Mostrando postagens com marcador Julie Newmar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Julie Newmar. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 27 de agosto de 2024

O Ouro de Mackenna

Título no Brasil: O Ouro de Mackenna
Título Original: Mackenna's Gold
Ano de Lançamento: 1969
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: J. Lee Thompson
Roteiro: Heck Allen, Carl Foreman
Elenco: Gregory Peck, Omar Sharif, Telly Savalas, Edward G. Robinson, Eli Wallach, Burgess Meredith, Lee J. Cobb, Julie Newmar

Sinopse:
O xerife Mackenna (Peck) é feito refém no meio do deserto por um bando de criminosos liderados pelo bandoleiro mexicano John Colorado (Sharif). Ele acredita em uma velha lenda que diz que existe uma montanha de ouro em um antigo vale dominado pelos Apaches e exige que o veterano xerife o leve até lá. Dando origem a uma jornada perigosa e épica pelo meio do deserto. 

Comentários:
Ao contrário do que muitos pensam o ator Gregory Peck não fez muitos filmes de western. Na realidade ele fez poucos filmes de faroeste, mas os que fez foram marcantes, por isso muito gente pensa que ele foi um astro do western. Não foi. De qualquer maneira aqui temos outro filme dele muito interessane nesse gênero cinematográfico. E o curioso é que esse western segue os padrões do gênero em suas duas partes iniciais. Ali temos a jornada pelo deserto, os ataques de nativos selvagens, tudo como manda a cartilha. Só que na terça parte final do filme temos uma aventura que chegou até mesmo a me lembrar de Indiana Jones. Pois é, quando os personagens chegam na tal montanha dourada e ela começa a desmoronar em cima deles temos nesse momento um filme legítimo de aventuras. Algo que eu desconfiava que iria acontecer logo no começo porque afinal de contas esse filme foi dirigido por J. Lee Thompson. Quem acompanhou sua carreira nos anos 80 bem sabe do que estou falando. Então é isso. Um bom filme de faroeste, com pitadas de aventura ao estilo dos antigos seriados do cinema. 

Pablo Aluísio.

sábado, 11 de julho de 2020

Batman vs. Duas-Caras

O setor de animação da Warner associado com a DC Comics tem produzido diversas animações do Batman nos últimos anos. Só que essa aqui é bem diferenciada. A intenção fica clara desde a primeira cena, desde o momento em que a trilha sonora começa a tocar. Essa animação nada mais é do que uma homenagem à série clássica dos anos 1960. Aquela mesma ultra-camp, kitsch e super colorida (para aproveitar a moda das televisores em cores que chegavam nas casas dos americanos naquela época). Os produtores até mesmo conseguiram trazer os atores Adam West (Batman), Burt Ward (Robin) e Julie Newmar (Mulher Gato) para dublarem os personagem que tinham interpretados na série original. E de quebra, para alegria da geração geek, ainda contrataram o próprio capitão Kirk, ou melhor dizendo, William Shatner, para dublar o vilão Duas-Caras. É um pacote completo para quem adorava séries nerds antigas.

Perceba que o desenho dos animadores seguiu também à risca a direção de arte da série dos anos 60. Os mesmos uniformes e as mesmas bugigangas que o Batman tirava de seu cinto com mil e uma utilidades. Só faltou o "Bat-Repelente de tubarões"! Com tudo isso na tela, o tom acaba sendo de galhofa e chanchada, mas era essa mesma a intenção dos realizadores. Dizem inclusive que isso também está ocorrendo no mundo dos quadrinhos, com uma linha de gibis inspirada no Batman gorducho e gaiato dos anos 60. Agora, uma coisa é certa. O espectador tem que entrar no cilma e entender que tudo nessa animação foi feito na base da referência de um passado do herói que nem todo mundo gosta ou aprecia. Quem curte o Batman sombrio, dark, sério, esqueça. Esse Batman aqui é nostalgia pura, infantil, algo feito para quem gostava do seriado antigo. Nada a ver com o Batman pós Cavaleiro das Trevas.

Batman vs. Duas-Caras (Batman vs. Two-Face, Estados Unidos, 2017) Direção: Rick Morales / Roteiro: Michael Jelenic, James Tucker / Elenco: Adam West, Burt Ward, William Shatner, Julie Newmar / Sinopse: Nessa homenagem ao antigo seriado de TV da década de 1960, Batman e Robin enfrentam um novo desafio. O promotor público  Harvey Dent (Shatner) é exposto a um produto químico que divide sua personalidade em duas. Uma boa e outra má. Surgindo daí o vilão Duas-Caras.

Pablo Aluísio.