sexta-feira, 14 de junho de 2019

Preacher

Preacher 1.01 - Pilot
Finalmente assisti o primeiro episódio dessa nova série chamada Preacher. É uma adaptação para a TV da cult graphic novel dos quadrinhos criada por Garth Ennis e Steve Dillon. Em um universo onde céu, inferno e o nosso mundo se cruzam, o padre Jesse Custer (Dominic Cooper) tenta sobreviver a uma grave crise de fé. Ele nunca foi um excelente sacerdote, na verdade não consegue sequer fazer um bom sermão aos domingos e agora pensa seriamente em abandonar tudo. Titular de uma pequena paróquia no fim do mundo (na verdade uma cidadezinha do Texas) ele tem poucos fiéis e uma rotina que engloba problemas com seus seguidores, brigas de bar com valentões locais e um conflito pessoal envolvendo bebidas. Passa longe de ser um pregador modelo. Tudo muda quando, durante uma noite solitária, ele é confrontado, dentro de sua própria igreja, com algo incompreensível, uma força sobrenatural que não consegue explicar.

Pela sinopse deu para ver que a premissa é das melhores. Provavelmente Preacher seria bem legal se não houvesse certos exageros que vão surgindo no meio do episódio, coisas que são bem típicas do mundo dos quadrinhos e quem nem sempre dão muito certo quando adaptadas para filmes ou séries. Uma delas é esse estilo mais cartunesco e exagerado. A personagem Tulip O'Hare, por exemplo, é apresentada numa sequência muito nonsense onde ela acaba até mesmo derrubando um helicóptero militar. Quando religiosos do mundo inteiro são atacados por essa estranha força sobrenatural (que nos gibis seria o gênesis, um monstro do além), tudo soa muito desproporcional, com seus corpos literalmente explodindo, espalhando sangue e tripas para todos os lados. Vai parecer bem estranho para quem não é ligado nos gibis. Mesmo assim, como não sou especialista no universo de Preacher nos quadrinhos, tenho no mínimo a curiosidade para acompanhar a série daqui para frente. Vamos ver se a série vai prender a minha atenção de alguma forma. /  Preacher 1.01 - Pilot (Estados Unidos, 2016) Direção: Evan Goldberg, Seth Rogen / Roteiro: Evan Goldberg, Seth Rogen / Elenco: Dominic Cooper, Joseph Gilgun, Ruth Negga

Preacher 1.02 - See
Jesse Custer (Dominic Cooper) tenta ser um homem de Deus de todas as formas, de todo o coração, porém nem sempre isso é muito fácil. Ainda mais quando um pedófilo vem se confessar, dizendo que quase não está mais se controlando ao ver uma linda garotinha brincando no pátio da escola. Depois de ouvir isso o Padre Jesse acaba perdendo um pouco a linha, dando um corretivo na banheira do próprio sujeito. Se não vai pelo bem, que vá pelo mal mesmo. Nesse episódio também ocorre algo mais do que sangrento, quando uma dupla desconhecida resolve entrar na Igreja de Jesse. Portando motos serras (e não serras elétricas, como muitos pensam) eles estão decididos a fazer o pregador em pedacinhos, colocando seus restos na mala. isso até Cassidy (Joseph Gilgun) resolver acabar com tudo, com sua habitual violência. Nesse segundo episódio é interessante chamar a atenção para o fato de que os roteiristas não estão se saindo muito bem em apresentar os personagens principais. Esse é um erro, já que nem todo espectador da série tem familiaridade com os quadrinhos. Espero que esse problema seja corrigido nos próximo episódios. / Preacher 1.02 - See (Estados Unidos, 2016) Direção: Evan Goldberg, Seth Rogen / Roteiro: Sam Catlin, Seth Rogen / Elenco: Dominic Cooper, Joseph Gilgun, Ruth Negga.

Preacher 1.03 - The Possibilities
O padre Jesse Custer (Dominic Cooper) descobre que adquiriu um estranho dom ou poder que o faz controlar os atos e vontades de todas as pessoas ao seu redor! Nada mal! Quando o insano Donnie o encurrala em uma banheiro de posto de gasolina, colocando uma arma em sua cabeça, Jesse resolve testar no limite se aquilo que ele pensa possuir é realmente um poder verdadeiro. Ele manda Donnie abaixar as mãos, depois colocar o próprio cano da arma em sua boca - e fica a segundos de mandar ele apertar o gatilho para estourar seus miolos. Só não o faz porque recupera a consciência e manda o sujeito ir embora. E agora, o que fará com esse tipo de poder absoluto e estranho que carrega? Enquanto não decide é procurado por Tulipa. Ela quer que o padre deixe as besteiras de lado e parta ao seu lado para matar um antigo desafeto, Marcus, dos velhos tempos quando Jesse nem era sequer sacerdote, mas sim um bandido comum, membro de quadrilha. Por fim Cassidy recebe dois estranhos na igreja de Jesse enquanto ele está fora. Os dois querem recuperar os poderes do padre! Tudo bem, pensa Cassidy, mas de onde eles vêm? Sâo da CIA, do FBI, do quê exatamente? A resposta da dupla? Eles são do céu! Pois é... coisas de Preacher! / Preacher 1.03 - The Possibilities (Estados Unidos, 2016) Direção: Scott Winant / Roteiro:  Sam Catlin, Seth Rogen/ Elenco: Dominic Cooper, Joseph Gilgun, Ruth Negga.

Preacher 1.05 - South Will Rise Again
Ainda não consegui gostar muito dessa série, embora já esteja no quinto episódio da primeira temporada. Como nunca acompanhei os quadrinhos (embora conhecesse de nome) fica um pouco cansativo juntar todos as pontas, descobrindo a posição de cada personagem na trama central. Esse episódio tem uma longa introdução que se passa no velho oeste. Um cowboy chega numa velha cidadezinha em busca de um remédio para a esposa e seu filho doente. O sujeito foi um matador impiedoso durante a guerra civil, lutando pelos confederados, mas agora está velho e debilitado. Depois dessas cenas iniciais o roteiro traz o espectador de volta ao presente, na cidade empoeirada do Texas onde o padre Jesse Custer (Dominic Cooper) prega a palavra de Deus. Desde o episódio anterior ele tomou posse de um estranho poder, que faz com que ele determine os atos de qualquer pessoa. Ele obviamente procura usar esse dom para o bem, porém dois enviados chegam lá para tomar posse de novo desse estranho fenômeno! Os personagens que habitam esse universo (que foi adaptado dos quadrinhos cult) são bem estranhos - alguns até bizarros. Aliás a bizarrice talvez seja o único bom motivo para que eu siga acompanhando a série. Quero ver onde tudo isso vai parar. / Preacher 1.05 - South Will Rise Again (Estados Unidos, 2016) Direção: Michael Slovis / Roteiro:  Sam Catlin, Seth Rogen / Elenco: Dominic Cooper, Joseph Gilgun, Ruth Negga.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

O Pacificador

Título no Brasil: O Pacificador
Título Original: The Peacemaker
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks
Direção: Mimi Leder
Roteiro: Leslie Cockburn
Elenco: George Clooney, Nicole Kidman, Marcel Iures, Aleksandr Baluev, Randall Batinkoff, Jim Haynie

Sinopse:
Duas armas nucleares são roubadas depois de um acidente de trem. A busca por elas se torna assunto de Estado pois há rumores que serão utilizadas como "arma suja" em Nova Iorque. Assim a cientista Julia Kelly (Kidman) se une ao Tenente-Coronel Thomas Devoe (Clooney) para evitar que uma grande tragédia aconteça.

Comentários:
Esse foi um dos primeiros filmes produzidos pelo novo estúdio de cinema que Steven Spielberg havia criado, chamado de DreamWorks. Para isso o produtor não poupou esforços, contratando duas estrelas de cinema, George Clooney e Nicole Kidman. Ela recebeu um ótimo cachê de 5 milhões de dólares para fazer o filme. Como era uma produção com muitas cenas de ação também não se poupou recursos para que as sequências fossem as mais espetaculares possíveis. A despeito de tudo isso porém o filme não foi lá essas coisas. Em minha opinião esqueceram de escrever um roteiro melhor. É tudo meio derivativo, sem novidades. Além disso a preocupação de sempre puxar uma explosão, muitas vezes gratuita, acaba criando aquela sensação de tédio - algo fatal para esse tipo de filme. Para não dizer que não havia qualidades, tínhamos uma esforçada Nicole Kidman de cabelo pintado tentando tornar o filme mais interessante do que realmente era. Não deu. Uma andorinha só definitivamente não faz verão! Enfim, com fraca bilheteria e recepção muito fria por parte da crítica esse filme não conseguiu marcar e nem ser um grande cartão de visitas para o novo estúdio de Steven Spielberg.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Uma Noite no Museu

Título no Brasil: Uma Noite no Museu
Título Original: Night at the Museum
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Shawn Levy
Roteiro: Robert Ben Garant, Thomas Lennon
Elenco: Ben Stiller, Robin Williams, Dick Van Dyke, Carla Gugino, Ricky Gervais, Pierfrancesco Favino

Sinopse:
Larry Daley (Stiller) é contratado para trabalhar de vigia no período noturno de um grande museu de Nova Iorque. O que parecia ser um trabalho normal, como muitos outros, acaba se revelando completamente diferente, com as figuras de cera ganhando vida nas madrugadas.

Comentários:
Dos filmes que assisti com o saudoso Robin Williams esse foi seguramente um dos mais fracos. Não apenas pelo fato dele ter um personagem bem secundário - a do boneco de cera do presidente Teddy Roosevelt que ganha vida - mas também pelo roteiro raso, em uma produção que basicamente se segura apenas nos efeitos digitais. É bem aquele tipo de filme que não tem enredo para contar e que se apóia quase que completamente nos efeitos especiais e mais nada. É verdade que fez sucesso, rendeu mais de 400 milhões de dólares nas bilheterias, porém como custou muito caro acabou não sendo tão lucrativo como o estúdio esperava. Ganhou uma continuação bem pior do que o primeiro filme. Ora, se já não tinha estória nenhuma para contar no filme original, imagine em uma sequência ainda mais vazia e tola. E Ben Stiller, bom, ele continuava sendo o mesmo comediante sem graça, sempre repetindo o papel de bobão do qual construiu toda a sua carreira. Um ator bem chato para falar a verdade. Enfim, apenas a criançada e os adoradores de efeitos especiais realmente curtiram esse filme muito fraquinho.

Pablo Aluísio.

Miss Simpatia 2

Título no Brasil: Miss Simpatia 2
Título Original: Miss Congeniality 2 - Armed &  Fabulous
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Castle Rock Entertainment
Direção: John Pasquin
Roteiro: Marc Lawrence, Katie Ford
Elenco: Sandra Bullock, Regina King, William Shatner, Ernie Hudson, Heather Burns, Diedrich Bader

Sinopse:
Depois de salvar um concurso de miss, a policial Gracie Hart (Sandra Bullock) se torna uma celebridade. Só que ela quer mesmo é ser uma policial de verdade e não apenas um rostinho bonito no FBI. Sua oportunidade de mostrar seu valor como policial surge quando um apresentador de concursos de miss e uma miss vencedora do ano passado são sequestrados em Las Vegas.

Comentários:
O primeiro filme fez um sucesso inesperado pelo estúdio. Assim era natural que os produtores voltassem ao mesmo tema, abrindo as portas para essa segunda parte. É a tal coisa, o primeiro filme já era fraco, bem mais ou menos. O que esperar de uma sequência que surgia com um roteiro do tipo "igual, mas procurando ser um pouquinho diferente"? E assim podemos resumir a existência desse "Miss Simpatia 2" que ganhou o pomposo subtítulo de "Armada e Poderosa". Se podemos dar um mérito a esse filme como um todo é a presença de Sandra Bullock. Seu carisma resiste a praticamente tudo, desde roteiros fracos, passando por cenas que deveriam ser engraçadas, mas que no final só são constrangedoras. A Bullock aqui mostra que consegue mesmo tirar leite de pedra, pois só não abandonei o filme pela metade por causa dela. No mais, em termos de elenco, ainda temos um esforçado William Shatner. Claro os fãs de "Star Trek" nem gostam de lembrar que seu adorado Capitão Kirk já pagou mico nesse tipo de filme, mas é a vida. Como ele mesmo disse certa vez "é um trabalho para se viver". Ponto final.

Pablo Aluísio

terça-feira, 11 de junho de 2019

Highlander 4 - A Batalha Final

Título no Brasil: Highlander 4 - A Batalha Final
Título Original: Highlander - Endgame
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Douglas Aarniokoski
Roteiro: Eric Bernt
Elenco: Christopher Lambert, Adrian Paul, Bruce Payne, Lisa Barbuscia, Donnie Yen, Peter Wingfield

Sinopse:
Após viver décadas em um santuário afastado, o imortal Connor MacLeod (Lambert) precisa voltar à luta após o surgimento de outro imortal chamado Jacob Kell (Payne) que deseja destrui-lo. Para vencer a nova ameaça Connor passa então a contar com a ajuda de Duncan MacLeod (Paul), membro de seu antigo clã na Escócia.

Comentários:
Toda saga precisa de um final. A trajetória de Connor MacLeod chega ao seu desfecho final justamente nesse quarto filme da franquia "Highlander". Claro, passa longe de estar à altura do primeiro filme, que considero um verdadeiro clássico dos anos 80. Esse aqui tem até alguns (poucos) elementos que valem a pena, porém é notória a produção precária e a falta de novas ideias. Se tem um mérito é justamente de colocar um ponto final em tudo e não se deixar cair nos erros do filme anterior, esse sim o pior de toda a série. Um erro que fica nítido por outro lado é o fato do filme ser curto demais e cheio de flashbacks no passado que não acrescentam muito no enredo final. Fica a sensação de que tudo está muito apressado, sem tempo para desenvolver melhor as histórias paralelas que vão se fechando no clímax. O vilão é até bacana, o tal de Jacob Kell, mas o mesmo não se pode dizer de seus comparsas, um bando de sujeitos ridículos que pensam estar em algum filme de Mad Max. Então é isso. O quarto filme fecha a cortina e mesmo deixando a desejar não chega a ser péssimo ou ruim demais. Vale pelo desfecho e por encerrar esse arco narrativo. Depois dele as espadas dos imortais podem finalmente abaixar (talvez) para sempre no mundo do cinema.

Pablo Aluísio.

Halloween - Ressurreição

Título no Brasil: Halloween - Ressurreição
Título Original: Halloween - Resurrection
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Rick Rosenthal
Roteiro: Larry Brand, Sean Hood
Elenco: Jamie Lee Curtis, Busta Rhymes, Brad Loree, Bianca Kajlich, Sean Patrick Thomas, Daisy McCrackin

Sinopse:
Michael Myers volta às ruas para acertar suas contas com sua irmã. Também parte para cima do elenco de um péssimo reality show que está sendo gravado em uma pequena cidade do interior. Seu encontro com eles vai ser bem sangrento.

Comentários:
O lado comercial do cinema muitas vezes fala mais alto. Os estúdios, na maioria das vezes, apostam em franquias do passado simplesmente por medo de falhar nas bilheterias. Algumas dessas séries antigas de filmes já se esgotaram, não há mais nada a dizer, nem histórias a contar, mas os produtores em busca do lucro fácil insistem nas mesmas fórmulas. Esse é o caso de "Halloween" de John Carpenter. O filme original foi lançado lá nos distantes anos 1970 e seu tempo já passou. Porém de tempos em tempos eis que surge uma nova tentativa de ressuscitar tudo. O velho psicopata Michael Myers então é retirado do porão ou de algum hospício onde vive para recomeçar sua onda de matanças insanas com uma faca brilhante. Nem é preciso dizer que a cada nova tentativa as coisas vão ficando piores, mais apelativas. E o que dizer de Jamie Lee Curtis? Todo ano ela diz que nunca mais vai voltar a atuar em um filme da série "Halloween" e toda vez ela volta, para mais uma produção. Deveria ficar calada daqui em diante. Ficaria menos feio e constrangedor seus eternos retornos.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 10 de junho de 2019

A Espiã Vermelha

A história desse filme é baseada em fatos reais. A protagonista se chamava Joan Stanley. Ele foi uma física inglesa que acabou sendo recrutada para participar da equipe que iria tentar produzir a primeira bomba atômica da Inglaterra. Isso nasceu da necessidade de vencer os alemães na II Guerra Mundial. Era imperioso construir essa nova arma nuclear antes dos nazistas, pois caso contrário tudo estaria perdido. Só que havia um problema com Joan. Ela era apaixonada, desde os tempos de universidade, por um jovem com ideais socialistas. Um típico jovem que acreditava que o comunismo iria trazer a resposta para todos os problemas da humanidade. Consumida por essa paixão ela começou então a repassar ao namorado segredos militares da Inglaterra. Esse por sua vez enviava todo o material para a União Soviética.

Várias pessoas acabariam sendo presas e acusadas de traição porém por uma ironia do destino Joan escaparia do serviço secreto de sua majestade. Só muitos anos depois, quando já estava com mais de 80 anos de idade é que tudo veio à tona. A "Red Joan" (Joan vermelha) como ficaria conhecida, havia sido desmascarada como uma das mais eficientes espiãs da história da guerra fria. E imaginar que tudo havia começado apenas porque ela era apaixonada por um jovem idealista, de viés de esquerda, que acreditava que o que acontecia na Rússia era uma maravilha e que iria trazer igualdade para toda a sociedade. Um típico inocente útil (seu final foi bem trágico, é bom frisar, morto justamente por aqueles em quem ele acreditava cegamente!). Pois bem, temos aqui sem dúvida um bom filme, valorizado pela atuação da excelente veterana  Judi Dench que interpreta Joan na velhice. Imagine o choque de seus vizinhos quando descobriram que aquela amável velhinha havia traído seu país durante a guerra fria. Só isso já justificaria uma boa olhada nessa produção.

A Espiã Vermelha (Red Joan, Inglaterra, 2018) Direção: Trevor Nunn / Roteiro: Lindsay Shapero, baseada no livro escrito por Jennie Rooney / Elenco: Judi Dench, Sophie Cookson, Stephen Campbell Moore / Sinopse: O filme conta a história de Joan Stanley, uma inglesa que passou segredos militares envolvendo a construção da bomba atômica para a União Soviética durante a guerra fria.

Pablo Aluísio.

Sindicato da Violência

Título no Brasil: Sindicato da Violência
Título Original: Act of Vengeance
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Home Box Office (HBO)
Direção: John Mackenzie
Roteiro: Trevor Armbrister, Scott Spencer
Elenco: Charles Bronson, Ellen Barkin, Ellen Burstyn, Wilford Brimley, Hoyt Axton, Robert Schenkkan

Sinopse:
Após a morte de um grupo de trabalhadores, um homem comum chamado Joseph 'Jock' Yablonski (Charles Bronson) decide se candidatar ao cargo de presidente do sindicato da categoria. A partir dessa decisão ousada ele se torna um alvo de sindicalistas corruptos e violentos que não querem perder seu poder.

Comentários:
Nos anos 80 Charles Bronson estava em plena atividade. Seus filmes de ação faziam sucesso e ele tinha se tornado um astro do gênero. Essa produção foi feita diretamente para a TV a cabo, um conceito novo que estava surgindo nos Estados Unidos e que aqui no Brasil ainda era algo muito distante da nossa realidade. Na verdade foi um dos primeiros filmes feitos pela HBO, mostrando que já naquela época o canal tinha força suficiente para bancar seus próprios telefilmes. No Brasil esse "Sindicato da Violência" ficou bem conhecido por ter sido reprisado até com uma certa frequência pela Rede Globo por anos a fio. Eu me lembro bem de ter assistido pela primeira vez no Supercine que exibia filmes inéditos nas noites de sábado. E certamente o filme não decepcionava os fãs do bom e velho Charles Bronson. Com um bom roteiro, explorando corrupção sindical, o filme não deixava a desejar nos quesitos ação e violência. O próprio Bronson encarnava mais uma vez seu personagem típico, a do cara durão que mais cedo ou mais tarde tinha que fazer justiça pelas próprias mãos. Para quem gostava de seu trabalho no cinema não havia nada melhor.

Pablo Aluísio.

domingo, 9 de junho de 2019

O Rei da Água

Título no Brasil: O Rei da Água
Título Original: The Waterboy
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Frank Coraci
Roteiro: Tim Herlihy, Adam Sandler
Elenco: Adam Sandler, Kathy Bates, Henry Winkler, Fairuza Balk, Jerry Reed, Lawrence Gilliard Jr

Sinopse:
Bobby Boucher (Adam Sandler) é considerado um bobão pelos jogadores de futebol americano onde ele é apenas um auxiliar, o encarregado de dar água aos atletas. Sua sorte muda quando o treinador de um time rival decide escalar ele como jogador. E então Bobby se torna uma estrela do esporte.

Comentários:
Todo filme com Adam Sandler é ruim? Depende. Isso vai da cabeça de cada um, do tipo de filme que o espectador está esperando assistir. É a tal coisa, o Sandler foi um campeão de bilheteria nos Estados Unidos, o que bem demonstra que seu tipo de humor é apreciado em seu país. No Brasil ele nunca foi muito popular, embora vários de seus filmes tenham sido lançados nos cinemas, em circuito comercial. Nunca fizeram muito sucesso, mas bem que as distribuidoras tentaram. Esse aqui não é dos piores, tem até seus momentos divertidos, mas no geral segue sendo o típico filme de Adam Sandler, ou seja, um roteiro bem mais ou menos tentando tirar humor de situações nem tão engraçadas assim. Além disso como o filme explora o mundo do futebol americano e os brasileiros não dão a menor bola para esse esporte as coisas realmente ficam complicadas. No geral é uma "Sessão da Tarde" sem muita inspiração e é só.

Pablo Aluísio.

Divinos Segredos

Título no Brasil: Divinos Segredos
Título Original: Divine Secrets of the Ya-Ya Sisterhood
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Callie Khouri
Roteiro: Mark Andrus
Elenco: Sandra Bullock, Ellen Burstyn, Fionnula Flanagan, James Garner, Ashley Judd, Maggie Smith

Sinopse:
Filme com roteiro baseado no romance escrito por Rebecca Wells. Conta a história de um grupo de amigas que na adolescência forma uma espécie de irmandade. Os anos passam e elas sempre continuam próximas. Filme indicado ao Teen Choice Awards.

Comentários:
Um bom filme mostrando a amizade que supera o tempo envolvendo amigas de uma cidade do interior dos Estados Unidos. É uma daquelas produções especialmente recomendadas para o público feminino, embora os homens também possam vir a apreciar a história que é ao mesmo tempo dramática e tocante, com pontuais momentos de bom humor. Essa adaptação cinematográfica só nasceu por insistência da estrela Sandra Bullock. Ela conseguiu reunir um bom elenco, inclusive com veteranas de primeira linha como a sempre ótima Maggie Smith. Obviamente por tratar de um tema tão terno o filme não chegou a ser um sucesso de bilheteria. É algo mais contido, mais sentimental, nada a ver com as comédias bobonas que a Bullock se acostumou a fazer para gerar lucro para os estúdios. Sendo assim esse drama atemporal e nada pretensioso, que atravessa gerações de suas personagens, poderia ser até mesmo considerado um dos melhores filmes da atriz. Quem diria...

Pablo Aluísio.