sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Crown, o Magnífico

Título no Brasil: Crown, o Magnífico
Título Original: The Thomas Crown Affair
Ano de Produção: 1968
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Norman Jewison
Roteiro: Alan Trustman
Elenco: Steve McQueen, Faye Dunaway, Paul Burke

Sinopse:
Thomas Crown (Steve McQueen) é um milionário executivo do mundo financeiro que sob uma fachada de respeito e prestígio organiza bem planejados roubos a banco. A polícia não consegue unir pistas sólidas para chegar até ele, o que faz com que o inspetor resolva contratar os serviços de Vicki Anderson (Faye Dunaway), uma especialista em crimes desse tipo. Filme vencedor do Oscar na categoria Melhor Canção Original ("The Windmills of Your Mind"). Também vencedor do Globo de Ouro na mesma categoria.  

Comentários:
Steve McQueen se notabilizou em sua carreira ao interpretar homens de ação, sujeitos durões que colocavam a mão na massa sempre que fosse necessário. Nesse "The Thomas Crown Affair" houve uma mudança de paradigma nos personagens interpretados pelo ator. Aqui ele dá vida a um criminoso cerebral que organiza e planeja roubos a banco, mas não participa diretamente de sua execução. De forma muito inteligente move as peças de seu plano sem que ninguém chegue até ele diretamente ou saiba sobre sua verdadeira identidade, assim mesmo que alguém do seu grupo venha a cair ou ser preso jamais se conseguirá chegar até ele, o mentor de tudo. O filme também tem uma narrativa singular, com farto uso de multi-telas, mostrando todos os menores detalhes dos momentos mais importantes da trama. Esse tipo de estética foi muito popular entre o fim dos anos 1960 e começo da década de 1970. A sensação é muito completa, dando um panorama amplo para o espectador de tudo o que está acontecendo, mas que por outro lado também exigia um trabalho extra do diretor e sua equipe, o que contribui para que fosse gradualmente deixado de lado. Assim o filme de certa forma privilegia as tomadas mais impactantes, procurando captar todos os mínimos detalhes. Em termos de trilha sonora se encontra outro diferencial, com farto uso de jazz e canções mais sofisticadas, tudo para acompanhar a suposta finesse do personagem principal. Por fim e não menos importante, temos a tensão sexual entre Thomas Crown (Steve McQueen) e Vicki Anderson (Faye Dunaway) que o diretor Norman Jewison soube muito bem explorar, em especial na famosa cena do jogo de xadrez onde as conotações sexuais se tornam óbvias. Em suma, um momento diferente na carreira de Steve McQueen, que aqui demonstra que também poderia interpretar personagens sofisticados, finos e elegantes, sem o menor problema.

Pablo Aluísio.

Se o Marido Atender, Desligue

Título no Brasil: Se o Marido Atender, Desligue
Título Original: If a Man Answers
Ano de Produção: 1962
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Henry Levin
Roteiro: Richard Morris, Winifred Wolfe
Elenco: Sandra Dee, Bobby Darin, Cesar Romero, Micheline Presle

Sinopse:
Chantal Stacy (Sandra Dee) é uma rica socialite que acaba se casando com o fotógrafo pobretão Eugene Wright (Bobby Darin). Nos primeiros meses tudo acaba indo bem até o surgimento de um amigo invejoso que tenta separar os dois. Em desespero, Chantal procura conselhos com a mãe, mas a ajuda que recebe acaba piorando ainda mais a situação.

Comentários:
Uma comédia romântica típica dos anos 1960 com o casalzinho formado pela atriz Sandra Dee e pelo cantor Bobby Darin, que formavam par também fora das telas. Nesse período do cinema americano o produtor  Ross Hunter descobriu a força de bilheteria que representava o público feminino e resolveu investir cada vez mais nesse tipo de produção feito especialmente para elas. A fórmula deu tão certo que até hoje em dia filmes assim costumam ser extremamente populares, rendendo ótimas bilheterias todos os anos. Super colorido, ensolarado, o filme mantém seu charme nostálgico. No elenco uma surpresa: Cesar Romero acabou roubando o show e recebeu até mesmo uma indicação ao Globo de Ouro na categoria Melhor Ator Coadjuvante (além dessa o filme ainda foi indicado para Melhor Comédia - Musical). Obviamente que hoje em dia vai soar um pouco datado, mas no geral ainda se torna interessante para cinéfilos em geral por ser um exemplo perfeito desse gênero no cinema da época.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Dominado Pelo Crime

Título no Brasil: Dominado Pelo Crime
Título Original: Six Bridges to Cross
Ano de Produção: 1955
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Joseph Pevney
Roteiro: SydTony Curtis, ney Boehm, Joseph F. Dinneen
Elenco: Tony Curtis, George Nader, Julie Adams, Sal Mineo, Jay C. Flippen, Jan Merlin

Sinopse:
A história emocionante de uma amizade ao longo da vida entre um policial novato de Boston e um jovem delinquente das ruas. Roteiro baseado em fatos reais, tirados das crônicas policiais daquela época bem violenta.

Comentários:
O Tony Cyrtis costumava dizer que o cinema o salvou do mundo do crime. Como jovem pobre de um bairro de Nova Iorque ele muito provavelmente teria se tornado um criminoso como muitos de seus amigos de infância e juventude. Esse filme aqui retrata esse lado da criminalidade atingindo os mais jovens. O elenco é bem interessante. Além de Tony Curtis há dois nomes da "turminha de James Dean" em Hollywood. A atriz Julie Adams (que trabalhou ao lado de Dean em "Vidas Amargas") e Sal Mineo (que atuou ao lado do lendário rebelde em "Juventude Transviada". Por ironia do destino Sal Mineo seria assassinado em um crime de ódio algumas décadas depois. A vida imita a arte? No caso aqui parece que sim.

Pablo Aluísio.

Charlie Chan e o Estrangulador

Título no Brasil: Charlie Chan e o Estrangulador
Título Original: Charlie Chan's Murder Cruise
Ano de Produção: 1940
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Eugene Forde
Roteiro: Robertson White
Elenco: Sidney Toler, Marjorie Weaver, Lionel Atwil

Sinopse:
Charlie tenta descobrir a identidade de um estrangulador que ataca várias vezes em um navio de cruzeiro viajando do Havaí, da capital Honolulu à Califórnia. Apenas sua destreza como investigador poderá impedir que mais pessoas sejam mortas por esse sanguinário assassino.

Comentários:
Hoje em dia esse personagem Charlie Chan anda meio esquecido dentro da cultura pop mundial. Entretanto no passado ele foi um dos personagens mais populares que se tinha notícia. E ele estava em todas as partes, em peças de teatro, em revista em quadrinhos, em programas de rádio e, é claro, também no cinema. Uma série bem sucedida de filmes antigos foram feitos com esse personagem tão querido pelas pessoas de um passado não tão distante assim. Esse "Charlie Chan e o Estrangulador" é mais um exemplo disso, em um roteiro bem escrito, em uma produção bem feita e em um elenco realmente entrosado. Tudo muito bom.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

A Batalha de Anzio

Filme de guerra feito nos moldes do velho estilo do gênero, embora tenha sido produzido já no final dos anos 60, quando esse modo de fazer cinema já estava ficando um pouco fora de moda. Ao invés do romantismo heroico dos filmes antigos, o cinema já naquela fase procurava por mais realismo, mostrando os soldados e combatentes como eles eram na vida real, ou seja, sujeitos que não eram exatamente heróis absolutos, acima do bem e do mal, mas sim seres humanos normais, que apresentavam também suas pequenas e grandes falhas de caráter.

O filme é uma produção entre estúdios americanos e italianos e mostra a carnificina que aconteceu em campo quando tropas aliadas e nazistas bateram de frente numa das batalhas mais sangrentas da II Guerra Mundial. Em pouco tempo de fogo cruzado mais de 30 mil homens foram mortos de ambos os lados. Esse capítulo da guerra foi vital pois estava em jogo o domínio sobre a Itália e sua capital Roma. No elenco o grande destaque vem da presença do veterano Robert Mitchum. O tempo já havia castigado o velho ídolo do cinema, mas ele ainda estava firme e forte em cena, interpretando o mesmo tipo durão que fez sua fama ao longo de tantos anos de carreira.

A Batalha de Anzio (Lo sbarco di Anzio, Estados Unidos, Itália, 1968) Direção: Edward Dmytryk, Duilio Coletti / Roteiro: H.A.L. Craig, baseado no livro de história escrito por Wynford Vaughan-Thomas / Elenco: Robert Mitchum, Peter Falk, Robert Ryan / Sinopse: Dick Ennis (Robert Mitchum) é o correspondente de guerra que vivencia uma das mais violentas batalhas da II Grande Guerra Mundial, quando soldados aliados e inimigos nazistas encheram o solo italiano de sangue decorrente de um dos conflitos armados mais letais da história.

Pablo Aluísio.

A Vingança do Homem Invisível

Título no Brasil: A Vingança do Homem Invisível
Título Original: The Invisible Man's Revenge
Ano de Produção: 1944
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Ford Beebe
Roteiro: Bertram Millhauser, H.G. Wells
Elenco: Jon Hall, Leon Errol, John Carradine

Sinopse:
Robert Griffin (Jon Hall) é um excêntrico cientista que decide testar sua nova fórmula de invisibilidade em um criminoso fugitivo da prisão. Agora ele partirá para a vingança contra todos aqueles que o traíram no passado. Roteiro baseado na famosa obra do autor H.G. Wells.

Comentários:
Com o mundo sendo devastado pela Segunda Guerra Mundial os estúdios Universal colocaram no mercado esse novo filme com o personagem do homem invisível, que havia sido criado primeiramente nas páginas da literatura, em livros escritos pelo genial e visionário H.G. Wells. Obviamente que a Universal apostou no público infanto-juvenil, criando toda uma estória original em cima desse estranho sujeito que já havia dado muito lucro à empresa no passado com o clássico "O Homem Invisível" (1933) e sua sequência "A Volta do Homem Invisível" (1940). Depois houve a tentativa de fundir suas estórias com enredos de espionagem em "Espião Invisível" (1942) já com Jon Hall no papel. Esse aqui foi o quarto filme da franquia, mostrando que a fórmula era de fato muito lucrativa. Com estética de cinema noir - entenda-se, muitas sombras, contrastes e escuridão - o filme consegue unir boas ideias com a inevitável falta de maiores recursos em seu orçamento. O curioso é que de certa forma os filmes com o homem invisível não eram tão dispendiosos, já que na maioria das cenas ou ele estava, claro, invisível e os atores contracenavam com o nada, ou então com uma faixa enrolada na cabeça - o que convenhamos não era nada complicado de se fazer. Dentro do universo Sci-fi acabou criando sua própria mitologia, chegando até mesmo a ser explorado pelo mundo das histórias em quadrinhos da época. Outro fato que chama a atenção é que a Universal foi diminuindo os custos das produções ao longo do tempo, sendo que esse aqui foi realizado com a metade do orçamento do primeiro filme. De qualquer forma é uma diversão e tanto, principalmente nos dias de hoje, quando tudo ganha um tom maravilhosamente nostálgico.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Geleiras do Inferno

Título no Brasil: Geleiras do Inferno
Título Original: Island in the Sky
Ano de Produção: 1953
País: Estados Unidos
Estúdio: Allyn Joslyn
Direção: William A. Wellman
Roteiro: Ernest K. Gann
Elenco: John Wayne, Lloyd Nolan, Walter Abel, James Arness, Andy Devine, Allyn Joslyn

Sinopse:
Durante uma viagem de retorno o avião do capitão Dooley (John Wayne) enfrenta uma grande nevada que faz os motores da aeronave congelarem. Sem alternativas ele faz um pouso forçado em uma região desabitada e hostil, no norte do Canadá. Agora caberá a ele e seus tripulantes tentarem sobreviver naquele deserto gelado enquanto esperam por um resgate.

Comentários:
Filme de aventura bem de acordo com o que o público de John Wayne gostava de assistir na época. Ele é esse piloto da aviação civil que acaba perdido no meio de uma região congelada no norte do Canada, perto da ilha de gelo da Groelândia. Diante de uma situação extrema como essa, com provisões de alimentos suficientes para apenas seis dias, tudo o que lhe resta é torcer para ser resgatado. Seus próprios companheiros decidem então planejar uma missão de resgate com quatro aviões. Eles não sabem onde o avião de Wayne está, se sofreu um acidente ou se há sobreviventes, mesmo assim partem em sua salvação. O roteiro foi escrito pelo próprio autor do romance que deu origem ao filme. Ele colocou falas para Wayne declamar em off, enquanto a história é contada. Um típico arranjo literário que nem sempre funciona na tela. Mesmo assim é um bom filme, valorizado pela boa interpretação do elenco, em especial Wayne que apesar de fazer o mesmo tipo durão de sempre também precisa passar sentimentos de medo e apreensão pelo que está vivendo. Por fim uma observação importante: o filme é bem realista, pé no chão, por isso não espere por cenas de ação espetaculares ou situações fora do comum. O avião perdido na neve e o resgate que vem em seu socorro é basicamente tudo o que se verá na tela, nada mais do que isso e tudo feito com base em experiências reais acontecidas com pilotos acidentados. No fundo tanto o livro como o filme são belas homenagens à coragem desses profissionais.

Pablo Aluísio.

Brotinho Indócil

Título no Brasil: Brotinho Indócil
Título Original: The Reluctant Debutante
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Vincente Minnelli
Roteiro: William Douglas-Home
Elenco: Rex Harrison, Sandra Dee, Angela Lansbury, Kay Kendall, John Saxon, Peter Myers

Sinopse:
Jane Broadbent (Sandra Dee) é uma adolescente americana que enlouquece seu pai com caprichos e coisinhas típicas de debutantes de sua idade. Quando as festas são marcadas ela fica ainda mais impossível de se lidar.

Comentários:
Quem diria que o grande Vincente Minnelli, um dos diretores mais aclamados da história de Hollywood, também iria dirigir um filme meio bobinho, feito para o público adolescente ali na faixa de 15 anos? Pois foi justamente isso que aconteceu nessa produção chamada no Brasil de "Brotinho Indócil" (usando uma gíria da época, da jovem guarda). O filme é bem na média desse tipo de produção, só se destacando mesmo pela maestria de Minnelli em sempre dirigir bem e pela presença adorável de uma Sandra Dee no auge de sua juventude. Ela aliás segue sendo a principal razão para ver (ou rever) esse filme nos dias de hoje. Como uma linda debutante ela rouba todas as atenções quando surge em cena, deslumbrante. O  elenco ainda conta com a veterana das telas Angela Lansbury e o sempre correto Rex Harrison. Em suma as peças desse xadrez estavam mais do que bem escolhidas. É um filme agradável, mas também não passa disso. Não é nenhuma obra prima da sétima arte. Um filme até descartável da rica filmografia de Vincente Minnelli.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Lar... Meu Tormento

Título no Brasil: Lar... Meu Tormento
Título Original: Mr. Blandings Builds His Dream House
Ano de Produção: 1948
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Radio Pictures
Direção: H.C. Potter
Roteiro: Norman Panama
Elenco: Cary Grant, Myrna Loy, Melvyn Douglas, Reginald Denny, Sharyn Moffett, Connie Marshall

Sinopse:
Um casal de Nova Iorque mora em um pequeno, para não dizer minúsculo, apartamento na cidade. Numa manhã o marido lê em um jornal que casas no interior são bem mais baratas. Com o dinheiro que gastam em NYC poderiam muito bem construir uma bela e ampla casa numa pequena cidade. Eles decidem então se mudarem para realizar esse sonho. Mal sabem os problemas que vão enfrentar.

Comentários:
O título nacional pode levar alguns a acharem que se trata de um filme dramático sobre problemas domésticos, conjugais. Nada disso. O filme é uma espécie de "Um Dia a Casa Cai" dos anos 1940. Basicamente é a história de um casal que vai embora de Nova Iorque em busca de uma vida mais calma e tranquila. A velha busca por uma melhor qualidade de vida. No campo eles compram uma velha propriedade e decidem que ali vão construir uma bela casa, de acordo com suas próprias determinações e especificações. Ao embarcarem nisso descobrem o quanto é complicado lidar com construções, operários, arquitetos, etc. É uma crônica sobre as dificuldades de se levantar um teto, mesmo que no interiorzão do país. Cary Grant era um excelente ator porque ele definitivamente não fazia força para parecer engraçado. Seu humor vinha do fato de interpretar um homem comum, imerso em uma série de confusões das quais ele não tinha o menor controle. Esse tipo de filme, uma comédia de costumes, era o seu habitat cinematográfico natural. Esse filme aqui foi um de seus sucessos na carreira, sendo indicado inclusive ao Writers Guild of America, o Oscar dos roteiristas. De fato o roteiro é muito bem escrito, extremamente espirituoso e divertido.

Pablo Aluísio.

Jornada Sinistra

Título no Brasil: Jornada Sinistra
Título Original: Dark Journey
Ano de Produção: 1937
País: Inglaterra
Estúdio: London Film Studios, Denham Studios
Direção: Victor Saville
Roteiro: Lajos Biró, Arthur Wimperis
Elenco: Conrad Veidt, Vivien Leigh, Joan Gardner, Anthony Bushell, Ursula Jeans, Margery Pickard

Sinopse:
A jovem Madeleine Goddard (Leigh) parece ser uma garota normal, como tantas outras de sua idade. Só que na verdade ela é uma espiã francesa treinada. Sua missão é descobrir dentro da Inglaterra qual seria a posição do país em um eventual conflito de grandes proporções. Para sua surpresa acaba caindo nas armadilhas do coração ao se apaixonar por um espião do Reich alemão.

Comentários:
O filme seguinte na carreira de Vivien Leigh foi um filme de espionagem, passado durante a primeira guerra mundial, chamado "Jornada Sinistra". A atriz interpretava uma personagem chamada Madeleine Goddard. Ela era uma espiã francesa em Londres que acabava se apaixonando por um espião alemão, seu inimigo no conflito. O Barão Karl Von Marwitz era interpretado pelo ator Conrad Veidt. Esse filme foi lançado em 1937, dois anos antes da eclosão da II Guerra Mundial. Hitler já estava no poder na Alemanha, mas poucos ainda sabiam que uma nova guerra, pior ainda do que a anterior, estava prestes a varrer a Europa mais uma vez. Para Vivien foi algo até perturbador fazer esse filme, principalmente pelas coisas que estavam prestes a acontecer, com bombardeios alemães diários em Londres, algo que ela própria iria vivenciar.

Pablo Aluísio.