Título no Brasil: Henrique VIII
Título Original: Henry VIII
Ano de Produção: 2003
País: Inglaterra
Estúdio: Granada Pictures
Direção: Pete Travis
Roteiro: Peter Morgan
Elenco: Ray Winstone, Charles Dance, Mark Strong, Joss Ackland, Sid Mitchell, William Houston
Sinopse:
O filme conta a história do Rei da Inglaterra Henrique VIII (1491 - 1547). Esse monarca europeu ficou conhecido por ter reinado no sistema absolutista de poder, onde seu desejo era lei. Também se imortalizou na história por ter matado várias de suas esposas, além de ter provocado o rompimento do reino da Inglaterra com o Vaticano, expulsando de seu país os membros do clero da Igreja Católica.
Comentários:
Henrique VIII foi o símbolo máximo do absolutismo inglês. Monarca da Dinastia Tudor se dizia profundamente cristão, chegando a escrever livros e teses teológicas, mas ao mesmo tempo não sentia qualquer remorso em mandar inimigos e até mesmo suas esposas para a decapitação por machado na Torre de Londres. Coitadas das que não lhe davam seu tão esperado herdeiro masculino do trono. Deixando um rastro de sangue e crimes, Henrique VIII também elevou o desenvolvimento de sua nação a patamares nunca antes sonhados pelo povo inglês. Esse tipo de contradição em sua história pode ser conferida nesse bom filme. Não chega a ser tão bom quanto os clássicos do cinema que enfocaram esse Rei, mas mantém um bom nível de interesse. Agora, há uma série até recente que superou tudo em termos dessa história, se trata de "The Tudors", que aproveito para deixar a dica. No mais esse filme me agradou, principalmente pela caracterização do monarca, aqui bem retratado, tal como era mesmo na vida real. Tudo ficou bem fiel, os historiadores não terão do que reclamar.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 24 de setembro de 2021
Kinsey
Título no Brasil: Kinsey - Vamos Falar de Sexo
Título Original: Kinsey
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox Searchlight Pictures
Direção: Bill Condon
Roteiro: Bill Condon
Elenco: Liam Neeson, Laura Linney, Chris O'Donnell, Peter Sarsgaard, Timothy Hutton, John Lithgow
Sinopse:
Filme baseado em fatos reais. Alfred Kinsey (Liam Neeson) foi um pesquisador que na década de 1940 decidiu realizar os primeiros estudos sobre sexualidade humana. Com a publicação dos resultados de suas pesquisas criou-se toda uma polêmica dentro da sociedade sobre os temas discutidos. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor atriz coadjuvante (Laura Linney).
Comentários:
Hoje em dia o ator Liam Neeson pode ter se acomodado em uma série sem fim de filmes de ação, a maioria deles bem genérico, mas olhando até para um passado bem recente podemos encontrar filmes muito interessantes. Um deles é esse Kinsey sobre esse pesquisador que ousou, em um tempo cheio de tabus e preconceitos, realizar pesquisas sobre a sexualidade do ser humano. A academia, por mais incrível que isso poderia parecer, não havia ainda estudado esses temas com a devida seriedade. E nesse processo se descobriu coisas bem curiosas, como uma escala em que ele mostrava que os homens tinha uma sexualidade mais flexível do que poderia se imaginar. Para ele nenhum homem era exclusivamente heterossexual ou homossexual, havendo graus diferentes nessa escala de tendências sexuais. Ele também publicou pesquisas sobre a sexualidade feminina e sua mudança drástica após a maternidade. Enfim, um filme realmente muito bom, trazendo temas que ainda hoje são estudados e analisados em diversas universidades pelo mundo.
Pablo Aluísio.
Título Original: Kinsey
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox Searchlight Pictures
Direção: Bill Condon
Roteiro: Bill Condon
Elenco: Liam Neeson, Laura Linney, Chris O'Donnell, Peter Sarsgaard, Timothy Hutton, John Lithgow
Sinopse:
Filme baseado em fatos reais. Alfred Kinsey (Liam Neeson) foi um pesquisador que na década de 1940 decidiu realizar os primeiros estudos sobre sexualidade humana. Com a publicação dos resultados de suas pesquisas criou-se toda uma polêmica dentro da sociedade sobre os temas discutidos. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor atriz coadjuvante (Laura Linney).
Comentários:
Hoje em dia o ator Liam Neeson pode ter se acomodado em uma série sem fim de filmes de ação, a maioria deles bem genérico, mas olhando até para um passado bem recente podemos encontrar filmes muito interessantes. Um deles é esse Kinsey sobre esse pesquisador que ousou, em um tempo cheio de tabus e preconceitos, realizar pesquisas sobre a sexualidade do ser humano. A academia, por mais incrível que isso poderia parecer, não havia ainda estudado esses temas com a devida seriedade. E nesse processo se descobriu coisas bem curiosas, como uma escala em que ele mostrava que os homens tinha uma sexualidade mais flexível do que poderia se imaginar. Para ele nenhum homem era exclusivamente heterossexual ou homossexual, havendo graus diferentes nessa escala de tendências sexuais. Ele também publicou pesquisas sobre a sexualidade feminina e sua mudança drástica após a maternidade. Enfim, um filme realmente muito bom, trazendo temas que ainda hoje são estudados e analisados em diversas universidades pelo mundo.
Pablo Aluísio.
Into the West
Título no Brasil: Into the West
Título Original: Into the West
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamwWorks Pictures
Direção: Robert Dornhelm, Sergio Mimica-Gezzan
Roteiro: Kirk Ellis, Craig Storper
Elenco: Joseph M. Marshall, Irene Bedard, Gil Birmingham, John Terry, Tonantzin Carmelo, Tyler Christopher
Sinopse:
Série que narra os conflitos e a vida de duas famílias no velho oeste americano. Uma delas é nativa, formada por índios que viram suas terras serem dominadas pelo homem branco. A outra família retratada é a de colonos que chegavam para trazer o modo e o estilo de vida do branco europeu no oeste selvagem.
Comentários:
Essa série foi produzida pelo estúdio de Steven Spielberg. O próprio diretor chegou a pensar em dirigir alguns episódios e só não o fez porque não encontrou espaço em sua agenda. Assim ficou apenas como produtor. E ter Steven Spielberg na produção é claramente um sinal de grande qualidade técnica. E nesse aspecto a série é impecável, com grandes planos da natureza do oeste dos Estados Unidos e uma reconstituição histórica simplesmente perfeita. O roteiro também acerta em mostrar os dois lados desse choque de civilizações. De um lado temos a visão dos povos nativos, do outro a perspectiva do homem branco que chegava para abrir fazendas de criação de gado. Tive o privilégio de assistir quando foi exibida pela primeira vez no canal HBO. Desde então nunca mais vi na programação. Se tiver oportunidade de assistir não deixe passar em branco, principalmente se você aprecia a história da conquista do oeste.
Pablo Aluísio.
Título Original: Into the West
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamwWorks Pictures
Direção: Robert Dornhelm, Sergio Mimica-Gezzan
Roteiro: Kirk Ellis, Craig Storper
Elenco: Joseph M. Marshall, Irene Bedard, Gil Birmingham, John Terry, Tonantzin Carmelo, Tyler Christopher
Sinopse:
Série que narra os conflitos e a vida de duas famílias no velho oeste americano. Uma delas é nativa, formada por índios que viram suas terras serem dominadas pelo homem branco. A outra família retratada é a de colonos que chegavam para trazer o modo e o estilo de vida do branco europeu no oeste selvagem.
Comentários:
Essa série foi produzida pelo estúdio de Steven Spielberg. O próprio diretor chegou a pensar em dirigir alguns episódios e só não o fez porque não encontrou espaço em sua agenda. Assim ficou apenas como produtor. E ter Steven Spielberg na produção é claramente um sinal de grande qualidade técnica. E nesse aspecto a série é impecável, com grandes planos da natureza do oeste dos Estados Unidos e uma reconstituição histórica simplesmente perfeita. O roteiro também acerta em mostrar os dois lados desse choque de civilizações. De um lado temos a visão dos povos nativos, do outro a perspectiva do homem branco que chegava para abrir fazendas de criação de gado. Tive o privilégio de assistir quando foi exibida pela primeira vez no canal HBO. Desde então nunca mais vi na programação. Se tiver oportunidade de assistir não deixe passar em branco, principalmente se você aprecia a história da conquista do oeste.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 23 de setembro de 2021
Contrato de Risco
Título no Brasil: Contrato de Risco
Título Original: The Deal
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Myriad Pictures
Direção: Harvey Kahn
Roteiro: Ruth Epstein
Elenco: Christian Slater, Selma Blair, Robert Loggia, Colm Feore, Angie Harmon, John Heard
Sinopse:
Em um mundo dos negócios brutal e violento, um homem comum tenta sobreviver aos jogos milionários da indústria do petróleo, ao mesmo tempo em que precisa escapar do envolvimento da máfia russa em suas transações internacionais.
Comentários:
O ator Christian Slate chegou a ser chamado em uma época de o "O novo Jack Nicholson" ou "O herdeiro de Jack Nicholson", todos títulos para animar qualquer um na carreira artística. Porém o sucesso no cinema nunca chegou. Tirando "Entrevista com o Vampiro" não me lembro agora de nenhum outro grande sucesso de bilheteria. Na verdade sua filmografia é recheada de filmes B praticamente desconhecidos. Ele sempre esteve no elenco coadjuvante, tentando emplacar. Nesse filme aqui deram uma chance a ele como ator principal. O resultado, embora bem produzido, também é bem morno. O filme foi definido como um "thriller político" mostrando o lado mais sórdido dos investidores de Wall Street. Tampouco empolga mesmo para quem estiver interessado nesse tipo de enredo, formado na Bolsa de Valores de Nova Iorque, etc. É um filme bem esquecível mesmo. Não seria dessa vez que o Christian Slater iria virar o Jack Nicholson.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Deal
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Myriad Pictures
Direção: Harvey Kahn
Roteiro: Ruth Epstein
Elenco: Christian Slater, Selma Blair, Robert Loggia, Colm Feore, Angie Harmon, John Heard
Sinopse:
Em um mundo dos negócios brutal e violento, um homem comum tenta sobreviver aos jogos milionários da indústria do petróleo, ao mesmo tempo em que precisa escapar do envolvimento da máfia russa em suas transações internacionais.
Comentários:
O ator Christian Slate chegou a ser chamado em uma época de o "O novo Jack Nicholson" ou "O herdeiro de Jack Nicholson", todos títulos para animar qualquer um na carreira artística. Porém o sucesso no cinema nunca chegou. Tirando "Entrevista com o Vampiro" não me lembro agora de nenhum outro grande sucesso de bilheteria. Na verdade sua filmografia é recheada de filmes B praticamente desconhecidos. Ele sempre esteve no elenco coadjuvante, tentando emplacar. Nesse filme aqui deram uma chance a ele como ator principal. O resultado, embora bem produzido, também é bem morno. O filme foi definido como um "thriller político" mostrando o lado mais sórdido dos investidores de Wall Street. Tampouco empolga mesmo para quem estiver interessado nesse tipo de enredo, formado na Bolsa de Valores de Nova Iorque, etc. É um filme bem esquecível mesmo. Não seria dessa vez que o Christian Slater iria virar o Jack Nicholson.
Pablo Aluísio.
Quatro Irmãos
Título no Brasil: Quatro Irmãos
Título Original: Four Brothers
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Singleton
Roteiro: David Elliot, Paul Lovett
Elenco: Mark Wahlberg, Tyrese Gibson, André 3000, Garrett Hedlund, Terrence Howard, Josh Charles
Sinopse:
A mãe adotiva de quatro irmãos é morta em um assalto numa loja. O crime parece sem solução para o departamento de polícia. Então os irmãos liderados por Bobby Mercer (Mark Wahlberg) decidem investigar por conta própria. E também estão dispostos a fazer justiça pelas próprias mãos.
Comentários:
Considerei um bom filme. O roteiro me lembrou até mesmo de um velho faroeste chamado "Os Filhos de Katie Elder", aquele mesmo com John Wayne e Dean Martin. A premissa é completamente semelhante, com quatro irmãos se unindo novamente para ir atrás dos assassinos de sua mãe. Só que aqui saem os cavalos e o velho oeste e entra os subúrbios ao estilo barra pesada das grandes cidades americanas. Uma das coisas boas desse filme é que ele coloca irmãos brancos e negros no mesmo objetivo. Como todos eles foram órfãos e como elo em comum tinham apenas a mãe adotiva, ficou fácil para o roteiro trabalhar as diferenças entre eles, embora sempre tenha um elo de fraternidade e irmandade embaixo de toda aquela marra dos personagens. E para quem estiver em busca basicamente de boas cenas de ação também não haverá do que reclamar. Bem movimentado e bem produzido, esse "Quatro Irmãos" também vai satisfazer os fãs de filmes de ação.
Pablo Aluísio.
Título Original: Four Brothers
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Singleton
Roteiro: David Elliot, Paul Lovett
Elenco: Mark Wahlberg, Tyrese Gibson, André 3000, Garrett Hedlund, Terrence Howard, Josh Charles
Sinopse:
A mãe adotiva de quatro irmãos é morta em um assalto numa loja. O crime parece sem solução para o departamento de polícia. Então os irmãos liderados por Bobby Mercer (Mark Wahlberg) decidem investigar por conta própria. E também estão dispostos a fazer justiça pelas próprias mãos.
Comentários:
Considerei um bom filme. O roteiro me lembrou até mesmo de um velho faroeste chamado "Os Filhos de Katie Elder", aquele mesmo com John Wayne e Dean Martin. A premissa é completamente semelhante, com quatro irmãos se unindo novamente para ir atrás dos assassinos de sua mãe. Só que aqui saem os cavalos e o velho oeste e entra os subúrbios ao estilo barra pesada das grandes cidades americanas. Uma das coisas boas desse filme é que ele coloca irmãos brancos e negros no mesmo objetivo. Como todos eles foram órfãos e como elo em comum tinham apenas a mãe adotiva, ficou fácil para o roteiro trabalhar as diferenças entre eles, embora sempre tenha um elo de fraternidade e irmandade embaixo de toda aquela marra dos personagens. E para quem estiver em busca basicamente de boas cenas de ação também não haverá do que reclamar. Bem movimentado e bem produzido, esse "Quatro Irmãos" também vai satisfazer os fãs de filmes de ação.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 22 de setembro de 2021
The Compleat Beatles
Título no Brasil: The Compleat Beatles
Título Original: The Compleat Beatles
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Delilah Films
Direção: Patrick Montgomery
Roteiro: David Silver
Elenco: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison, Ringo Starr, Brian Epstein, George Martin
Sinopse:
Documentário lançado no Brasil em VHS mostrando toda a história do grupo de rock The Beatles, passando pelos primeiros shows, pelas apresentações no Cavern Club, a excursão por Hamburgo na Alemanha, o sucesso nos Estados Unidos. O filme traz a primeira entrevista coletiva dos Beatles na América, indo até os momentos finais do grupo, quando veio sua separação em 1970.
Comentários:
Quem era fã dos Beatles dos anos 80 e viveu a época das locadoras de vídeo VHS certamente vai se lembrar desse documentário "The Compleat Beatles". A razão é simples de entender. Durante muitos anos essa fita foi a única coisa disponível sobre os Beatles no mercado de vídeo no Brasil. E olha que era até um bom filme, trazendo muitas cenas antigas, até raras, dos Beatles em seu auge, quando a Beatlemania invadiu a América. Também trazia um roteiro interessante, bem escrito, mostrando todas as fases da carreira do grupo. Obviamente não era um produto completo, pois não havia como sintetizar toda a história dos Beatles em um únco documentário com com pouco mais de 2 horas de duração. De qualquer maneira era o que havia na época. Procurou, mesmo com falhas, suprir essa busca dos Beatlemaníacos nos anos 80. Por isso ainda hoje é querido pelos fãs que viveram aqueles tempos.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Compleat Beatles
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Delilah Films
Direção: Patrick Montgomery
Roteiro: David Silver
Elenco: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison, Ringo Starr, Brian Epstein, George Martin
Sinopse:
Documentário lançado no Brasil em VHS mostrando toda a história do grupo de rock The Beatles, passando pelos primeiros shows, pelas apresentações no Cavern Club, a excursão por Hamburgo na Alemanha, o sucesso nos Estados Unidos. O filme traz a primeira entrevista coletiva dos Beatles na América, indo até os momentos finais do grupo, quando veio sua separação em 1970.
Comentários:
Quem era fã dos Beatles dos anos 80 e viveu a época das locadoras de vídeo VHS certamente vai se lembrar desse documentário "The Compleat Beatles". A razão é simples de entender. Durante muitos anos essa fita foi a única coisa disponível sobre os Beatles no mercado de vídeo no Brasil. E olha que era até um bom filme, trazendo muitas cenas antigas, até raras, dos Beatles em seu auge, quando a Beatlemania invadiu a América. Também trazia um roteiro interessante, bem escrito, mostrando todas as fases da carreira do grupo. Obviamente não era um produto completo, pois não havia como sintetizar toda a história dos Beatles em um únco documentário com com pouco mais de 2 horas de duração. De qualquer maneira era o que havia na época. Procurou, mesmo com falhas, suprir essa busca dos Beatlemaníacos nos anos 80. Por isso ainda hoje é querido pelos fãs que viveram aqueles tempos.
Pablo Aluísio.
Voltando aos Bons Tempos
Título no Brasil: Voltando aos Bons Tempos
Título Original: Let the Good Times Roll
Ano de Produção: 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: Cinema Associates
Direção: Robert Abel, Sidney Levin
Roteiro: Sidney Levin
Elenco: Chuck Berry, Little Richard, Bill Haley, Fats Domino, Chubby Checker, Bo Diddley, The Shirelles, The Coasters
Sinopse:
Documentário musical que celebra a vida e a obra musical da primeira geração do rock americano, surgida em meados dos anos 50. Cenas de arquivo da época são mescladas com apresentações desses rockstars durante a década de 1970. Um raro retrato de toda uma geração que mudou o mundo da música.
Comentários:
Excelente documentário que resgatou vários astros e grupos da primeira geração do rock americano, aquela mesma surgida durante a segunda metade dos anos 50. Praticamente todos estão no palco, com a ilustre ausência de Elvis Presley, que chegou a ser convidado para estar no filme, mas que não podia aparecer pois tinha contratos de exclusividade no cinema. O diretor Robert Abel inclusive havia trabalhado um ano antes com o Rei do Rock no também documentário "Elvis Triunfal" e fez o que for possível para Elvis aparecer nessa produção, mas foi em vão. Não tem problema pois Chuck Berry e seus clássicos imortais estão no filme, assim como Little Richard e seu vocal único, além da classe de Fats Domino e das lindas melodias de grupos como The Shirelles e The Coasters. Até mesmo houve espaço para o Twist de Chubby Checker (que não pertencia a essa primeira leva de veteranos do rock). Enfim, um belo registro de todos esses artistas inesquecíveis, captados onde eles reinavam, no palco.
Pablo Aluísio.
Título Original: Let the Good Times Roll
Ano de Produção: 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: Cinema Associates
Direção: Robert Abel, Sidney Levin
Roteiro: Sidney Levin
Elenco: Chuck Berry, Little Richard, Bill Haley, Fats Domino, Chubby Checker, Bo Diddley, The Shirelles, The Coasters
Sinopse:
Documentário musical que celebra a vida e a obra musical da primeira geração do rock americano, surgida em meados dos anos 50. Cenas de arquivo da época são mescladas com apresentações desses rockstars durante a década de 1970. Um raro retrato de toda uma geração que mudou o mundo da música.
Comentários:
Excelente documentário que resgatou vários astros e grupos da primeira geração do rock americano, aquela mesma surgida durante a segunda metade dos anos 50. Praticamente todos estão no palco, com a ilustre ausência de Elvis Presley, que chegou a ser convidado para estar no filme, mas que não podia aparecer pois tinha contratos de exclusividade no cinema. O diretor Robert Abel inclusive havia trabalhado um ano antes com o Rei do Rock no também documentário "Elvis Triunfal" e fez o que for possível para Elvis aparecer nessa produção, mas foi em vão. Não tem problema pois Chuck Berry e seus clássicos imortais estão no filme, assim como Little Richard e seu vocal único, além da classe de Fats Domino e das lindas melodias de grupos como The Shirelles e The Coasters. Até mesmo houve espaço para o Twist de Chubby Checker (que não pertencia a essa primeira leva de veteranos do rock). Enfim, um belo registro de todos esses artistas inesquecíveis, captados onde eles reinavam, no palco.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 21 de setembro de 2021
Psicose 4
Título no Brasil: Psicose 4 - A Revelação
Título Original: Psycho IV - The Beginning
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Mick Garris
Roteiro: Joseph Stefano
Elenco: Anthony Perkins, Henry Thomas, Olivia Hussey, CCH Pounder, Warren Frost, Donna Mitchell
Sinopse:
No final de sua vida Norman Bates (Perkins) olha para o passado e relembra sua infância, seus primeiros anos, os problemas com a mãe abusiva e tudo o que passou. E ele também teme que seu filho tenha herdado algum legado de sua psicose assassina.
Comentários:
Esse foi o último filme da franquia Psicose. Uma despedida do ator Anthony Perkins em relação ao personagem Norman Bates, que o consagrou. Foi um filme complicado. Perkins já estava doente. Ele iria morrer de AIDS poucos meses depois de terminar seu trabalho nesse filme que pode ser considerado o seu último, já que os demais contavam apenas com pequenas participações do ator. Perkins percebeu que o filme não iria ficar muito bem realizado e por isso sugeriu à Universal que ele fosse lançado na TV e não no cinema. E assim foi feito. Psicose IV não é um bom filme, devo confessar, mas apesar de tudo contou com a despedida de Perkins, então claramente tem seu valor histórico. Revisto hoje em dia ele demonstra ainda mais sua fraca produção. Ainda assim para quem acompanhou "Psicose" por todos aqueles anos, vale a recomendação.
Pablo Aluísio.
Título Original: Psycho IV - The Beginning
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Mick Garris
Roteiro: Joseph Stefano
Elenco: Anthony Perkins, Henry Thomas, Olivia Hussey, CCH Pounder, Warren Frost, Donna Mitchell
Sinopse:
No final de sua vida Norman Bates (Perkins) olha para o passado e relembra sua infância, seus primeiros anos, os problemas com a mãe abusiva e tudo o que passou. E ele também teme que seu filho tenha herdado algum legado de sua psicose assassina.
Comentários:
Esse foi o último filme da franquia Psicose. Uma despedida do ator Anthony Perkins em relação ao personagem Norman Bates, que o consagrou. Foi um filme complicado. Perkins já estava doente. Ele iria morrer de AIDS poucos meses depois de terminar seu trabalho nesse filme que pode ser considerado o seu último, já que os demais contavam apenas com pequenas participações do ator. Perkins percebeu que o filme não iria ficar muito bem realizado e por isso sugeriu à Universal que ele fosse lançado na TV e não no cinema. E assim foi feito. Psicose IV não é um bom filme, devo confessar, mas apesar de tudo contou com a despedida de Perkins, então claramente tem seu valor histórico. Revisto hoje em dia ele demonstra ainda mais sua fraca produção. Ainda assim para quem acompanhou "Psicose" por todos aqueles anos, vale a recomendação.
Pablo Aluísio.
A Lenda de Candyman
Mais um filme fraco a entrar na longa lista de filmes ruins de 2021. E olha que esse aqui está em quinto lugar entre as maiores bilheterias dessa semana nos Estados Unidos! O que será que anda acontecendo com os nossos vizinhos do norte? Pois bem, esse é mais um filme de terror. Na história existe uma entidade sobrenatural chamada Candyman. Essa expressão em inglês significa literalmente "O homem dos doces", o que explica o antigo conselho maternal para as crianças que dizia: "Não aceite doces de estranhos". Um pintor vai morar em uma região onde no passado houve vários relatos de coisas sobrenaturais. Muitos deles ligados a esse Candyman. Na verdade não apenas um ser espiritual, mas vários, todos ligados de uma forma ou outra à escravidão e crimes de ódio contra negros.
Esse pintor descobre que existe uma velha lenda que dizia que seria possível invocar o tal de Candyman. Bastava dizer seu nome cinco vezes diante de um espelho. Claro que vários personagens vão fazer isso ao longo do filme. Eles pensam que tudo não passa de uma brincadeira antiga, só que acabam se dando mal. No saldo final achei esse filme bem derivativo, não trazendo nada de novo no gênero. Até mesmo o Candyman me lembrou de outros assassinos de outras franquias de terror do passado. É algo meio genérico. Quando o filme termina você fica com aquela sensação de já ter visto essa história contada antes - e de maneira muito mais bem feita.
A Lenda de Candyman (Candyman, Estados Unidos, 2021) Direção: Nia DaCosta / Roteiro: Jordan Peele, Win Rosenfeld / Elenco: Yahya Abdul-Mateen II, Teyonah Parris, Nathan Stewart-Jarrett, Colman Domingo / Sinopse: Um pintor de quadros fica curioso e depois obcecado pela lenda de Candyman, sobre uma entidade sobrenatural que surge quando invocada através de um ritual. Basta falar seu nome cinco vezes na frente de um espelho. E quem o faz, geralmente se arrepende amargamente.
Pablo Aluísio.
Esse pintor descobre que existe uma velha lenda que dizia que seria possível invocar o tal de Candyman. Bastava dizer seu nome cinco vezes diante de um espelho. Claro que vários personagens vão fazer isso ao longo do filme. Eles pensam que tudo não passa de uma brincadeira antiga, só que acabam se dando mal. No saldo final achei esse filme bem derivativo, não trazendo nada de novo no gênero. Até mesmo o Candyman me lembrou de outros assassinos de outras franquias de terror do passado. É algo meio genérico. Quando o filme termina você fica com aquela sensação de já ter visto essa história contada antes - e de maneira muito mais bem feita.
A Lenda de Candyman (Candyman, Estados Unidos, 2021) Direção: Nia DaCosta / Roteiro: Jordan Peele, Win Rosenfeld / Elenco: Yahya Abdul-Mateen II, Teyonah Parris, Nathan Stewart-Jarrett, Colman Domingo / Sinopse: Um pintor de quadros fica curioso e depois obcecado pela lenda de Candyman, sobre uma entidade sobrenatural que surge quando invocada através de um ritual. Basta falar seu nome cinco vezes na frente de um espelho. E quem o faz, geralmente se arrepende amargamente.
Pablo Aluísio.
Como Nasce um Bravo
Um bando de cowboys liderados por Tom Reese (Glenn Ford) finalmente cumpre seu trabalho. Eles estão chegando de uma longa jornada, onde trouxeram um grande rebanho de gado do Texas até Chicago. Agora querem descansar em um bom hotel da cidade. Nesse hotel trabalha Frank Harris (Jack Lemmon), um almofadinha da cidade grande. Ele está apaixonado por uma mexicana, filha de um rico fazendeiro da fronteira. Só que o romance não vai em frente, justamente por causa do pai, que não quer a filha casada com um americano. Quando ele descobre que a próxima viagem dos cowboys de Reese será realizada justamente em direção ao México, pede para ir junto, mesmo sem experiência em longa viagens como aquela, em cima de um cavalo, enfrentando as dificuldades da natureza, dos ataques de índios. Mesmo relutante Reese finalmente aceita levar Harris junto, só que na condição de sócio da cavalgada, uma vez que ele definitivamente está precisando de dinheiro.
"Como Nasce um Bravo" é um western muito, muito bom. Esse choque de realidades entre dois homens tão diferentes mantém o interesse da trama. Eles logo entram em conflito no caminho rumo ao México. Reese (Ford) é um tipo durão que está acostumado com os perigos de uma viagem como aquela. Sabe que certos valores precisam ser flexibilizados. Já Harris (Lemmon) quer seguir tudo numa certa linha, em um certo código de honra. O filme é interessante justamente por trazer Jack Lemmon em um faroeste. Não era a praia dele, mesmo assim se sai muito bem. Um filme que apreciei muito. Um belo momento da carreira do grande Glenn Ford.
Como Nasce um Bravo (Cowboy, Estados Unidos, 1958) Direção: Delmer Daves / Roteiro: Frank Harris, Edmund H. North / Elenco: Glenn Ford, Jack Lemmon, Anna Kashfi, Brian Donlevy / Sinopse: Um grupo de cowboys viaja até o México para trazer um grande rebanho de gado para ser vendido em Chicago. E leva junto um almofadinha da cidade grande que vai precisar a aprender a ser um cowboy na prática, enfrentando os desafios de uma grande cavalgada como aquela.
Pablo Aluísio.
"Como Nasce um Bravo" é um western muito, muito bom. Esse choque de realidades entre dois homens tão diferentes mantém o interesse da trama. Eles logo entram em conflito no caminho rumo ao México. Reese (Ford) é um tipo durão que está acostumado com os perigos de uma viagem como aquela. Sabe que certos valores precisam ser flexibilizados. Já Harris (Lemmon) quer seguir tudo numa certa linha, em um certo código de honra. O filme é interessante justamente por trazer Jack Lemmon em um faroeste. Não era a praia dele, mesmo assim se sai muito bem. Um filme que apreciei muito. Um belo momento da carreira do grande Glenn Ford.
Como Nasce um Bravo (Cowboy, Estados Unidos, 1958) Direção: Delmer Daves / Roteiro: Frank Harris, Edmund H. North / Elenco: Glenn Ford, Jack Lemmon, Anna Kashfi, Brian Donlevy / Sinopse: Um grupo de cowboys viaja até o México para trazer um grande rebanho de gado para ser vendido em Chicago. E leva junto um almofadinha da cidade grande que vai precisar a aprender a ser um cowboy na prática, enfrentando os desafios de uma grande cavalgada como aquela.
Pablo Aluísio.
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