Título no Brasil: Rosas da Sedução
Título Original: Bed of Roses
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Michael Goldenberg
Roteiro: Michael Goldenberg
Elenco: Christian Slater, Mary Stuart Masterson, Josh Brolin, Pamela Adlon, Brian Tarantina, Debra Monk
Sinopse:
Para Lisa Walker (Mary Stuart Masterson) o importante é o trabalho. Há alguns anos ela decidiu se isolar emocionalmente para não ter mais decepções amorosas. Tudo muda porém quando ela conhece o sensível Lewis Farrell (Christian Slater). Pode ser uma nova chance para o amor.
Comentários:
Christian Slater pode até não ser a escolha mais adequada para um filme romântico como esse. Com seu sorriso e olhar de "jovem Jack Nicholson" fica até um pouco complicado crer que ele poderia ser o príncipe encantado de alguém. Porém se a New Line Cinema, companhia cinematográfica especializada em filmes de terror, decidiu investir em romances no cinema... bom, então tudo começa a se tornar possível. E o filme é até bem interessante. Nada excepcional, nada memorável, mas até que tem seus bons momentos. Um aspecto a se considerar é que o carisma da atriz Mary Stuart Masterson segura as pontas de uma produção que investe no sentimental das pessoas. O filme é uma nova versão para uma antiga produção com Joel McCrea, porém com muitas mudanças em seu roteiro. Eu poderia dizer que apenas a ideia central foi reaproveitada. Pode ter envelhecido precocemente um pouco, mas ainda mantém o charme. Assim se você aprecia esse tipo de filme romântica não tenha receios de arriscar.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
quinta-feira, 3 de outubro de 2019
Knightfall
Knightfall 1.01 - You'd Know What To Do
Essa série se passa durante os tempos dos cavaleiros templários. Os personagens principais aliás são todos membros dessa ordem que marcou bastante a história da Europa e do Oriente Médio durante as cruzadas. Esse primeiro episódio, como sempre acontece com novas séries, vai apresentando os principais personagens. Na primeira cena vemos a fortaleza cristã de Acre caindo nas mãos dos islâmicos. Os cavaleiros tentam salvar o santo graal, mas tudo em vão. O navio que leva a relíquia acaba sendo atingido pelos inimigos. O episódio então dá um pulo temporal e quinze anos depois encontramos os mesmos cavaleiros templários tentando organizar uma nova cruzada, só que seu líder acaba sendo morto por bandidos no meio da floresta. De maneira em geral gostei em termos dessa nova série. O enredo mistura história real com mera ficção. A dramaturgia ainda é fraca e pode vir a melhorar nos episódios seguintes. É esperar para conferir o que virá daqui em diante. / Knightfall 1.01 - You'd Know What To Do (Estados Unidos, 2017) Direção: Douglas Mackinnon / Roteiro: Don Handfield, Richard Rayner / Elenco: Tom Cullen, Jim Carter, Pádraic Delaney, Julian Ovenden, Sabrina Bartlett, Bobby Schofield.
Knightfall 1.02 - Find Us the Grail
O primeiro episódio dessa série me soou bem mais ou menos. Nada maravilhoso ou que me fizesse ter vontade de continuar assistindo. Porém esse segundo é bem melhor, onde os personagens já estão apresentados e a trama flui melhor. No enredo os cavaleiros templários vão tentar localizar o Santo Graal, o cálice usado por Jesus Cristo na última ceia. O grande atrativo desse episódio não vem, ao meu ver, tanto do enredo, com a localização do corpo do templário desaparecido, a vingança contra os salteadores, etc. O grande atrativo vem mesmo da atuação do ator Jim Carter como o Papa Bonifácio VIII. Ele vai até a França para ajudar na localização do Graal, mas ao mesmo tempo acaba se envolvendo no casamento da filha do rei, que deseja se casar com um príncipe da Catalunha, mas que é pretendida também pelo filho do rei da Inglaterra. No final caberá ao Papa decidir com quem ela vai se casar. Muito boa a participação de Carter nesse episódio. / Knightfall 1.02 - Find Us the Grail (Estados Unidos, 2017) Direção: Douglas Mackinnon / Roteiro: Don Handfield, Richard Rayner / Elenco: Jim Carter, Tom Cullen, Pádraic Delaney, Julian Ovenden, Sabrina Bartlett, Bobby Schofield.
Knightfall 1.04 - He Who Discovers His Own Self, Discovers God
E os Templários seguem em busca do Santo Graal. Claro que essa ordem de monges guerreiros não se resumiram em sua história a isso. Porém no mundo das artes sempre se criou esse tipo de lenda. A série explora bem isso. O mestre dos templários morreu. O novo grão mestre, Landry (Tom Cullen), não se sente à altura do cargo. Ele também não consegue superar seu romance adúltero com ninguém menos do que a Rainha da França! Pior do que isso, o Rei quer que ele, vejam só que ironia, dê conselhos para sua esposa, pois o casamento está em crise! Enfim, o marido traído pedindo para o traidor aconselhar sobre o seu casamento em frangalhos! No mais vão surgindo novas pistas sobre o paradeiro do lendário cálice que supostamente teria sido usado por Jesus na última ceia. Um sarraceno capturado e quase morto avisa aos templários: caso eles descubram e coloquem as mãos na peça será simplesmente o fim de todos! O mundo vai arder em chamas! / Knightfall 1.04 - He Who Discovers His Own Self, Discovers God (Estados Unidos, 2017) Estúdio: History Channel / Direção: Douglas Mackinnon / Roteiro: Don Handfield (created by), Richard Rayner / Elenco: Jim Carter, Tom Cullen, Pádraic Delaney, Julian Ovenden, Sabrina Bartlett, Bobby Schofield.
Pablo Aluísio.
Essa série se passa durante os tempos dos cavaleiros templários. Os personagens principais aliás são todos membros dessa ordem que marcou bastante a história da Europa e do Oriente Médio durante as cruzadas. Esse primeiro episódio, como sempre acontece com novas séries, vai apresentando os principais personagens. Na primeira cena vemos a fortaleza cristã de Acre caindo nas mãos dos islâmicos. Os cavaleiros tentam salvar o santo graal, mas tudo em vão. O navio que leva a relíquia acaba sendo atingido pelos inimigos. O episódio então dá um pulo temporal e quinze anos depois encontramos os mesmos cavaleiros templários tentando organizar uma nova cruzada, só que seu líder acaba sendo morto por bandidos no meio da floresta. De maneira em geral gostei em termos dessa nova série. O enredo mistura história real com mera ficção. A dramaturgia ainda é fraca e pode vir a melhorar nos episódios seguintes. É esperar para conferir o que virá daqui em diante. / Knightfall 1.01 - You'd Know What To Do (Estados Unidos, 2017) Direção: Douglas Mackinnon / Roteiro: Don Handfield, Richard Rayner / Elenco: Tom Cullen, Jim Carter, Pádraic Delaney, Julian Ovenden, Sabrina Bartlett, Bobby Schofield.
Knightfall 1.02 - Find Us the Grail
O primeiro episódio dessa série me soou bem mais ou menos. Nada maravilhoso ou que me fizesse ter vontade de continuar assistindo. Porém esse segundo é bem melhor, onde os personagens já estão apresentados e a trama flui melhor. No enredo os cavaleiros templários vão tentar localizar o Santo Graal, o cálice usado por Jesus Cristo na última ceia. O grande atrativo desse episódio não vem, ao meu ver, tanto do enredo, com a localização do corpo do templário desaparecido, a vingança contra os salteadores, etc. O grande atrativo vem mesmo da atuação do ator Jim Carter como o Papa Bonifácio VIII. Ele vai até a França para ajudar na localização do Graal, mas ao mesmo tempo acaba se envolvendo no casamento da filha do rei, que deseja se casar com um príncipe da Catalunha, mas que é pretendida também pelo filho do rei da Inglaterra. No final caberá ao Papa decidir com quem ela vai se casar. Muito boa a participação de Carter nesse episódio. / Knightfall 1.02 - Find Us the Grail (Estados Unidos, 2017) Direção: Douglas Mackinnon / Roteiro: Don Handfield, Richard Rayner / Elenco: Jim Carter, Tom Cullen, Pádraic Delaney, Julian Ovenden, Sabrina Bartlett, Bobby Schofield.
Knightfall 1.04 - He Who Discovers His Own Self, Discovers God
E os Templários seguem em busca do Santo Graal. Claro que essa ordem de monges guerreiros não se resumiram em sua história a isso. Porém no mundo das artes sempre se criou esse tipo de lenda. A série explora bem isso. O mestre dos templários morreu. O novo grão mestre, Landry (Tom Cullen), não se sente à altura do cargo. Ele também não consegue superar seu romance adúltero com ninguém menos do que a Rainha da França! Pior do que isso, o Rei quer que ele, vejam só que ironia, dê conselhos para sua esposa, pois o casamento está em crise! Enfim, o marido traído pedindo para o traidor aconselhar sobre o seu casamento em frangalhos! No mais vão surgindo novas pistas sobre o paradeiro do lendário cálice que supostamente teria sido usado por Jesus na última ceia. Um sarraceno capturado e quase morto avisa aos templários: caso eles descubram e coloquem as mãos na peça será simplesmente o fim de todos! O mundo vai arder em chamas! / Knightfall 1.04 - He Who Discovers His Own Self, Discovers God (Estados Unidos, 2017) Estúdio: History Channel / Direção: Douglas Mackinnon / Roteiro: Don Handfield (created by), Richard Rayner / Elenco: Jim Carter, Tom Cullen, Pádraic Delaney, Julian Ovenden, Sabrina Bartlett, Bobby Schofield.
Pablo Aluísio.
A Senha: Swordfish
A partir dos anos 90 o mundo virtual foi ocupando cada vez mais espaço, até chegar no cinema com força total. Os roteiros procuravam explorar histórias que aconteciam dentro desse universo. Um dos primeiros filmes a explorar esse, digamos, novo nicho cinematográfico, foi esse "A Senha: Swordfish". No enredo um criminoso internacional contratava um hacker para entrar em um sistema super protegido. O objetivo? Roubar alguns bilhões (sim, bilhões) de dólares do sistema financeiro mundial. Claro que ao lado da linguagem própria para a geração nerd havia ainda bastante cenas de ação no mundo real para um público mais comum, que não estivesse tão ligado naquela linguagem de informática e programação.
O filme no geral é apenas OK. Tem certamente um bom elenco, mas o roteiro e seu desenvolvimento não é lá grande coisa. Fitas como essa, que aproveitam o calor de um momento acabam ficando tremendamente datadas em pouco tempo. Como o mundo da informática voa a cada ano imagine o choque de um jovem espectador ao ver esse filme hoje em dia, produzido já há tanto tempo, explorando justamente esse meio. Os computadores, programas, etc, se mostram completamente ultrapassados. Como não se sustenta apenas como filme, "A Senha: Swordfish" acabou virando uma velharia, mais cedo do que se poderia imaginar.
A Senha: Swordfish (Swordfish, Estados Unidos, 2001) Direção: Dominic Sena / Roteiro: Skip Woods / Elenco: John Travolta, Hugh Jackman, Halle Berry, Don Cheadle, Sam Shepard / Sinopse: Criminoso internacional contrata hacker para invadir sistema, onde espera-se possam roubar bilhões de dólares do sistema financeiro. Filme indicado ao BET Awards na categoria de Melhor Atriz (Halle Berry).
Pablo Aluísio.
O filme no geral é apenas OK. Tem certamente um bom elenco, mas o roteiro e seu desenvolvimento não é lá grande coisa. Fitas como essa, que aproveitam o calor de um momento acabam ficando tremendamente datadas em pouco tempo. Como o mundo da informática voa a cada ano imagine o choque de um jovem espectador ao ver esse filme hoje em dia, produzido já há tanto tempo, explorando justamente esse meio. Os computadores, programas, etc, se mostram completamente ultrapassados. Como não se sustenta apenas como filme, "A Senha: Swordfish" acabou virando uma velharia, mais cedo do que se poderia imaginar.
A Senha: Swordfish (Swordfish, Estados Unidos, 2001) Direção: Dominic Sena / Roteiro: Skip Woods / Elenco: John Travolta, Hugh Jackman, Halle Berry, Don Cheadle, Sam Shepard / Sinopse: Criminoso internacional contrata hacker para invadir sistema, onde espera-se possam roubar bilhões de dólares do sistema financeiro. Filme indicado ao BET Awards na categoria de Melhor Atriz (Halle Berry).
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 2 de outubro de 2019
Chernobyl
Chernobyl 1.01 - 1:23:45
Quando uma série é boa, geralmente você percebe isso desde o primeiro episódio. É justamente o que verifiquei nesse piloto. Na realidade "Chernobyl" é uma minissérie, ou seja, já com o número de episódios determinados pelos produtores. Como se trata da reconstituição de um dos maiores desastres nucleares da história esse arco já está previamente definido desde esse primeiro episódio. Aqui temos o ponto inicial de todo o desastre. Durante um procedimento de rotina a usina sofre uma forte explosão. No começo os técnicos da propria usina se recusam a acreditar que algo mais sério aconteceu. A hipótese de que o núcleo da usina explodiu é levantada, mas como isso jamais havia acontecido antes eles se recusam a levar essa teoria à sério. Só que foi justamente isso que ocorreu. Com a força da explosão a radiação se espalhou rapidamente. Os bombeiros, os primeiros a chegarem no local, mal sabiam no que estavam se metendo. Um deles chega a pegar uma pedra de grafite do reator nas mãos. Ora, isso era morte certa dentro daquele cenário. As autoridades do partido comunista (ainda estava de pé a União Soviética) tentam acobertar tudo, como era de praxe naquele regime. Enquanto isso milhares de pessoas inocentes ficavam à mercê de toda aquela radiação sendo espalhada por Chernobyl. / Chernobyl 1.01 - 1:23:45 (Estados Unidos, 2019) Direção: Johan Renck / Roteiro: Craig Mazin, Craig Mazin / Elenco: Jared Harris, Michael Shaeffer, Jessie Buckley.
Chernobyl 1.02 - Please Remain Calm
O personagem central dessa série é o físico nuclear Valery Legasov(Jared Harris). Ao contrário dos membros da burocracia do partido comunista ele sabe que um desastre de grandes proporções aconteceu em Chernobyl. Os políticos querem todos abafar o caso, como era comum em regimes comunistas como aquele. Só que Legasov sabe que medidas drásticas são necessárias como, por exemplo, evacuar todas as populações locais. Jogar toneladas de areia e produtos químicos dentro do núcleo explodido e começar um plano enorme de evacuação e tratamento das pessoas contaminadas pela radiação. Só que ele também descobre, ao lado de outra física nuclear, que os compartimentos de água da usina estão todos cheios. Isso poderia causar uma nova explosão que iria jogar radiação em todo o continente, matando milhões de pessoas. Seria necessário que voluntários se apresentassem para abrir esses compartimentos manualmente, o que significaria em último caso a morte desses mergulhadores. É uma situação limite. As cenas em que grandes helicópteros tentam apagar o incêndio na usina é bem significativa, pois demonstra que os militares colocaram em risco suas próprias vidas em prol de algo maior, da salvação de milhares de pessoas das regiões próximas. / Chernobyl 1.02 - Please Remain Calm (Estados Unidos, 2019) Direção: Johan Renck / Roteiro: Craig Mazin, Craig Mazin / Elenco: Jarred Harris, Emily Watson, Matthew Needham, Nadia Clifford.
Pablo Aluísio.
Quando uma série é boa, geralmente você percebe isso desde o primeiro episódio. É justamente o que verifiquei nesse piloto. Na realidade "Chernobyl" é uma minissérie, ou seja, já com o número de episódios determinados pelos produtores. Como se trata da reconstituição de um dos maiores desastres nucleares da história esse arco já está previamente definido desde esse primeiro episódio. Aqui temos o ponto inicial de todo o desastre. Durante um procedimento de rotina a usina sofre uma forte explosão. No começo os técnicos da propria usina se recusam a acreditar que algo mais sério aconteceu. A hipótese de que o núcleo da usina explodiu é levantada, mas como isso jamais havia acontecido antes eles se recusam a levar essa teoria à sério. Só que foi justamente isso que ocorreu. Com a força da explosão a radiação se espalhou rapidamente. Os bombeiros, os primeiros a chegarem no local, mal sabiam no que estavam se metendo. Um deles chega a pegar uma pedra de grafite do reator nas mãos. Ora, isso era morte certa dentro daquele cenário. As autoridades do partido comunista (ainda estava de pé a União Soviética) tentam acobertar tudo, como era de praxe naquele regime. Enquanto isso milhares de pessoas inocentes ficavam à mercê de toda aquela radiação sendo espalhada por Chernobyl. / Chernobyl 1.01 - 1:23:45 (Estados Unidos, 2019) Direção: Johan Renck / Roteiro: Craig Mazin, Craig Mazin / Elenco: Jared Harris, Michael Shaeffer, Jessie Buckley.
Chernobyl 1.02 - Please Remain Calm
O personagem central dessa série é o físico nuclear Valery Legasov(Jared Harris). Ao contrário dos membros da burocracia do partido comunista ele sabe que um desastre de grandes proporções aconteceu em Chernobyl. Os políticos querem todos abafar o caso, como era comum em regimes comunistas como aquele. Só que Legasov sabe que medidas drásticas são necessárias como, por exemplo, evacuar todas as populações locais. Jogar toneladas de areia e produtos químicos dentro do núcleo explodido e começar um plano enorme de evacuação e tratamento das pessoas contaminadas pela radiação. Só que ele também descobre, ao lado de outra física nuclear, que os compartimentos de água da usina estão todos cheios. Isso poderia causar uma nova explosão que iria jogar radiação em todo o continente, matando milhões de pessoas. Seria necessário que voluntários se apresentassem para abrir esses compartimentos manualmente, o que significaria em último caso a morte desses mergulhadores. É uma situação limite. As cenas em que grandes helicópteros tentam apagar o incêndio na usina é bem significativa, pois demonstra que os militares colocaram em risco suas próprias vidas em prol de algo maior, da salvação de milhares de pessoas das regiões próximas. / Chernobyl 1.02 - Please Remain Calm (Estados Unidos, 2019) Direção: Johan Renck / Roteiro: Craig Mazin, Craig Mazin / Elenco: Jarred Harris, Emily Watson, Matthew Needham, Nadia Clifford.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 1 de outubro de 2019
Cova Rasa
Título no Brasil: Cova Rasa
Título Original: Shallow Grave
Ano de Produção: 1994
País: Reino Unido
Estúdio: Channel Four Films
Direção: Danny Boyle
Roteiro: John Hodge
Elenco: Ewan McGregor, Kerry Fox, Christopher Eccleston, Ken Stott, Keith Allen, Colin McCredie
Sinopse:
Três amigos, um corpo e muito dinheiro. Quando essa combinação acontece o que vai sobrar de integridade e honestidade? No enredo um homem morre e três amigos descobrem que ele tinha uma mala cheia de dinheiro e drogas. Para ficar com suas coisas eles decidem dar um fim no corpo do tal sujeito, criando uma série de problemas com isso.
Comentários:
Costumo dizer que esse filme é do tempo em que o diretor Danny Boyle tinha talento para fazer cinema de verdade. Depois de alguns anos ele foi perdendo a mão, se transformando em um chato petulante e apelativo. Aqui porém não há o que reclamar. Assisti nos tempos do VHS e me recordo bem que a crítica brasileira teceu muitos elogios ao filme. Todos merecidos, é claro. Vejo aqui inclusive referências bem óbvias a Alfred Hitchcock (com destaque para seu clássico "Festim Diabólico"), tudo misturado com o famoso humor negro britânico. Os personagens principais, os três amigos, pensam ser boas pessoas, mas quando colocados à prova mesmo, sucumbem miseravelmente à ganância e a falta de princípios ou pudores. O roteiro é bem claro nesse sentido, mostrando que debaixo da fachada de pessoas comuns quase sempre se esconde as piores canalhices. Curiosamente do trio central apenas Ewan McGregor conseguiu se tornar um astro. Ele está muito diferente, pois ainda era bem jovem e usava um cabelo no estilo dos anos 70. Ficou bem adequado ao seu personagem. Então é isso, deixo a dica se você nunca viu esse filme. Ele é certamente um dos melhores exemplares do que de melhor o cinema inglês produziu nos anos 90.
Pablo Aluísio.
Título Original: Shallow Grave
Ano de Produção: 1994
País: Reino Unido
Estúdio: Channel Four Films
Direção: Danny Boyle
Roteiro: John Hodge
Elenco: Ewan McGregor, Kerry Fox, Christopher Eccleston, Ken Stott, Keith Allen, Colin McCredie
Sinopse:
Três amigos, um corpo e muito dinheiro. Quando essa combinação acontece o que vai sobrar de integridade e honestidade? No enredo um homem morre e três amigos descobrem que ele tinha uma mala cheia de dinheiro e drogas. Para ficar com suas coisas eles decidem dar um fim no corpo do tal sujeito, criando uma série de problemas com isso.
Comentários:
Costumo dizer que esse filme é do tempo em que o diretor Danny Boyle tinha talento para fazer cinema de verdade. Depois de alguns anos ele foi perdendo a mão, se transformando em um chato petulante e apelativo. Aqui porém não há o que reclamar. Assisti nos tempos do VHS e me recordo bem que a crítica brasileira teceu muitos elogios ao filme. Todos merecidos, é claro. Vejo aqui inclusive referências bem óbvias a Alfred Hitchcock (com destaque para seu clássico "Festim Diabólico"), tudo misturado com o famoso humor negro britânico. Os personagens principais, os três amigos, pensam ser boas pessoas, mas quando colocados à prova mesmo, sucumbem miseravelmente à ganância e a falta de princípios ou pudores. O roteiro é bem claro nesse sentido, mostrando que debaixo da fachada de pessoas comuns quase sempre se esconde as piores canalhices. Curiosamente do trio central apenas Ewan McGregor conseguiu se tornar um astro. Ele está muito diferente, pois ainda era bem jovem e usava um cabelo no estilo dos anos 70. Ficou bem adequado ao seu personagem. Então é isso, deixo a dica se você nunca viu esse filme. Ele é certamente um dos melhores exemplares do que de melhor o cinema inglês produziu nos anos 90.
Pablo Aluísio.
Zoe
A referência mais óbvia desse filme é mesmo "Blade Runner". Basta ler a sinopse. Em um futuro próximo uma companhia de alta tecnologia comercializada seres sintéticos - máquinas, na verdade - que se comportam como seres humanos. O objetivo é vender homens e mulheres lindas e perfeitas, ideais para um relacionamento pleno. Os clientes dizem o que esperam de uma companheira e a companhia as programa para atender suas necessidades. Dentro dessa empresa um dos principais mentores é o projetista Cole (Ewan McGregor). Ele cria um novo modelo, um protótipo chamado Zoe (Léa Seydoux). É um passo a mais na inteligência artificial. Zoe consegue ter emoções humanas... e até chorar lágrimas verdadeiras. Um avanço assombroso dentro da companhia.
Só que as coisas saem do controle e Cole acaba se apaixonando de verdade por Zoe. Pior do que isso. Ela não sabe que é um ser sintético, uma replicante (usando aqui o termo que foi usado em Blade Runner). O curioso é que o filme não adota uma linguagem típica de filmes de ficção. Ao contrário disso o mundo em que os personagens vivem é absurdamente parecido com o mundo real. Não há naves voadoras e nem o clima noir de Blade Runner. Outro aspecto interessante do roteiro é a pílula do primeiro amor. Uma droga que se torna muito popular e que faz o usuário sentir as mesmas emoções da primeira paixão da adolescência. Nem precisa dizer que a nova droga se torna uma febre, inclusive para o personagem de Ewan McGregor.
Outra ideia interessante dentro desse roteiro é o surgimento de bordéis apenas com modelos sintéticos. Já que esses novos robôs são feitos para o prazer do ser humano nada mais natural que o surgimento de lugares onde o sexo com eles é pago. As possibilidades de explorar um mundo assim seriam enormes, mas devo dizer que o roteiro não vai atrás delas. Ao invés disso se concentra mesmo no romance de Zoe com seu criador. Há uma trilha sonora melosa que permeia todo o filme, dando toda a pinta que o diretor quis mesmo fazer um daqueles filmes românticos. Em certo momento cansa essa escolha. Em minha opinião o filme seria muito melhor se fosse mais "Blade Runner" e menos "Love Story".
Zoe (Zoe, Estados Unidos, 2018) Direção: Drake Doremus / Roteiro: Richard Greenberg / Elenco: Ewan McGregor, Léa Seydoux, Theo James / Sinopse: Projetista de modelos sintéticos, replicantes criados e programados para se relacionarem com seres humanos, acaba se apaixonando perdidamente por uma de suas criações. Uma garota chamada Zoe, que nem sabe que na verdade é um protótipo e não um ser humano normal.
Pablo Aluísio.
Só que as coisas saem do controle e Cole acaba se apaixonando de verdade por Zoe. Pior do que isso. Ela não sabe que é um ser sintético, uma replicante (usando aqui o termo que foi usado em Blade Runner). O curioso é que o filme não adota uma linguagem típica de filmes de ficção. Ao contrário disso o mundo em que os personagens vivem é absurdamente parecido com o mundo real. Não há naves voadoras e nem o clima noir de Blade Runner. Outro aspecto interessante do roteiro é a pílula do primeiro amor. Uma droga que se torna muito popular e que faz o usuário sentir as mesmas emoções da primeira paixão da adolescência. Nem precisa dizer que a nova droga se torna uma febre, inclusive para o personagem de Ewan McGregor.
Outra ideia interessante dentro desse roteiro é o surgimento de bordéis apenas com modelos sintéticos. Já que esses novos robôs são feitos para o prazer do ser humano nada mais natural que o surgimento de lugares onde o sexo com eles é pago. As possibilidades de explorar um mundo assim seriam enormes, mas devo dizer que o roteiro não vai atrás delas. Ao invés disso se concentra mesmo no romance de Zoe com seu criador. Há uma trilha sonora melosa que permeia todo o filme, dando toda a pinta que o diretor quis mesmo fazer um daqueles filmes românticos. Em certo momento cansa essa escolha. Em minha opinião o filme seria muito melhor se fosse mais "Blade Runner" e menos "Love Story".
Zoe (Zoe, Estados Unidos, 2018) Direção: Drake Doremus / Roteiro: Richard Greenberg / Elenco: Ewan McGregor, Léa Seydoux, Theo James / Sinopse: Projetista de modelos sintéticos, replicantes criados e programados para se relacionarem com seres humanos, acaba se apaixonando perdidamente por uma de suas criações. Uma garota chamada Zoe, que nem sabe que na verdade é um protótipo e não um ser humano normal.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 30 de setembro de 2019
O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford
Título no Brasil: O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford
Título Original: The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Warner Bros
Direção: Andrew Dominik
Roteiro: Andrew Dominik, Ron Hansen
Elenco: Brad Pitt, Casey Affleck, Sam Shepard, Mary-Louise Parker, Sam Rockwell, Jeremy Renner
Sinopse:
Após uma vida dedicada ao crime, roubando bancos e ferrovias, o pistoleiro Jesse James (Brad Pitt) procura por algum tipo de redenção, mesmo sabendo que poderá ser morto a qualquer momento, uma vez que sua cabeça se encontra à prêmio por todo o Oeste. O que ele nem desconfia é que seu assassino pode estar mais próximo do que ele poderia imaginar. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Casey Affleck) e Melhor Fotografia (Roger Deakins).
Comentários:
Essa produção parte de uma nova safra de filmes de western que procuram pela objetividade da verdade histórica. Os roteiros são de certa maneira despidos do romantismo que imperou no gênero durante os anos 50 e 60 e parte para uma abordagem mais fiel aos fatos históricos. É aquele tipo de filme que conta inclusive com uma equipe de historiadores e especialistas para que nada do que se vê na tela esteja em desacordo com o que de fato aconteceu no passado. Por isso nem sempre será uma unanimidade entre os fãs de faroeste, principalmente os que preferem os filmes mais antigos que abraçavam a mitologia do velho oeste de uma forma mais romanceada. De minha parte gostei muito dessa nova visão. O Jesse James já foi tema de dezenas e dezenas de filmes antes, porém nunca havia se debruçado sobre sua história com tanta fidelidade. Há um clima de melancolia e falta de esperança no ar, porém tudo resultando em um belo espetáculo cinematográfico. Gosto muito do produto final. É bem realizado e muito honesto em suas propostas. Tem uma excelente reconstituição de época e um roteiro que investe bastante nas nuances psicológicas entre Jesse James e Robert Ford, o homem que iria passar para a história como o assassino de James. Curiosamente ele foi saudado como um valente, um herói, mas depois com o passar dos anos ficou evidenciado que ele agiu mesmo como um covarde. Assista ao filme e entenda os motivos.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Warner Bros
Direção: Andrew Dominik
Roteiro: Andrew Dominik, Ron Hansen
Elenco: Brad Pitt, Casey Affleck, Sam Shepard, Mary-Louise Parker, Sam Rockwell, Jeremy Renner
Sinopse:
Após uma vida dedicada ao crime, roubando bancos e ferrovias, o pistoleiro Jesse James (Brad Pitt) procura por algum tipo de redenção, mesmo sabendo que poderá ser morto a qualquer momento, uma vez que sua cabeça se encontra à prêmio por todo o Oeste. O que ele nem desconfia é que seu assassino pode estar mais próximo do que ele poderia imaginar. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Casey Affleck) e Melhor Fotografia (Roger Deakins).
Comentários:
Essa produção parte de uma nova safra de filmes de western que procuram pela objetividade da verdade histórica. Os roteiros são de certa maneira despidos do romantismo que imperou no gênero durante os anos 50 e 60 e parte para uma abordagem mais fiel aos fatos históricos. É aquele tipo de filme que conta inclusive com uma equipe de historiadores e especialistas para que nada do que se vê na tela esteja em desacordo com o que de fato aconteceu no passado. Por isso nem sempre será uma unanimidade entre os fãs de faroeste, principalmente os que preferem os filmes mais antigos que abraçavam a mitologia do velho oeste de uma forma mais romanceada. De minha parte gostei muito dessa nova visão. O Jesse James já foi tema de dezenas e dezenas de filmes antes, porém nunca havia se debruçado sobre sua história com tanta fidelidade. Há um clima de melancolia e falta de esperança no ar, porém tudo resultando em um belo espetáculo cinematográfico. Gosto muito do produto final. É bem realizado e muito honesto em suas propostas. Tem uma excelente reconstituição de época e um roteiro que investe bastante nas nuances psicológicas entre Jesse James e Robert Ford, o homem que iria passar para a história como o assassino de James. Curiosamente ele foi saudado como um valente, um herói, mas depois com o passar dos anos ficou evidenciado que ele agiu mesmo como um covarde. Assista ao filme e entenda os motivos.
Pablo Aluísio.
domingo, 29 de setembro de 2019
Paraíso
Título no Brasil: Paraíso
Título Original: Heaven
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália
Estúdio: Miramax
Direção: Tom Tykwer
Roteiro: Krzysztof Kieslowski
Elenco: Cate Blanchett, Giovanni Ribisi, Remo Girone, Alessandro Sperduti, Alberto Di Stasio, Mauro Marino
Sinopse:
Após a morte do marido, Philippa (Cate Blanchett) decide fazer justiça pelas próprias mãos. Ela coloca um artefato explosivo no escritório do acusado do crime. Isso acaba desencadeando uma série de eventos de proporções inimagináveis para todos os envolvidos.
Comentários:
Quando a justiça falha, as pessoas procuram por vingança travestida de justiça. É esse o tema desse thriller de tribunal praticamente todo filmado na Europa, com locações em cidades italianas e alemãs. O curioso é que por anos a Miramax foi acusada de tentar imitar as nuances do cinema europeu. Então nada mais natural do que se associar a produtores do velho continente para a produção desse filme. O resultado porém fica abaixo do esperado. O roteiro tinha tudo para ser interessante, se concentrando nos aspectos jurídicos do caso principal, mas perde tempo e paciência do espectador ao se render aos mais fajutos clichês do cinema americano. E é um erro grasso porque o elenco é bom e traz uma elegante e sofisticada Cate Blanchett em um bom momento de sua carreira. Só que decidiram dar um tom mais comercial ao filme - com direito a perseguições pelas ruas, etc - que acaba estragando o espetáculo. Mais uma vez subestimaram a inteligência do público.
Pablo Aluísio.
Título Original: Heaven
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália
Estúdio: Miramax
Direção: Tom Tykwer
Roteiro: Krzysztof Kieslowski
Elenco: Cate Blanchett, Giovanni Ribisi, Remo Girone, Alessandro Sperduti, Alberto Di Stasio, Mauro Marino
Sinopse:
Após a morte do marido, Philippa (Cate Blanchett) decide fazer justiça pelas próprias mãos. Ela coloca um artefato explosivo no escritório do acusado do crime. Isso acaba desencadeando uma série de eventos de proporções inimagináveis para todos os envolvidos.
Comentários:
Quando a justiça falha, as pessoas procuram por vingança travestida de justiça. É esse o tema desse thriller de tribunal praticamente todo filmado na Europa, com locações em cidades italianas e alemãs. O curioso é que por anos a Miramax foi acusada de tentar imitar as nuances do cinema europeu. Então nada mais natural do que se associar a produtores do velho continente para a produção desse filme. O resultado porém fica abaixo do esperado. O roteiro tinha tudo para ser interessante, se concentrando nos aspectos jurídicos do caso principal, mas perde tempo e paciência do espectador ao se render aos mais fajutos clichês do cinema americano. E é um erro grasso porque o elenco é bom e traz uma elegante e sofisticada Cate Blanchett em um bom momento de sua carreira. Só que decidiram dar um tom mais comercial ao filme - com direito a perseguições pelas ruas, etc - que acaba estragando o espetáculo. Mais uma vez subestimaram a inteligência do público.
Pablo Aluísio.
Garfield: O Filme
Título no Brasil: Garfield - O Filme
Título Original: Garfield
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Peter Hewitt
Roteiro: Joel Cohen
Elenco: Bill Murray, Breckin Meyer, Jennifer Love Hewitt, Stephen Tobolowsky, Mark Christopher Lawrence, Vanessa Campbell
Sinopse:
Adaptação para o cinema dos personagens criados pelo desenhista e cartunista Jim Davis. Garfiled é um gato bonachão e preguiçoso que precisa lidar com a insegurança e timidez de seu dono, enquanto ele tenta conquistar a mulher de seus sonhos.
Comentários:
Acredite, eu vi esse filme no cinema. Uma típica situação de você ir ao cinema sem olhar a programação e uma vez lá sentir que não tem nada de muito interessante para ver. Acaba comprando o ingresso na vibe do tipo "Pode ser interessante, não custa nada arriscar!". E de fato não é um filme ruim. Claro, é indicado para a garotada, mas os mais velhos, principalmente os que gostam do personagem, podem até achar bacaninha. No que diz respeito a Garfield uma coisa é importante. Ele funciona maravilhosamente bem nas tirinhas de jornais. Três a quatro quadros e Jim Davis fazia maravilhas com o humor sarcástico e irônico do gato. Já em um longa-metragem a coisa não é tão simples. Manter o interesse é um desafio. Aqui vale a pena por causa dos efeitos digitais (bem realizados) e o trabalho de dublagem de Bill Murray que fez a voz de Garfield. Sua própria personalidade caiu bem de acordo com o jeito de ser do gato mais famoso do mundo. O filme poderia também ser mais enxuto, mais curto, rápido e indo direto no ponto. Crianças em geral não tem muita paciência para filmes mais longos. No mais é desligar o cérebro e curtir o filme. Continuações foram feitas, mas nem merecem a citação. Eram ruins de doer. Fique com esse primeiro que já está de bom tamanho.
Pablo Aluísio.
Título Original: Garfield
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Peter Hewitt
Roteiro: Joel Cohen
Elenco: Bill Murray, Breckin Meyer, Jennifer Love Hewitt, Stephen Tobolowsky, Mark Christopher Lawrence, Vanessa Campbell
Sinopse:
Adaptação para o cinema dos personagens criados pelo desenhista e cartunista Jim Davis. Garfiled é um gato bonachão e preguiçoso que precisa lidar com a insegurança e timidez de seu dono, enquanto ele tenta conquistar a mulher de seus sonhos.
Comentários:
Acredite, eu vi esse filme no cinema. Uma típica situação de você ir ao cinema sem olhar a programação e uma vez lá sentir que não tem nada de muito interessante para ver. Acaba comprando o ingresso na vibe do tipo "Pode ser interessante, não custa nada arriscar!". E de fato não é um filme ruim. Claro, é indicado para a garotada, mas os mais velhos, principalmente os que gostam do personagem, podem até achar bacaninha. No que diz respeito a Garfield uma coisa é importante. Ele funciona maravilhosamente bem nas tirinhas de jornais. Três a quatro quadros e Jim Davis fazia maravilhas com o humor sarcástico e irônico do gato. Já em um longa-metragem a coisa não é tão simples. Manter o interesse é um desafio. Aqui vale a pena por causa dos efeitos digitais (bem realizados) e o trabalho de dublagem de Bill Murray que fez a voz de Garfield. Sua própria personalidade caiu bem de acordo com o jeito de ser do gato mais famoso do mundo. O filme poderia também ser mais enxuto, mais curto, rápido e indo direto no ponto. Crianças em geral não tem muita paciência para filmes mais longos. No mais é desligar o cérebro e curtir o filme. Continuações foram feitas, mas nem merecem a citação. Eram ruins de doer. Fique com esse primeiro que já está de bom tamanho.
Pablo Aluísio.
sábado, 28 de setembro de 2019
Olhos Famintos 2
Título no Brasil: Olhos Famintos 2
Título Original: Jeepers Creepers 2
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Victor Salva
Roteiro: Victor Salva
Elenco: Jonathan Breck, Ray Wise, Nicki Aycos, Patricia Belcher, Brandon Smith, Eileen Brennan
Sinopse:
Um time de jovens atletas fica encurralado dentro do próprio ônibus em que viajam. Tudo acontece de repente, no meio da noite, quando eles são atacados por um estranho ser com asas. Um monstro que parece ter vindo das fossas infernais. Filme indicado no Fangoria Chainsaw Awards.
Comentários:
Segundo filme da franquia. Eu me recordo que assisti a esse filme numa sessão de madrugada, ainda na TV aberta. É o tipo de situação ideal para assistir a um filme de terror como esse. Não que seja assustador demais ou nada parecido. Para quem é veterano nesse tipo de produção nada será tão aterrorizante. Eu costumo dizer que "Olhos Famintos" é um filme de monstro bem realizado. Nos anos 50 chamavam esse tipo de terror de "Monstro da semana". É mais ou menos isso. Temos uma criatura com design bem feito, um bando de adolescentes anônimos para morrer em suas mãos e um roteiro que saiba criar situações de bons sustos. Não precisa de mais nada além disso. Nesse aspecto esse segundo filme não decepciona. O monstro está lá, os jovens estão encurralados e vão morrendo uma após o outro. E o interessante é que além de dirigir um velho carro enferrujado, o tal monstro ainda é alado e sai voando por aí! O roteiro por sua vez nunca explica exatamente o que seria esse ser. Um demônio? Um alien? Um exemplar de uma explosão atômica? Sem explicações. Nada. Sinceramente, não tem como não gostar desse tipo de filme. Eu gosto bastante, mesmo sabendo do seu teor de filme trash.
Pablo Aluísio.
Título Original: Jeepers Creepers 2
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Victor Salva
Roteiro: Victor Salva
Elenco: Jonathan Breck, Ray Wise, Nicki Aycos, Patricia Belcher, Brandon Smith, Eileen Brennan
Sinopse:
Um time de jovens atletas fica encurralado dentro do próprio ônibus em que viajam. Tudo acontece de repente, no meio da noite, quando eles são atacados por um estranho ser com asas. Um monstro que parece ter vindo das fossas infernais. Filme indicado no Fangoria Chainsaw Awards.
Comentários:
Segundo filme da franquia. Eu me recordo que assisti a esse filme numa sessão de madrugada, ainda na TV aberta. É o tipo de situação ideal para assistir a um filme de terror como esse. Não que seja assustador demais ou nada parecido. Para quem é veterano nesse tipo de produção nada será tão aterrorizante. Eu costumo dizer que "Olhos Famintos" é um filme de monstro bem realizado. Nos anos 50 chamavam esse tipo de terror de "Monstro da semana". É mais ou menos isso. Temos uma criatura com design bem feito, um bando de adolescentes anônimos para morrer em suas mãos e um roteiro que saiba criar situações de bons sustos. Não precisa de mais nada além disso. Nesse aspecto esse segundo filme não decepciona. O monstro está lá, os jovens estão encurralados e vão morrendo uma após o outro. E o interessante é que além de dirigir um velho carro enferrujado, o tal monstro ainda é alado e sai voando por aí! O roteiro por sua vez nunca explica exatamente o que seria esse ser. Um demônio? Um alien? Um exemplar de uma explosão atômica? Sem explicações. Nada. Sinceramente, não tem como não gostar desse tipo de filme. Eu gosto bastante, mesmo sabendo do seu teor de filme trash.
Pablo Aluísio.
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