Título no Brasil: Marujos do Amor
Título Original: Anchors Aweigh
Ano de Produção: 1945
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: George Sidney
Roteiro: Isobel Lennart, Natalie Marcin
Elenco: Frank Sinatra, Gene Kelly, Kathryn Grayson, José Iturbi, Dean Stockwell, Pamela Britton
Sinopse:
O marujo Clarence Doolittle (Frank Sinatra) se une ao colega de marinha Joseph Brady (Gene Kelly) para aproveitar um fim de semana de folga na maravilhosa Nova Iorque, com todas as suas atrações e pontos turísticos. Filme premiado pelo Oscar na categoria de Melhor Música (George Stoll). Também indicado ao Oscar de Melhor Filme.
Comentários:
Esse musical foi produzido e lançado na primeira fase da carreira de Frank Sinatra, quando ele ainda era um dos cantores mais populares do mundo. Como se sabe em pouco tempo sua carreira iria entrar em declínio por causa de problemas pessoais e de saúde e ele ficaria um tempo em baixa, só voltando ao sucesso alguns anos depois quando apareceu em "A Um Passo da Eternidade". Aqui Sinatra contracenou com o dançarino Gene Kelly. Como Sinatra cantava muito, mas dançava pouco e Kelly não era o melhor dos cantores, mas dançava como ninguém, a MGM pensou que a união de dois talentos diferentes iria encaixar bem. Um iria suprir as deficiências do outro em cena. E a dupla deu realmente muito certo. O filme tem aquele estilo muito utópico dos antigos musicais, focando a vida de dois marujos aproveitando a folga em Nova Iorque. Uma das cenas mais lembradas é aquela em que Gene Kelly dança ao lado do ratinho Jerry do desenho animado "Tom e Jerry". Um primor de técnica misturando animação com atores reais. Eu me recordo muito bem que o filme foi bastante exibido nas madrugadas da extinta Rede Manchete no Brasil. Depois disso sumiu da programação. Uma pena porque é divertido, bem coreografado e apresenta excelentes canções.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 2 de setembro de 2024
domingo, 1 de setembro de 2024
Imperador Romano Décio
Em junho do ano 251 uma notícia abalou o Império Romano. O imperador Caio Méssio Quinto Trajano Décio havia sido morto no campo de batalha! Ele foi atravessado por uma espada bárbara enquanto lutava contra os Godos em uma província distante. Era a primeira vez na história que um imperador romano era morto dessa maneira, lutando contra invasores Godos que tinham cruzado as fronteiras do Império, causando morte e destruição por onde passavam. Seu filho mais velho, Felipe, também havia sido morto alguns dias antes. Mesmo com a morte daquele que seria o herdeiro do trono, o Imperador não se abalou e continuou na luta, até ser ele mesmo morto em combate. No dia em que morreu, o Imperador e seus legionários foram surpreendidos ao descobrirem que o exército inimigo contava com mais de 100 mil homens, enquanto as legiões romanas tinham em suas fileiras apenas 70 mil para o combate!
Esse fato demonstrava bem que Roma já não conseguia mais parar as invasões de povos vindos do norte da Europa, povos esses que os romanos chamavam de bárbaros, pois não falavam nenhuma língua clássica (latim ou grego) e tampouco tinham os costumes e a cultura do povo romano. Foi um choque saber que a legião comandada pelo Imperador havia sido derrotada e dizimada. Isso mostrava acima de tudo que o Império estava sem forças militares para deter esses povos que viviam além da fronteira romana.
O Imperador Décio decidiu seguir com suas legiões para deter os Godos após pedidos de socorro alarmantes chegarem em Roma. Várias cidades e vilas romanas tinham sido saqueadas e brutalizadas por esses bárbaros. Os Godos eram saqueadores. Eles entravam dentro do Império Romano para invadir suas cidades para roubar, matar e escravizar. Não tinham a intenção de viver dentro do Império, mas apenas em saquear essas regiões. Por essa razão era complicado combater esses bárbaros que viviam em movimento, sem parar em lugar nenhum. Após saquear uma região iam para outra, para promover novos saques e crimes diversos.
Por esses tempos o Império passava por várias crises. Há anos os romanos combatiam os Germanos em terras distantes. Já havia perdido grande parte de seu território contra povos bárbaros que viviam na Britânia (atualmente Reino Unido), na Hispânia (atual Espanha) e na Gália (atual França). Até mesmo em províncias distantes, como no Norte da África e na Judéia explodiam rebeliões cada vez mais violentas e duradouras. Parecia haver guerras por todos os lados e o exército romano já não dava mais conta de tantas invasões e conflitos. A morte do Imperador Décio só aprofundou ainda mais essa crise que parecia não ter mais fim dentro do maior império que a humanidade já havia visto em sua história.
Pablo Aluísio.
sábado, 31 de agosto de 2024
The Beatles - Help! - Parte 2
Eu sempre gostei de "It's Only Love". Pena que John Lennon não apreciava e ele tinha composto a faixa. Lennon considerava a letra muito fraca. O tema mostrava um sujeito tímido e apaixonado que ficava feliz apenas em ver a amada passar ao seu lado. Um caso exemplar de amor platônico. Anos depois John diria que havia composto essa música romântica apenas para completar o lado B do álbum "Help!". Paul McCartney, por outro lado, defendeu "It's Only Love", dizendo que era uma boa canção pop e que os Beatles na época não faziam literatura, mas apenas boas músicas populares.
A música "I Need You" foi composta por George Harrison. Também é cantada por ele nessa versão oficial do disco. Uma canção simples, mas bem arranjada e executada. George, como era de se esperar, colocou a guitarra em evidência em toda a música e isso acabou se tornando a maior característica dessa faixa. Já era um sinal do potencial do músico, algo que só iria crescer nos anos que viriam. Esse ainda não era o George Harrison de "Here Comes The Sun" ou "Something", mas já demonstrava que estava no caminho certo.
"Ticket to Ride" foi um dos grandes hits desse disco, uma das músicas mais tocadas nas rádios na época de lançamento original do LP. Há muitas histórias envolvendo o real significado dessa letra, desde as mais pueris, até mesmo as mais, digamos, picantes, onde os Beatles estariam falando na verdade dos clubes noturnos de Hamburgo, na Alemanha, quando eles passaram por aquele país. Qual seria a versão verdadeira? Isso se perdeu nas areias do tempo. É uma letra que pode ter vários significados diferentes, como era bem ao gosto de John Lennon quando escrevia suas composições.
"Act Naturally" não foi composta pelos Beatles, mas sim pela dupla formada por Johnny Russell e Voni Morrison. É uma música country, muito agradável aos ouvidos, escolhida especialmente para o timbre vocal de Ringo Starr. Na década de 1970 John Lennon iria dar algumas declarações indelicadas em relação ao Ringo, dizendo que ele não era o maior cantor do mundo. Bom, Lennon poderia passar sem essa, afinal para que atacar o companheiro de banda, não é mesmo? De qualquer forma Ringo passou por cima de tudo isso e aqui soa perfeito em meu ponto de vista. A música é simples, mas igualmente um dos bons momentos do disco.
Pablo Aluísio.
A música "I Need You" foi composta por George Harrison. Também é cantada por ele nessa versão oficial do disco. Uma canção simples, mas bem arranjada e executada. George, como era de se esperar, colocou a guitarra em evidência em toda a música e isso acabou se tornando a maior característica dessa faixa. Já era um sinal do potencial do músico, algo que só iria crescer nos anos que viriam. Esse ainda não era o George Harrison de "Here Comes The Sun" ou "Something", mas já demonstrava que estava no caminho certo.
"Ticket to Ride" foi um dos grandes hits desse disco, uma das músicas mais tocadas nas rádios na época de lançamento original do LP. Há muitas histórias envolvendo o real significado dessa letra, desde as mais pueris, até mesmo as mais, digamos, picantes, onde os Beatles estariam falando na verdade dos clubes noturnos de Hamburgo, na Alemanha, quando eles passaram por aquele país. Qual seria a versão verdadeira? Isso se perdeu nas areias do tempo. É uma letra que pode ter vários significados diferentes, como era bem ao gosto de John Lennon quando escrevia suas composições.
"Act Naturally" não foi composta pelos Beatles, mas sim pela dupla formada por Johnny Russell e Voni Morrison. É uma música country, muito agradável aos ouvidos, escolhida especialmente para o timbre vocal de Ringo Starr. Na década de 1970 John Lennon iria dar algumas declarações indelicadas em relação ao Ringo, dizendo que ele não era o maior cantor do mundo. Bom, Lennon poderia passar sem essa, afinal para que atacar o companheiro de banda, não é mesmo? De qualquer forma Ringo passou por cima de tudo isso e aqui soa perfeito em meu ponto de vista. A música é simples, mas igualmente um dos bons momentos do disco.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 30 de agosto de 2024
Com Quem Será?
Título Original: Destination Wedding
Ano de Lançamento: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Elevated Films
Direção: Victor Levin
Roteiro: Victor Levin
Elenco: Keanu Reeves, Winona Ryder, DJ Dallenbach
Sinopse:
Frank (Keanu Reeves) e Lindsey (Winona Ryder) se conhecem enquanto viajam para a mesma festa de casamento. Ele é o irmão do noivo. Ela é a ex-namorada dele. Inicialmente eles tratam tudo com extrema ironia e cinismo, só que aos poucos vão se atraindo, afinal ambos possuem muito em comum, inclusive a mesma visão do mundo.
Comentários:
Filme simpático e simples que tenta a todo tempo não cair na vala comum dos filmes românticos. Aliás o roteiro tenta mesmo se dissociar desse tipo de história de amor mais convencional. Entretanto, temos que admitir, que fugir de certos clichês desse tipo de filme é simplesmente impossível. Por exemplo, todo mundo sabe que aqueles dois cínicos vão acabar se apaixonando! Isso é um clichê, obviamente. A despeito disso é um bom filme. Tem ótimos diálogos entre os dois. E isso é ao mesmo tempo uma qualidade e um defeito. Qualidade porque as falas do casal passam longe do banal. Defeito porque ninguém fala daquele jeito no dia a dia. Ficou um pouco teatral demais, o roteirista aparece em cena, na boca dos atores, por causa disso. Ficamos com uma sensação estranha por causa disso. De qualquer maneira, entre mortos e feridos, problemas e boas saídas, eu ainda deixo a recomendação desse filme romântico (um tanto) diferente!
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 29 de agosto de 2024
Entrevista com o Demônio
Título Original: Late Night with the Devil
Ano de Lançamento: 2023
País: Estados Unidos
Estúdio: Future Pictures
Direção: Cameron Cairnes, Colin Cairnes
Roteiro: Cameron Cairnes, Colin Cairnes
Elenco: David Dastmalchian, Laura Gordon, Ian Bliss, Fayssal Bazzi, Ingrid Torelli, Georgina Haig
Sinopse:
Um apresentador de TV, de um programa de entrevistas e auditório, está prestes a receber o cartão vermelho de sua emissora. A queda de audiência e a forte concorrência o faz apelar. Ele decide então levar para seu programa um grupo de pessoas que estudam e vivem a paranormalidade. Nesse grupo se encontra um especialista em truques e charlatanismo, um médium dado a espetáculos e uma jovem garota que supostamente estaria possuída pelo demônio. E todas essas pessoas juntas em um mesmo programa logo vai se revelar ser uma péssima ideia! E tudo sendo transmitido ao vivo para todo o país!
Comentários:
Muitas pessoas dizem que não há mais espaço para ideias novas em se tratando de filmes de terror. Eu penso justamente o contrário. Sempre haverá espaço para boas ideias nesse gênero cinematográfico. E uma prova disso vemos nesse novo filme. Antes de tudo achei ótima a ideia de se contar uma história que se passa toda em um programa de auditório e entrevistas nos anos 70. Aquela breguice toda, aqueles figurinos cafonas. A direção de arte desse filme é realmente digna de aplausos. Mas não é só isso. O espectador é colocado numa situação bem peculiar. Você se sente como se estivesse vendo uma velha fita surrada VHS que sobreviveu ao tempo, mostrando esse antigo programa e de quebra também seus bastidores mais do que caóticos. Eu achei tudo muito original e muito bem escrito. O roteiro não é boboca, longe disso, inova muito no desenvolvimento dos personagens. E quando o tal demônio finalmente surge isso tem menor importância porque o jogo já estava ganho. Esse filme dá de goleada mesmo em vários critérios, como originalidade e inovação. Entra fácil na minha lista de melhores filmes de terror desse ano!
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 28 de agosto de 2024
A Batalha de Midway
Título Original: Midway
Ano de Lançamento: 1976
País: Estados Unidos
Estúdio: The Mirisch Corporation
Direção: Jack Smight
Roteiro: Donald S. Sanford
Elenco: Charlton Heston, Henry Fonda, Glenn Ford, Robert Mitchum, Toshirô Mifune, James Coburn, Robert Wagner, Pat Morita, Erik Estrada, Tom Selleck
Sinopse:
Após o ataque japonês a Pearl Harbor, a Marinha dos Estados Unidos tenta se recuperar da mais devastadora derrota da Armada na Segunda Guerra Mundial. Os almirantes americanos então colocam em prática o plano de destruir os principais navios de guerra do Japão, que rumam em direção a ilha de Midway, ponto estratégico para os interesses japoneses naquela região.
Comentários:
A companhia cinematográfica Mirisch não tinha o dinheiro e a estrutura dos grandes estúdios de Hollywood. Então quando anunciaram que iriam fazer um filme sobre a batalha de Midway muitos desconfiaram que não iriam conseguir produzir um filme como esse. Só que eles conseguiram! O segredo estava todo na sala de edição da companhia. Eles tiveram acesso a filmagens reais da II Guerra Mundial. Então conseguiram editar essas cenas reais com cenas filmadas em estúdio. Outro segredo deles foi contratar uma série de atores veteranos de Hollywood em seus bons tempos para o elenco. Juntando tudo isso fizeram um filme muito bom! É realmente bem coeso, com roteiro bem montado, inclusive do ponto de vista histórico. Tirando alguns poucos personagens de ficção, o que resta na tela é a recriação fidedigna do que aconteceu na guerra. Essa batalha aliás foi decisiva para a Marinha dos EUA. Caso a perdesse, tudo teria sido perdido na luta pelo controle do Oceano Pacífico. Enfim, além de ser um bom filme aqui temos também uma boa aula de história para quem se interessa por esse grande conflito mundial.
Pablo Aluísio.
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terça-feira, 27 de agosto de 2024
O Ouro de Mackenna
Título Original: Mackenna's Gold
Ano de Lançamento: 1969
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: J. Lee Thompson
Roteiro: Heck Allen, Carl Foreman
Elenco: Gregory Peck, Omar Sharif, Telly Savalas, Edward G. Robinson, Eli Wallach, Burgess Meredith, Lee J. Cobb, Julie Newmar
Sinopse:
O xerife Mackenna (Peck) é feito refém no meio do deserto por um bando de criminosos liderados pelo bandoleiro mexicano John Colorado (Sharif). Ele acredita em uma velha lenda que diz que existe uma montanha de ouro em um antigo vale dominado pelos Apaches e exige que o veterano xerife o leve até lá. Dando origem a uma jornada perigosa e épica pelo meio do deserto.
Comentários:
Ao contrário do que muitos pensam o ator Gregory Peck não fez muitos filmes de western. Na realidade ele fez poucos filmes de faroeste, mas os que fez foram marcantes, por isso muito gente pensa que ele foi um astro do western. Não foi. De qualquer maneira aqui temos outro filme dele muito interessane nesse gênero cinematográfico. E o curioso é que esse western segue os padrões do gênero em suas duas partes iniciais. Ali temos a jornada pelo deserto, os ataques de nativos selvagens, tudo como manda a cartilha. Só que na terça parte final do filme temos uma aventura que chegou até mesmo a me lembrar de Indiana Jones. Pois é, quando os personagens chegam na tal montanha dourada e ela começa a desmoronar em cima deles temos nesse momento um filme legítimo de aventuras. Algo que eu desconfiava que iria acontecer logo no começo porque afinal de contas esse filme foi dirigido por J. Lee Thompson. Quem acompanhou sua carreira nos anos 80 bem sabe do que estou falando. Então é isso. Um bom filme de faroeste, com pitadas de aventura ao estilo dos antigos seriados do cinema.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 26 de agosto de 2024
Rifles para Bengala
Título Original: Bengal Brigade
Ano de Lançamento: 1954
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Laslo Benedek
Roteiro: Richard Alan Simmons, Seton I. Miller
Elenco: Rock Hudson, Arlene Dahl, Ursula Thiess, Torin Thatcher, Arnold Moss, Michael Ansara
Sinopse:
A história do filme se passa em 1857. Durante o sistema colonial, a Inglaterra dominava a Índia, tratando aquela nação como uma mera colônia do império britânico. Após uma série de revoltas, um oficial do exército, o Capitão Clayboune (Rock Hudson), tenta defender seu forte de uma série violenta de ataques promovidos pelos revolucionários indianos.
Comentários:
Há duas formas básicas de se ver esse filme. Como mera aventura em terras exóticas ele é até muito bem funcional. Esse era aliás o único objetivo do estúdio quando produziu o filme. Atrair o público para um filme de aventuras, numa guerra distante. O problema é que o contexto histórico do filme diz respeito ao colonialismo britânico. E nessa segundo forma de ver esse filme a coisa complica. De certa maneira o roteiro louva e celebra mesmo o sistema colonial, algo que nos dias de hoje (e quando o filme foi lançado) já era algo historicamente superado. Além disso o filme acabou sendo muito criticado quando chegou nas telas da Inglaterra. Os ingleses se incomodaram muito em ver um elenco de atores americanos interpretando personagens britânicos. E tudo sem muito cuidado e rigor técnico. Muito se falou sobre o fato de que os personagens, apesar de serem todos ingleses, não tinham o sotaque tão característico do povo inglês. Então o filme acabou fracassando no Reino Unido. Era algo que os britânicos realmente não iriam perdoar.
Pablo Aluísio.
domingo, 25 de agosto de 2024
Fallout
Título Original: Fallout
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: Amazon Studios
Direção: Jonathan Nolan, Clare Kilner
Roteiro: Chaz Hawkins, Graham Wagner
Elenco: Ella Purnell, Aaron Moten, Walton Goggins
Sinopse:
O mundo e a humanidade foram praticamente destruídos por uma guerra nuclear ocorrida na década de 1960. Poucos seres humanos sobreviveram. Há uma camada fina de civilização entre as pessoas que vivem em abrigos nucleares que se tornaram pequenos vilarejos subterrâneas. Acima, no solo destruído do planeta, a barbárie impera e apenas os mais fortes sobrevivem.
Comentários:
Eu gostei muito dessa série. OK, eu sei que ela é baseada em um game e que a história se passa em um mundo pós-apocalíptico. Duas coisas que servem como péssimos cartões de apresentação, uma vez que são duas premissas que não pegam nada bem em séries ou filmes, mas a verdade é que tiraram mesmo leite de pedra! A coisa toda funciona muito bem, o produto final é de qualidade. No meu caso, devo admitir, o que me pegou mesmo foi essa escolha pela estética que eu gosto de chamar de vintage futurista. Sim, parece uma contradição em sues próprios termos, mas a verdade é que essa trilha sonora só com músicas das décadas de 1950 e 1960, aqueles uniformes que parecem ter saídos de "Perdidos no Espaço" (da série jurássica) e todo aquele clima antigo me soou muito original e prazeroso. Some-se a isso uma ótima galeria de personagens como o necrótico cowboy de antigos filmes de faroeste dos anos 50 e a protagonista que parece uma mocinha de velhos filmes de aventura e pronto, a receita perfeita está completa. Eu adorei, espero que você curta também. É uma das melhores coisas do streaming atual, sem favor algum!
Pablo Aluísio.
Star Wars - The Acolyte
Título Original: Star Wars - The Acolyte
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: Disney
Direção: Hanelle M. Culpepper
Roteiro: Jasmyne Flournoy
Elenco: Amandla Stenberg Lee Jung-jae Dafne Keen
Sinopse:
Uma Jedi é morta em um combate de sabres de luz. Ao que tudo indica a assassina é uma jovem ex-aluna da academia Jedi Ela tem uma irmã gêmea. Ao contrário dela, essa ainda pertence ao lado bom da força, enquanto a outra irmã parece ter se entregado ao lado negro da força.
Comentários:
Mal foi lançada e ja foi cancelada! É o maior fracasso da Disney desde que assumiu a marca Star Wars. Não culpo o público que virou as costas para essa nova série. O fato inegável é que o resultado ficou ruim demais. A série é muito fraca, em todos os aspectos. Uma história boboca, muito batida, tudo contado em episódios mal estruturados e mal organizados. No meu caso o que me incomodou muito foi saber que existe todo um universo expandido de Star Wars em livros e revistas em quadrinhos, com ótimas histórias para adaptar, e a Disney parece ignorar tudo isso, apostando nessa história péssima de duas irmãs, uma boa e outra má! Até em novelas da Globo isso está mais do que saturado! Então, a verdade pura e simples é que erraram desde o começo, ja lá atrás, quando escolheram um roteiro péssimo para ser a base dessa série. Senhores executivos da Disney, pesquisem o universo expandido de Star Wars para evitar novos vexames!
Pablo Aluísio.
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