terça-feira, 5 de outubro de 2021

Alien³

Título no Brasil: Alien³
Título Original: Alien³
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: David Fincher
Roteiro: Dan O'Bannon, Ronald Shusett
Elenco: Sigourney Weaver, Charles S. Dutton, Charles Dance

Sinopse:
Durante a fuga a nave de Ripley cai em Fury 161, um distante e esquecido planeta nos confins do espaço sideral. O lugar é usado como prisão para alguns dos mais psicóticos e violentos criminosos do universo. Assim a tenente Ripley (Weaver) terá que sobreviver não apenas aos ataques desses perigosos prisioneiros mas também da criatura alienígena que, ao que tudo indica, também estava na nave destruída. Para piorar tudo o Alien agora está solto no meio ambiente, pronto para fazer novas vítimas.

Comentários:
David Fincher resolveu fazer algo completamente diferente dos filmes anteriores da franquia. Aliás esse filme foi extremamente complicado de se produzir, pois havia uma pressão enorme envolvida e muitos problemas por trás dos bastidores, alguns inclusive inesperados, como a falta de ética por parte de James Cameron (que havia dirigido "Aliens o Resgate"). Ao invés de respeitar a visão do colega cineasta Cameron partiu para o ataque dizendo que esse novo filme era uma agressão contra os fãs da série (uma bobagem, vamos convir). Se "Alien, o Oitavo Passageiro" era uma feliz fusão entre filmes de ficção e terror e "Aliens, o Resgate" era uma tentativa de mesclar o universo sci-fi com os filmes de ação dos anos 80, esse aqui foi certamente o mais ácido e realista de todos os filmes. Há todo um clima opressivo no ar, a estética procura ser cinza, sem esperanças, tal como um presídio do mundo real. Há muita sujeira ao redor e tipos nada encantadores. Um inferno espacial. Essa nova identidade não chegou a agradar todo mundo, certamente muitos fãs reclamaram, mas a verdade pura e simples é que justamente por ser diferente é que "Alien³" marcou tanto e ainda é tão lembrado, afinal o espaço nunca se mostrou tão ameaçador como aqui!

Pablo Aluísio.

Anti-Herói Americano

Título no Brasil: Anti-Herói Americano
Título Original: American Splendor
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Dark Horse Entertainment
Direção: Shari Springer Berman, Robert Pulcini
Roteiro: Shari Springer Berman, Robert Pulcini
Elenco: Paul Giamatti, Josh Hutcherson, Mary Faktor, Shari Springer Berman, Barbara Brown, Earl Billings

Sinopse:
Com roteiro baseado nos quadrinhos "American Splendor" de Harvey Pekar, o filme "Anti-Herói Americano" conta a história do próprio Harvey Pekar (Paul Giamatti), um sujeito comum que precisa lidar com os problemas da vida cotidiana. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor roteiro adaptado.

Comentários:
A nona arte, como são conhecidos os quadrinhos, não vive apenas de super-heróis mascarados que salvam o mundo em cada edição. Há espaço também para um tipo de quadrinhos mais underground, mais independente, cujas temáticas são tão variadas como as estrelas do cosmos. É o caso desse "American Splendor" que conta a história de um sujeito comum que precisa lidar com uma vida cheia de problemas, algo bem distante do universo dos super-heróis.  Ele é mal humorado, rabugento, gordo e está ficando careca. Não parece o Superman! Então porque não contar sua vida em forma de quadrinhos? Que tal mostrar o mundo chato de um emprego sem graça ou pior do que isso, como é ser um desempregado. O resultado é diferente, resultando em um filme muito legal que mistura animação com atores reais. É um filme que vale a pena conhecer.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Quarteto Fantástico

Título no Brasil: Quarteto Fantástico
Título Original: Fantastic Four
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Tim Story
Roteiro: Mark Frost, Michael France
Elenco: Ioan Gruffudd, Michael Chiklis, Chris Evans, Jessica Alba, Julian McMahon

Sinopse:
Um grupo de astronautas ganha superpoderes depois de uma exposição à radiação cósmica no espaço. Agora deverão usá-los para se opor aos planos de seu inimigo, Victor Von Doom (Julian McMahon). Adaptação das famosas histórias em quadrinhos da Marvel. Indicado ao prêmio Saturn Award na categoria Melhor Filme de Ficção.

Comentários:
Para celebrar os dez anos desse filme a Marvel anunciou recentemente que irá produzir um reboot em 2015 chamado "The Fantastic Four" com novo elenco, direção e produção. Uma boa notícia para os fãs desses heróis carismáticos do universo Marvel. Particularmente sempre gostei dessa galeria de personagens até porque eles são tão "anos 60" que fica complicado não gostar de todo esse clima vintage. E por que são a cara dos 60´s? Pense bem. Aqui temos um quarteto (tal como os Beatles), de uma coletividade de heróis (algo que soava como novidade quando eles foram criados) e contando com uma origem que remete totalmente à corrida espacial travada entre Estados Unidos e União Soviética, tão tipicamente daqueles anos! Mas deixando de lado todas essas observações, o que temos aqui é uma aventura redondinha, bem escrita, que não ofendeu aos fãs dos quadrinhos (que sempre são tão chatos em relação à adaptações para o cinema). Some-se a isso os bons efeitos especiais e a inteligente (e bem adequada) direção de arte e você terá um ótimo entretenimento Marvel. Para quem gosta desse tipo de filme é uma excelente pedida.

Pablo Aluísio.

Efeito Borboleta

Título no Brasil: Efeito Borboleta
Título Original: The Butterfly Effect
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: BenderSpink Films
Direção: Eric Bress, J. Mackye Gruber
Roteiro: J. Mackye Gruber, Eric Bress
Elenco: Ashton Kutcher, Amy Smart, Melora Walters, Elden Henson, William Lee Scott, Irina Gorovaia

Sinopse:
Evan (Ashton Kutcher) é um jovem universitário que passa a sofrer fortes dores de cabeça, realmente insuportáveis. E durante essas crises ele consegue se lembrar de memórias do passado que pareciam há muito esquecidas pelo tempo. E tudo isso vai desencadear uma série de eventos imprevisíveis em sua vida pessoal.

Comentários:
O simples nome de Ashton Kutcher no elenco de um filme já é motivo para me desanimar completamente. Não é para menos. Ao longo de todos esses anos ele fez uma série inacreditável de filmes bobocas e sem importância. Além disso esse "The Butterfly Effect" acabou virando uma franquia de filmes ruins, um pior do que o outro. E a despeito de tudo isso esse primeiro ainda consegue, com um pouco de esforço, ser considerado um bom filme. O roteiro explora justamente o tal Efeito Borboleta. E o que seria isso afinal? Essa teoria diz que todos os eventos no planeta estão interligados entre si. O simples bater das asas de uma borboleta pode desencadear um furacão no outro lado do nosso mundo. Um evento causa outro que causa outro e por aí vai. O roteiro até que bem desenvolve esse aspecto. E foi a única vez que isso aconteceu. Os demais filmes são simplesmente horríveis. Fique apenas nesse primeiro da linha.

Pablo Aluísio.

domingo, 3 de outubro de 2021

Uma Vida Oculta

O filme conta a história real de um fazendeiro austríaco chamado Franz Jägerstätter. Ele tinha uma vida feliz ao lado da esposa e das três filhas pequenas em uma bela fazenda no pé de uma linda montanha. A vida não poderia ser melhor até que os nazistas chegaram ao poder na Alemanha. A Áustria foi anexada ao Reich alemão e ele foi convocado para servir o exército. Definitivamente ser um militar não estava em seus planos de vida, mas a convocação era compulsória. Ficou um ano como soldado do exército alemão e presenciou todas as barbaridades e crimes do regime nazista. O mal, como ele costumava dizer, tinha que ser reconhecido quando surgia em sua frente. Mesmo contra todas as possibilidades conseguiu cumprir seu ano de serviço militar e retornou para seu lar. A vida parecia ter voltado ao normal.

Só que Hitler afundou a Alemanha em uma guerra mundial e ele foi reconvocado. Dessa vez ele decidiu reagir. No momento de prestar juramento de lealdade a Hitler ele não levantou a mão. Foi o bastante para ser levado a uma prisão militar e dali enfrentar seu destino, sofrendo todos os tipos de barbaridades possíveis dentro daquele regime autoritário e nazista. Sua consciência de homem bom e íntegro falou mais alto e dentro daquele regime insano ele iria pagar um alto preço por essa escolha.  O que posso dizer sobre esse filme? É simplesmente primoroso. Mais uma obra-prima da filmografia de Terrence Malick. Aliás o considero o maior cineasta vivo e em atividade nos dias de hoje. Ele dedicou 5 anos de sua vida nesse projeto. Só na edição foram precisos 3 anos para se chegar no corte que ele considerava ideal. O filme é longo, quase 3 horas de duração, mas em nenhum momento achei cansativo. A narrativa de seus filmes é puro deleite. Diálogos só os essenciais. A beleza das imagens muitas vezes fala por si. Quando o filme terminou tive vontade de bater palmas. Terrence Malick é um gênio da sétima arte!

Uma Vida Oculta (A Hidden Life, Estados Unidos, 2019) Direção: Terrence Malick / Roteiro: Terrence Malick / Elenco: August Diehl, Valerie Pachner, Maria Simon, Tobias Moretti / Sinopse: O filme conta a história de um bom homem chamado Franz Jägerstätter. Fazendeiro austríaco, ele é convocado para lutar pela Alemanha nazista na II Guerra Mundial, mas tomado por uma crise de consciência decide não mais participar das atrocidades cometidas pelo exército alemão. Filme inspirado em fatos históricos reais.

Pablo Aluísio. 

sábado, 2 de outubro de 2021

Rei dos Ladrões

Título no Brasil: Rei dos Ladrões
Título Original: King of Thieves
Ano de Produção: 2018
País: Inglaterra
Estúdio: StudioCanal
Direção: James Marsh
Roteiro: Joe Penhall
Elenco: Michael Caine, Francesca Annis, Olivia Le Andersen, Jim Broadbent, Tom Courtenay, Ray Winstone

Sinopse:
Um grupo de velhos ladrões, veteranos no mundo do crime, decide roubar um depósito de valores em Londres. Ali pessoas ricas depositam jóias, ações e objetos de valor, a maioria em ouro. O roubo acaba dando muito certo. O valor roubado fica em 300 milhões de libras. Os problemas começam na hora de dividir toda essa fortuna.

Comentários:
"Rei dos Ladrões" é um filme muito bom. Imagine esse grupo de velhinhos na terceira idade se organizando para dar um último golpe. Eles conhecem um sujeito que tem uma chave mestra. Que é possível entrar na sala do cofre. Então eles topam fazer esse último grande roubo. O grupo é formado por idosos, o mais jovem ali já passou dos 70 anos. Vale mais a ousadia do roubo do que o perigo da prisão. Afinal se eles forem para a prisão qual vai ser a diferença? Porém ladrões são ladrões. Quando o roubo é realizado com sucesso começam os problemas. Uns querendo passar a perna nos outros. E para Brian (Caine), o suposto líder daquele bando, as coisas vão ter que ser resolvidas ao velho estilo. Afinal até mesmo no mundo dos ladrões de bancos há conceitos éticos que precisam ser respeitados. E ele está disposto a colocar aquele bando de velhos na disciplina do mundo do crime... mas será que os policiais vão deixar isso acontecer? Assista para descobrir.

Pablo Aluísio.

As Múmias do Faraó

Título no Brasil: As Múmias do Faraó
Título Original: Les aventures extraordinaires d'Adèle Blanc-Sec
Ano de Produção: 2010
País: França
Estúdio: Europa Corp.
Direção: Luc Besson
Roteiro: Luc Besson,
Elenco: Louise Bourgoin, Mathieu Amalric, Gilles Lellouche, Jean-Paul Rouve, Jacky Nercessian, Philippe Nahon

Sinopse:
Paris 1911. A jornalista Adèle Blanc-Sec (Louise Bourgoin) viaja até o Egito, para explorar as grandes pirâmides. Ela acredita que encontrará a cura para sua irmã que se encontra em coma. Enquanto isso na França um estranho professor e pesquisador consegue trazer de volta à vida um pterossauro, extinto há mais de 50 milhões de anos!

Comentários:
Eu sempre gostei muito do cinema de Luc Besson, desde os tempos em que assisti seu primeiro filme, em VHS, lá nos anos 80. Se tratava de "Imensidão Azul". Desde então sempre acompanhei sua carreira. Esse filme aqui foge um pouco do habitual do cineasta. Ele aqui adaptou os quadrinhos de Jacques Tardi para o cinena. E fez um bom trabalho. Claro que um filme como esse não é indicado para um público da minha idade. Esse é um filme feito para o público juvenil. E acredito que eles vão apreciar bastante pois além de ser divertido tem ótimos efeitos especiais, em uma produção que não fica nada a dever aos filmes americanos do mesmo estilo. Filmes como os da Múmia (aqueles com Brendan Fraser) e Indiana Jones podem ser citados como referência dentro da cultura pop. "As Aventuras de Tintim" também me vieram à mente quando assisti a esse filme. Enfim, boa produção, diversão garantida para o público jovem.

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

O Menino que Matou Meus Pais

Esse é o outro filme baseado no caso da morte dos pais de Suzane von Richthofen, só que agora baseado no que ela falou em seu julgamento. O foco muda então completamente. Aqui ela é retratada como uma garota tímida, estudiosa, que acabou sendo manipulada pelo namorado. E ele, por sua vez, é retratado como um sujeito interesseiro que no fundo só estava interessado mesmo na riqueza dos pais dela. Ele está sempre ganhando presentes caros, curtindo a mansão da namorada, com churrascos na piscina e coisas do tipo. Ela também deixa claro que pagava todas as despesas do namoro, que comprava roupas, celulares, relógios e itens de luxo para ele. E que ela tinha entrado no mundo das drogas por sua causa. Começando com maconha, depois outros tipos de entorpecentes. Assim ela foi deixando todo o resto, inclusive os estudos, em segundo plano.

E nesse filme aconteceu algo curioso, pelo menos em meu ponto de vista. Como puro cinema esse é bem melhor do que o outro. Tem roteiro mais desenvolvido, melhor desenvolvimento dos personagens, mais situações interessantes exploradas nas cenas. Só que ao mesmo tempo eu acabei acreditando muito mais na versão do outro filme. A Suzane von Richthofen desse roteiro aqui é uma garota muito ingênua, bobinha, que parece não ter culpa de nada do que aconteceu, sempre sendo pressionada pelo namorado para dar fim aos pais. Pelo que soubemos as coisas não foram bem assim. Talvez a verdade de tudo esteja em um meio termo do que é contado nos dois filmes. Afinal em um tribunal, perante um juiz, o réu sempre procura se eximir de qualquer culpa. É da natureza humana.

O Menino que Matou Meus Pais (Brasil, 2021) Direção: Mauricio Eça / Roteiro: Ilana Casoy, Raphael Montes / Elenco: Carla Diaz, Leonardo Bittencourt, Kauan Ceglio, Leonardo Medeiros, Vera Zimmermann / Sinopse: A história dos assassinatos dos pais de Suzane von Richthofen visto sob o ângulo de seu depoimento no processo judicial que a condenou pelos crimes cometidos.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

O Pianista

Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody) é um pianista clássico talentoso. Ele vive em Varsóvia. É um judeu polonês. Sua vida muda completamente quando a Alemanha invade a Polônia, dando começo ao maior conflito da história, a II Guerra Mundial. Assim que os nazistas dominam Varsóvia eles cercam os judeus da cidade em um gueto, onde ninguém poderia entrar ou sair. Depois começam a evacuar a cidade, levando os judeus para os campos de concentração. Quase de forma milagrosa Szpilman consegue sobreviver nesse mundo hostil, marcado por barbáries de todos os tipos. Os nazistas executam qualquer um, na frente de todos, pelas ruas da cidade. Szpilman porém segue firme, sobrevivendo um dia de cada vez.

Esse é um excelente filme. Foi aclamado em Cannes e até hoje é considerado uma das melhores obras cinematográficas do cineasta Roman Polanski. A mensagem básica que transmite é a de que nunca devemos desistir. Não importam os problemas, os desafios, os obstáculos, devemos sempre seguir em frente, enfrentando a vida de peito aberto. O personagem é antes de tudo um lutador e um sobrevivente. Ele se agarra na vida como poucos poderiam pensar fazer naquele período de grande aflição. E em termos de cenas destaco duas que são as mais expressivas do filme. A primeira quando o oficial nazista o poupa da morte ao saber que ele toca piano e a segunda, quando ele sai pelas ruas destruídas da cidade e vê ao longe a chegada do exército vermelho, com os russos libertando Varsóvia dos nazistas. São momentos para não esquecer, de tão belos que ficaram no filme.

O Pianista (The Pianist, Inglaterra, França, Alemanha, Polònia, 2002) Direção: Roman Polanski / Roteiro: Ronald Harwood / Elenco: Adrien Brody, Thomas Kretschmann, Frank Finlay / Sinopse: Com roteiro baseado no livro de memórias escrito pelo músico judeu Wladyslaw Szpilman, o filme "O Pianista" conta a história de um homem que consegue sobreviver á invasão nazista de Varsóvia. Contra todas as possibilidades ele vai conseguindo viver um dia de cada vez, bem no meio da insanidade do III Reich.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 28 de setembro de 2021

O Segredo de Brokeback Mountain

Título no Brasil: O Segredo de Brokeback Mountain
Título Original: Brokeback Mountain
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Focus Features
Direção: Ang Lee
Roteiro: Annie Proulx, Larry McMurtry
Elenco: Jake Gyllenhaal, Heath Ledger, Michelle Williams, Valerie Planche, Dave Trimble, Larry Reese

Sinopse:
O filme conta a história do amor homossexual entre dois cowboys, Ennis Del Mar (Heath Ledger) e Jack Twist (Jake Gyllenhaal). Eles são apaixonados, mas como vivem em um meio rural machista e homofóbico, com forte preconceito, não podem assumir seus sentimentos pessoais um para com outro.

Comentários:
Filme que ainda levanta muitas polêmicas. O tema realmente é um tanto explosivo, afinal pensem bem, que símbolo seria mais forte do macho heterossexual americano do que o cowboy? Mexer com algo assim, o retratando como um homossexual, é deveras complicado para a mente de algumas pessoas. A aceitação parece nunca ser completa. Porém o filme deve ser visto por seus méritos puramente cinematográficos, com mente aberta. O fato da paixão se desenvolver entre dois homens é mero detalhe. Outro ponto muito positivo é que essa produção, queiram ou não, contribuiu apenas com sua popularidade para derrubar os muros do preconceito e da intolerância. Só isso já justificaria sua existência no meio cultural. E como puro cinema o filme também se sustenta muito bem. É um drama cuja história se prolonga no tempo, mostrando as incertezas e dores de um amor impossível.

Pablo Aluísio.