aluísio.
sábado, 5 de outubro de 2024
A Hora do Vampiro
Título Original: Salem's Lot
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Gary Dauberman
Roteiro: Gary Dauberman
Elenco: Lewis Pullman, Makenzie Leigh, Jordan Preston Carter, Bill Camp, John Benjamin, Hickey Nicholas Crovetti
Sinopse:
Numa pequena e pacata cidade do Maine chamada Jerusalem's Lot, um escritor que viveu ali na sua infância retorna para entender o que aconteceu com ele e seus familiares no passado. E ele não é o único novo forasteiro na cidade. Um estranho ser, auxiliado por um misterioso servo, também chegam por ali. E aquela cidade nunca mais será a mesma com suas presenças sombrias. Filme baseado na obra do escritor Stephen King.
Comentários:
Uma nova versão do clássico da coleção de Stephen King. Já havia ganhado uma versão em minissérie nos anos 70 que ficou muito boa! Agora temos a mesma história, como filme. Esse novo terror não ganhou todas as simpatias do público e da crítica. Muitos reclamaram. Eu vou na contramão. Eu gostei e explico a razão. Eu sou um garoto dos anos 80 e sempre serei, não importa a idade que tenho agora. E esse filme ficou puro anos 80. Parece mesmo um filme feito naquela época. E isso trouxe um charme incrível para ele. Não vá esperar uma adaptação completamente fiel ao livro de King, porque não encontrará. São linguagens diferentes. Cinema e literatura possuem seus próprios tempos. Muita coisa do livro foi deixada de fora, até porque há inclusive excesso de personagens no livro original. Não haveria como colocar todos os personagens aqui. Alguns que estão no filme foram mudados. Essa história no cinema precisa ser contada em 2 horas e por isso tudo surge mais enxuto. Não significa que ficou ruim. Eu gostei e me diverti bastante. É puro terror pop dos anos 80. Inclusive o visual do vampiro principal, o Lord Barlow, segue a linha de maquiagem da série original. Ele é um Nosferatu, um monstro. Nada de charme, nada de carisma, apenas um monstro. E isso está de acordo com o livro. Enfim, tive saudades dos anos 80 e curti bastante o clima desse novo filme. Leva meu selo de aprovação, sem receios de errar.
Pablo Aluísio.
Deixa Ela Entrar
Título Original: Låt den rätte komma in
Ano de Lançamento: 2008
País: Suécia, Noruega
Estúdio: EFTI
Direção: Tomas Alfredson
Roteiro: John Ajvide Lindqvist
Elenco: Kåre Hedebrant, Lina Leandersson, Per Ragnar
Sinopse:
Uma menina vive escondida do mundo em seu pequeno apartamento ao lado de um homem mais velho. Eles estão sempre se mudando. Até que a menina conhece um garoto de sua idade no pátio do local onde moram. E ela, sempre muito solitária, faz amizade com ele. O problema é que a menina tem segredos, alguns bem sanguinários, para esconder.
Comentários:
Esse é o filme original. Quando eu o assisti ninguém ainda conhecia essa obra direito no Brasil. Claro que o material original, o livro, é o item mais indicado, mas em termos cinematográficos esse filme é certamente o mais fiel ao livro. Para quem não sabe a garotinha está acompanhada por um homem mais velho e esse não é o pai dela, como aparece em certas versões americanas, sendo que a própria série que foi lançada há pouco tempo segue essa linha. O livro nesse aspecto é visceral. O homem mais velho é um pedófilo que tentou violentar a menina, mas se deu mal, porque afinal ela é uma vampira. Então ela acabou escravizando esse criminoso! Algo bem sórdido e talvez por isso os americanos tenham amenizado tudo. No mais é inegável que esse filme é muito bom. Tanto que ainda rende frutos, tanto no cinema como no mundo das séries. A história da garotinha vampira realmente é muito boa!
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 4 de outubro de 2024
Ellen DeGeneres: For Your Approval
Título Original: Ellen DeGeneres: For Your Approval
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Joel Gallen, Glenn F. Clements
Roteiro: Ellen DeGeneres
Elenco: Ellen DeGeneres
Sinopse:
Apresentação ao vivo que marca o retorno da atriz e comediante Ellen DeGeneres aos palcos, após ficar muitos anos afastada do Stand Up. Depois do cancelamento de seu programa de TV, ela retorna para falar sobre sua vida, o que passou e as pequenas crônicas humoradas de seu dia a dia.
Comentários:
A Ellen DeGeneres foi cancelada alguns anos atrás depois que vários funcionários dela denunciaram que ela fazia assédio moral contra eles. É aquela situação em que o chefe humilha e exagera na dose quando passa ordens aos seus subordinados na empresa. A coisa toda caiu na net e ela levou um cancelamento. Agora está tentando voltar, embora ela diga que esse será sua última apresentação! Será mesmo? Tenho minhas dúvidas. A apresentação dela até que é boa, mas digo que não dei nenhuma risada. Não é aquele humor que faz você rolar de rir. É tudo muito soft, politicamente correto, humor pisando em ovos. É um tipo de humor que ora fica meio cansativo, ora meio chato. O público, formado pelos fãs mais fiéis, obviamente adoravam e gritavam em cada nova piada ou história bem humorada que ela contava. Eu ficava me perguntando porque riam tanto de coisas tão mornas. Eu achei nada demais. Apenas agradável no final das contas.
Pablo Aluísio.
Sharon Stone: Instinto de Sobrevivência
Título Original: Sharon Stone: Survival Instinct
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos, França
Estúdio: ARTF
Direção: Nathalie Labarthe
Roteiro: Nathalie Labarthe
Elenco: Sharon Stone (entrevista), Arnold Schwarzenegger, Michael Douglas, Leonardo DiCaprio, Martin Scorsese (em arquivos de imagens).
Sinopse:
Nesse documentário acompanhamos a vida e a carreira da atriz Sharon Stone, desde seus primeiros passos na carreira, passando pelas dificuldades para se firmar, até seus principais grandes sucessos no cinema, quando então se tornou uma das estrelas mais populares de Hollywood.
Comentários:
Eu acompanhei toda essa história da cadeira dos cinemas onde assisti aos principais filmes da Sharon Stone. Também aluguei muitos de seus filmes. Então foi mais do que interessante ver o ponto de vista dela, quando ia de altos e baixos em sua filmografia. Realmente eu conheço a Stone desde os tempos dos filmes de Rei Salomão na Cannon. Na época ela era uma bela mulher, linda mesmo, mas sem muito reconhecimento. Depois as coisas foram mudando, principalmente com o grande sucesso de "Instinto Selvagem", seu maior sucesso até hoje. Nos anos 90 ainda ela ainda faria um grande filme "Cassino", mas depois realmente foi ficando complicado para ela. Agora o que me chocou mesmo foi sua revelação que havia sido abusada pelo próprio avô, na infância! Um daquelas informações que chocam qualquer pessoa. De qualquer forma ela deu a volta por cima e se tornou essa estrela de Hollywood. Por tudo o que passou ela mereceu todo o seu sucesso.
Pablo Aluísio.
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