segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Caindo no Ridículo

Título no Brasil: Caindo no Ridículo
Título Original: Ridicule
Ano de Lançamento: 1996
País: França 
Estúdio: Epithète Films
Direção: Patrice Leconte
Roteiro: Rémi Waterhouse, Michel Fessler
Elenco: Charles Berling, Jean Rochefort, Fanny Ardant

Sinopse:
Para obter o apoio real num projeto de drenagem necessário, um pobre senhor francês deve aprender a jogar os delicados jogos de humor e intrigas na corte de Versalhes. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. 

Comentários:
Filme muito bom. Não tenho recordações se chegou a ser lançado nos cinemas brasileiros, mas tenho plena certeza que foi lançado em VHS no Brasil, tanto que assisti o filme exatamente assim, na época de seu lançamento original. A produção é classe A e o elenco é inspirado. A história do filme se passa em 1783, poucos anos antes de Luís XVI ser derrubado do poder pela revolução francesa. A corte de Versalhes, cheia de vícios e pessoas com personalidade tóxica, é muito bem representado nesse roteiro. Há uma dose de sedução, mas também de traições e sordidez em cada personagem. A monarquia francesa era realmente um jogo de intrigas muito perigoso. Por fim devo elogiar a beleza da atriz Fanny Ardant. Na época escreveram: "Um homem seria um tolo se não quisesse se deitar com Ardant, e ainda mais tolo se confiasse nela." Enfim, definição perfeita em um filme especialmente indicado para os que apreciam conhecer melhor esse período histórico. 

Pablo Aluísio.

domingo, 28 de janeiro de 2024

Imperador Romano Titus

O imperador romano Titus (ou Tito, como é conhecido na língua portuguesa) reinou por pouco tempo em Roma, mas o seu período foi tão marcante na história do império romano que até hoje historiadores se debruçam sobre sua biografia. Tito era filho do imperador Vespasiano e quando esse morreu sua sucessão foi considerada natural pelo senado. Isso demonstrava que embora formalmente Roma fosse ainda considerada uma República, na prática já se tinha contornos de uma monarquia de sangue. Tanto que Tito e seu irmão Domiciano se tornariam imperadores, simplesmente pelo fato de serem filhos de Vespasiano.

O nome de Tito jamais será esquecido pelo povo judeu. Foi ele que destruiu o templo de Jerusalém. Esse foi o primeiro momento histórico realmente marcante da vida desse imperador. A província da Judeia era considerada uma das mais problemáticas para Roma. Havia rebeliões, conflitos e os judeus nunca aceitaram de fato a dominação romana. Para piorar o quadro político havia a esperança de que um Messias iria libertar o povo judeu da escravidão dos romanos. Esse Messias era uma figura religiosa, fazia parte das escrituras sagradas dos judeus e isso havia se tornado um tormento para os governadores enviados por Roma.

Tito então enfrentou o problema de frente. Se a religião dos judeus era um problema, então os romanos iriam destruir seu maior símbolo, o Templo de Jerusalém. Quando os legionários entraram no templo isso foi considerado o maior dos sacrilégios. Tito mandou confiscar todo o ouro que havia ali, além de destruir tudo, colocar o templo literalmente abaixo. Dizem cronistas da época que os sacerdotes se jogaram nas espadas dos legionários romanos, tamanho era o desespero. Muitos morreram. Um desses em seu último momento encontrou Tito cara a cara e lhe disse que ele seria amaldiçoado pelo que havia feito, que não iria durar como imperador e que seu povo iria pagar por tudo o que havia feito aos judeus. Tito lhe virou as costas e mandou que a destruição continuasse, que tudo fosse queimado e demolido. Dizem que entrou a cavalo em um lugar extremamente santo do templo, onde o povo judeu acreditava que o próprio Deus ali habitava. Aquilo era o desrespeito máximo do romano para com a fé do povo judeu.

De volta a Roma Tito enfrentou o maior desafio de seu governo. O vulcão Vesúvio entrou em erupção. Milhares de pessoas morreram. Cidades como Pompeia e Herculano literalmente desapareceram do mapa, soterradas pelas cinzas do vulcão. Os cidadãos romanos que ali viviam morreram sufocados ou queimados vivos pelas chamas do Vesúvio. Pedras de fogo caiam do céu, era um cenário de apocalipse. Poucos escaparam. Os gritos podiam ser ouvidos a distância. Homens, mulheres, idosos, crianças, todos morreram de forma quase instantânea. Tito ficou desesperado. Ele enviou legiões para ajudar, mas os seus soldados morreram asfixiados por gases expelidos pelo Vesúvio. Foi uma enorme tragédia para o povo romano. Seu tão poderoso exército se revelava inútil naquele momento. E não foi apenas isso. Durante três dias e três noites Roma ardeu em chamas, em um incêndio tão grande como aquele que havia destruído a cidade nos tempos de Nero! E como havia profetizado o sacerdote judeu o reinado de Tito foi breve. Ele ficou como imperador por apenas dois anos. Inesperadamente morreu em 81 da era cristã, mesmo sendo ainda jovem. Dizia-se que havia sido envenenado pelo próprio irmão, Domiciano, que agora era o novo imperador após sua morte misteriosa. Tito assim acabou se tornando um imperador de rápida passagem pelo poder máximo do mundo antigo, em um dos momentos mais terríveis da história do império romano.

Pablo Aluísio.

sábado, 27 de janeiro de 2024

Elvis Presley - I've lost You / The Next Step is Love

Esse foi o primeiro single lançado com as músicas do projeto "That´s The Way It Is". Lançado em julho de 1970 o single não vendeu tão bem como era esperado pela RCA Victor. Também o que esperavam? De todos os álbuns e compactos da discografia de Elvis Presley durante os anos 1970, essa foi certamente a pior capa já feita! Com uma direção de arte que pode ser considerada primária e simplória ao extremo, a capa trazendo apenas letras informando o artista, as músicas e a data das gravações era básica demais. Comercialmente falando nada que viesse a chamar a atenção do consumidor nas lojas de discos. Uma direção de arte bem ruim, vamos convir.

As duas canções do single eram inegavelmente boas. "I've lost You" surgia como versão de estúdio, ao contrário do álbum que traria a versão ao vivo gravada em Las Vegas. Como é de praxe toda gravação registrada em estúdio tem melhor qualidade técnica. A canção é bem escrita e tem bons arranjos, mas há um problema em sua estrutura, com excesso de refrão sendo repetido ao longo de toda a duração. Algo que acaba cansando os ouvidos, apesar da excelente performance de Elvis. "The Next Step is Love" vinha no lado B. Essa música tem uma melodia que soa agradável aos ouvidos. A letra também lembra as músicas das trilhas sonoras dos anos 60, por causa de sua singeleza. A RCA acreditava que essa melodia tinha vocação para virar hit, mas isso definitivamente não aconteceu. No final das contas o single " I've lost You / The Next Step is Love" conseguiu chegar apenas na trigésima segunda posição entre os mais vendidos na época original de seu lançamento. Um resultado comercial modesto demais para um nome tão forte dentro da indústria fonográfica como Elvis Presley.

Elvis Presley - I've lost You 
(Single, Estados Unidos, 1970)
Lado A:  I've lost You 
Lado B: The Next Step is Love
Produção: Felton Jarvis
Selo: RCA Victor
Data de Lançamento: Julho de 1970
Melhor Posição nas Paradas: 32 (EUA), 9 (Reino Unido)

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Gaiola Mental

Título no Brasil: Gaiola Mental
Título Original: Mindcage
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Mauro Borrelli
Roteiro: Mauro Borrelli
Elenco: Martin Lawrence, John Malkovich, Robert Knepper

Sinopse:
Um serial killer mata suas vítimas e usa seus corpos como verdadeiras obras de arte do macabro, os transformando em anjos barrocos da renascença. É um velho sistema que foi usado anos antes por outro assassino em série e esse, agora condenado e preso, pode ajudar nas devidas investigações para prender o criminoso que nos dias atuais imita seus métodos. 

Comentários:
Que filme ruim! Eu esperava por algo muito, mas muito melhor. Acabei assistindo a um filme cheio de problemas, cheio de ruindades cinematográficas! A começar pelo roteiro que é uma imitação barata e mal feita de "O Silêncio dos Inocentes". O elenco é todo mal escolhido. O comediante Martin Lawrence tentando bancar o papel sério de um policial é uma das coisas mais constrangedoras dos últimos tempos. Cheio de caretas, caricato ao extremo, ele afunda de forma solene. O único bom ator do filme se chama John Malkovich, mas uma andorinha só não faz verão e ele afunda na ruindade, abraçado com a péssima direção. O roteiro é tão patético que inventaram um plot twist apelativo que me fez dar uma sonora gargalhada quando apareceu em cena! A única coisa boa dessa bomba é o trabalho da equipe de maquiagem e figurinos. As vítimas em metamorfose de anjos, é legal. Uma premissa boa que foi desperdiçada em um filme muito ruim! O resto é para se esquecer. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Os Pequenos Vestígios

Título no Brasil: Os Pequenos Vestígios 
Título Original: The Little Things
Ano de Lançamento: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: John Lee Hancock
Roteiro: John Lee Hancock
Elenco: Denzel Washington, Rami Malek, Jared Leto

Sinopse:
Nesse filme o ator Denzel Washington interpreta um policial veterano que foi rebaixado em sua carreira. Ele atuava como detetive do departamento, no setor de homicídios, mas ultrapassou limites legais e éticos. De volta à mera função de policial comum, ele não consegue se desvencilhar do antigo caso que investigava e volta a se envolver na solução, na busca por um serial killer que está matando prostitutas em sua região. 

Comentários:
Realmente gostei do filme, mas fiquei com a clara sensação de que poderia ser muito melhor. Ele tem seu próprio ritmo narrativo e não parece estar muito apressado em contar sua história. Isso não é algo negativo, mas nos dias atuais vai ser encarado com lentidão narrativa.  Denzel Washington como sempre está ótimo, fazendo valer qualquer filme em que esteja no elenco, mas me incomodei um pouco com Rami Malek. Vamos ser sinceros, ele não tem pinta para interpretar policiais. Além disso fiquei com Freddie Mercury na cabeça durante o filme, estragando seu personagem. Coisa chata! Melhor se sai Jared Leto que tem um personagem dúbio para interpretar. Tanto pode ser realmente o assassino real como um mero boboca que de tanto ser fã de serial killers acabou atraindo a atenção do departamento de polícia. Então é isso. Um bom filme, que de certa forma perdeu parte de seu potencial. Ainda assim vale a pena assistir e conhecer. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

As Tartarugas Ninja: Caos Mutante

As Tartarugas Ninja: Caos Mutante
Depois que essa animação acabou, eu parei para pensar um pouco e cheguei na conclusão surpreendente que nunca assisti um filme das tartarugas ninjas que fosse ruim! E isso é realmente complicado de entender em termos de cinema, onde vi surgirem e afundarem franquias cinematográficas mais do que promissoras. Com esses personagens da cultura pop tudo parece se manter em uma base de qualidade que nunca decaiu. Quem detém os direitos autorais desses personagens de quadrinhos realmente não dorme no ponto, sempre exigindo o melhor. Ponto positivo para o espectador que pode contar sempre com filmes de qualidade para assistir. 

O diferencial desse vem da técnica de animação. É stop-motion, aquela velha tradição de animação que vai filmando os personagens em massinha. Nem preciso esclarecer que é um processo lento, complexo e muito cuidadoso para os animadores. Pode ser chato para quem produz, mas para quem assiste o produto final vem logo aquele charme de nostalgia que, pelo menos para a minha geração, vai bater fundo na alma de criança. Pura nostalgia mesmo! Eu sempre me lembro dos velhos filmes de Simbad com aqueles monstros do mar, etc. Pois bem, o resultado aqui ficou muito bom. Filme de animação ágil, com estorinha que os pequenos vão curtir muito. Essas tartarugas adolescentes que são loucas por pizza, realmente parecem ter ainda muito chão pela frente no cinema. E que venha mais filmes com elas. 

As Tartarugas Ninja: Caos Mutante (Teenage Mutant Ninja Turtles: Mutant Mayhem, Estados Unidos, 2023) Direção: Jeff Rowe, Kyler Spears / Roteiro: Seth Rogen, Evan Goldberg, Jeff Rowe / Elenco: Micah Abbey, Shamon Brown Jr, Nicolas Cantu / Sinopse: Cansadas de viver nos esgotos de Nova Iorque com seu mestre, as tartarugas ninjas decidem que é hora de se revelarem para os humanos que vivem na grande cidade de Nova Iorque. E a oportunidade surge quando elas começam a lutar contra um super vilão mutante que planeja destruir toda a humanidade. 

Pablo Aluísio.

Amityville 5: A Maldição de Amityville

Título no Brasil: Amityville 5: A Maldição de Amityville
Título Original: The Amityville Curse
Ano de Lançamento: 1990
País: Canadá
Estúdio: Image Organization
Direção: Tom Berry
Roteiro: Hans Holzer, Michael Krueger
Elenco: Kim Coates, Dawna Wightman, Helen Hughes

Sinopse:
Cinco pessoas passam a noite em uma casa abandonada, uma casa mal-assombrada em Amityville, e logo se vêem aterrorizadas por diversos fantasmas, entidades demoníacas, insetos venenosos e aparições fantasmagóricas.

Comentários:
Infelizmente os produtores dessa franquia perderam o controle sobre os filmes. Acontece que o nome de Amityville, por ser o nome de um lugar, não poderia ser registrado da forma adequada. Então de repente eram lançados filmes, digamos, bastardos sobre essa história. Esse aqui eu considero um deles. Um filme feito para a TV canadense, muito mal produzido e com um enredo que sinceramente não forma conexão com a famosa história de terror que estamos acostumados. É a tal coisa, puro oportunismo mesmo. Usa o famoso nome como atrativo, coloca uma numeração correta (no caso do 5) e pronto, tentam faturar fácil em cima do público. No meu caso vi por mera curiosidade, mas eles realmente nunca me enganaram sobre isso. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Sangue Bravo

Título no Brasil: Sangue Bravo
Título Original: The Outriders
Ano de Lançamento: 1950
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Roy Rowland
Roteiro: Roy Rowland
Elenco: Joel McCrea, Arlene Dahl, Barry Sullivan

Sinopse:
Em 1865, três prisioneiros da guerra civil norte-americana, soldados confederados fugitivos, são coagidos a se juntarem a uma quadrilha de bandoleiros e criminosos liderados pelo proscrito procurado Quantrill. Eles planejam roubar um carregamento de ouro da União escondido em uma caravana de pioneiros que iriam de Santa Fé até St Louis.

Comentários:
Um filme que traz muitos elementos caros à filmografia western nos hoje distantes anos 1950. Eu sempre recomendo filmes de faroeste produzidos nessa década. Apesar de muitos deles trazerem roteiros que exageravam um pouco no melodrama, principalmente quando havia algum envolvimento romântico do protagonista, esses filmes eram bem produzidos, com ótimas tomadas de cena no assim chamado velho oeste selvagem. Nesse filme o ator McCrea, que era muito popular, mas que nunca virou um grande astro, interpreta esse sujeito, um criminoso fugitivo, que se une a uma caravana de pioneiros. O plano é roubar o ouro, no valor de 1 milhão de dólares, que está escondido em uma das carroças, só que durante a viagem ele se apaixona pela mocinha interpretada pela bela atriz Arlene Dahl. Então surge o conflito interno: Ele deve levar o plano até o fim ou mudar de lado, protegendo aquelas pessoas inocentes? Enfim, um faroeste dos bons, nos velhos tempos em que Hollywood fazia grandes filmes nesse gênero cinematográfico. 

Pablo Aluísio.

O Espião Submarino

Título no Brasil: O Espião Submarino
Título Original: The Spy in Black
Ano de Lançamento: 1939
País: Estados Unidos, Reino Unido
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Michael Powell
Roteiro: J. Storer Clouston, Emeric Pressburger
Elenco: Conrad Veidt, Valerie Hobson, Sebastian Shaw

Sinopse:
Em um mundo cada vez mais conflituoso, mas ainda não em guerra, um submarino alemão U-BOAT é enviado às ilhas Orkney para afundar a frota britânica que navegava por aquelas águas sem ter a menor ideia do risco e do perigo que estavam prestes a enfrentar.

Comentários:
Não é exagero quando alguns críticos ingleses colocam esse filme como um dos melhores filmes britânicos da década de 1930. De fato, é um filme muito bom, embora algumas ressalvas devam ser ditas. Uma delas, sendo a principal, é que a história mostrada no filme é puramente ficcional. Acontece que a Europa estava prestes a entrar na II Guerra Mundial e os nervos estavam á flor da pele. Por isso muitos acreditaram na história que o filme conta, mas realmente não teve nenhum contato com fatos históricos. Outro ponto de observação é justamente o capricho do roteiro em explorar os costumes e o modo de vida dos escoceses naquela época. Nesse aspecto o filme funciona até mesmo como um retrato social daquelas pesssoas que viveram naqueles momentos históricos dramáticos. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Frankenstein

Título no Brasil: Frankenstein
Título Original: Frankenstein
Ano de Lançamento: 1931
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: James Whale
Roteiro: John L. Balderston, Mary Shelley
Elenco: Colin Clive, Boris Karloff, Mae Clarke, John Boles, Edward Van Sloan, Frederick Kerr

Sinopse:
Dr. Frankenstein, um ambicioso e até mesmo meio lunático cientista, decide que quer superar o desafio da morte. Ele pretende com suas experiências trazer material orgânico morto de volta à vida e para isso usa a força da energia contida em raios capturados em uma grande tempestade. E suas experiências realmente dão certo, criando um monstro em seu processo. 

Comentários:
Poucos filmes na história do cinema foram tão influentes dentro da cultura pop como esse primeiro Frankenstein da década de 1930. Para bem entender isso basta lembrar da figura do monstro. O design de maquiagem feita para essa produção marcou para sempre esse personagem ícone. Basta pensar em Frankenstein para vir imediatamente à mente a maquiagem usada por Boris Karloff. Ficou para sempre imortalizada no inconsciente coletivo das pessoas. E além desse aspecto importante temos que reconhecer que o filme é genial, mesmo tendo passado quase 100 anos de seu lançamento original. Todos os elementos já estão presentes na película, desde a direção, a linda fotografia em preto e branco (que combinou muito bem com o lado soturno da história) e o elenco, que não poderia ser mais perfeito. Some-se a isso a força da própria obra original escrita por Mary Shelley que criou todo um gênero literário e sobrevive bravamente ao passar do tempo. Enfim, obra-prima do começo ao fim. Excelente em todos os aspectos. Ao lado de Drácula é considerado o mais famoso e celebrado personagem de terror da galeria da Universal Pictures em sua era de ouro no cinema. 

Pablo Aluísio.