Título no Brasil: A Datilógrafa
Título Original: Populaire
Ano de Produção: 2012
País: França
Estúdio: Trésor Films
Direção: Régis Roinsard
Roteiro: Régis Roinsard, Romain Compingt
Elenco: Déborah François, Romain Duris, Bérénice Bejo, Shaun Benson, Mélanie Bernier, Nicolas Bedos
Sinopse:
A jovem Rose Pamphyle (Déborah François) consegue emprego como secretária de um corretor de seguros. Em pouco tempo o patrão percebe que ela tem grande velocidade na datilografia. Assim decide inscrever a garota em um concurso nacional, algo que vai mudar sua vida.
Comentários:
O cinema francês também produz filmes leves e divertidos. Uma prova disso é esse agradável "A Datilógrafa". A história se passa em 1958. Essa informação é importante porque fica claro na primeira parte do filme que o diretor tentou recriar, pelo menos em parte, a atmosfera e o clima das comédias românticas americanas desse período, com destaque para os filmes de Doris Day. A trilha sonora também é um caso à parte. O que os franceses ouviam naquela época? Muitas músicas pop e até rocks são ouvidos ao longo do filme, entre elas uma curiosa versão francesa de um típico rockabilly Made in USA. Ficou no mínimo curioso. A atriz Déborah François é o destaque do filme em termos de elenco. Jovem, bonita e carismática, ajuda ainda mais no resultado final. Eu gostei bastante desse exemplar do cinema francês, que como já escrevi, também pode ser deliciosamente divertido.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
A Grande Comédia
Título no Brasil: A Grande Comédia
Título Original: The Big Picture
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Christopher Guest
Roteiro: Michael Varhol
Elenco: Kevin Bacon, Jennifer Jason Leigh, Martin Short, Teri Hatcher, Emily Longstreth, J.T. Walsh,
Sinopse:
Nesse filme Kevin Bacon interpreta um jovem cineasta que ganha um grande prêmio por seu primeira curta-metragem. Ele então parte para realizar seu grande sonho que é dirigir um filme em longa-metragem em Hollywood. Só que logo descobre que isso vai ser mais complicado do que ele imaginava.
Comentários:
Era para ser uma grande sátira em torno dos bastidores de Hollywood, só que ficou apenas no universo das boas intenções. O personagem de Kevin Bacon, um jovem que pensava que se tornar diretor de cinema em Hollywood seria fácil após ser premiado com um prêmio importante, pode até soar interessante. Provavelmente o roteiro foi escrito através experiências pessoais. Gente que tinha esse sonho e quebrou a cara, caiu do cavalo. A partir do momento em que se corre atrás desse objetivo a vida se torna um mar de frustrações. Os produtores são picaretas, os atores uns boçais egocêntricos e as atrizes umas mulheres que só pensam em ganhar um papel, mesmo que para isso tenham que ir para a cama de cada um que lhes aparece pela frente. Uma fauna nada animadora para quem acredita na Hollywood dos sonhos e das idealizações. Enfim, um filme meio sem graça que parece ser mais divertido no papel do que realmente é. Um filme mais do que esquecível.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Big Picture
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Christopher Guest
Roteiro: Michael Varhol
Elenco: Kevin Bacon, Jennifer Jason Leigh, Martin Short, Teri Hatcher, Emily Longstreth, J.T. Walsh,
Sinopse:
Nesse filme Kevin Bacon interpreta um jovem cineasta que ganha um grande prêmio por seu primeira curta-metragem. Ele então parte para realizar seu grande sonho que é dirigir um filme em longa-metragem em Hollywood. Só que logo descobre que isso vai ser mais complicado do que ele imaginava.
Comentários:
Era para ser uma grande sátira em torno dos bastidores de Hollywood, só que ficou apenas no universo das boas intenções. O personagem de Kevin Bacon, um jovem que pensava que se tornar diretor de cinema em Hollywood seria fácil após ser premiado com um prêmio importante, pode até soar interessante. Provavelmente o roteiro foi escrito através experiências pessoais. Gente que tinha esse sonho e quebrou a cara, caiu do cavalo. A partir do momento em que se corre atrás desse objetivo a vida se torna um mar de frustrações. Os produtores são picaretas, os atores uns boçais egocêntricos e as atrizes umas mulheres que só pensam em ganhar um papel, mesmo que para isso tenham que ir para a cama de cada um que lhes aparece pela frente. Uma fauna nada animadora para quem acredita na Hollywood dos sonhos e das idealizações. Enfim, um filme meio sem graça que parece ser mais divertido no papel do que realmente é. Um filme mais do que esquecível.
Pablo Aluísio.
domingo, 9 de janeiro de 2022
A Era do Gelo 2
Título no Brasil: A Era do Gelo 2
Título Original: Ice Age - The Meltdown
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Carlos Saldanha
Roteiro: Peter Gaulke, Gerry Swallow
Elenco: Ray Romano, John Leguizamo, Denis Leary, Seann William Scott, Josh Peck, Queen Latifah
Sinopse:
Um mamute, um tigre e um bicho-preguiça (Manny, Sid e Diego) descobrem surpresos que a era do gelo está chegando ao fim e que eles não estão sozinhos naquele mundo gelado. E uma nova aventura recomeça em sua jornada.
Comentários:
Ganha um pirulito o adulto que conseguir distinguir essas animações quando viram franquias, com vários filmes. Todos os filmes de "A Era do Gelo" me parecem muito iguais, apresentando praticamente o mesmo roteiro, filme após filme. As crianças, claro, adoram. É interessante que uma criança consegue assistir a mesma animação por dezenas e dezenas de vezes e ainda gostar quando revê pela centésima vez. Os produtores sabem disso, por isso os filmes geralmente são muito parecidos, mostrando as mesmas situações. Em prol de "A Era do Gelo 2" deve-se dizer que os animadores parecem beber de cenas da época do cinema mudo (pois é, isso mesmo!). Principalmente nas cenas com o esquilo atrás de suas preciosas nozes. Só não me pergunte qual cena pertence a qual filme. Tanto faz se foi o 1,2,3 ou 4. É praticamente a mesma essência. De qualquer maneira, apesar de tudo isso, as crianças vão gostar. E tecnicamente não há mesmo o que criticar. A animação continua tão bem feita quanto o primeiro filme.
Pablo Aluísio.
Título Original: Ice Age - The Meltdown
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Carlos Saldanha
Roteiro: Peter Gaulke, Gerry Swallow
Elenco: Ray Romano, John Leguizamo, Denis Leary, Seann William Scott, Josh Peck, Queen Latifah
Sinopse:
Um mamute, um tigre e um bicho-preguiça (Manny, Sid e Diego) descobrem surpresos que a era do gelo está chegando ao fim e que eles não estão sozinhos naquele mundo gelado. E uma nova aventura recomeça em sua jornada.
Comentários:
Ganha um pirulito o adulto que conseguir distinguir essas animações quando viram franquias, com vários filmes. Todos os filmes de "A Era do Gelo" me parecem muito iguais, apresentando praticamente o mesmo roteiro, filme após filme. As crianças, claro, adoram. É interessante que uma criança consegue assistir a mesma animação por dezenas e dezenas de vezes e ainda gostar quando revê pela centésima vez. Os produtores sabem disso, por isso os filmes geralmente são muito parecidos, mostrando as mesmas situações. Em prol de "A Era do Gelo 2" deve-se dizer que os animadores parecem beber de cenas da época do cinema mudo (pois é, isso mesmo!). Principalmente nas cenas com o esquilo atrás de suas preciosas nozes. Só não me pergunte qual cena pertence a qual filme. Tanto faz se foi o 1,2,3 ou 4. É praticamente a mesma essência. De qualquer maneira, apesar de tudo isso, as crianças vão gostar. E tecnicamente não há mesmo o que criticar. A animação continua tão bem feita quanto o primeiro filme.
Pablo Aluísio.
Dirty Dancing 2
Título no Brasil: Dirty Dancing 2 - Noites de Havana
Título Original: Dirty Dancing - Havana Nights
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Lions Gate Films
Direção: Guy Ferland
Roteiro: Kate Gunzinger, Peter Sagal
Elenco: Diego Luna, Romola Garai, Sela Ward, John Slattery, Jonathan Jackson, January Jones
Sinopse:
Em uma Cuba caliente, com muito ritmo e dança, um jovem se apaixona por uma bela mulher. Como ele vai ganhar o afeto dela? A solução pode vir de um concorrido concurso de dança! Quem sabe assim ele vá conquistar o coração da mulher de seus sonhos.
Comentários:
Olhando para o passado e sendo bem sincero eu nunca consegui gostar muito do primeiro filme "Dirty Dancing". E olha que era um musical dos anos 80 com ótima trilha sonora, com história passada nos anos 60, visual bonito e belas coreografias. Nem isso adiantou, sempre considerei o filme original um tanto quanto artificial, sem alma. Agora imaginem uma sequência dele! Não havia a menor condição desse que escreve essas linhas apreciar mesmo um "Dirty Dancing 2 - Noites de Havana". Como os dois atores do elenco do primeiro filme não quiseram participar de uma continuação, um novo roteiro foi escrito às pressas. A ideia era aproveitar o ritmo caliente do Caribe, da sonoridade de Cuba. A trilha sonora pode até ter seus méritos, pois é uma musicalidade empolgante, mas o roteiro é mesmo de doer. Além disso o tal de Diego Luna é sem carisma. Um desses atores latinos genéricos que nunca me convenceu. Bom, o filme afundou nas bilheterias e foi massacrado pela crítica. Alguém em sã consciência esperava por algo diferente?
Pablo Aluísio.
Título Original: Dirty Dancing - Havana Nights
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Lions Gate Films
Direção: Guy Ferland
Roteiro: Kate Gunzinger, Peter Sagal
Elenco: Diego Luna, Romola Garai, Sela Ward, John Slattery, Jonathan Jackson, January Jones
Sinopse:
Em uma Cuba caliente, com muito ritmo e dança, um jovem se apaixona por uma bela mulher. Como ele vai ganhar o afeto dela? A solução pode vir de um concorrido concurso de dança! Quem sabe assim ele vá conquistar o coração da mulher de seus sonhos.
Comentários:
Olhando para o passado e sendo bem sincero eu nunca consegui gostar muito do primeiro filme "Dirty Dancing". E olha que era um musical dos anos 80 com ótima trilha sonora, com história passada nos anos 60, visual bonito e belas coreografias. Nem isso adiantou, sempre considerei o filme original um tanto quanto artificial, sem alma. Agora imaginem uma sequência dele! Não havia a menor condição desse que escreve essas linhas apreciar mesmo um "Dirty Dancing 2 - Noites de Havana". Como os dois atores do elenco do primeiro filme não quiseram participar de uma continuação, um novo roteiro foi escrito às pressas. A ideia era aproveitar o ritmo caliente do Caribe, da sonoridade de Cuba. A trilha sonora pode até ter seus méritos, pois é uma musicalidade empolgante, mas o roteiro é mesmo de doer. Além disso o tal de Diego Luna é sem carisma. Um desses atores latinos genéricos que nunca me convenceu. Bom, o filme afundou nas bilheterias e foi massacrado pela crítica. Alguém em sã consciência esperava por algo diferente?
Pablo Aluísio.
sábado, 8 de janeiro de 2022
Capitães do Mar
Título no Brasil: Capitães do Mar
Título Original: Down to the Sea in Ships
Ano de Produção: 1949
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Henry Hathaway
Roteiro: John Lee Mahin, Sy Bartlett
Elenco: Richard Widmark, Lionel Barrymore, Dean Stockwell, Cecil Kellaway, Gene Lockhart, Berry Kroeger
Sinopse:
Comandante veterano de um navio baleeiro decide levar seu neto na próxima viagem. Sua intenção é ensinar grande valores morais e éticos ao jovem, numa verdadeira aula sobre a vida, só que no meio da viagem tudo mudo e nada acaba saindo como ele havia planejado.
Comentários:
Bom filme que procura misturar drama e aventura em um só pacote. Logo de cara o que chama a atenção é o excelente elenco em cena. Apenas grandes nomes atuando, entre eles o veterano das telas e do teatro Lionel Barrymore, membro de um tradicional clã de atores clássicos, de uma família dedicada ao mundo da arte de representar. Richard Widmark, outro destaque do filme, era um astro popular na época, um tipo bem másculo, ideal para esse tipo de filme com temática mais forte, mais viril. Outro aspecto curioso é que o filme se passa com personagens da marinha mercante, isso em um tempo onde os filmes sobre marinha mostravam militares em combate, principalmente sobre filmes da II Guerra Mundial. Aliás o filme foi lançado justamente poucos anos depois do fim da guerra. É um esboço bem produzido sobre esses homens que dedicaram suas vidas a cruzar os mares em busca de aventuras e emoção. Também pode ser visto como um bom drama sobre relacionamentos humanos, principalmente envolvendo avôs e netos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Down to the Sea in Ships
Ano de Produção: 1949
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Henry Hathaway
Roteiro: John Lee Mahin, Sy Bartlett
Elenco: Richard Widmark, Lionel Barrymore, Dean Stockwell, Cecil Kellaway, Gene Lockhart, Berry Kroeger
Sinopse:
Comandante veterano de um navio baleeiro decide levar seu neto na próxima viagem. Sua intenção é ensinar grande valores morais e éticos ao jovem, numa verdadeira aula sobre a vida, só que no meio da viagem tudo mudo e nada acaba saindo como ele havia planejado.
Comentários:
Bom filme que procura misturar drama e aventura em um só pacote. Logo de cara o que chama a atenção é o excelente elenco em cena. Apenas grandes nomes atuando, entre eles o veterano das telas e do teatro Lionel Barrymore, membro de um tradicional clã de atores clássicos, de uma família dedicada ao mundo da arte de representar. Richard Widmark, outro destaque do filme, era um astro popular na época, um tipo bem másculo, ideal para esse tipo de filme com temática mais forte, mais viril. Outro aspecto curioso é que o filme se passa com personagens da marinha mercante, isso em um tempo onde os filmes sobre marinha mostravam militares em combate, principalmente sobre filmes da II Guerra Mundial. Aliás o filme foi lançado justamente poucos anos depois do fim da guerra. É um esboço bem produzido sobre esses homens que dedicaram suas vidas a cruzar os mares em busca de aventuras e emoção. Também pode ser visto como um bom drama sobre relacionamentos humanos, principalmente envolvendo avôs e netos.
Pablo Aluísio.
O Dossiê de Odessa
Título no Brasil: O Dossiê de Odessa
Título Original: The Odessa File
Ano de Produção: 1974
País: Inglaterra, Alemanha
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Ronald Neame
Roteiro: Kenneth Ross, George Markstein
Elenco: Jon Voight, Maximilian Schell, Maria Schell, Mary Tamm, Garfield Morgan, Hannes Messemer
Sinopse:
Jornalista investigativo passa a procurar por sinais da existência de uma organização internacional clandestina que ajudou criminosos de guerra do nazismo a fugirem para outros países. E as investigações começam quando um senhor judeu morre e deixa documentos importantes para desvendar todo esse assunto.
Comentários:
Roteiro baseado no livro escrito por Frederick Forsyth. Existiu mesmo uma organização nazista chamada Odessa? Até hoje historiadores divergem sobre o tema. Para alguns tudo seria apenas mais uma teoria da conspiração. Para outros foi um fato histórico real. Dizia-se que a Odessa havia sido organizada nos dias finais da II Guerra Mundial quando a Alemanha nazista já caminhava para seu final. Oficiais da SS, grupo de nazistas fanáticos, passou então a se organizar para criar rotas de fuga para esses criminosos. Os destinos visavam principalmente países da América do Sul como Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Bom, se existiu ou não a Odessa o fato é que muitos nazistas fugiram mesmo para esses países. O filme produzido na década de 1970 é muito bom e tem aquela atmosfera de realismo cru da época. Algo que só ajudou no resultado final. Parece até que estamos assistindo a um documentário de tão realista que essa produção se mostra na tela. Gostei bastante e recomendo.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Odessa File
Ano de Produção: 1974
País: Inglaterra, Alemanha
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Ronald Neame
Roteiro: Kenneth Ross, George Markstein
Elenco: Jon Voight, Maximilian Schell, Maria Schell, Mary Tamm, Garfield Morgan, Hannes Messemer
Sinopse:
Jornalista investigativo passa a procurar por sinais da existência de uma organização internacional clandestina que ajudou criminosos de guerra do nazismo a fugirem para outros países. E as investigações começam quando um senhor judeu morre e deixa documentos importantes para desvendar todo esse assunto.
Comentários:
Roteiro baseado no livro escrito por Frederick Forsyth. Existiu mesmo uma organização nazista chamada Odessa? Até hoje historiadores divergem sobre o tema. Para alguns tudo seria apenas mais uma teoria da conspiração. Para outros foi um fato histórico real. Dizia-se que a Odessa havia sido organizada nos dias finais da II Guerra Mundial quando a Alemanha nazista já caminhava para seu final. Oficiais da SS, grupo de nazistas fanáticos, passou então a se organizar para criar rotas de fuga para esses criminosos. Os destinos visavam principalmente países da América do Sul como Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Bom, se existiu ou não a Odessa o fato é que muitos nazistas fugiram mesmo para esses países. O filme produzido na década de 1970 é muito bom e tem aquela atmosfera de realismo cru da época. Algo que só ajudou no resultado final. Parece até que estamos assistindo a um documentário de tão realista que essa produção se mostra na tela. Gostei bastante e recomendo.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2022
Ratos e Homens
Título no Brasil: Ratos e Homens
Título Original: Of Mice and Men
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Gary Sinise
Roteiro: Horton Foote
Elenco: John Malkovich, Gary Sinise, Sherilyn Fenn, Ray Walston, Casey Siemaszko, John Terry
Sinopse:
Filme com roteiro baseado no clássico da literatura norte-americana "Of Mice and Men" de John Steinbeck. Na história dois homens, trabalhadores comuns, tentam sobreviver em uma América devastada pela grande depressão. Com economia arruinada não havia mais trabalho para homens como aqueles. Filme indicado à Palma de Ouro em Cannes.
Comentários:
A Grande Depressão destruiu milhões de empregos, deixando milhares de trabalhadores norte-americanos na mais completa miséria. Esse filme que foi baseado no clássico da literatura humaniza dois desses homens, tentando sobreviver em um país em ruínas. Um deles é um trabalhador do campo, um homem forte e duro, pronto para o trabalho pesado. O outro é uma pobre criatura, com problemas mentais. O mais forte procura proteger o mais fraco. O elenco é ótimo, contando com dois grandes atores nos personagens principais. John Malkovich e Gary Sinise estão ótimos. Esse último inclusive dirigiu o filme, mostrando que tinha talento não apenas para atuar, mas para dirigir também. Embora o filme tenha tido ótima recepção no exterior, inclusive sendo prestigiado em Cannes, acabou sendo esnobado pelo Oscar. Complicado entender, já que era um filme ideal para levar várias estatuetas. Enfim, temos aqui um ótimo filme, valorizado especialmente pela história que conta e pelo elenco acima da média.
Pablo Aluísio.
Título Original: Of Mice and Men
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Gary Sinise
Roteiro: Horton Foote
Elenco: John Malkovich, Gary Sinise, Sherilyn Fenn, Ray Walston, Casey Siemaszko, John Terry
Sinopse:
Filme com roteiro baseado no clássico da literatura norte-americana "Of Mice and Men" de John Steinbeck. Na história dois homens, trabalhadores comuns, tentam sobreviver em uma América devastada pela grande depressão. Com economia arruinada não havia mais trabalho para homens como aqueles. Filme indicado à Palma de Ouro em Cannes.
Comentários:
A Grande Depressão destruiu milhões de empregos, deixando milhares de trabalhadores norte-americanos na mais completa miséria. Esse filme que foi baseado no clássico da literatura humaniza dois desses homens, tentando sobreviver em um país em ruínas. Um deles é um trabalhador do campo, um homem forte e duro, pronto para o trabalho pesado. O outro é uma pobre criatura, com problemas mentais. O mais forte procura proteger o mais fraco. O elenco é ótimo, contando com dois grandes atores nos personagens principais. John Malkovich e Gary Sinise estão ótimos. Esse último inclusive dirigiu o filme, mostrando que tinha talento não apenas para atuar, mas para dirigir também. Embora o filme tenha tido ótima recepção no exterior, inclusive sendo prestigiado em Cannes, acabou sendo esnobado pelo Oscar. Complicado entender, já que era um filme ideal para levar várias estatuetas. Enfim, temos aqui um ótimo filme, valorizado especialmente pela história que conta e pelo elenco acima da média.
Pablo Aluísio.
Antes do Pôr-do-Sol
Título no Brasil: Antes do Pôr-do-Sol
Título Original: Before Sunset
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos, França
Estúdio: Castle Rock Entertainment
Direção: Richard Linklater
Roteiro: Richard Linklater, Kim Krizan
Elenco: Ethan Hawke, Julie Delpy, Vernon Dobtcheff, Louise Lemoine Torrès, Rodolphe Pauly, Albert Delpy
Sinopse:
Um casal se reencontra por puro acaso em Paris, nove anos depois que se conheceram. Eles começam então a conversar, visitando os principais pontos da Cidade Luz. E entre idas e vindas começa a surgir um sentimento verdadeiro entre eles.
Comentários:
Esse é um filme que prioriza a atuação do elenco. Em praticamente todas as cenas temos apenas Ethan Hawke e Julie Delpy dialogando entre si. O teor dessas conversações e encontros é que mantém o fio condutor dessa história. Eu particularmente gostei bastante do resultado, embora reconheça que parte do público logo vai se cansar de tanta conversa, com esse estilo verbal excessivo de seu roteiro. Os dois personagens não conseguem chegar a um ponto final, estão sempre discutindo sobre as grandes questões da vida ou de sua próprio vida sentimental. Quem gosta do estilo do cinema francês vai certamente apreciar, já quem sempre teve birra com o desenvolvimento desse tipo de cinema vai provavelmente abandonar o filme pela metade. É um filme para se assistir com atenção, apreciando cada pensamento. O curioso é que houve muita improvisação dos atores em cena, levando inclusive Julie Delpy e Ethan Hawke aos devidos créditos no roteiro. Afinal de contas eles também construíram (e muito) essa história de amor não resolvido.
Pablo Aluísio.
Título Original: Before Sunset
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos, França
Estúdio: Castle Rock Entertainment
Direção: Richard Linklater
Roteiro: Richard Linklater, Kim Krizan
Elenco: Ethan Hawke, Julie Delpy, Vernon Dobtcheff, Louise Lemoine Torrès, Rodolphe Pauly, Albert Delpy
Sinopse:
Um casal se reencontra por puro acaso em Paris, nove anos depois que se conheceram. Eles começam então a conversar, visitando os principais pontos da Cidade Luz. E entre idas e vindas começa a surgir um sentimento verdadeiro entre eles.
Comentários:
Esse é um filme que prioriza a atuação do elenco. Em praticamente todas as cenas temos apenas Ethan Hawke e Julie Delpy dialogando entre si. O teor dessas conversações e encontros é que mantém o fio condutor dessa história. Eu particularmente gostei bastante do resultado, embora reconheça que parte do público logo vai se cansar de tanta conversa, com esse estilo verbal excessivo de seu roteiro. Os dois personagens não conseguem chegar a um ponto final, estão sempre discutindo sobre as grandes questões da vida ou de sua próprio vida sentimental. Quem gosta do estilo do cinema francês vai certamente apreciar, já quem sempre teve birra com o desenvolvimento desse tipo de cinema vai provavelmente abandonar o filme pela metade. É um filme para se assistir com atenção, apreciando cada pensamento. O curioso é que houve muita improvisação dos atores em cena, levando inclusive Julie Delpy e Ethan Hawke aos devidos créditos no roteiro. Afinal de contas eles também construíram (e muito) essa história de amor não resolvido.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2022
Instinto Selvagem 2
Título no Brasil: Instinto Selvagem 2
Título Original: Basic Instinct 2
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Michael Caton-Jones
Roteiro: Leora Barish, Henry Bean
Elenco: Sharon Stone, Hugh Dancy, Neil Maskell, Jan Chappell, David Morrissey, Terence Harvey
Sinopse:
A escritora de romances Catherine Tramell (Sharon Stone) se envolve com um psiquiatra, enquanto tenta novamente escapar do cerco policial. Ela é a principal suspeita de um crime, mas nega com veemência. Estaria falando a verdade ou jogando novamente com todos à sua volta?
Comentários:
Durante muitos anos a atriz Sharon Stone recusou convites para atuar na sequência de um de seus filmes de maior sucesso, "Instinto Selvagem". E ela parecia bem convicta sobre isso. Entretanto a carreira dela foi esfriando, os convites dos estúdios ficaram cada vez mais raros e ela então aceitou o cachê para interpretar novamente a romancista (e supostamente criminosa) Catherine Tramell. Michael Douglas, por outro lado, recusou a oferta de voltar para uma continuação. Com apenas Sharon no elenco o filme foi produzido. O resultado ficou bem ruim, nada comparado com o primeiro filme que era realmente muito bom. "Basic Instinct 2" apresenta muitos problemas, mas o principal é um roteiro tedioso que tenta emplacar um enredo chato demais. Com pouco ritmo, quase parando, o filme logo se torna um teste de paciência por parte do espectador. E o erotismo? Esqueça, praticamente não existe! Para um filme que tinha a proposta de repetir a sensualidade do primeiro filme nada poderia ser pior.
Pablo Aluísio.
Título Original: Basic Instinct 2
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Michael Caton-Jones
Roteiro: Leora Barish, Henry Bean
Elenco: Sharon Stone, Hugh Dancy, Neil Maskell, Jan Chappell, David Morrissey, Terence Harvey
Sinopse:
A escritora de romances Catherine Tramell (Sharon Stone) se envolve com um psiquiatra, enquanto tenta novamente escapar do cerco policial. Ela é a principal suspeita de um crime, mas nega com veemência. Estaria falando a verdade ou jogando novamente com todos à sua volta?
Comentários:
Durante muitos anos a atriz Sharon Stone recusou convites para atuar na sequência de um de seus filmes de maior sucesso, "Instinto Selvagem". E ela parecia bem convicta sobre isso. Entretanto a carreira dela foi esfriando, os convites dos estúdios ficaram cada vez mais raros e ela então aceitou o cachê para interpretar novamente a romancista (e supostamente criminosa) Catherine Tramell. Michael Douglas, por outro lado, recusou a oferta de voltar para uma continuação. Com apenas Sharon no elenco o filme foi produzido. O resultado ficou bem ruim, nada comparado com o primeiro filme que era realmente muito bom. "Basic Instinct 2" apresenta muitos problemas, mas o principal é um roteiro tedioso que tenta emplacar um enredo chato demais. Com pouco ritmo, quase parando, o filme logo se torna um teste de paciência por parte do espectador. E o erotismo? Esqueça, praticamente não existe! Para um filme que tinha a proposta de repetir a sensualidade do primeiro filme nada poderia ser pior.
Pablo Aluísio.
A Traição do Falcão
O filme é baseado numa história real das mais interessantes. Durante a década de 1970 dois jovens amigos, Christopher Boyce (Timothy Hutton) e Daulton Lee (Sean Penn), resolvem cometer uma loucura em troca de dinheiro fácil. Chris era filho de um ex-agente do FBI que resolveu lhe arranjar um emprego numa empresa de computação que tinha como cliente a própria agência de inteligência americana, a CIA. Tendo acesso a informações secretas e valiosas, ele então resolve ao lado do amigo ir atrás de grana rápida, procurando vender essas informações para os soviéticos (na época, em plena guerra fria, o principal rival americano no mundo era a União Soviética). Claro que algo assim acabaria mal. O roteiro tenta explicar como dois jovens americanos, bem nascidos, de famílias estruturadas, de bom padrão de vida, entraram em um jogo tão perigoso. O personagem de Timothy Hutton tem como principal diversão treinar falcões (daí o título muito bem bolado do filme). Já Sean Penn brilha como o amigo drogado, inconsequente e metido a malandro que acaba se dando muito mal pelas escolhas feitas. Na época ele se destacava nas manchetes por ser o jovem namorado da cantora Madonna. De vez em quando acabava indo em cana por agredir jornalistas, algo que combinou muito bem com o tipo desprezível que interpretava aqui nas telas.
Na vida real tanto Chris como Lee foram descobertos após investigações da CIA e do FBI. Acusados de traição à pátria pegaram penas pesadas, inclusive perpétua, ou seja, acabaram com suas vidas por um ato impensado próprio de adolescentes sem experiência de vida, pensando serem intocáveis ou espertos demais para se darem mal. Estão até hoje presos! Bom filme valorizado pela interpretação da dupla protagonista e pelo clima retrô de uma época muito paranóica no mundo. Um retrato mais do que interessante do clima que se vivia nos anos 70 e 80.
A Traição do Falcão (The Falcon and the Snowman, Estados Unidos, 1985) Direção: John Schlesinger / Roteiro: Robert Lindsey, Steven Zaillian/ Elenco: Timothy Hutton, Sean Penn, Pat Hingle / Sinopse: Dois jovens norte-americanos, com acesso a documentos secretos, decidem vender material de informação do governo dos Estados Unidos aos soviéticos. Filme premiado pelo National Society of Film Critics Awards na categoria de Melhor Ator (Sean Penn).
Pablo Aluísio.
Na vida real tanto Chris como Lee foram descobertos após investigações da CIA e do FBI. Acusados de traição à pátria pegaram penas pesadas, inclusive perpétua, ou seja, acabaram com suas vidas por um ato impensado próprio de adolescentes sem experiência de vida, pensando serem intocáveis ou espertos demais para se darem mal. Estão até hoje presos! Bom filme valorizado pela interpretação da dupla protagonista e pelo clima retrô de uma época muito paranóica no mundo. Um retrato mais do que interessante do clima que se vivia nos anos 70 e 80.
A Traição do Falcão (The Falcon and the Snowman, Estados Unidos, 1985) Direção: John Schlesinger / Roteiro: Robert Lindsey, Steven Zaillian/ Elenco: Timothy Hutton, Sean Penn, Pat Hingle / Sinopse: Dois jovens norte-americanos, com acesso a documentos secretos, decidem vender material de informação do governo dos Estados Unidos aos soviéticos. Filme premiado pelo National Society of Film Critics Awards na categoria de Melhor Ator (Sean Penn).
Pablo Aluísio.
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