quinta-feira, 30 de novembro de 2023
Prisioneiro do Passado
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
Rosas da Sedução
Título Original: Bed of Roses
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Michael Goldenberg
Roteiro: Michael Goldenberg
Elenco: Christian Slater, Mary Stuart Masterson, Josh Brolin, Pamela Adlon, Brian Tarantina, Debra Monk
Sinopse:
Para Lisa Walker (Mary Stuart Masterson) o importante é o trabalho. Há alguns anos ela decidiu se isolar emocionalmente para não ter mais decepções amorosas. Tudo muda porém quando ela conhece o sensível Lewis Farrell (Christian Slater). Pode ser uma nova chance para o amor.
Comentários:
Christian Slater pode até não ser a escolha mais adequada para um filme romântico como esse. Com seu sorriso e olhar de "jovem Jack Nicholson" fica até um pouco complicado crer que ele poderia ser o príncipe encantado de alguém. Porém se a New Line Cinema, companhia cinematográfica especializada em filmes de terror, decidiu investir em romances no cinema... bom, então tudo começa a se tornar possível. E o filme é até bem interessante. Nada excepcional, nada memorável, mas até que tem seus bons momentos. Um aspecto a se considerar é que o carisma da atriz Mary Stuart Masterson segura as pontas de uma produção que investe no sentimental das pessoas. O filme é uma nova versão para uma antiga produção com Joel McCrea, porém com muitas mudanças em seu roteiro. Eu poderia dizer que apenas a ideia central foi reaproveitada. Pode ter envelhecido precocemente um pouco, mas ainda mantém o charme. Assim se você aprecia esse tipo de filme romântica não tenha receios de arriscar.
Pablo Aluísio.
sábado, 15 de agosto de 2015
Somos Todos Católicos
Título Original: Heaven Help Us
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Pictures
Direção: Michael Dinner
Roteiro: Charles Purpura
Elenco: Donald Sutherland, Andrew McCarthy, John Heard, Mary Stuart Masterson, Kevin Dillon
Sinopse:
Um novo estudante transferido para uma tradicional escola católica e tenta se encaixar enquanto romanticamente persegue uma jovem problemática.
Comentários:
Filme bem bacana, com um elenco de estrelas jovens dos anos 80. Curiosamente não fez o mesmo sucesso de outros filmes desse estilo como "Clube dos Cinco", etc, mas inegavelmente é um bom filme, bem representativo daquela geração jovem da década de 80. Eu particularmente gostei muito, principalmente porque o tema me soou bem familiar. Nessa mesma época - anos 80 - eu também frequentava e era aluno de uma dessas escolas tradicionais mantidas pela Igreja Católica. Bons tempos, por isso o filme sempre me sooa completamente nostálgico. Quem passou por experiências semelhantes certamente vai se identificar. Se é também o seu caso, não deixe de assistir.
Pablo Aluísio.
sábado, 25 de julho de 2015
Jardins de Pedra
Assim desfilam pela tela todos os dramas das famílias, dos entes queridos e também dos encarregados desses enterros. Afinal imagine ter que trabalhar eternamente em luto, enterrando dezenas de seus companheiros de armas todos os dias, sem trégua ou descanso. É um excelente filme, mas não ousaria dizer que é uma obra fácil, para todos os gostos. Talvez por isso tenha fracassado comercialmente em seu lançamento. Para o público americano já era complicado lidar com a derrota americana no Vietnã, agora entenda como era bem pior ter que assistir o enterro dos seus soldados. É de fato um filme para um tipo de espectador mais refinado, específico. Sua grande lição é a de que em uma guerra estatísticas não podem ser encaradas como mera matemática, mas sim com humanidade, pois todos aqueles números representam na verdade pessoas que perderam suas vidas em combate.
Jardins de Pedra (Gardens of Stone, Estados Unidos, 1987) Direção: Francis Ford Coppola / Roteiro: Nicholas Proffitt, Ronald Bass / Elenco: James Caan, Anjelica Huston, James Earl Jones, Dean Stockwell, Mary Stuart Masterson / Sinopse: O filme "Jardins de Pedra" conta a dura realidade de um grupo de militares norte-americanos durante a guerra do Vietnã. Eles tinham a função de enterrar os colegas mortos no campo de batalha.
Pablo Aluísio.
sábado, 4 de abril de 2015
Tomates Verdes Fritos
Uma dona de casa infeliz com sua vida e uma viúva solitária acabam se conhecendo, revivendo antigas memórias de uma amizade entre duas mulheres no sul racista dos Estados Unidos na primeira metade do século XX. Acima de tudo um belo filme, um drama sensível que se apóia basicamente no talento maravilhoso de um elenco essencialmente feminino. Em cima de um enredo que aparentemente é simples, toda a história americana é revisitada, mostrando as lutas e batalhas de mulheres corajosas que ousaram desafiar os dogmas do sistema, em uma sociedade atrasada e retrógrada. O grande trunfo de "Fried Green Tomatoes" vem basicamente de seu roteiro, muito emocionante e evocativo, tudo isso sem deixar também pequenas pitadas de humor pelo caminho.
Também adorei em particular a excelente reconstituição de época e o trabalho de atuação da saudosa e magnífica Jessica Tandy (1909 - 1994), uma das grandes damas da história do teatro de Nova Iorque, uma talentosa profissional que chegou inclusive a dividir o palco com o mito Marlon Brando na adaptação da peça de Tennessee Williams "Uma Rua Chamada Pecado" na década de 1950. Curiosamente sua carreira no cinema só alcançou reconhecimento mesmo bem tarde em sua vida, quando ela hipnotizou o grande público no filme "Conduzindo Miss Daisy", o grande vencedor do Oscar em seu ano. Aqui ela novamente mostra uma sensibilidade à flor da pele e suas cenas são a prova do grande legado que ela deixou na arte de interpretar. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Atriz Coadjuvante (Jessica Tandy) e Melhor Roteiro Adaptado. Também indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz (Kathy Bates) e Melhor Atriz Coadjuvante (Jessica Tandy) /
Tomates Verdes Fritos (Fried Green Tomatoes, Estados Unidos, 1991) Direção: Jon Avnet / Roteiro: Fannie Flagg / Elenco: Kathy Bates, Jessica Tandy, Mary Stuart Masterson / Sinopse: O filme conta a história de amizade de mulheres que recordam de seu passado, em um tempo onde o racismo era a ordem do dia no Sul dos Estados Unidos.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Caminhos Violentos
Título Original: At Close Range
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Hemdale Film
Direção: James Foley
Roteiro: Elliott Lewitt, Nicholas Kazan
Elenco: Sean Penn, Christopher Walken, Mary Stuart Masterson
Sinopse:
Brad Whitewood Jr. (Sean Penn) é um típico jovem do interior do Tennessee que vê sua vida mudar radicalmente após o rotorno de seu pai, Brad Whitewood (Christopher Walken) para casa. Ele é um sujeito durão, envolvido com atividades criminosas e que não pensa duas vezes antes de colocar o próprio filho para também gerir os seus "negócios". O filho que está apaixonado pela doce Terry (Mary Stuart Masterson) e pensando em se casar com ela um dia, resolve entrar com tudo na criminalidade, formando inclusive sua própria gangue de jovens criminosos.
Comentários:
Filme muito bom que anda bem esquecido. Até fiquei surpreso ao me deparar com ele na grade de programação da TV a cabo (que tem saturado muitos filmes, reprisando alguns títulos em excesso). Pois bem, aqui temos um misto de drama com filme de ação que deu muito certo. Penn, muito jovem ainda, já demonstrava que era um ator diferente, muito intenso e completamente absorvido em seu personagem. Christopher Walken também está inspirado. Seus maneirismos e maneira de ser já são bem conhecidos dos cinéfilos, a tal ponto inclusive de ter virado sátira no programa de humor SNL. Seu estilo "perturbado" combinou perfeitamente com o papel. A canção "Live To Tell" de Patrick Leonard virou hit na rádios e o diretor James Foley arrancou uma indicação de Melhor Direção no Festival de Berlim. Apesar disso a produção não chegou a ser exatamente um sucesso de público, apenas de crítica, o que a faz ser o programa perfeito para rever (ou assistir pela primeira vez) hoje em dia. Analisando-se bem é uma pequena obra prima dos anos 80. Um belo trabalho cinematográfico sem dúvida.
Pablo Aluísio.