Título no Brasil: O Último Malfeitor
Título Original: Bad Men of Tombstone
Ano de Produção: 1949
País: Estados Unidos
Estúdio: King Brothers Productions
Direção: Kurt Neumann
Roteiro: Philip Yordan, Arthur Strawn
Elenco: Barry Sullivan, Marjorie Reynolds, Broderick Crawford, Fortunio Bonanova, Guinn 'Big Boy' Williams
Sinopse:
Durante a corrida do ouro, no velho oeste americano, um cowboy chamado Tom Horn (Barry Sullivan) chega em Tombstone. Durante um assalto ele é confundido com um dos bandoleiros e é preso. Alegando ser inocente das acusações, ele tenta provar sua inocência, mas só conseguirá isso se sair da prisão. Para sua fuga conta com seus companheiros que o salvam de ser enforcado injustamente.
Comentários:
Antigo western, lançado originalmente na década de 1940, que recentemente chegou nas lojas americanas em uma edição especial da Warner Bros. Infelizmente não temos nenhuma notícia sobre o lançamento desse DVD no Brasil. De qualquer forma esse faroeste B sempre é bastante lembrado no círculo de colecionadores. O filme fez tanto sucesso em sua época que virou até mesmo revista em quadrinhos. Como sabemos havia muitas adaptações de personagens do cinema para o mundo dos comics (a nona arte) e isso se refletiu também no Brasil onde uma revistinha mensal explorou essa mesma adaptação. Em termos de roteiro, como era de se esperar, existe a sempre presente dualidade dos personagens, entre os mocinhos e os bandidos. O curioso de "Bad Men of Tombstone" é que isso não é assim tão transparente. Parece existir uma intenção nesse roteiro de confundir mesmo o espectador, o que não deixa de ser algo muito positivo para um filme dos anos 40. Já naquela época os escritores procuravam fugir um pouco do lugar comum.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 12 de maio de 2017
quinta-feira, 11 de maio de 2017
Reduto de Heróis
Título no Brasil: Reduto de Heróis
Título Original: Fort Courageous
Ano de Produção: 1965
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Lesley Selander
Roteiro: Richard H. Landau
Elenco: Fred Beir, Don 'Red' Barry, Hanna Hertelendy, Harry Lauter, Walter Reed, Cheryl MacDonald
Sinopse:
O Sargento John Lucas (Fred Beir) da décima cavalaria dos Estados Unidos é levado a julgamento militar após um ataque sangrento ao seu forte, localizado nos confins do território Apache. Ele é acusado de ter cometido diversos erros durante a batalha, o que acabou resultando na morte do comandante da guarnição. Lucas porém está convencido de que é inocente de todas as acusações e irá se defender até o fim nessa corte marcial.
Comentários:
Filmes de cavalaria americana geralmente são muito bons. Não tem erro. Poucos são os faroestes que decepcionam quando exploram o tema dos soldados americanos durante as chamadas guerras indígenas. Esse "Fort Courageous" tem um roteiro bem consistente, explorando um ataque de apaches contra um forte localizado em território inimigo. Muitos militares morrem e um sargento é levado como bode expiatório. Assim temos uma corte marcial em andamento, enquanto os eventos são relembrados em longos flashbacks. Tudo muito bom e bem realizado. Um aspecto interessante da trama acontece quando os soldados da cavalaria fazem de refém o filho do cacique da tribo. Os apaches então juram vingança de sangue, se preparando para a guerra. Ora, atacar um forte americano não era algo muito fácil, sendo necessária a presença de algum traidor dentro das tropas para facilitar a entrada de guerreiros. Teria Lucas sido o traidor desse massacre? Assista ao filme para conferir. O filme é realmente bem acima da média, por isso deixamos a recomendação.
Pablo Aluísio.
Título Original: Fort Courageous
Ano de Produção: 1965
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Lesley Selander
Roteiro: Richard H. Landau
Elenco: Fred Beir, Don 'Red' Barry, Hanna Hertelendy, Harry Lauter, Walter Reed, Cheryl MacDonald
Sinopse:
O Sargento John Lucas (Fred Beir) da décima cavalaria dos Estados Unidos é levado a julgamento militar após um ataque sangrento ao seu forte, localizado nos confins do território Apache. Ele é acusado de ter cometido diversos erros durante a batalha, o que acabou resultando na morte do comandante da guarnição. Lucas porém está convencido de que é inocente de todas as acusações e irá se defender até o fim nessa corte marcial.
Comentários:
Filmes de cavalaria americana geralmente são muito bons. Não tem erro. Poucos são os faroestes que decepcionam quando exploram o tema dos soldados americanos durante as chamadas guerras indígenas. Esse "Fort Courageous" tem um roteiro bem consistente, explorando um ataque de apaches contra um forte localizado em território inimigo. Muitos militares morrem e um sargento é levado como bode expiatório. Assim temos uma corte marcial em andamento, enquanto os eventos são relembrados em longos flashbacks. Tudo muito bom e bem realizado. Um aspecto interessante da trama acontece quando os soldados da cavalaria fazem de refém o filho do cacique da tribo. Os apaches então juram vingança de sangue, se preparando para a guerra. Ora, atacar um forte americano não era algo muito fácil, sendo necessária a presença de algum traidor dentro das tropas para facilitar a entrada de guerreiros. Teria Lucas sido o traidor desse massacre? Assista ao filme para conferir. O filme é realmente bem acima da média, por isso deixamos a recomendação.
Pablo Aluísio.
Os Cruéis
Título no Brasil: Os Cruéis
Título Original: I Crudeli
Ano de Produção: 1967
País: Itália, Espanha
Estúdio: Alba Cinematografica
Direção: Sergio Corbucci
Roteiro: Sergio Corbucci, Albert Band, Louis Garfinkle
Elenco: Joseph Cotten, Norma Bengell, Al Mulock, Julián Mateos, Aldo Sambrell, Gino Pernice
Sinopse:
Após a derrota humilhante na guerra civil americana as tropas do sul são dispensadas. Muitos veteranos começam a vagar pelo velho oeste em busca de algum meio de sobrevivência. Para o Coronel Jonas (Joseph Cotten) essa situação é humilhante. O veterano então decide planejar um grande roubo de ouro para reerguer o exército confederado. Um sonho megalomaníaco que ele lutará para transformar em realidade.
Comentários:
Western Spaghetti dirigido pelo grande diretor Sergio Corbucci. Esse cineasta seguramente foi um dos mais talentosos mestres do cinema italiano, em especial dos faroestes. Ele criou e dirigiu o grande sucesso "Django", provavelmente o filme mais famoso dessa época. Colhendo os frutos desse sucesso (e de muitos outros), Sergio Corbucci procurou ampliar os horizontes desse tipo de filme, explorando mais aspectos históricos, etc. Ao ler sobre um fanático oficial confederado que lutou para reerguer a Confederação sulista após o fim da guerra civil nos Estados Unidos, o diretor resolveu escrever o roteiro desse filme. A história (que era real) parecia tão absurda que daria certamente um ótimo western italiano. Inicialmente Corbucci pensou em escalar Franco Nero para o papel, mas como o protagonista era um veterano coronel sulista, bem mais velho, o ator não foi contratado. Outro detalhe que chama a atenção no elenco é a presença da atriz brasileira Norma Bengell. Com um figurino elegante, em trajes negros, ele chama a atenção pela classe e sofisticação. Então é basicamente isso. Um bom faroeste italiano que prima por ter sido dirigido por um dos grandes mestres do gênero.
Pablo Aluísio.
Título Original: I Crudeli
Ano de Produção: 1967
País: Itália, Espanha
Estúdio: Alba Cinematografica
Direção: Sergio Corbucci
Roteiro: Sergio Corbucci, Albert Band, Louis Garfinkle
Elenco: Joseph Cotten, Norma Bengell, Al Mulock, Julián Mateos, Aldo Sambrell, Gino Pernice
Sinopse:
Após a derrota humilhante na guerra civil americana as tropas do sul são dispensadas. Muitos veteranos começam a vagar pelo velho oeste em busca de algum meio de sobrevivência. Para o Coronel Jonas (Joseph Cotten) essa situação é humilhante. O veterano então decide planejar um grande roubo de ouro para reerguer o exército confederado. Um sonho megalomaníaco que ele lutará para transformar em realidade.
Comentários:
Western Spaghetti dirigido pelo grande diretor Sergio Corbucci. Esse cineasta seguramente foi um dos mais talentosos mestres do cinema italiano, em especial dos faroestes. Ele criou e dirigiu o grande sucesso "Django", provavelmente o filme mais famoso dessa época. Colhendo os frutos desse sucesso (e de muitos outros), Sergio Corbucci procurou ampliar os horizontes desse tipo de filme, explorando mais aspectos históricos, etc. Ao ler sobre um fanático oficial confederado que lutou para reerguer a Confederação sulista após o fim da guerra civil nos Estados Unidos, o diretor resolveu escrever o roteiro desse filme. A história (que era real) parecia tão absurda que daria certamente um ótimo western italiano. Inicialmente Corbucci pensou em escalar Franco Nero para o papel, mas como o protagonista era um veterano coronel sulista, bem mais velho, o ator não foi contratado. Outro detalhe que chama a atenção no elenco é a presença da atriz brasileira Norma Bengell. Com um figurino elegante, em trajes negros, ele chama a atenção pela classe e sofisticação. Então é basicamente isso. Um bom faroeste italiano que prima por ter sido dirigido por um dos grandes mestres do gênero.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 10 de maio de 2017
Os Rifles do Kentucky
Título no Brasil: Os Rifles do Kentucky
Título Original: Kentucky Rifle
Ano de Produção: 1955
País: Estados Unidos
Estúdio: Howco Productions Inc
Direção: Carl K. Hittleman
Roteiro: Carl K. Hittleman, Lee Hewitt
Elenco: Chill Wills, Lance Fuller, Cathy Downs, Sterling Holloway, Henry Hull, Jeanne Cagney
Sinopse:
O mercenário Tobias Taylor (Chill Wills) é designado para uma perigosa missão: escoltar um carregamento de rifles por um território dominado por índios. Para seu azar os nativos descobrem que as armas estão na carroça que está sendo protegida por Taylor e seus homens e resolvem cercar seu caminho. Encurralados, eles recebem um ultimato do cacique: ou entregam todos os rifles para os guerreiros apaches ou então serão mortos!
Comentários:
Esse faroeste "Os Rifles do Kentucky" tem algumas coisas bem interessantes, uma delas é seu roteiro que se baseia em uma situação de tensão e suspense. Os cowboys e mercenários ficam cercados por apaches bem no meio do deserto. Eles querem as armas, mas os homens brancos não parecem dispostos a cederem às pressões. O próprio diretor Carl K. Hittleman escreveu o roteiro, baseado em uma estória criada por ele mesmo, após ler uma reportagem sobre os perigos que os nativos enfrentavam quando iam ao oeste selvagem em busca de uma nova vida. Curiosamente embora o filme tenha em seu título uma referência ao Estado americano sulista do Kentucky, tudo foi filmado nos desertos próximos de Santa Clarita, na Califórnia. No Kentucky não existem desertos, mas grandes montanhas verdes, em um terreno bem conhecido dos americanos em geral. Enfim, mais uma vez Hollywood deu um jeitinho de mudar um pouco o cenário natural de suas locações. Tirando esses detalhes de lado o filme até que diverte, embora, como é previsível, também esteja muito datado por causa dos anos passados. O tempo é realmente implacável e deixa suas marcas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Kentucky Rifle
Ano de Produção: 1955
País: Estados Unidos
Estúdio: Howco Productions Inc
Direção: Carl K. Hittleman
Roteiro: Carl K. Hittleman, Lee Hewitt
Elenco: Chill Wills, Lance Fuller, Cathy Downs, Sterling Holloway, Henry Hull, Jeanne Cagney
Sinopse:
O mercenário Tobias Taylor (Chill Wills) é designado para uma perigosa missão: escoltar um carregamento de rifles por um território dominado por índios. Para seu azar os nativos descobrem que as armas estão na carroça que está sendo protegida por Taylor e seus homens e resolvem cercar seu caminho. Encurralados, eles recebem um ultimato do cacique: ou entregam todos os rifles para os guerreiros apaches ou então serão mortos!
Comentários:
Esse faroeste "Os Rifles do Kentucky" tem algumas coisas bem interessantes, uma delas é seu roteiro que se baseia em uma situação de tensão e suspense. Os cowboys e mercenários ficam cercados por apaches bem no meio do deserto. Eles querem as armas, mas os homens brancos não parecem dispostos a cederem às pressões. O próprio diretor Carl K. Hittleman escreveu o roteiro, baseado em uma estória criada por ele mesmo, após ler uma reportagem sobre os perigos que os nativos enfrentavam quando iam ao oeste selvagem em busca de uma nova vida. Curiosamente embora o filme tenha em seu título uma referência ao Estado americano sulista do Kentucky, tudo foi filmado nos desertos próximos de Santa Clarita, na Califórnia. No Kentucky não existem desertos, mas grandes montanhas verdes, em um terreno bem conhecido dos americanos em geral. Enfim, mais uma vez Hollywood deu um jeitinho de mudar um pouco o cenário natural de suas locações. Tirando esses detalhes de lado o filme até que diverte, embora, como é previsível, também esteja muito datado por causa dos anos passados. O tempo é realmente implacável e deixa suas marcas.
Pablo Aluísio.
Fronteiras da Morte
Título no Brasil: Fronteiras da Morte
Título Original: Cavalry Scout
Ano de Produção: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: Monogram Pictures
Direção: Lesley Selander
Roteiro: Daniel B. Ullman, Thomas W. Blackburn
Elenco: Rod Cameron, Audrey Long, Jim Davis, James Millican, James Arness, John Doucette
Sinopse:
Kirby Frye (Rod Cameron) é um veterano confederado da guerra civil americana que após o fim do conflito se alista no exército da União. Como batedor da cavalaria ele é enviado para o distante e isolado território de Montana. Sua missão é recuperar três metralhadoras de alto poder de fogo que foram roubadas por renegados. As armas foram parar nas mãos das nações Sioux e Cheyenne que estão em guerra contra o homem branco.
Comentários:
O ator Rod Cameron foi bem popular nos Estados Unidos durante o auge dos filmes de western, nos anos 50. Sua carreira foi longa e produtiva. No total atuou em 120 filmes, muitos deles produções B de faroeste que faziam bastante sucesso nas matinês de fim de semana nas milhares de salas de cinemas que existiam naquela época em toda a América. Esse "Cavalry Scout" foi um de suas fitas mais bem sucedidas. Sim, é um western B, feito sem muitos recursos, mas que conseguiu se sobressair por algumas boas escolhas feitas pelo diretor Lesley Selander. Uma delas foi escolher belas locações naturais para filmar as diversas cenas de luta entre nativos e soldados da cavalaria americana. Sob esse aspecto o filme até mesmo me chegou a lembrar do recente "O Regresso" pois a tropa do protagonista chega em uma região tão isolada onde só existem mesmo índios e caçadores de peles (como o personagem de Leonardo DiCaprio). Claro que por ser um filme antigo não espere por muitas complexidades em termos de roteiro ou personagens. Mesmo assim, ficando bem na média, não deixa de ser uma ótima diversão, principalmente para saudosistas de filmes de faroeste dos anos 50. Sob esse aspecto está mais do que recomendado.
Pablo Aluísio.
Título Original: Cavalry Scout
Ano de Produção: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: Monogram Pictures
Direção: Lesley Selander
Roteiro: Daniel B. Ullman, Thomas W. Blackburn
Elenco: Rod Cameron, Audrey Long, Jim Davis, James Millican, James Arness, John Doucette
Sinopse:
Kirby Frye (Rod Cameron) é um veterano confederado da guerra civil americana que após o fim do conflito se alista no exército da União. Como batedor da cavalaria ele é enviado para o distante e isolado território de Montana. Sua missão é recuperar três metralhadoras de alto poder de fogo que foram roubadas por renegados. As armas foram parar nas mãos das nações Sioux e Cheyenne que estão em guerra contra o homem branco.
Comentários:
O ator Rod Cameron foi bem popular nos Estados Unidos durante o auge dos filmes de western, nos anos 50. Sua carreira foi longa e produtiva. No total atuou em 120 filmes, muitos deles produções B de faroeste que faziam bastante sucesso nas matinês de fim de semana nas milhares de salas de cinemas que existiam naquela época em toda a América. Esse "Cavalry Scout" foi um de suas fitas mais bem sucedidas. Sim, é um western B, feito sem muitos recursos, mas que conseguiu se sobressair por algumas boas escolhas feitas pelo diretor Lesley Selander. Uma delas foi escolher belas locações naturais para filmar as diversas cenas de luta entre nativos e soldados da cavalaria americana. Sob esse aspecto o filme até mesmo me chegou a lembrar do recente "O Regresso" pois a tropa do protagonista chega em uma região tão isolada onde só existem mesmo índios e caçadores de peles (como o personagem de Leonardo DiCaprio). Claro que por ser um filme antigo não espere por muitas complexidades em termos de roteiro ou personagens. Mesmo assim, ficando bem na média, não deixa de ser uma ótima diversão, principalmente para saudosistas de filmes de faroeste dos anos 50. Sob esse aspecto está mais do que recomendado.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 8 de maio de 2017
Star Wars - Rogue One: Os Personagens
Jyn Erso (Felicity Jones)
Filha do engenheiro do Império Galen Erso. Ele tentou deixar o Império de lado, mas acabou sendo perseguido até o planeta onde se refugiou. Após a morte da esposa e a fuga da filha, foi levado de volta. Jya acabou sendo encontrada pelo rebelde radical Saw Gerrera (Forest Whitaker). Depois se desgarrou dele também. Acabou virando uma garota que não dava mais importância para a luta entre a Aliança Rebelde e o Império. Tudo muda quando acaba sendo levada pelos rebeldes que desejam que ela encontre valiosas informações deixadas por seu pai para a destruição da Estrela da Morte. Para quem nunca se importou muito com política Jyn acaba virando uma mártir da causa na última cena do filme.
Galen Erso (Mads Mikkelsen)
Engenheiro chefe, especializado em armas de destruição em massa do Império. Pai de Jyn. Ele tenta fugir das garras imperiais, mas é localizado em um planeta distante, tentando levar uma vida pacífica de fazendeiro. De volta ao seio imperial acaba atuando decisivamente na construção da Estrela da Morte, mas não sem antes deixar a incrível arma vulnerável para ataques. Para isso resolve vazar informações sobre como conseguir destruir a arma para os rebeldes. Acaba pagando um alto preço por essa traição. O Império descobre seus planos, ameaça matar seus engenheiros e para salvar a vida de todos ele se entrega, selando seu próprio destino para sempre.
Saw Gerrera (Forest Whitaker)
No passado foi considerado um grande líder rebelde porém sua forma de pensar se radicalizou com os anos, principalmente após perder suas pernas em um ataque imperial. Com pernas robóticas e dificuldades de respiração ele começa então sua própria guerra particular contra o Império, usando para isso de todos os métodos legais e ilegais. Usa de tortura contra prisioneiros e se torna um violento paranoico, dado a ataques de extrema violência. É um fundamentalista radical que acredita que apenas o uso da guerra suja irá salvar o universo das garras do imperador.
K-2SO
Droide do Império que foi reprogramado para atuar nas linhas rebeldes. As novas configurações de programação não foram tão bem feitas, causando um estranho efeito colateral no robô, a ponto dele ter desenvolvido uma personalidade sarcástica e extremamente sincera (mais do que seria salutar). Acaba virando uma peça importante para os rebeldes, principalmente quando tentam penetrar em instalações imperiais. Afinal o K-2SO é uma máquina construída pelas forças do Império.
Cassian Andor (Diego Luna)
Piloto mercenário, acaba se unido com as forças rebeldes para destruir o Império. Seria o equivalente ao piloto Han Solo da saga clássica nessa nova aventura. Cassian tem ao seu lado a bravura e a coragem de enfrentar os maiores desafios para colocar as mãos nas valiosas informações que podem levar à destruição da Estrela da Morte. Apesar de suas motivações nunca serem tão claras, acaba se tornando um dos mártires heróis da missão Rogue One.
Orson Krennic (Ben Mendelsohn)
Alto comandante do Império. Cabe a ele coordenar a construção da Estrela da Morte. Para isso ele não mede esforços, eliminando quem estiver em seu caminho. Com personalidade psicopata e fria (como convém a todo oficial imperial), ele caça o engenheiro Galen Erso, para que retorne ao programa de construção da super arma. Seu único problema é conseguir encarar frente a frente Darth Vader, que não parece disposto a fazer nenhum tipo de barganha com ele dentro da hierarquia imperial.
Darth Vader
Anakin Skywalker foi cavaleiro Jedi no passado, mas acabou cedendo ao lado negro da força. Agora usa seus poderes para destruir inimigos do Império. Em Rogue One ele surge como um dos maiores inimigos da Aliança Rebelde. Sua função é aniquilar toda a resistência, evitando assim que a Estrela da Morte fique vulnerável a ataques inimigos. Vader é capaz de enfrentar toda uma tropa rebelde, praticamente sozinho, usando de seus poderes incomuns para remover possíveis obstáculos às forças imperiais.
Pablo Aluísio.
Filha do engenheiro do Império Galen Erso. Ele tentou deixar o Império de lado, mas acabou sendo perseguido até o planeta onde se refugiou. Após a morte da esposa e a fuga da filha, foi levado de volta. Jya acabou sendo encontrada pelo rebelde radical Saw Gerrera (Forest Whitaker). Depois se desgarrou dele também. Acabou virando uma garota que não dava mais importância para a luta entre a Aliança Rebelde e o Império. Tudo muda quando acaba sendo levada pelos rebeldes que desejam que ela encontre valiosas informações deixadas por seu pai para a destruição da Estrela da Morte. Para quem nunca se importou muito com política Jyn acaba virando uma mártir da causa na última cena do filme.
Galen Erso (Mads Mikkelsen)
Engenheiro chefe, especializado em armas de destruição em massa do Império. Pai de Jyn. Ele tenta fugir das garras imperiais, mas é localizado em um planeta distante, tentando levar uma vida pacífica de fazendeiro. De volta ao seio imperial acaba atuando decisivamente na construção da Estrela da Morte, mas não sem antes deixar a incrível arma vulnerável para ataques. Para isso resolve vazar informações sobre como conseguir destruir a arma para os rebeldes. Acaba pagando um alto preço por essa traição. O Império descobre seus planos, ameaça matar seus engenheiros e para salvar a vida de todos ele se entrega, selando seu próprio destino para sempre.
Saw Gerrera (Forest Whitaker)
No passado foi considerado um grande líder rebelde porém sua forma de pensar se radicalizou com os anos, principalmente após perder suas pernas em um ataque imperial. Com pernas robóticas e dificuldades de respiração ele começa então sua própria guerra particular contra o Império, usando para isso de todos os métodos legais e ilegais. Usa de tortura contra prisioneiros e se torna um violento paranoico, dado a ataques de extrema violência. É um fundamentalista radical que acredita que apenas o uso da guerra suja irá salvar o universo das garras do imperador.
K-2SO
Droide do Império que foi reprogramado para atuar nas linhas rebeldes. As novas configurações de programação não foram tão bem feitas, causando um estranho efeito colateral no robô, a ponto dele ter desenvolvido uma personalidade sarcástica e extremamente sincera (mais do que seria salutar). Acaba virando uma peça importante para os rebeldes, principalmente quando tentam penetrar em instalações imperiais. Afinal o K-2SO é uma máquina construída pelas forças do Império.
Cassian Andor (Diego Luna)
Piloto mercenário, acaba se unido com as forças rebeldes para destruir o Império. Seria o equivalente ao piloto Han Solo da saga clássica nessa nova aventura. Cassian tem ao seu lado a bravura e a coragem de enfrentar os maiores desafios para colocar as mãos nas valiosas informações que podem levar à destruição da Estrela da Morte. Apesar de suas motivações nunca serem tão claras, acaba se tornando um dos mártires heróis da missão Rogue One.
Orson Krennic (Ben Mendelsohn)
Alto comandante do Império. Cabe a ele coordenar a construção da Estrela da Morte. Para isso ele não mede esforços, eliminando quem estiver em seu caminho. Com personalidade psicopata e fria (como convém a todo oficial imperial), ele caça o engenheiro Galen Erso, para que retorne ao programa de construção da super arma. Seu único problema é conseguir encarar frente a frente Darth Vader, que não parece disposto a fazer nenhum tipo de barganha com ele dentro da hierarquia imperial.
Darth Vader
Anakin Skywalker foi cavaleiro Jedi no passado, mas acabou cedendo ao lado negro da força. Agora usa seus poderes para destruir inimigos do Império. Em Rogue One ele surge como um dos maiores inimigos da Aliança Rebelde. Sua função é aniquilar toda a resistência, evitando assim que a Estrela da Morte fique vulnerável a ataques inimigos. Vader é capaz de enfrentar toda uma tropa rebelde, praticamente sozinho, usando de seus poderes incomuns para remover possíveis obstáculos às forças imperiais.
Pablo Aluísio.
domingo, 7 de maio de 2017
Alien: Covenant
Sinceramente falando fiquei bem decepcionado com esse novo filme da franquia Aliens. Tudo bem, antes de assistir ao filme vi várias reações negativas aqui e acolá, o que me fez baixar as expectativas, porém não pensei que seria tão decepcionante. O filme tem muitos problemas, mas o pior mesmo é ver como seu roteiro é fraco e sem novidades. Qualquer episódio de uma série como "Star Trek" supera e muito esse filme em termos de ideias e originalidade. É até complicado perceber como um cineasta tão talentoso como Ridley Scott conseguiu realizar um filme tão mediano e insosso como esse! Certa vez um famoso crítico de cinema americano disse que o auge de um diretor só dura 10 anos, no máximo. Após conferir esse novo Alien e perceber no abismo em que Ridley Scott entrou, estou praticamente convencido disso.
O enredo é banal até dizer chega! Acompanhamos a longa viagem de uma nave de colonização chamada Covenant. Ela está levando mais de dois mil colonos para um planeta distante, bem parecido com a Terra. O único tripulante a bordo que não está em casulo e hibernação é um ser sintético denominado Walter (Michael Fassbender), Tudo transcorre muito bem, até que a nave passa por uma tempestade estelar e aí as coisas começam a dar bem errado. Para evitar um desastre maior o próprio sistema da espaçonave desperta a tripulação. O capitão está morto e um novo comandante, sem muita experiência de comando, assume. Ele é inseguro e não conta com a confiança dos demais tripulantes. Pior do que isso, ele comete um erro fatal ao desviar a nave, indo para um planeta próximo, onde um sinal foi detectado. Inicialmente o lugar parece muito adequado para a vida dos seres humanos, só que algumas coisas estranhas chamam a atenção. Entre elas a completa ausência de formas de vida. Nem pássaros, nem insetos, nada parece viver ali. O que teria acontecido?
Lendo esse pequeno resumo da estória você logo perceberá que a trama não tem nada de original. Esse tipo de enredo já foi usado à exaustão em centenas de outros filmes ao longo dos anos. E se você já viu pelo menos um filme dessa franquia Aliens já sabe que tudo é mero pretexto para criar o clima do surgimento das criaturas alienígenas. Infelizmente isso é basicamente tudo. Não existem grandes novas ideias no roteiro e nem há nada de muito interessante acontecendo. Talvez a única coisa realmente boa seja um duelo intelectual que nasce do encontro entre dois sintéticos, do mesmo modelo, mas de gerações diferentes. O mais velho criou uma consciência própria, com forte personalidade. Já o mais novo é mais isento de emoções e não contesta a superioridade dos seres humanos. Ambos são interpretados por Michael Fassbender, e vamos convir que ele está muito bem em cena. Acabou salvando o filme no quesito atuação porque o resto do elenco é bem fraco e todos os demais personagens passem longe de serem interessantes. As personagens femininas passam o tempo todo dando gritos e com cara de choro. Deu saudades da Tenente Ripley! Confesso que fiquei entediado em vários momentos, pois o roteiro tem problemas de ritmo. Some-se a isso a falta de novidades e a ausência de uma trama mais interessante e você terá realmente um quadro completo do tamanho da decepção.
Alien: Covenant (Idem, Estados Unidos, 2017) Direção: Ridley Scott / Roteiro: Jack Paglen, John Logan, baseados nos personagens criados por Dan O'Bannon e Ronald Shusett / Elenco: Michael Fassbender, Katherine Waterston, Billy Crudup / Sinopse: O jovem capitão de uma nave colonizadora decide sair de sua rota para investigar um sinal de rádio que foi enviado de um planeta próximo. Ao chegar lá ele descobre que a nave Prometheus, desaparecida há anos, caiu naquele distante mundo. O pior porém ele descobrirá depois, quando uma criatura desconhecida começa a devorar todos os seus tripulantes.
Pablo Aluísio.
O enredo é banal até dizer chega! Acompanhamos a longa viagem de uma nave de colonização chamada Covenant. Ela está levando mais de dois mil colonos para um planeta distante, bem parecido com a Terra. O único tripulante a bordo que não está em casulo e hibernação é um ser sintético denominado Walter (Michael Fassbender), Tudo transcorre muito bem, até que a nave passa por uma tempestade estelar e aí as coisas começam a dar bem errado. Para evitar um desastre maior o próprio sistema da espaçonave desperta a tripulação. O capitão está morto e um novo comandante, sem muita experiência de comando, assume. Ele é inseguro e não conta com a confiança dos demais tripulantes. Pior do que isso, ele comete um erro fatal ao desviar a nave, indo para um planeta próximo, onde um sinal foi detectado. Inicialmente o lugar parece muito adequado para a vida dos seres humanos, só que algumas coisas estranhas chamam a atenção. Entre elas a completa ausência de formas de vida. Nem pássaros, nem insetos, nada parece viver ali. O que teria acontecido?
Lendo esse pequeno resumo da estória você logo perceberá que a trama não tem nada de original. Esse tipo de enredo já foi usado à exaustão em centenas de outros filmes ao longo dos anos. E se você já viu pelo menos um filme dessa franquia Aliens já sabe que tudo é mero pretexto para criar o clima do surgimento das criaturas alienígenas. Infelizmente isso é basicamente tudo. Não existem grandes novas ideias no roteiro e nem há nada de muito interessante acontecendo. Talvez a única coisa realmente boa seja um duelo intelectual que nasce do encontro entre dois sintéticos, do mesmo modelo, mas de gerações diferentes. O mais velho criou uma consciência própria, com forte personalidade. Já o mais novo é mais isento de emoções e não contesta a superioridade dos seres humanos. Ambos são interpretados por Michael Fassbender, e vamos convir que ele está muito bem em cena. Acabou salvando o filme no quesito atuação porque o resto do elenco é bem fraco e todos os demais personagens passem longe de serem interessantes. As personagens femininas passam o tempo todo dando gritos e com cara de choro. Deu saudades da Tenente Ripley! Confesso que fiquei entediado em vários momentos, pois o roteiro tem problemas de ritmo. Some-se a isso a falta de novidades e a ausência de uma trama mais interessante e você terá realmente um quadro completo do tamanho da decepção.
Alien: Covenant (Idem, Estados Unidos, 2017) Direção: Ridley Scott / Roteiro: Jack Paglen, John Logan, baseados nos personagens criados por Dan O'Bannon e Ronald Shusett / Elenco: Michael Fassbender, Katherine Waterston, Billy Crudup / Sinopse: O jovem capitão de uma nave colonizadora decide sair de sua rota para investigar um sinal de rádio que foi enviado de um planeta próximo. Ao chegar lá ele descobre que a nave Prometheus, desaparecida há anos, caiu naquele distante mundo. O pior porém ele descobrirá depois, quando uma criatura desconhecida começa a devorar todos os seus tripulantes.
Pablo Aluísio.
Uma História de Vingança
Ninguém pode acusar o ator Nicolas Cage de não tentar levantar sua carreira. Ano após ano Cage está sempre na ativa, tentando alcançar o sucesso perdido. Agora ela tenta novamente, dessa vez usando uma antiga fórmula, tirada lá dos velhos filmes de Charles Bronson dos anos 70. Se você pensou em "Desejo de Matar", acertou em cheio! É mais um roteiro que explora a figura do policial que indignado pelas falhas do sistema judiciário resolve fazer justiça com as próprias mãos. O curioso é perceber que apesar de ser algo bem batido ainda consegue funcionar em certos momentos.
Vamos ao enredo: Nicolas Cage interpreta um policial veterano do departamento de polícia da cidade de Niagara Falls, um conhecido point turístico. Quando uma jovem viúva é estuprada por um grupo de vagabundos locais, ele entra no caso. Sua indignação e envolvimento pessoal se tornam maiores porque os estupradores cometeram seu crime na presença da pequena filha da vítima, uma garotinha de apenas 10 anos de idade. Após identificar cada um deles, todos são presos e levados para julgamento. Entra em cena então um advogado sem escrúpulos interpretado por Don Johnson, que acaba inocentando todos eles. Usando das velhas brechas da lei, todos são então libertados e recomeçam a incomodar a vítima e sua filha.
Bom, com esse tipo de estória você já deve ter percebido o que aconteceria dali em diante. Cage resolve literalmente limpar as ruas daqueles estupradores e criminosos. Um aspecto curioso é que o roteiro não se foca completamente no policial interpretado por Nicolas, mas sim na família da vítima e nos próprios criminosos. Dessa forma Nicolas Cage está sempre em segundo plano, aparecendo apenas para fazer sua "limpeza social". No final das contas, colocando tudo na balança e fazendo uma análise mais fria, o que temos aqui é apenas um banal filme policial que requenta velhas fórmulas. Poderia muito bem ser um filme de Charles Bronson, como já citei. Paradoxalmente, mesmo assim não deixa de ser uma boa diversão. Pelo visto a figura do justiceiro (ou vigilante, como dizem os americanos) ainda tem seu apelo junto ao público espectador.
Uma História de Vingança (Vengeance: A Love Story, Estados Unidos, 2017) Direção: Johnny Martin / Roteiro: John Mankiewicz, baseado no romance policial escrito por Joyce Carol Oates / Elenco: Nicolas Cage, Don Johnson, Anna Hutchison, Talitha Bateman / Sinopse: Policial fica indignado após presenciar um grupo de estupradores sendo inocentados pela justiça. Após ser informado que além de estarem soltos pelas ruas eles ainda recomeçaram a importunar a vida da vítima estuprada, decide fazer justiça com suas próprias mãos, livrando sua cidade daquela escória imunda.
Pablo Aluísio.
Vamos ao enredo: Nicolas Cage interpreta um policial veterano do departamento de polícia da cidade de Niagara Falls, um conhecido point turístico. Quando uma jovem viúva é estuprada por um grupo de vagabundos locais, ele entra no caso. Sua indignação e envolvimento pessoal se tornam maiores porque os estupradores cometeram seu crime na presença da pequena filha da vítima, uma garotinha de apenas 10 anos de idade. Após identificar cada um deles, todos são presos e levados para julgamento. Entra em cena então um advogado sem escrúpulos interpretado por Don Johnson, que acaba inocentando todos eles. Usando das velhas brechas da lei, todos são então libertados e recomeçam a incomodar a vítima e sua filha.
Bom, com esse tipo de estória você já deve ter percebido o que aconteceria dali em diante. Cage resolve literalmente limpar as ruas daqueles estupradores e criminosos. Um aspecto curioso é que o roteiro não se foca completamente no policial interpretado por Nicolas, mas sim na família da vítima e nos próprios criminosos. Dessa forma Nicolas Cage está sempre em segundo plano, aparecendo apenas para fazer sua "limpeza social". No final das contas, colocando tudo na balança e fazendo uma análise mais fria, o que temos aqui é apenas um banal filme policial que requenta velhas fórmulas. Poderia muito bem ser um filme de Charles Bronson, como já citei. Paradoxalmente, mesmo assim não deixa de ser uma boa diversão. Pelo visto a figura do justiceiro (ou vigilante, como dizem os americanos) ainda tem seu apelo junto ao público espectador.
Uma História de Vingança (Vengeance: A Love Story, Estados Unidos, 2017) Direção: Johnny Martin / Roteiro: John Mankiewicz, baseado no romance policial escrito por Joyce Carol Oates / Elenco: Nicolas Cage, Don Johnson, Anna Hutchison, Talitha Bateman / Sinopse: Policial fica indignado após presenciar um grupo de estupradores sendo inocentados pela justiça. Após ser informado que além de estarem soltos pelas ruas eles ainda recomeçaram a importunar a vida da vítima estuprada, decide fazer justiça com suas próprias mãos, livrando sua cidade daquela escória imunda.
Pablo Aluísio.
sábado, 6 de maio de 2017
Terra Prometida
A história do filme acompanha Steve Butler (Matt Damon) e sua colega Sue Thomason (Frances McDormand) que viajam até uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos. Na região há um vasto reservatório de gás natural no subsolo. Eles trabalham para uma empresa que tem planos de explorar economicamente essa reserva. Para isso porém será necessário convencer os moradores e donos de fazendas a venderem suas propriedades para a companhia mineradora, algo que não vai ser muito fácil pois ao mesmo tempo em que chegam na cidade também aparece um ecologista que lutará para que ninguém venda suas terras.
O que mais me deixou admirado nesse filme de Gus Van Sant foi seu terrível convencionalismo. Van Sant foi um dos diretores mais inovadores de sua geração, sempre explorando temas polêmicos, optando muitas vezes por uma linguagem cinematográfica inovadora. Só que aqui ele preferiu o convencional, o banal, diria até o burocrático. O filme é totalmente quadrado, sem qualquer tipo de inovação de qualquer tipo. Van Sant conta a sua história com extrema preguiça, sem maiores envolvimentos. Por tudo isso podemos dizer que esse "Promised Land" é seguramente um dos seus filmes mais enfadonhos. Quem estiver em busca do bom e velho Van Sant, do artístico e autoral Van Sant, certamente vai quebrar a cara.
O personagem principal interpretado pelo ator Matt Damon é de um bom mocismo irritante. Ele trabalha para uma companhia de exploração de combustíveis naturais, que quer explorar a região para extrair gás natural, mas acredita piamente (e estupidamente) que essa grande corporação bilionária, capitalista ao extremo, só tem intenções boas e positivas sobre as terras que deseja comprar. É ser muito bobo para convencer o espectador. Pior é saber que o ecologista que o combate também tem seus segredos. Aliás a figura desse oponente é responsável pela única reviravolta digna de surpresas dentro do enredo, porque tudo o mais é terrivelmente chatinho. Enfim, tirando um ou outro momento esse filme deixa bastante a desejar. Pelo visto o outrora rebelde e contestador Gus Van Sant virou apenas um cineasta comum... e dos mais entediantes.
Terra Prometida (Promised Land, Estados Unidos, 2012) Direção: Gus Van Sant / Roteiro: John Krasinski, Matt Damon / Elenco: Matt Damon, Frances McDormand, John Krasinski / Sinopse: Dois empregados de uma bilionária companhia mineradora vão até o interior com o objetivo de convencer os moradores a venderem suas terras. A empresa tem planos de explorar um rico manancial de gás natural que existe no subsolo. Um jovem ecologista porém também chega para convencer todos do contrário. Ele defende a ideia que a companhia já destruiu o meio ambiente de outras cidades, causando um grande desastre ambiental. Filme participante da seleção do Berlin International Film Festival.
Pablo Aluísio.
O que mais me deixou admirado nesse filme de Gus Van Sant foi seu terrível convencionalismo. Van Sant foi um dos diretores mais inovadores de sua geração, sempre explorando temas polêmicos, optando muitas vezes por uma linguagem cinematográfica inovadora. Só que aqui ele preferiu o convencional, o banal, diria até o burocrático. O filme é totalmente quadrado, sem qualquer tipo de inovação de qualquer tipo. Van Sant conta a sua história com extrema preguiça, sem maiores envolvimentos. Por tudo isso podemos dizer que esse "Promised Land" é seguramente um dos seus filmes mais enfadonhos. Quem estiver em busca do bom e velho Van Sant, do artístico e autoral Van Sant, certamente vai quebrar a cara.
O personagem principal interpretado pelo ator Matt Damon é de um bom mocismo irritante. Ele trabalha para uma companhia de exploração de combustíveis naturais, que quer explorar a região para extrair gás natural, mas acredita piamente (e estupidamente) que essa grande corporação bilionária, capitalista ao extremo, só tem intenções boas e positivas sobre as terras que deseja comprar. É ser muito bobo para convencer o espectador. Pior é saber que o ecologista que o combate também tem seus segredos. Aliás a figura desse oponente é responsável pela única reviravolta digna de surpresas dentro do enredo, porque tudo o mais é terrivelmente chatinho. Enfim, tirando um ou outro momento esse filme deixa bastante a desejar. Pelo visto o outrora rebelde e contestador Gus Van Sant virou apenas um cineasta comum... e dos mais entediantes.
Terra Prometida (Promised Land, Estados Unidos, 2012) Direção: Gus Van Sant / Roteiro: John Krasinski, Matt Damon / Elenco: Matt Damon, Frances McDormand, John Krasinski / Sinopse: Dois empregados de uma bilionária companhia mineradora vão até o interior com o objetivo de convencer os moradores a venderem suas terras. A empresa tem planos de explorar um rico manancial de gás natural que existe no subsolo. Um jovem ecologista porém também chega para convencer todos do contrário. Ele defende a ideia que a companhia já destruiu o meio ambiente de outras cidades, causando um grande desastre ambiental. Filme participante da seleção do Berlin International Film Festival.
Pablo Aluísio.
Rua Cloverfield, 10
Esse filme ganhou várias resenhas positivas em seu lançamento. É uma espécie de spin-off de "Cloverfield - Monstro" de 2008. Caso você não tenha assistido ao primeiro filme não precisa se preocupar. A linha que une as duas histórias é muito tênue e eles podem ser assistidos separadamente, sem nenhum problema. Em certos aspectos apenas o nome Cloverfield une os dois filmes, mesmo que os roteiristas insistam no fato de que essa estória que vemos aqui corre paralelamente ao do filme original. Penso que forçaram a barra. Particularmente não vi mesmo muitas ligações diretas entre os dois enredos.
Basicamente o que temos aqui é uma trama até bem singela. Após sofrer um acidente de carro, a jovem Michelle (Mary Elizabeth Winstead) acorda no que parece ser o porão de alguém. Pior do que isso é perceber que está presa pela perna. Sua apreensão vai piorando quando ela conhece Howard (John Goodman), o dono do lugar. Ele é um veterano da marinha e aquilo é um abrigo contra ataques nucleares. Ele trouxe Michelle para aquele lugar após bater em seu carro. Ele queria salvar a vida dela. Como se tudo isso já não fosse ruim o bastante, Howard explica a Michelle que os Estados Unidos sofreram um ataque, nuclear ou químico, e por essa razão eles não podem sair do abrigo que fica debaixo de sua fazenda.
A coisa toda não a convence. Parece ser surreal que o mundo lá fora esteja sendo destruído enquanto ela fica presa com aquele desconhecido. Estaria o velho Howard falando a verdade ou tudo não seria uma mentira para ele trancafiar ela naquele abrigo? A resposta a essa pergunta o espectador só terá nos últimos minutos de filme. E ela não será tão simples ou convencional como se pode pensar. Assim o roteiro vai explorando à exaustão essa situação, ora dando pistas de que tudo seria loucura do personagem de John Goodman, demonstrando que ele estaria mentindo e de que seria na verdade algum tipo de pervertido ou maníaco, ora mostrando que há sim um fundo de verdade no que ele afirma.
É verdade que muitos não vão gostar do final do filme. Para esses é importante lembrar algumas coisas, entre elas a que esse filme faz parte da franquia Cloverfield. Isso significa que se trata de uma produção Sci-fi, embora isso não fique muito claro nas cenas iniciais do filme. Definitivamente não é um thriller de suspense comum ou nada parecido. No mais o diretor Dan Trachtenberg fez um bom trabalho, principalmente no que diz respeito ao seu elenco. Todos estão muito bem, em especial John Goodman, nunca deixando muito claro quais seriam as reais intenções de seu personagem. Com seu bom trabalho ele faz exatamente o que o roteiro pede, ou seja, deixar o espectador sem saber o que pensar até o último e definitivo momento.
Rua Cloverfield, 10 (10 Cloverfield Lane, Estados Unidos, 2016) Direção: Dan Trachtenberg / Roteiro: Josh Campbell, Matthew Stuecken / Elenco: John Goodman, Mary Elizabeth Winstead, John Gallagher Jr / Sinopse: Jovem mulher, Michelle (Mary Elizabeth Winstead), se vê acorrentada em um tipo de abrigo anti-nuclear após sofrer um acidente na estrada. Lá vive o estranho Howard (John Goodman), um veterano de guerra que diz a ela que o mundo lá fora está destruído, pois provavelmente houve um ataque nuclear ou químico. Eles precisam ficar no abrigo para sobreviver. Estaria Howard falando a verdade ou escondendo tudo para aprisioná-la naquele lugar?
Pablo Aluísio.
Basicamente o que temos aqui é uma trama até bem singela. Após sofrer um acidente de carro, a jovem Michelle (Mary Elizabeth Winstead) acorda no que parece ser o porão de alguém. Pior do que isso é perceber que está presa pela perna. Sua apreensão vai piorando quando ela conhece Howard (John Goodman), o dono do lugar. Ele é um veterano da marinha e aquilo é um abrigo contra ataques nucleares. Ele trouxe Michelle para aquele lugar após bater em seu carro. Ele queria salvar a vida dela. Como se tudo isso já não fosse ruim o bastante, Howard explica a Michelle que os Estados Unidos sofreram um ataque, nuclear ou químico, e por essa razão eles não podem sair do abrigo que fica debaixo de sua fazenda.
A coisa toda não a convence. Parece ser surreal que o mundo lá fora esteja sendo destruído enquanto ela fica presa com aquele desconhecido. Estaria o velho Howard falando a verdade ou tudo não seria uma mentira para ele trancafiar ela naquele abrigo? A resposta a essa pergunta o espectador só terá nos últimos minutos de filme. E ela não será tão simples ou convencional como se pode pensar. Assim o roteiro vai explorando à exaustão essa situação, ora dando pistas de que tudo seria loucura do personagem de John Goodman, demonstrando que ele estaria mentindo e de que seria na verdade algum tipo de pervertido ou maníaco, ora mostrando que há sim um fundo de verdade no que ele afirma.
É verdade que muitos não vão gostar do final do filme. Para esses é importante lembrar algumas coisas, entre elas a que esse filme faz parte da franquia Cloverfield. Isso significa que se trata de uma produção Sci-fi, embora isso não fique muito claro nas cenas iniciais do filme. Definitivamente não é um thriller de suspense comum ou nada parecido. No mais o diretor Dan Trachtenberg fez um bom trabalho, principalmente no que diz respeito ao seu elenco. Todos estão muito bem, em especial John Goodman, nunca deixando muito claro quais seriam as reais intenções de seu personagem. Com seu bom trabalho ele faz exatamente o que o roteiro pede, ou seja, deixar o espectador sem saber o que pensar até o último e definitivo momento.
Rua Cloverfield, 10 (10 Cloverfield Lane, Estados Unidos, 2016) Direção: Dan Trachtenberg / Roteiro: Josh Campbell, Matthew Stuecken / Elenco: John Goodman, Mary Elizabeth Winstead, John Gallagher Jr / Sinopse: Jovem mulher, Michelle (Mary Elizabeth Winstead), se vê acorrentada em um tipo de abrigo anti-nuclear após sofrer um acidente na estrada. Lá vive o estranho Howard (John Goodman), um veterano de guerra que diz a ela que o mundo lá fora está destruído, pois provavelmente houve um ataque nuclear ou químico. Eles precisam ficar no abrigo para sobreviver. Estaria Howard falando a verdade ou escondendo tudo para aprisioná-la naquele lugar?
Pablo Aluísio.
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