Título no Brasil: A Vingança do Homem Invisível
Título Original: The Invisible Man's Revenge
Ano de Produção: 1944
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Ford Beebe
Roteiro: Bertram Millhauser, H.G. Wells
Elenco: Jon Hall, Leon Errol, John Carradine
Sinopse:
Robert Griffin (Jon Hall) é um excêntrico cientista que decide testar sua nova fórmula de invisibilidade em um criminoso fugitivo da prisão. Agora ele partirá para a vingança contra todos aqueles que o traíram no passado. Roteiro baseado na famosa obra do autor H.G. Wells.
Comentários:
Com o mundo sendo devastado pela Segunda Guerra Mundial os estúdios Universal colocaram no mercado esse novo filme com o personagem do homem invisível, que havia sido criado primeiramente nas páginas da literatura, em livros escritos pelo genial e visionário H.G. Wells. Obviamente que a Universal apostou no público infanto-juvenil, criando toda uma estória original em cima desse estranho sujeito que já havia dado muito lucro à empresa no passado com o clássico "O Homem Invisível" (1933) e sua sequência "A Volta do Homem Invisível" (1940). Depois houve a tentativa de fundir suas estórias com enredos de espionagem em "Espião Invisível" (1942) já com Jon Hall no papel. Esse aqui foi o quarto filme da franquia, mostrando que a fórmula era de fato muito lucrativa. Com estética de cinema noir - entenda-se, muitas sombras, contrastes e escuridão - o filme consegue unir boas ideias com a inevitável falta de maiores recursos em seu orçamento. O curioso é que de certa forma os filmes com o homem invisível não eram tão dispendiosos, já que na maioria das cenas ou ele estava, claro, invisível e os atores contracenavam com o nada, ou então com uma faixa enrolada na cabeça - o que convenhamos não era nada complicado de se fazer. Dentro do universo Sci-fi acabou criando sua própria mitologia, chegando até mesmo a ser explorado pelo mundo das histórias em quadrinhos da época. Outro fato que chama a atenção é que a Universal foi diminuindo os custos das produções ao longo do tempo, sendo que esse aqui foi realizado com a metade do orçamento do primeiro filme. De qualquer forma é uma diversão e tanto, principalmente nos dias de hoje, quando tudo ganha um tom maravilhosamente nostálgico.
Pablo Aluísio.
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quarta-feira, 24 de outubro de 2018
sexta-feira, 23 de março de 2018
As Mil e uma Noites
Título no Brasil: As Mil e uma Noites
Título Original: Arabian Nights
Ano de Produção: 1942
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John Rawlins
Roteiro: Michael Hogan
Elenco: Jon Hall, Maria Montez, Sabu
Sinopse:
Adaptação do famoso livro "Kitāb 'alf layla wa-layla" (As Mil e Uma Noites), compilação de estórias fantasiosas datadas do século V. No enredo o califa de Bagdá precisa se esconder com um grupo de artistas que viajam quando seu irmão usurpa repentinamente o trono. Agora ela terá que lidar com o tirano, ao mesmo tempo em que corteja a mulher de seus sonhos. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Fotografia (Milton R. Krasner e William V. Skall), Melhor Direção de Arte (Alexander Golitzen e Jack Otterson), Som (Bernard B. Brown) e Música (Frank Skinner).
Comentários:
Essa adaptação do famoso livro oriental acabou dando origem a um novo subgênero em Hollywood: a dos filmes de aventuras das mil e uma noites! Isso mesmo, o próprio nome do filme acabou virando um adjetivo para designar filmes na mesma linha, com princesas, príncipes, vilões e monstros mitológicos, todos se passando em um Oriente Médio de mentirinha, ou naquilo que os produtores americanos acreditavam ser o Oriente Médio. Obviamente que quando o material original chegou nas mãos dos roteiristas dos grandes estúdios várias modificações foram providenciadas. O sexo e a sedução sem pudores dos textos originais foram suavizados, o mesmo valendo para a violência, que se tornou estilizada, tal como se fosse um desenho animado da Disney. E de todos os estúdios cinematográficos o que mais lucrou com essa vertente foi a Universal que criou uma verdadeira linha de produção de filmes nesse estilo. Como eram produções baratas que rendiam muito os produtores logo entenderam que tinham encontrado um novo filão garantido de bilheteria. O curioso é que o próprio produtor Walter Wanger chegou a declarar na época que esse tipo de filme seria o "novo western" do cinema americano. Bom, olhando para trás realmente não foi, mas que trouxe muita diversão ao público isso certamente trouxe. E esse "Arabian Nights" é o grande pai de tudo o que veio depois. Se você se interessa por esse tipo de filme não deixe de assistir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Arabian Nights
Ano de Produção: 1942
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John Rawlins
Roteiro: Michael Hogan
Elenco: Jon Hall, Maria Montez, Sabu
Sinopse:
Adaptação do famoso livro "Kitāb 'alf layla wa-layla" (As Mil e Uma Noites), compilação de estórias fantasiosas datadas do século V. No enredo o califa de Bagdá precisa se esconder com um grupo de artistas que viajam quando seu irmão usurpa repentinamente o trono. Agora ela terá que lidar com o tirano, ao mesmo tempo em que corteja a mulher de seus sonhos. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Fotografia (Milton R. Krasner e William V. Skall), Melhor Direção de Arte (Alexander Golitzen e Jack Otterson), Som (Bernard B. Brown) e Música (Frank Skinner).
Comentários:
Essa adaptação do famoso livro oriental acabou dando origem a um novo subgênero em Hollywood: a dos filmes de aventuras das mil e uma noites! Isso mesmo, o próprio nome do filme acabou virando um adjetivo para designar filmes na mesma linha, com princesas, príncipes, vilões e monstros mitológicos, todos se passando em um Oriente Médio de mentirinha, ou naquilo que os produtores americanos acreditavam ser o Oriente Médio. Obviamente que quando o material original chegou nas mãos dos roteiristas dos grandes estúdios várias modificações foram providenciadas. O sexo e a sedução sem pudores dos textos originais foram suavizados, o mesmo valendo para a violência, que se tornou estilizada, tal como se fosse um desenho animado da Disney. E de todos os estúdios cinematográficos o que mais lucrou com essa vertente foi a Universal que criou uma verdadeira linha de produção de filmes nesse estilo. Como eram produções baratas que rendiam muito os produtores logo entenderam que tinham encontrado um novo filão garantido de bilheteria. O curioso é que o próprio produtor Walter Wanger chegou a declarar na época que esse tipo de filme seria o "novo western" do cinema americano. Bom, olhando para trás realmente não foi, mas que trouxe muita diversão ao público isso certamente trouxe. E esse "Arabian Nights" é o grande pai de tudo o que veio depois. Se você se interessa por esse tipo de filme não deixe de assistir.
Pablo Aluísio.
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