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segunda-feira, 21 de maio de 2018

A Mulher Parisiense dos Cabelos de Fogo

Título no Brasil: A Mulher Parisiense dos Cabelos de Fogo
Título Original: Red-Headed Woman
Ano de Produção: 1932
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Jack Conway
Roteiro: Anita Loos
Elenco: Jean Harlow, Chester Morris, Lewis Stone, Leila Hyams, Una Merkel, Henry Stephenson

Sinopse:
Roteiro baseado no romance escrito por Katharine Brush. Lil Andrews (Jean Harlow) é uma francesa morando em Nova Iorque. Ela é aparentemente uma mulher irresistível. Faz um homem casado largar o casamento para ficar com ela - sem muito sucesso! Seduz um empresário para ter acesso a rodas exclusivas da sociedade e por fim se apaixona por um simples motorista.

Comentários:
Um filme com uma personagem principal forte, cheia de atitude, algo até bem raro nos anos 30, esse filme chama a atenção não apenas pelo estranho título nacional "A Mulher Parisiense dos Cabelos de Fogo" (teria sido mais fácil apenas chamar de "A Mulher Ruiva"), mas também pela presença sempre interessante da atriz Jean Harlow. Ela foi uma das estrelas mais populares do cinema americano em sua época e morreu muito jovem, cinco anos depois da realização dessa produção. Loira platinada, precisou se virar para fazer jus ao título e à cor de cabelos de sua personagem. No geral é um bom filme, embora bem envelhecido pelos anos passados (lá se vão mais de 80 anos de seu lançamento original!). De qualquer forma é uma boa indicação para quem estiver curioso em conhecer os filmes dos anos 30, em especial os que foram dirigidos pelo cineasta Jack Conway.

Pablo Aluísio.

domingo, 28 de janeiro de 2007

Quero-te Como És

Título no Brasil: Quero-te Como És
Título Original: Honky Tonk
Ano de Produção: 1941
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer
Direção: Jack Conway
Roteiro: Marguerite Roberts, John Sanford
Elenco: Clark Gable, Lana Turner, Frank Morgan, Claire Trevor, Marjorie Main, Albert Dekker

Sinopse:
'Candy' Johnson (Gable) é um sujeito durão que não foge de um duelo ou de um acerto de contas. Ele se orgulha de nunca ter dado para trás em uma briga em sua vida. Depois de algum tempo ele decide rumar em direção ao oeste em busca de novas oportunidades e lá conhece a bela, mas também geniosa, Elizabeth Cotton (Lana Turner). O choque de personalidades entre eles acaba fazendo brotar um grande amor! Agora o durão terá que se render aos caprichos de sua amada!

Comentários:
Lana Turner (1921 - 1995) foi uma das maiores divas da história do cinema americano. Extremamente popular e carismática, ela conseguiu romper várias barreiras, inclusive salariais, quando exigiu um tratamento igual aos grandes ídolos masculinos da época. Na Metro-Goldwyn-Mayer Lana Turner teve uma fase de ouro, colecionando sucessos em produções brilhantes e que geravam milhões de dólares em bilheteria. Nesse filme a atriz teve a oportunidade de contracenar com um dos grandes galãs da época, Clark Gable, que não se furtava em arrombar uma porta para ir correr em direção aos braços de sua amada (uma cena com alto teor erótico para aqueles tempos, é bom frisar). Por falar em sensualidade, o diretor Jack Conway não economizou nesse aspecto, explorando as imagens sensuais de sua dupla central de atores. Clark Gable surge sem camisa, suado e mostrando muita excitação em relação à sua garota! Já Lana Turner, por exemplo, tem várias cenas sensuais em sua cama, usando e abusando de sua sensualidade ao mexer em sua meia-calça a todo tempo (um velho fetiche muito popular entre os americanos). No geral é uma boa fita de romance e sensualidade, com alguns momentos mais agitados (Gable participa de alguns duelos, dá alguns tiros, mas nada demais). Um filme para entender melhor a estrela da bela e provocante Lana Turner em seus dias de glória no cinema.

Pablo Aluísio.