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terça-feira, 16 de janeiro de 2024

A Menina que Matou os Pais: A Confissão

Título no Brasil: A Menina que Matou os Pais: A Confissão 
Título Original: A Menina que Matou os Pais: A Confissão
Ano de Lançamento: 2023
País: Brasil
Estúdio: Santa Rita Filmes
Direção: Mauricio Eça
Roteiro: Ilana Casoy, Raphael Montes
Elenco: Carla Diaz, Leonardo Bittencourt, Allan Souza Lima, Kauan Ceglio, Bárbara Colen

Sinopse:
Terceiro filme sobre o caso de Suzane Von Richthofen. jovem que ao lado de seu namorado e do irmão dele, participou dos assassinatos de seus próprios pais em um bairro de classe média alta em São Paulo. Nesse filme o foco vai para as primeiras investigações sobre o crime, tudo resultando na solução dos assassinatos e na confissão dos envolvidos. 

Comentários:
Eu gostei dos dois primeiros filmes, apesar deles serem baseados nas versões dos criminosos. Agora temos mais uma produção, só que tudo visto em um ângulo mais objetivo da questão. E isso foi muito bom para o roteiro e para o desenvolvimento dos acontecimentos. E aqui também temos informações bem importantes, como por exemplo, o fato de que a polícia ficou desconfiada desde o primeiro momento, desde que chegou pela primeira vez na casa, logo após os crimes. Não é para menos, Suzane e os irmãos Cravinhos tentaram mesmo montar uma cena falsa do que seria um assalto, mas como eram amadores nesse tipo de situação, acabaram deixando mais pistas dos próprios envolvimentos do que qualquer outra coisa. Então foi mesmo uma questão de tempo para solucionar tudo. E a chave que trouxe solução para o crime, que fez mesmo a casa cair, foi a compra por parte do Christian Cravinhos de uma moto possante e novinha, tudo com o dinheiro (os dólares) que havia levado da casa de Suzane. A partir daí não houve mais saída. Enfim, se você gostou dos dois primeiros filmes pode ver esse terceiro sem nenhum receio. Tem a mesma qualidade cinematográfica dos anteriores. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

O Menino que Matou Meus Pais

Esse é o outro filme baseado no caso da morte dos pais de Suzane von Richthofen, só que agora baseado no que ela falou em seu julgamento. O foco muda então completamente. Aqui ela é retratada como uma garota tímida, estudiosa, que acabou sendo manipulada pelo namorado. E ele, por sua vez, é retratado como um sujeito interesseiro que no fundo só estava interessado mesmo na riqueza dos pais dela. Ele está sempre ganhando presentes caros, curtindo a mansão da namorada, com churrascos na piscina e coisas do tipo. Ela também deixa claro que pagava todas as despesas do namoro, que comprava roupas, celulares, relógios e itens de luxo para ele. E que ela tinha entrado no mundo das drogas por sua causa. Começando com maconha, depois outros tipos de entorpecentes. Assim ela foi deixando todo o resto, inclusive os estudos, em segundo plano.

E nesse filme aconteceu algo curioso, pelo menos em meu ponto de vista. Como puro cinema esse é bem melhor do que o outro. Tem roteiro mais desenvolvido, melhor desenvolvimento dos personagens, mais situações interessantes exploradas nas cenas. Só que ao mesmo tempo eu acabei acreditando muito mais na versão do outro filme. A Suzane von Richthofen desse roteiro aqui é uma garota muito ingênua, bobinha, que parece não ter culpa de nada do que aconteceu, sempre sendo pressionada pelo namorado para dar fim aos pais. Pelo que soubemos as coisas não foram bem assim. Talvez a verdade de tudo esteja em um meio termo do que é contado nos dois filmes. Afinal em um tribunal, perante um juiz, o réu sempre procura se eximir de qualquer culpa. É da natureza humana.

O Menino que Matou Meus Pais (Brasil, 2021) Direção: Mauricio Eça / Roteiro: Ilana Casoy, Raphael Montes / Elenco: Carla Diaz, Leonardo Bittencourt, Kauan Ceglio, Leonardo Medeiros, Vera Zimmermann / Sinopse: A história dos assassinatos dos pais de Suzane von Richthofen visto sob o ângulo de seu depoimento no processo judicial que a condenou pelos crimes cometidos.

Pablo Aluísio.