Mais uma produção Netflix. Mais um filme que deixa a desejar. No enredo encontramos dois homens - pai e genro - atravessando uma região inóspita para tentar salvar a filha que ficou numa cidade atingida por uma grande catástrofe. Que catástrofe foi essa? Natural? Uma explosão atômica? Não espere respostas a essa pergunta. O roteiro simplesmente não explica, o que é bem frustrante, principalmente no final que fica em aberto, sem concluir o que estava contando. Assim o filme se sustenta mesmo no clima de suspense que tenta criar. No começo temos uma história banal, quase um enredo de drama romântico. Um jovem advogado está para se casar com sua namorada. Mais do que isso. Ela está grávida. O problema é o pai dela, um militar aposentado, aqui na interpretação do ator Forest Whitaker.
Ele não gosta do futuro genro. Ele também não quer que ele se case com sua filha. Há um clima de tensão entre eles. Um jantar é marcado para acertar as diferenças, mas no meio disso aconteceu algo inexplicável. O norte dos Estados Unidos é atingido por um grande cataclisma. A filha está lá, em Seattle, cidade que foi atingida em cheio. Sem pensar muito nas opções pai e genro entram em um carro e pegam estrada rumo ao desconhecido. O filme é isso, um road movie passado em um mundo em caos. É como se estivéssemos em um cenário de "Mad Max", porém com toques mais realistas. Sim, há a luta pelo combustível, a brutalidade e a violência, coisas típicas de um filme pós-apocalipse, mas tudo em doses homeopáticas, sem tirar o pé do chão da realidade. O problema maior é, como já escrevi, a falta de explicações. O roteiro não explica o que está acontecendo e o pior de tudo, deixa um final insatisfatório, naquela situação em que o filme acaba de repente, causando uma certa perplexidade em quem acompanhou aquela história por tanto tempo (o filme tem uma duração considerável para esse tipo de produção). Assim temos aqui outra produção Netflix que ficou pelo meio do caminho, literalmente.
Próxima Parada Apocalipse (How It Ends, Estados Unidos, 2018) Direção: David M. Rosenthal / Roteiro: Brooks McLaren / Elenco: Theo James, Forest Whitaker, Grace Dove, Kat Graham / Sinopse: Um pai desesperado e o namorado de sua filha partem rumo norte em direção a Seattle, onde a filha está. A cidade e toda aquela região foi atingida por um cataclisma inexplicável, onde não existe mais lei, ordem e nem civilização.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 10 de julho de 2018
segunda-feira, 9 de julho de 2018
Onde Está Kyra?
Esse é um filme sobre a velhice e as dificuldades que a pessoa enfrenta quando vai avançando na idade. Michelle Pfeiffer interpreta Kyra, a filha única de uma senhora idosa. Elas moram juntas em um pequeno apartamento e vivem da aposentadoria dela. Kyra até luta para arranjar um emprego, mas o mercado de trabalho fecha as portas para uma pessoa como ela, uma mulher que já passou dos 50 anos. Desempregada, ela tenta levar em frente a vida, mas tudo desaba quando sua mãe falece. Sem emprego e sem o dinheiro da aposentadoria ela fica sem ter meios como viver. Até que no desespero resolve cometer uma fraude, se vestindo como sua mãe, tudo para continuar recebendo os cheques da previdência social.
Ela também se envolve com um motorista de passageiros, um homem igualmente com muitos problemas financeiros, pois não consegue se firmar na vida. Esse papel é interpretado por Kiefer Sutherland, em boa atuação. É interessante ver esses dois famosos dos anos 80 interpretando pessoas mais velhas, com complicações na vida. No passado eles eram astros glamorosos de Hollywood, mas nesse filme se despem dessa imagem, interpretando pessoas comuns, com problemas bem ordinários.
Pode-se dizer que o diretor Andrew Dosunmu imprimiu uma forte carga dramática em seu filme. Toda a fotografia é bem opaca, escura, dando ao filme um clima bem soturno e pessimista. Não há espaço para o humor, que poderia até surgir nas cenas em que Kyra se faz passar por sua velha mãe. As tintas imprimidas nesse filme porém são puramente dramáticas, sem espaço para alívios cômicos. Apesar disso gostei da proposta do roteiro. Ele mostra que mesmo nas economias mais desenvolvidas do mundo ainda há muitas pessoas pobres, desempregadas, passando por várias necessidades. Um bom exemplo para quem pensa que o primeiro mundo é isento desse tipo de drama social.
Onde Está Kyra? (Where Is Kyra?, Estados Unidos, 2017) Direção: Andrew Dosunmu / Roteiro: Andrew Dosunmu, Darci Picoult / Elenco: Michelle Pfeiffer, Kiefer Sutherland, Suzanne Shepherd, Sam Robards / Sinopse: Pobre e desempregada, Kyra (Pfeiffer) decide fazer uma fraude para continuar a receber a aposentadoria da mãe, recentemente falecida. Para isso se veste como ela, tentando enganar os funcionários da previdência social. Ao mesmo tempo conhece um homem em situação parecida, em papel interpretado por Kiefer Sutherland.
Pablo Aluísio.
Ela também se envolve com um motorista de passageiros, um homem igualmente com muitos problemas financeiros, pois não consegue se firmar na vida. Esse papel é interpretado por Kiefer Sutherland, em boa atuação. É interessante ver esses dois famosos dos anos 80 interpretando pessoas mais velhas, com complicações na vida. No passado eles eram astros glamorosos de Hollywood, mas nesse filme se despem dessa imagem, interpretando pessoas comuns, com problemas bem ordinários.
Pode-se dizer que o diretor Andrew Dosunmu imprimiu uma forte carga dramática em seu filme. Toda a fotografia é bem opaca, escura, dando ao filme um clima bem soturno e pessimista. Não há espaço para o humor, que poderia até surgir nas cenas em que Kyra se faz passar por sua velha mãe. As tintas imprimidas nesse filme porém são puramente dramáticas, sem espaço para alívios cômicos. Apesar disso gostei da proposta do roteiro. Ele mostra que mesmo nas economias mais desenvolvidas do mundo ainda há muitas pessoas pobres, desempregadas, passando por várias necessidades. Um bom exemplo para quem pensa que o primeiro mundo é isento desse tipo de drama social.
Onde Está Kyra? (Where Is Kyra?, Estados Unidos, 2017) Direção: Andrew Dosunmu / Roteiro: Andrew Dosunmu, Darci Picoult / Elenco: Michelle Pfeiffer, Kiefer Sutherland, Suzanne Shepherd, Sam Robards / Sinopse: Pobre e desempregada, Kyra (Pfeiffer) decide fazer uma fraude para continuar a receber a aposentadoria da mãe, recentemente falecida. Para isso se veste como ela, tentando enganar os funcionários da previdência social. Ao mesmo tempo conhece um homem em situação parecida, em papel interpretado por Kiefer Sutherland.
Pablo Aluísio.
The Catcher Was a Spy
É um drama de espionagem e suspense ambientado na II Guerra Mundial. Algo que não esperaria ser estrelado por um ator como Paul Rudd. Logo ele, o Homem-Formiga, sempre com uma piadinha na ponta de língua. Pois é, aqui não existe espaço para o humor. No filme, que é baseado numa história real, somos apresentados ao jogador de beisebol Moe Berg. Já veterano, quase aposentado do esporte, ele começa a procurar por outros caminhos na vida. Acaba sendo recrutado pela OSS, a agência de espionagem dos Estados Unidos antes da criação da CIA. Embora fosse conhecido mais como desportista, Berg também era um intelectual, com várias formações acadêmicas. Também falava vários idiomas, ou seja, era o tipo ideal para se tornar um agente de espionagem do governo americano.
Sua primeira missão acaba sendo uma das mais complicadas. Ele é enviado para a Suíça. Seu objetivo é encontrar e matar um importante cientista alemão que estaria comandando a criação da tão temida bomba atômica nazista. Não espere por nada parecido como James Bond, com muitas cenas de ação e aventura. Como tudo é baseado em fatos reais, a história se desenvolve de forma mais calma e verossímil. Outro aspecto melhor trabalhado pelo roteiro é a própria personalidade do protagonista. Solteirão e culto, havia uma suspeita que ele também fosse gay, algo sutilmente sugerido pelo roteiro quando ele viaja até o Japão e lá encontra um homem em um bar. Como resultado de tudo considerei o filme bom, bem produzido e com boas atuações. Nunca havia visto Paul Rudd em um filme sério, com ares mais dramáticos como esse. Não deixou de ser uma grande surpresa.
The Catcher Was a Spy (Estados Unidos, 2018) Direção: Ben Lewin / Roteiro: Robert Rodat, Nicholas Dawidoff / Elenco: Paul Rudd, Paul Giamatti, Jeff Daniels, Connie Nielsen, Guy Pearce, Tom Wilkinson / Sinopse: O filme conta a história real de um jogador de beixebol e acadêmico que durante os anos 1940 se tornou agente de espionagem do governo americano, tendo como missão executar um importante cientista alemão envolvido no desenvolvimento da primeira bomba atômica do III Reich.
Pablo Aluísio.
Sua primeira missão acaba sendo uma das mais complicadas. Ele é enviado para a Suíça. Seu objetivo é encontrar e matar um importante cientista alemão que estaria comandando a criação da tão temida bomba atômica nazista. Não espere por nada parecido como James Bond, com muitas cenas de ação e aventura. Como tudo é baseado em fatos reais, a história se desenvolve de forma mais calma e verossímil. Outro aspecto melhor trabalhado pelo roteiro é a própria personalidade do protagonista. Solteirão e culto, havia uma suspeita que ele também fosse gay, algo sutilmente sugerido pelo roteiro quando ele viaja até o Japão e lá encontra um homem em um bar. Como resultado de tudo considerei o filme bom, bem produzido e com boas atuações. Nunca havia visto Paul Rudd em um filme sério, com ares mais dramáticos como esse. Não deixou de ser uma grande surpresa.
The Catcher Was a Spy (Estados Unidos, 2018) Direção: Ben Lewin / Roteiro: Robert Rodat, Nicholas Dawidoff / Elenco: Paul Rudd, Paul Giamatti, Jeff Daniels, Connie Nielsen, Guy Pearce, Tom Wilkinson / Sinopse: O filme conta a história real de um jogador de beixebol e acadêmico que durante os anos 1940 se tornou agente de espionagem do governo americano, tendo como missão executar um importante cientista alemão envolvido no desenvolvimento da primeira bomba atômica do III Reich.
Pablo Aluísio.
domingo, 8 de julho de 2018
A Maldição da Freira
O cinema inglês tem muita tradição em filmes de terror. Isso vem desde os tempos dos estúdios Hammer. Pelo visto a tradição de bons filmes segue em frente. Aqui temos mais um exemplo. Tudo começa quando dois padres chegam em um convento para investigar a existência de um suposto milagre. Estátuas de Nossa Senhora estariam chorando lágrimas de sangue. Um dos padres, o mais velho e experiente, não acredita em nada disso. No passado ele desvendou inúmeras fraudes e por isso criou uma postura de realmente nunca acreditar nesse tipo de coisa, só que dessa vez acontecimentos inexplicáveis começam a ocorrer e ele começa a realmente ficar em dúvida sobre o que realmente estaria acontecendo naquele lugar.
O estilo do filme imita uma gravação ao estilo footage, como se estivéssemos vendo o resultado das filmagens feitas por um dos padres em sua antiga câmera super 8. Isso porque a história do filme se passa toda nos anos 60. O resultado ficou bem interessante em termos narrativos. Não espere encontrar um terror ao estilo slasher ou algo parecido. Muitas vezes o suspense é construído todo em um nível mais intelectual, o que no meu caso soou como algo muito positivo. Claro, há uma certa dose de sustos feitos para fazer o espectador pular da cadeira, mas esses momentos são mais pontuais. O surgimento de crianças (as almas daqueles que sofreram um grande mal no passado) completam o quadro de suspense. Com uma curta duração o filme no final se mostra muito eficiente. Há um subtexto explorando algumas situações nunca explicadas pela Igreja na Irlanda que vai enriquecer ainda mais o roteiro. Assim se você estiver em busca de um terror mais visceral e cerebral indico esse ainda pouco conhecido "The Devil's Doorway".
A Maldição da Freira (The Devil's Doorway, Inglaterra, 2018) Direção: Aislinn Clarke / Roteiro: Martin Brennan, Aislinn Clarke / Elenco: Lalor Roddy, Ciaran Flynn, Helena Bereen / Sinopse: Dois padres são enviados para investigar estranhos acontecimentos em um antigo convento que agora funciona como lar para órfãos, mães solteiras e pessoas abandonadas por suas famílias. O lugar apresenta estranhos fenômenos como estátuas sangrando pelos olhos e aparições de crianças pelos corredores escuros durante as madrugadas. Haveria algo de verdadeiro nesses acontecimentos ou tudo seria fruto de uma fraude inventada por alguém?
Pablo Aluísio.
O estilo do filme imita uma gravação ao estilo footage, como se estivéssemos vendo o resultado das filmagens feitas por um dos padres em sua antiga câmera super 8. Isso porque a história do filme se passa toda nos anos 60. O resultado ficou bem interessante em termos narrativos. Não espere encontrar um terror ao estilo slasher ou algo parecido. Muitas vezes o suspense é construído todo em um nível mais intelectual, o que no meu caso soou como algo muito positivo. Claro, há uma certa dose de sustos feitos para fazer o espectador pular da cadeira, mas esses momentos são mais pontuais. O surgimento de crianças (as almas daqueles que sofreram um grande mal no passado) completam o quadro de suspense. Com uma curta duração o filme no final se mostra muito eficiente. Há um subtexto explorando algumas situações nunca explicadas pela Igreja na Irlanda que vai enriquecer ainda mais o roteiro. Assim se você estiver em busca de um terror mais visceral e cerebral indico esse ainda pouco conhecido "The Devil's Doorway".
A Maldição da Freira (The Devil's Doorway, Inglaterra, 2018) Direção: Aislinn Clarke / Roteiro: Martin Brennan, Aislinn Clarke / Elenco: Lalor Roddy, Ciaran Flynn, Helena Bereen / Sinopse: Dois padres são enviados para investigar estranhos acontecimentos em um antigo convento que agora funciona como lar para órfãos, mães solteiras e pessoas abandonadas por suas famílias. O lugar apresenta estranhos fenômenos como estátuas sangrando pelos olhos e aparições de crianças pelos corredores escuros durante as madrugadas. Haveria algo de verdadeiro nesses acontecimentos ou tudo seria fruto de uma fraude inventada por alguém?
Pablo Aluísio.
Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes
Bom, se você gosta dos filmes estrelados por Jason Statham então não pode deixar de assistir a essa fita de ação. Não, o Jason ainda não era o principal nome do elenco, mas já tinha destaque entre os colegas de profissão. Antes desse filme o Jason só havia atuado em dois outros filmes, nenhum deles chegou a ter algum destaque no Brasil. "The Shamen: Comin' On" e "Erasure: Run to the Sun" só foram lançados no mercado inglês e eram curtas, por isso podemos dizer que "Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes" é de fato o primeiro filme da carreira de Jason Statham. E foi um ótimo começo, uma vez que a fita foi dirigida por ninguém menos do que Guy Ritchie, cineasta sempre queridinho da crítica. Ao longo dos anos seus exageros foram estragando algumas produções, principalmente aquelas que contavam com orçamentos milionários. Isso porém não acontece aqui pois o filme tem a medida certa de ação e esquisitice.
A história se passa numa Londres feia e cinzenta. Tudo se desenvolve no submundo do crime londrino, onde um sujeito decide dar um golpe em uma chefe de quadrilha da região onde mora. O palco seria um jogo de pôquer, mas como sempre acontece nesse tipo de situação as coisas não dão muito certo e ele fica com uma dívida de 500 mil libras! Dever para um criminoso acostumado a quebrar as pernas de quem não gosta não parece ser uma boa ideia. Assim o grupo decide que é hora de levantar dinheiro o mais rapidamente possível. Como? Ora fazendo assaltos e crimes por toda a cidade. O filme tem uma estrutura narrativa insana, como é bem característico do cinema de Guy Ritchie e talvez por isso tenha sido indicado ao BAFTA Awards, premiação bem prestigiada que não costuma indicar filmes de ação.
Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes (Lock, Stock and Two Smoking Barrels, Inglaterra, 1998) Direção: Guy Ritchie / Roteiro: Guy Ritchie / Elenco: Jason Flemyng, Dexter Fletcher, Nick Moran, Jason Statham / Sinopse: Ao dever para um chefão da máfia local, um grupo de criminosos pé de chinelo não vê outra alternativa do que promover uma série de crimes para levantar o dinheiro o mais rapidamente possível. Uma péssima ideia...
Pablo Aluísio.
A história se passa numa Londres feia e cinzenta. Tudo se desenvolve no submundo do crime londrino, onde um sujeito decide dar um golpe em uma chefe de quadrilha da região onde mora. O palco seria um jogo de pôquer, mas como sempre acontece nesse tipo de situação as coisas não dão muito certo e ele fica com uma dívida de 500 mil libras! Dever para um criminoso acostumado a quebrar as pernas de quem não gosta não parece ser uma boa ideia. Assim o grupo decide que é hora de levantar dinheiro o mais rapidamente possível. Como? Ora fazendo assaltos e crimes por toda a cidade. O filme tem uma estrutura narrativa insana, como é bem característico do cinema de Guy Ritchie e talvez por isso tenha sido indicado ao BAFTA Awards, premiação bem prestigiada que não costuma indicar filmes de ação.
Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes (Lock, Stock and Two Smoking Barrels, Inglaterra, 1998) Direção: Guy Ritchie / Roteiro: Guy Ritchie / Elenco: Jason Flemyng, Dexter Fletcher, Nick Moran, Jason Statham / Sinopse: Ao dever para um chefão da máfia local, um grupo de criminosos pé de chinelo não vê outra alternativa do que promover uma série de crimes para levantar o dinheiro o mais rapidamente possível. Uma péssima ideia...
Pablo Aluísio.
sábado, 7 de julho de 2018
Madame
Esse é um filme francês que a despeito de trazer um enredo simples, procura mostrar todo o preconceito social que existe dentro da sociedade francesa. O casal de protagonista é formado por ricaços americanos que vivem em Paris. A madame Anne Fredericks (Toni Collette) decide dar um belo jantar em seu apartamento. Entre os convidados estão figurões da política inglesa e membros da classe alta parisiense. Seu marido Bob (Harvey Keitel) procura esconder que sua empresa financeira de Nova Iorque está indo a falência, tudo para manter a pose. Falsidade completa. Pois bem, durante os preparativos do jantar, Madame descobre que a mesa foi montada para 13 pessoas, só que apenas 12 convidados estarão presentes. Para compensar ela resolve dar um de seus melhores vestidos para a empregada doméstica Maria (Rossy de Palma) fingir que é uma das convidadas ao elegante jantar.
Ela não deve interagir com ninguém, nem falar com os demais convidados. Deve apenas ser uma figurante, como um abajur da sala, nada mais. Só que Maria após alguns drinks começa a falar e conversar com os demais convidados, encantando particularmente David Morgan (Michael Smiley) que fica pensando que ela é uma milionária, prima do Rei da Espanha. Apaixonados, criam um problema e tanto para madame, que precisa acabar com esse romance, para contar toda a verdade. O roteiro, tipicamente uma comédia de costumes, procura mostrar que nem as maiores paixões resiste quando há um abismo social, sendo Maria uma empregada doméstica e seu namorado, David Morgan, um milionário. O filme apesar disso se desenvolve de forma leve, com duração adequada aos seus propósitos. Gostei do resultado. Livre daquelas amarras dramáticas que muitas vezes estragam os filmes franceses, esse aqui tem uma leveza muito bem-vinda. Mostra um lado condenável da sociedade francesa, mas com um sorriso no rosto. Um ponto inegavelmente positivo para esse "Madame".
Madame (França, 2017) Direção: Amanda Sthers / Roteiro: Amanda Sthers / Elenco: Toni Collette, Harvey Keitel, Rossy de Palma, Michael Smiley, Tom Hughes / Sinopse: Durante um jantar a empregada doméstica de madame acaba encantando um rico político inglês. Eles começam a namorar, mas ele pensa que ela na verdade é uma nobre da casa real da Espanha. Apenas madame poderá desfazer todos esses enganos, contando toda a verdade sem magoar ninguém.
Pablo Aluísio.
Ela não deve interagir com ninguém, nem falar com os demais convidados. Deve apenas ser uma figurante, como um abajur da sala, nada mais. Só que Maria após alguns drinks começa a falar e conversar com os demais convidados, encantando particularmente David Morgan (Michael Smiley) que fica pensando que ela é uma milionária, prima do Rei da Espanha. Apaixonados, criam um problema e tanto para madame, que precisa acabar com esse romance, para contar toda a verdade. O roteiro, tipicamente uma comédia de costumes, procura mostrar que nem as maiores paixões resiste quando há um abismo social, sendo Maria uma empregada doméstica e seu namorado, David Morgan, um milionário. O filme apesar disso se desenvolve de forma leve, com duração adequada aos seus propósitos. Gostei do resultado. Livre daquelas amarras dramáticas que muitas vezes estragam os filmes franceses, esse aqui tem uma leveza muito bem-vinda. Mostra um lado condenável da sociedade francesa, mas com um sorriso no rosto. Um ponto inegavelmente positivo para esse "Madame".
Madame (França, 2017) Direção: Amanda Sthers / Roteiro: Amanda Sthers / Elenco: Toni Collette, Harvey Keitel, Rossy de Palma, Michael Smiley, Tom Hughes / Sinopse: Durante um jantar a empregada doméstica de madame acaba encantando um rico político inglês. Eles começam a namorar, mas ele pensa que ela na verdade é uma nobre da casa real da Espanha. Apenas madame poderá desfazer todos esses enganos, contando toda a verdade sem magoar ninguém.
Pablo Aluísio.
Beirute
Quando o filme começa encontramos o agente diplomático Mason Skiles (Jon Hamm) dando uma animada recepção em sua casa em Beirute. O clima é muito animado. Era o ano de 1972 e a cidade do Oriente Médio era considerada um jardim de tranquilidade naquela região do mundo. Cristãos e muçulmanos viviam bem juntos, havia turismo e muitos hotéis de luxo. Economicamente era uma cidade próspera e bem organizada, mas eis que o fundamentalismo islâmico começou a se espalhar causando terror e mortes por todos os lugares. O próprio Mason acaba vendo a esposa morrer nessa guerra insana. Ele então retorna aos Estados Unidos. Desiludido, com problemas de alcoolismo, ele tenta encontrar um novo sentido na vida.
Até que um dia recebe um estranho convite para dar uma palestra em Beirute. Ele não vai lá desde a morte da esposa, há dez anos. Mesmo assim, por causa da bela oferta em dinheiro, resolve retornar. A velha Beirute que ele conheceu já não existe mais. Tudo o que sobrou foram escombros e destruição. Pior do que isso. Ele descobre que o tal convite da universidade foi apenas uma fachada criada pela CIA que queria seu retorno para participar das negociações de resgate de um agente da embaixada americana que foi sequestrado por terroristas. E assim segue o enredo. No geral gostei dessa nova produção do Netflix. O roteiro poderia ter entrado mais fundo na questão libanesa, mas do jeito que está, valorizando mais as negociações do sequestro, até que prende a atenção. O ator Jon Hamm de "Mad Men" encara um de seus primeiros filmes como protagonista e não se sai mal. Ele tem o jeito certo para esse tipo de produção. Só falta encontrar o roteiro certo para virar, quem sabe, um novo astro de cinema.
Beirute (Beirut, Estados Unidos, 2018) Direção: Brad Anderson / Roteiro: Tony Gilroy / Elenco: Jon Hamm, Jay Potter, Khalid Benchagra / Sinopse: Mason Skiles (Jon Hamm) é um ex-agente diplomático americano que acaba caindo numa armadilha criada pela CIA. Ele retorna para Beirute, onde trabalhou dez anos antes, para se envolver nas negociações de sequestro de um membro da embaixada dos Estados Unidos. O líder dos terroristas é um velho conhecido seu, tendo trabalhado ao seu lado quando era apenas um jovem rapaz.
Pablo Aluísio.
Até que um dia recebe um estranho convite para dar uma palestra em Beirute. Ele não vai lá desde a morte da esposa, há dez anos. Mesmo assim, por causa da bela oferta em dinheiro, resolve retornar. A velha Beirute que ele conheceu já não existe mais. Tudo o que sobrou foram escombros e destruição. Pior do que isso. Ele descobre que o tal convite da universidade foi apenas uma fachada criada pela CIA que queria seu retorno para participar das negociações de resgate de um agente da embaixada americana que foi sequestrado por terroristas. E assim segue o enredo. No geral gostei dessa nova produção do Netflix. O roteiro poderia ter entrado mais fundo na questão libanesa, mas do jeito que está, valorizando mais as negociações do sequestro, até que prende a atenção. O ator Jon Hamm de "Mad Men" encara um de seus primeiros filmes como protagonista e não se sai mal. Ele tem o jeito certo para esse tipo de produção. Só falta encontrar o roteiro certo para virar, quem sabe, um novo astro de cinema.
Beirute (Beirut, Estados Unidos, 2018) Direção: Brad Anderson / Roteiro: Tony Gilroy / Elenco: Jon Hamm, Jay Potter, Khalid Benchagra / Sinopse: Mason Skiles (Jon Hamm) é um ex-agente diplomático americano que acaba caindo numa armadilha criada pela CIA. Ele retorna para Beirute, onde trabalhou dez anos antes, para se envolver nas negociações de sequestro de um membro da embaixada dos Estados Unidos. O líder dos terroristas é um velho conhecido seu, tendo trabalhado ao seu lado quando era apenas um jovem rapaz.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 6 de julho de 2018
Ghostland
Bom, se tem um filme que me impressionou nesses últimos dias foi esse "Ghostland" que nem tem sido muito comentado entre os fãs de terror. A história começa com uma mãe e suas duas filhas indo visitar a casa de uma tia falecida. A senhora morava numa velha casa de campo e tinha o hábito de colecionar muitas bonecas de porcelana. Ora, se você tem assistido filmes de terror ultimamente bem sabe que bonecas e brinquedos antigos se tornaram uma peça fundamental na criação de suspense e terror de muitos filmes. O problema porém não se resume a esses objetos. A coisa fica realmente tensa quando a casa é invadida por dois psicopatas. Um deles se veste como um travesti e se comporta como a mãe do outro, que é um sujeito grandalhão e doente mental. Seus problemas de retardamento o tornam ainda mais violento e brutal.
A partir daí o filme sobe na violência e na insanidade, inclusive com uma linha narrativa paralela que vai enganar muita gente. Não caia na armadilha, muitas das coisas que você verá na tela não são acontecimentos reais e sim delírios de uma das filhas que está aprisionada, feita refém em um porão imundo da casa. Quer mais bizarrice? O gigante insano tem fixação com bonecas, por isso as meninas são maquiadas como se fossem bonecas reais (veja o poster do filme para entender). E na presença do psicótico tudo pode acontecer, até as mais bizarras violências. O filme é de um modo em geral bem perturbador (ora, ideal para fãs do gênero) e conta com muitas surpresas em sua narrativa. Acredito inclusive que para o público feminino tudo será ainda mais assustador pois elas certamente vão se identificar com as garotas na tela e quem sabe sentir o que elas sentem. Pois é, "Ghostland" é desde já uma das melhores coisas de 2018. Um terrorzão indispensável para quem gosta de filmes nesse estilo.
Ghostland (Estados Unidos, 2018) Direção: Pascal Laugier / Roteiro: Pascal Laugier / Elenco: Crystal Reed, Mylène Farmer, Anastasia Phillips / Sinopse: Dois psicopatas que dirigem um carrinho de sorvetes fazem de reféns duas jovens garotas e começam a tratar delas como se fossem duas bonecas humanas. Um dos insanos se veste como uma mulher e outro se comporta como um bebezão violento e brutal. Para as meninas tudo o que importa é fugir daquele inferno na Terra.
Pablo Aluísio.
A partir daí o filme sobe na violência e na insanidade, inclusive com uma linha narrativa paralela que vai enganar muita gente. Não caia na armadilha, muitas das coisas que você verá na tela não são acontecimentos reais e sim delírios de uma das filhas que está aprisionada, feita refém em um porão imundo da casa. Quer mais bizarrice? O gigante insano tem fixação com bonecas, por isso as meninas são maquiadas como se fossem bonecas reais (veja o poster do filme para entender). E na presença do psicótico tudo pode acontecer, até as mais bizarras violências. O filme é de um modo em geral bem perturbador (ora, ideal para fãs do gênero) e conta com muitas surpresas em sua narrativa. Acredito inclusive que para o público feminino tudo será ainda mais assustador pois elas certamente vão se identificar com as garotas na tela e quem sabe sentir o que elas sentem. Pois é, "Ghostland" é desde já uma das melhores coisas de 2018. Um terrorzão indispensável para quem gosta de filmes nesse estilo.
Ghostland (Estados Unidos, 2018) Direção: Pascal Laugier / Roteiro: Pascal Laugier / Elenco: Crystal Reed, Mylène Farmer, Anastasia Phillips / Sinopse: Dois psicopatas que dirigem um carrinho de sorvetes fazem de reféns duas jovens garotas e começam a tratar delas como se fossem duas bonecas humanas. Um dos insanos se veste como uma mulher e outro se comporta como um bebezão violento e brutal. Para as meninas tudo o que importa é fugir daquele inferno na Terra.
Pablo Aluísio.
O Vingador da Iugoslávia
Pois é, o Jean-Claude Van Damme recusa a se aposentar. Ele continua a fazer filmes todos os anos. Essas produções vão ficando cada vez mais baratas e sem divulgação. Acredito até que sejam deficitárias, uma vez que muitas delas nem são mais rodadas nos Estados Unidos, mas sim no leste europeu onde os custos são bem menores. Nesse novo "O Vingador da Iugoslávia" o roteiro se aproveita das rivalidades que nasceram quando a antiga Iugoslávia se dividiu em diversas nações independentes, entre elas a Croácia, a Sérvia e a Bósnia. No meio desse caos de nacionalidades o pai de Van Damme é assassinado. Os anos passam, ele cresce e se torna obcecado em vingar a morte do pai. Mais do que isso, ele se infiltra na quadrilha do assassino, se fazendo passar por um bom empregado, ou melhor dizendo, um bom capanga.
Quando o filme começa tudo o que sabemos é que vários homens baleados estão dando entrada em um hospital. Entre eles está Van Damme e outros que ele atingiu. Uma enfermeira tenta reconstituir esse dia para um agente do FBI, para ele entender o que de fato ocorreu, até porque as lutas não terminaram quando eles entraram pela porta principal do hospital. Tudo recomeça, com Van Damme tentando sobreviver, já que seus rivais não parecem contentes. Ele deve ser colocado no chão e morto o mais imediatamente possível. Assim o roteiro tem até uma estrutura narrativa interessante, com praticamente tudo se passando em flashback. A enfermeira vai narrando os acontecimentos (que podem ser verdadeiros ou não) e os agentes do FBI tentam organizar e entender o que se passou. Van Damme está obviamente envelhecido, afinal os anos se passaram, mas não faz feio nas cenas de lutas, que afinal de contas sempre foi o grande atrativo de sua carreira. Ele tem dois ou três bons momentos, com boas coreografias de artes marciais. Para um filme dele nessa fase de sua filmografia já está bom demais.
O Vingador da Iugoslávia (Kill'em All, Estados Unidos, 2017) Direção: Peter Malota / Roteiro: Jesse Cilio, Brian Smolensky / Elenco: Jean-Claude Van Damme, Autumn Reeser, Peter Stormare / Sinopse: Croatas e sérvios resolvem acertar suas diferenças dentro de um hospital nos Estados Unidos. Depois do banho de sangue dois agentes do FBI passam a interrogar uma enfermeira que vai lhes contanto tudo o que presenciou. Sua versão porém apresenta algumas falhas e contradições. Estaria ela realmente contando a verdade ou teria algo mais a esconder?
Pablo Aluísio.
Quando o filme começa tudo o que sabemos é que vários homens baleados estão dando entrada em um hospital. Entre eles está Van Damme e outros que ele atingiu. Uma enfermeira tenta reconstituir esse dia para um agente do FBI, para ele entender o que de fato ocorreu, até porque as lutas não terminaram quando eles entraram pela porta principal do hospital. Tudo recomeça, com Van Damme tentando sobreviver, já que seus rivais não parecem contentes. Ele deve ser colocado no chão e morto o mais imediatamente possível. Assim o roteiro tem até uma estrutura narrativa interessante, com praticamente tudo se passando em flashback. A enfermeira vai narrando os acontecimentos (que podem ser verdadeiros ou não) e os agentes do FBI tentam organizar e entender o que se passou. Van Damme está obviamente envelhecido, afinal os anos se passaram, mas não faz feio nas cenas de lutas, que afinal de contas sempre foi o grande atrativo de sua carreira. Ele tem dois ou três bons momentos, com boas coreografias de artes marciais. Para um filme dele nessa fase de sua filmografia já está bom demais.
O Vingador da Iugoslávia (Kill'em All, Estados Unidos, 2017) Direção: Peter Malota / Roteiro: Jesse Cilio, Brian Smolensky / Elenco: Jean-Claude Van Damme, Autumn Reeser, Peter Stormare / Sinopse: Croatas e sérvios resolvem acertar suas diferenças dentro de um hospital nos Estados Unidos. Depois do banho de sangue dois agentes do FBI passam a interrogar uma enfermeira que vai lhes contanto tudo o que presenciou. Sua versão porém apresenta algumas falhas e contradições. Estaria ela realmente contando a verdade ou teria algo mais a esconder?
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 5 de julho de 2018
Homem-Formiga e a Vespa
E a Marvel segue lançando seus filmes nos cinemas. Uma das coisas que me surpreendem é o ritmo dos lançamentos. Mal um filme Marvel sai de cartaz e outro já entra no mercado. Com isso o estúdio vai faturando milhões, mas também vai criando uma certa saturação para filmes de super-heróis. Pois bem, esse aqui é o segundo da linha Homem-Formiga. O primeiro até que me agradou, principalmente pelo tom leve e descontraído do personagem. O Homem-Formiga no mundo dos quadrinhos é bem secundário. Ele foi criado há muitos anos, não fez muito sucesso e passou anos sem ser publicado. Agora com a força do cinema tem recebido mais atenção dos leitores de quadrinhos. De minha parte o considero um herdeiro do Sci-fi dos anos 1950, com todos aqueles filmes B com insetos gigantes destruindo as cidades.
Por falar nisso uma das melhores cenas desse novo filme acontece justamente quando o Homem-Formiga se torna um gigante (por causa de uma falha em seu uniforme). Ele andando na baía de San Francisco, com 25 metros de altura, tentando pegar um objeto que está nas mãos do vilão em um barco, é puro cinema de ficção B dos anos 50. Outro ponto que me chamou a atenção foi que o roteiro deu mais espaço para o ator Michael Douglas. Veteranos das telas, um nome importante dentro da indústria, ele merecia mesmo aparecer mais. Paul Rudd por sua vez continua o mesmo. Ele que sempre fez filmes de comédia romântica mantém o mesmo tom, bem ameno. O roteiro desse novo filme porém me soou sem inspiração, sem novidades. Seguindo uma velha fórmula o enredo criado pelos roteiristas não tem criatividade. Sempre que o filme vai caindo no lugar comum eles usam a bengala dos efeitos especiais para que o público não fique entediado. Em suma, um filme mais fraquinho do que o primeiro. Só não se torna ruim por causa de seu estilo vintage.
Homem-Formiga e a Vespa (Ant-Man and the Wasp, Estados Unidos, 2018) Direção: Peyton Reed / Roteiro: Chris McKenna, Erik Sommers / Elenco: Paul Rudd, Michael Douglas, Laurence Fishburne, Michelle Pfeiffer, Evangeline Lilly, Michael Peña / Sinopse: O cientista Dr. Hank Pym (Michael Douglas) quer trazer sua esposa de volta. Ao se tornar minúscula ela acabou se perdendo no mundo quântico. Para isso Hank precisará da ajuda de Scott Lang (Paul Rudd) que desde o filme anterior se tornou o novo Homem-Formiga.
Pablo Aluísio.
Por falar nisso uma das melhores cenas desse novo filme acontece justamente quando o Homem-Formiga se torna um gigante (por causa de uma falha em seu uniforme). Ele andando na baía de San Francisco, com 25 metros de altura, tentando pegar um objeto que está nas mãos do vilão em um barco, é puro cinema de ficção B dos anos 50. Outro ponto que me chamou a atenção foi que o roteiro deu mais espaço para o ator Michael Douglas. Veteranos das telas, um nome importante dentro da indústria, ele merecia mesmo aparecer mais. Paul Rudd por sua vez continua o mesmo. Ele que sempre fez filmes de comédia romântica mantém o mesmo tom, bem ameno. O roteiro desse novo filme porém me soou sem inspiração, sem novidades. Seguindo uma velha fórmula o enredo criado pelos roteiristas não tem criatividade. Sempre que o filme vai caindo no lugar comum eles usam a bengala dos efeitos especiais para que o público não fique entediado. Em suma, um filme mais fraquinho do que o primeiro. Só não se torna ruim por causa de seu estilo vintage.
Homem-Formiga e a Vespa (Ant-Man and the Wasp, Estados Unidos, 2018) Direção: Peyton Reed / Roteiro: Chris McKenna, Erik Sommers / Elenco: Paul Rudd, Michael Douglas, Laurence Fishburne, Michelle Pfeiffer, Evangeline Lilly, Michael Peña / Sinopse: O cientista Dr. Hank Pym (Michael Douglas) quer trazer sua esposa de volta. Ao se tornar minúscula ela acabou se perdendo no mundo quântico. Para isso Hank precisará da ajuda de Scott Lang (Paul Rudd) que desde o filme anterior se tornou o novo Homem-Formiga.
Pablo Aluísio.
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