Título no Brasil: Corações de Ferro
Título Original: Fury
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: David Ayer
Roteiro: David Ayer
Elenco: Brad Pitt, Shia LaBeouf, Logan Lerman, Michael Peña, Jim Parrack, Scott Eastwood
Sinopse:
Brad Pitt interpreta o sargento Don 'Wardaddy' Collier, responsável por liderar seus homens nos dias mais decisivos da Segunda Guerra Mundial, no exato momento em que tropas americanas rompem as linhas de defesa das fronteiras da Alemanha Nazista. Cercados por um poderoso exército inimigo os americanos agora precisam sobreviver ao mesmo tempo em que avançam pelas terras do país de Adolf Hitler. Ação e aventura em doses exatas nessa moderna releitura dos antigos filmes clássicos de guerra.
Comentários:
Se você estiver com saudades dos antigos e clássicos filmes de guerra (em especial aqueles que enfocam a Segunda Guerra Mundial) essa produção é uma ótima pedida. Retomando um estilo de produção que ultimamente vinha sendo deixado de lado é uma fita extremamente competente. O enfoque se desenvolve em torno de um pequeno grupo de soldados que servem em um tanque americano, bem no front que se formava na invasão da Alemanha já nos momentos decisivos do mais sangrento conflito da história recente. Brad Pitt é o comandante de seu grupo. Ele precisa passar a impressão de ser um sujeito durão, que não pode demonstrar qualquer sinal de fraqueza aos seus subordinados, por isso quando a situação se torna insuportável ele procura acender um cigarro para se esconder por trás dos tanques de seu pelotão. E lá, completamente sozinho, segura o tranco da melhor forma possível. Ser forte, acima de tudo. A tensão é clara, mas há um serviço a ser feito e homens de verdade não vacilam. O tipo de militar que já não existe mais. Deixando aspectos puramente psicológicos de lado e focando apenas na pura ação também temos ótimos momentos, em especial quando o grupo de tanques comandados por Pitt se depara em determinado momento com um poderoso Tiger alemão no campo de batalha. E o que falar quando se encontra pela frente todo um pelotão de soldados fanáticos da infame SS? O final também é extremamente visceral e não abre concessões, abraçando completamente o realismo brutal da guerra. Muitos ficarão chocados com o desfecho, mas isso é um equívoco. Por ser um filme que busca ser o mais realista possível seu clímax se mostra mais adequado do que muitos pensam. Afinal heróis são destinados a grandes atos de coragem e abnegação. Em poucas palavras é realmente um filmão que não vai decepcionar os fãs de filmes de guerra.
Pablo Aluísio.
sábado, 9 de abril de 2016
sexta-feira, 8 de abril de 2016
Rock Hudson - O Vale das Paixões
Aos poucos vou completando a filmografia do ator Rock Hudson. Não é muito fácil achar grande parte dos filmes que estrelou, mas com uma certa paciência estou conseguindo, de alguns anos para cá, assistir a vários filmes raros de sua filmografia. Um deles, que ainda permanecia inédito para mim, foi justamente esse "O Vale das Paixões" (This Earth Is Mine, EUA, 1959), dirigido por Henry King. Baseado no romance escrito por Alice Tisdale Hobart o roteiro explora um clã de ricos plantadores de uva no vale de Napa na Califórnia. Foi lá que o grande patriarca Philippe Rambeau (Claude Rains) fundou um império de vinícolas. Os tempos de glória porém parecem coisa do passado pois a Lei Seca está em vigor (a história do filme se passa em 1931) e não há como vender a produção.
Seu neto, John Rambeau (Rock Hudson), resolve então passar por cima da lei para vender o vinho produzido e não vendido para gangsters de Chicago. Ele está disposto a ganhar fortunas com o comércio ilegal de bebidas contrabandeadas. O velho Philippe se sente ultrajado com isso, já que é um homem da velha escola, que se sempre se orgulhou de ter ficado rico honestamente, trabalhando até o sol se por para que sua plantação produzisse o melhor em termos de vinhos finos dos Estados Unidos. Para John porém isso pouco importa. Ele quer também ter a chance de ficar rico, tal como seu avô. Sua posição dentro do clã Rambeau nunca foi muito boa pois ele é um filho bastardo. John nasceu de um grande escândalo moral envolvendo sua mãe e um pai que nunca o assumiu como filho publicamente. Isso faz com que ele procure sempre mostrar seu valor para os demais familiares. Para complicar ainda mais sua vida pessoal, assim que conhece sua prima Elizabeth Rambeau (Jean Simmons), se apaixona perdidamente por ela. Liz viveu muitos anos na Inglaterra e só agora vai até a Califórnia para conhecer seus parentes americanos. Diz o ditado que amor de primo é para sempre, pois é exatamente essa situação que o roteiro procura explorar em termos de romance e paixão entre os protagonistas.
O filme, como era de se esperar, tem uma produção excelente e uma trama melhor ainda. Esses filmes clássicos antigos que procuravam desenvolver personagens complexos, atormentados, sempre superam nossas expectativas. Interessante que durante o filme vi muitas semelhanças entre o personagem de Rock Hudson e o lendário Cal Trask de James Dean em "Vidas Amargas" (East of Eden, EUA, 1955). Ambos pertencem a famílias ricas e ambos são verdadeiras párias dentro de seu clã familiar. Para se destacarem deixam de lado seus valores morais e éticos e entram sem receios numa jornada de ganância insana, em busca da fortuna alcançada de qualquer maneira, seja do jeito que for. Rock e Dean se cruzaram em "Assim Caminha a Humanidade" três anos antes e essa semelhança entre dois personagens tão parecidos causa realmente uma certa perplexidade. A única diferença é que o filme de Dean foi dirigido pelo gênio Elia Kazan e o de Rock Hudson pelo veterano Henry King, que era reconhecidamente um bom cineasta, mas bem longe da genialidade de Kazan.
Outro aspecto digno de nota é que o roteiro faz um paralelo inteligente (e até muito bonito) entre o ciclo da vida, quando gerações mais velhas morrem e são substituídas por novas gerações que de certa maneira acabam seguindo os mesmos passos de seus pais e avôs. Isso fica bem claro na cena final quando os personagens de Rock e Jean Simmons se reencontram no alto da mesma colina onde décadas atrás seus avôs estiveram, começando o seu próprio império. Bastante evocativa a cena é uma das mais marcantes do filme como um todo. No geral eu gostei de tudo, do bom desenvolvimento da história (sem pressa, procurando situar o espectador dentro daquela numerosa família), das boas atuações de todo o elenco (com destaque para o sempre ótimo Claude Rains) e da bela mensagem final. Muitas vezes o destino já nos é traçado por nossa linhagem familiar e de nossos antepassados. Nada está escrito, mas tudo pode ser determinado por nosso próprio passado. Enfim, um grande filme que recomendo a todos que gostam de grandes histórias em filmes clássicos irretocáveis. Produções como essa Hollywood infelizmente já não faz mais. Ecos de um passado glorioso da sétima arte.
Pablo Aluísio.
Seu neto, John Rambeau (Rock Hudson), resolve então passar por cima da lei para vender o vinho produzido e não vendido para gangsters de Chicago. Ele está disposto a ganhar fortunas com o comércio ilegal de bebidas contrabandeadas. O velho Philippe se sente ultrajado com isso, já que é um homem da velha escola, que se sempre se orgulhou de ter ficado rico honestamente, trabalhando até o sol se por para que sua plantação produzisse o melhor em termos de vinhos finos dos Estados Unidos. Para John porém isso pouco importa. Ele quer também ter a chance de ficar rico, tal como seu avô. Sua posição dentro do clã Rambeau nunca foi muito boa pois ele é um filho bastardo. John nasceu de um grande escândalo moral envolvendo sua mãe e um pai que nunca o assumiu como filho publicamente. Isso faz com que ele procure sempre mostrar seu valor para os demais familiares. Para complicar ainda mais sua vida pessoal, assim que conhece sua prima Elizabeth Rambeau (Jean Simmons), se apaixona perdidamente por ela. Liz viveu muitos anos na Inglaterra e só agora vai até a Califórnia para conhecer seus parentes americanos. Diz o ditado que amor de primo é para sempre, pois é exatamente essa situação que o roteiro procura explorar em termos de romance e paixão entre os protagonistas.
O filme, como era de se esperar, tem uma produção excelente e uma trama melhor ainda. Esses filmes clássicos antigos que procuravam desenvolver personagens complexos, atormentados, sempre superam nossas expectativas. Interessante que durante o filme vi muitas semelhanças entre o personagem de Rock Hudson e o lendário Cal Trask de James Dean em "Vidas Amargas" (East of Eden, EUA, 1955). Ambos pertencem a famílias ricas e ambos são verdadeiras párias dentro de seu clã familiar. Para se destacarem deixam de lado seus valores morais e éticos e entram sem receios numa jornada de ganância insana, em busca da fortuna alcançada de qualquer maneira, seja do jeito que for. Rock e Dean se cruzaram em "Assim Caminha a Humanidade" três anos antes e essa semelhança entre dois personagens tão parecidos causa realmente uma certa perplexidade. A única diferença é que o filme de Dean foi dirigido pelo gênio Elia Kazan e o de Rock Hudson pelo veterano Henry King, que era reconhecidamente um bom cineasta, mas bem longe da genialidade de Kazan.
Outro aspecto digno de nota é que o roteiro faz um paralelo inteligente (e até muito bonito) entre o ciclo da vida, quando gerações mais velhas morrem e são substituídas por novas gerações que de certa maneira acabam seguindo os mesmos passos de seus pais e avôs. Isso fica bem claro na cena final quando os personagens de Rock e Jean Simmons se reencontram no alto da mesma colina onde décadas atrás seus avôs estiveram, começando o seu próprio império. Bastante evocativa a cena é uma das mais marcantes do filme como um todo. No geral eu gostei de tudo, do bom desenvolvimento da história (sem pressa, procurando situar o espectador dentro daquela numerosa família), das boas atuações de todo o elenco (com destaque para o sempre ótimo Claude Rains) e da bela mensagem final. Muitas vezes o destino já nos é traçado por nossa linhagem familiar e de nossos antepassados. Nada está escrito, mas tudo pode ser determinado por nosso próprio passado. Enfim, um grande filme que recomendo a todos que gostam de grandes histórias em filmes clássicos irretocáveis. Produções como essa Hollywood infelizmente já não faz mais. Ecos de um passado glorioso da sétima arte.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 7 de abril de 2016
Impacto Fulminante
Título no Brasil: Impacto Fulminante
Título Original: Sudden Impact
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Clint Eastwood
Roteiro: Harry Julian Fink, Rita M. Fink
Elenco: Clint Eastwood, Sondra Locke, Pat Hingle
Sinopse:
Um pequena cidade nos arredores de San Francisco está apavorada com uma série de assassinatos provavelmente causados por um serial killer que está à solta. O policial linha dura Harry Callahan (Clint Eastwood), também conhecido como "Dirty Harry" pela imprensa, precisa encontrar o assassino, enquanto tenta se livrar dos problemas com seus superiores no departamento de polícia da cidade.
Comentários:
Quarto filme da franquia "Dirty Harry". Clint Eastwood já havia colecionado sucessos de bilheteria com os três filmes anteriores, a saber: "Perseguidor Implacável" (1971), "Magnum 44" (1973) e "Sem Medo da Morte" (1976). A série seria finalmente concluída cinco anos depois, com "Dirty Harry na Lista Negra" (1988). Nesse aqui temos todos os ingredientes que fizeram o sucesso dessa que foi uma das franquias mais bem sucedidas da história do cinema no gênero policial. De certo modo era uma adaptação para o meio urbano dos personagens que Clint interpretou tão bem em seus faroestes. Aqueles mesmo valores morais e de justiça que ele seguia no velho oeste eram agora transportados para o personagem do tira durão que atuava numa grande cidade americana infestada de criminosos. Seu diferencial é que ele geralmente resolvia seus casos usando de métodos próprios, não necessariamente autorizados por lei. Havia realmente uma tênue fronteira entre a figura de um policial, que deveria seguir sempre a lei e seus burocráticos procedimentos, e a de um justiceiro, que procurava resolver tudo na conhecida linha "justiça pelas próprias mãos". Nem é preciso dizer que agindo de forma rápida e sem rodeios contra os bandidos em geral ele logo caiu nas graças do grande público. É um filme policial muito bom, acima da média, que resistiu bem ao tempo. Afinal de contas não importa o tempo que passou, pois Dirty Harry parece sempre ser mais atual do que nunca!
Pablo Aluísio.
Título Original: Sudden Impact
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Clint Eastwood
Roteiro: Harry Julian Fink, Rita M. Fink
Elenco: Clint Eastwood, Sondra Locke, Pat Hingle
Sinopse:
Um pequena cidade nos arredores de San Francisco está apavorada com uma série de assassinatos provavelmente causados por um serial killer que está à solta. O policial linha dura Harry Callahan (Clint Eastwood), também conhecido como "Dirty Harry" pela imprensa, precisa encontrar o assassino, enquanto tenta se livrar dos problemas com seus superiores no departamento de polícia da cidade.
Comentários:
Quarto filme da franquia "Dirty Harry". Clint Eastwood já havia colecionado sucessos de bilheteria com os três filmes anteriores, a saber: "Perseguidor Implacável" (1971), "Magnum 44" (1973) e "Sem Medo da Morte" (1976). A série seria finalmente concluída cinco anos depois, com "Dirty Harry na Lista Negra" (1988). Nesse aqui temos todos os ingredientes que fizeram o sucesso dessa que foi uma das franquias mais bem sucedidas da história do cinema no gênero policial. De certo modo era uma adaptação para o meio urbano dos personagens que Clint interpretou tão bem em seus faroestes. Aqueles mesmo valores morais e de justiça que ele seguia no velho oeste eram agora transportados para o personagem do tira durão que atuava numa grande cidade americana infestada de criminosos. Seu diferencial é que ele geralmente resolvia seus casos usando de métodos próprios, não necessariamente autorizados por lei. Havia realmente uma tênue fronteira entre a figura de um policial, que deveria seguir sempre a lei e seus burocráticos procedimentos, e a de um justiceiro, que procurava resolver tudo na conhecida linha "justiça pelas próprias mãos". Nem é preciso dizer que agindo de forma rápida e sem rodeios contra os bandidos em geral ele logo caiu nas graças do grande público. É um filme policial muito bom, acima da média, que resistiu bem ao tempo. Afinal de contas não importa o tempo que passou, pois Dirty Harry parece sempre ser mais atual do que nunca!
Pablo Aluísio.
Pânico
Título no Brasil: Pânico
Título Original: Scream
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Wes Craven
Roteiro: Kevin Williamson
Elenco: Neve Campbell, Courteney Cox, David Arquette, Drew Barrymore
Sinopse:
Um serial killer mascarado começa a assassinar adolescentes em uma cidade pequena, e como o número de corpos aumenta a cada dia, uma jovem garota e seus amigos começam a se utilizar dos clichês dos filmes de terror para descobrir a identidade do verdadeiro criminoso. Filme vencedor do Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme de Terror, Melhor Roteiro Original e Melhor Atriz (Neve Campbell). Também vencedor do MTV Movie Awards na categoria de Melhor Filme.
Comentários:
Eu já estava muito calejado com filmes de terror quando essa fita virou febre entre os adolescentes. A única novidade era a premissa que partia de uma tentativa de brincar com os clichês do gênero ao mesmo tempo em que os utilizava para criar medo no público. Algo assim só funcionaria mesmo com neófitos no gênero terror - algo que eu já não era há muito tempo, pois já tinha passado da idade para isso. Por essa razão apesar do enorme sucesso de bilheteria e do impacto que causou dentro da cultura pop na época (fatos inegáveis), jamais consegui gostar do filme, de sua proposta e de seu resultado. Kevin Williamson, o roteirista que depois iria desenvolver uma bela carreira na TV criando séries de sucesso como "Diário de um Vampiro", "The Following" e "Stalker", soube muito bem usar as mais batidas fórmulas do terror dos anos 80 para reciclar tudo, transformando em um novo sucesso de bilheteria. Ele aliás é o grande responsável pelo sucesso do filme uma vez que o diretor Wes Craven já estava envelhecido e no controle remoto em sua carreira. Seu trabalho rendeu apenas um filme burocrático que foi salvo do lugar comum por causa do texto de Williamson. Assim temos aqui um exercício de metalinguagem que usou do que havia de mais batido dentro do cinema para conquistar uma nova geração de fãs. Pelos resultados comerciais envolvidos acertaram realmente em cheio. Do ponto de vista puramente cinematográfico não consigo porém visualizar nada de muito marcante.
Pablo Aluísio.
Título Original: Scream
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Wes Craven
Roteiro: Kevin Williamson
Elenco: Neve Campbell, Courteney Cox, David Arquette, Drew Barrymore
Sinopse:
Um serial killer mascarado começa a assassinar adolescentes em uma cidade pequena, e como o número de corpos aumenta a cada dia, uma jovem garota e seus amigos começam a se utilizar dos clichês dos filmes de terror para descobrir a identidade do verdadeiro criminoso. Filme vencedor do Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme de Terror, Melhor Roteiro Original e Melhor Atriz (Neve Campbell). Também vencedor do MTV Movie Awards na categoria de Melhor Filme.
Comentários:
Eu já estava muito calejado com filmes de terror quando essa fita virou febre entre os adolescentes. A única novidade era a premissa que partia de uma tentativa de brincar com os clichês do gênero ao mesmo tempo em que os utilizava para criar medo no público. Algo assim só funcionaria mesmo com neófitos no gênero terror - algo que eu já não era há muito tempo, pois já tinha passado da idade para isso. Por essa razão apesar do enorme sucesso de bilheteria e do impacto que causou dentro da cultura pop na época (fatos inegáveis), jamais consegui gostar do filme, de sua proposta e de seu resultado. Kevin Williamson, o roteirista que depois iria desenvolver uma bela carreira na TV criando séries de sucesso como "Diário de um Vampiro", "The Following" e "Stalker", soube muito bem usar as mais batidas fórmulas do terror dos anos 80 para reciclar tudo, transformando em um novo sucesso de bilheteria. Ele aliás é o grande responsável pelo sucesso do filme uma vez que o diretor Wes Craven já estava envelhecido e no controle remoto em sua carreira. Seu trabalho rendeu apenas um filme burocrático que foi salvo do lugar comum por causa do texto de Williamson. Assim temos aqui um exercício de metalinguagem que usou do que havia de mais batido dentro do cinema para conquistar uma nova geração de fãs. Pelos resultados comerciais envolvidos acertaram realmente em cheio. Do ponto de vista puramente cinematográfico não consigo porém visualizar nada de muito marcante.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 6 de abril de 2016
Battleship - A Batalha dos Mares
Título no Brasil: Battleship - A Batalha dos Mares
Título Original: Battleship
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Peter Berg
Roteiro: Jon Hoeber, Erich Hoeber
Elenco: Taylor Kitsch, Alexander Skarsgård, Brooklyn Decker, Liam Neeson
Sinopse:
Baseado no clássico jogo de combate naval, Battleship traz a estória de uma frota internacional de navios que se deparam com uma armada alienígena, enquanto participa de exercícios e jogos de guerra naval. Uma intensa batalha é travada em terra, mar e ar. O que os aliens afinal querem em nosso planeta? Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria Melhores Efeitos Especiais.
Comentários:
Esse filme prova algumas coisinhas. A primeira é que não adianta ter apenas efeitos especiais de última geração para se criar um bom filme. A segunda é que sem um roteiro realmente bom tudo afunda, literalmente. E a terceira (e talvez a mais importante) é que não se cria grandes astros por decreto, da noite para o dia. Que o diga o ator Taylor Kitsch (da série "Friday Night Lights") cujos esforços em se tornar uma verdadeira estrela de cinema foram para o fundo do oceano junto com os navios digitais que surgem em cena. Na realidade o grande problema de "Battleship: A Batalha dos Mares" é que os produtores pensaram e acreditaram piamente que a parte técnica do filme o salvaria do fracasso. Realmente em termos de efeitos especiais não há o que reclamar. O problema é que assim como aconteceu na franquia "Transformers" não há nada muito além disso. A garotada pode até achar a sinopse e a proposta do filme bem divertidas, e quem sabe a fita possa servir de diversão ligeira para uma tarde entediada. Fora isso, olhando sob um prisma mais crítico, não há como deixar de entender tudo como uma grande bobagem mesmo, uma espécie de "Transformers em alto mar" que definitivamente não deu certo. Melhor rever os filmes de guerra clássicos da Segunda Guerra.
Pablo Aluísio.
Título Original: Battleship
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Peter Berg
Roteiro: Jon Hoeber, Erich Hoeber
Elenco: Taylor Kitsch, Alexander Skarsgård, Brooklyn Decker, Liam Neeson
Sinopse:
Baseado no clássico jogo de combate naval, Battleship traz a estória de uma frota internacional de navios que se deparam com uma armada alienígena, enquanto participa de exercícios e jogos de guerra naval. Uma intensa batalha é travada em terra, mar e ar. O que os aliens afinal querem em nosso planeta? Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria Melhores Efeitos Especiais.
Comentários:
Esse filme prova algumas coisinhas. A primeira é que não adianta ter apenas efeitos especiais de última geração para se criar um bom filme. A segunda é que sem um roteiro realmente bom tudo afunda, literalmente. E a terceira (e talvez a mais importante) é que não se cria grandes astros por decreto, da noite para o dia. Que o diga o ator Taylor Kitsch (da série "Friday Night Lights") cujos esforços em se tornar uma verdadeira estrela de cinema foram para o fundo do oceano junto com os navios digitais que surgem em cena. Na realidade o grande problema de "Battleship: A Batalha dos Mares" é que os produtores pensaram e acreditaram piamente que a parte técnica do filme o salvaria do fracasso. Realmente em termos de efeitos especiais não há o que reclamar. O problema é que assim como aconteceu na franquia "Transformers" não há nada muito além disso. A garotada pode até achar a sinopse e a proposta do filme bem divertidas, e quem sabe a fita possa servir de diversão ligeira para uma tarde entediada. Fora isso, olhando sob um prisma mais crítico, não há como deixar de entender tudo como uma grande bobagem mesmo, uma espécie de "Transformers em alto mar" que definitivamente não deu certo. Melhor rever os filmes de guerra clássicos da Segunda Guerra.
Pablo Aluísio.
Casa Comigo?
Título no Brasil: Casa Comigo?
Título Original: Leap Year
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Anand Tucker
Roteiro: Deborah Kaplan, Harry Elfont
Elenco: Amy Adams, Matthew Goode, Adam Scott
Sinopse:
Anna (Amy Adams) está desesperada para se casar. Para ver se consegue convencer o namorado a lhe pedir em casamento ela viaja atá Dublin, pois por aquelas bandas é tradição pedir as mulheres em casamento no dia 29 de fevereiro de um ano bissexto. Mas as coisas acabam dando totalmente erradas.
Comentários:
Comédia romântica sem maiores novidades a não ser a presença muito simpática e carismática da gracinha Amy Adams. É a tal coisa, imagine você, um cara hetero normal, sendo chamado para ver uma comédia romântica no cinema. Bom, a primeira tentação é dizer não, mas como não quer magoar a sua namorada acaba aceitando. Esse aqui pelo menos tem a Amy Adams para você chegar até o final sem muito tédio. O roteiro bebe mais uma vez na fonte do casamento, esse contrato civil tão cobiçado pelas mulheres - mesmo nos dias de hoje onde elas estão cada vez mais procurando por sua independência profissional e financeira. Muitos poderiam dizer que tudo está anacrônico e fora de moda mas o sucesso de fitas como essa provam que não, elas ainda continuam sonhando com o tal príncipe encantado. Enquanto ele não aparece (provavelmente nunca aparecerá) elas consomem filmes como esse. Não há nada de errado nisso. Pelo menos esse me pareceu bem divertido, apesar dos pesares.
Pablo Aluísio.
Título Original: Leap Year
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Anand Tucker
Roteiro: Deborah Kaplan, Harry Elfont
Elenco: Amy Adams, Matthew Goode, Adam Scott
Sinopse:
Anna (Amy Adams) está desesperada para se casar. Para ver se consegue convencer o namorado a lhe pedir em casamento ela viaja atá Dublin, pois por aquelas bandas é tradição pedir as mulheres em casamento no dia 29 de fevereiro de um ano bissexto. Mas as coisas acabam dando totalmente erradas.
Comentários:
Comédia romântica sem maiores novidades a não ser a presença muito simpática e carismática da gracinha Amy Adams. É a tal coisa, imagine você, um cara hetero normal, sendo chamado para ver uma comédia romântica no cinema. Bom, a primeira tentação é dizer não, mas como não quer magoar a sua namorada acaba aceitando. Esse aqui pelo menos tem a Amy Adams para você chegar até o final sem muito tédio. O roteiro bebe mais uma vez na fonte do casamento, esse contrato civil tão cobiçado pelas mulheres - mesmo nos dias de hoje onde elas estão cada vez mais procurando por sua independência profissional e financeira. Muitos poderiam dizer que tudo está anacrônico e fora de moda mas o sucesso de fitas como essa provam que não, elas ainda continuam sonhando com o tal príncipe encantado. Enquanto ele não aparece (provavelmente nunca aparecerá) elas consomem filmes como esse. Não há nada de errado nisso. Pelo menos esse me pareceu bem divertido, apesar dos pesares.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 5 de abril de 2016
O Grande Gatsby
Título no Brasil: O Grande Gatsby
Título Original: The Great Gatsby
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos, Austrália
Estúdio: Warner Bros
Direção: Baz Luhrmann
Roteiro: Baz Luhrmann, Craig Pearce
Elenco: Leonardo DiCaprio, Carey Mulligan, Joel Edgerton
Sinopse:
Na década de 1920 o jovem Nick Carraway (Tobey Maguire) se forma em Yale e sonha em se tornar um escritor de sucesso. Enquanto tenta escrever o livro que lhe trará o sucesso acaba se interessando pela misteriosa figura de Jay Gatsby (Leonardo DiCaprio), um milionário que dá grandes festas em sua mansão, embora poucos saibam de onde vem toda a sua fortuna. O que intriga ainda mais Nick é a estranha atração que o misterioso Gatsby parece ter por sua própria prima, Daisy Buchanan (Carey Mulligan). Teria sido ela um grande amor de seu passado?
Comentários:
Mais uma releitura para o grande clássico da literatura "The Great Gatsby" de F. Scott Fitzgerald. Ainda prefiro a versão produzida com Robert Redford, sem dúvida. Nessa novo remake o cineasta Baz Luhrmann pecou por tentar deixar tudo mais atraente ao público jovem que vai ao cinema atualmente. Assim ele acabou imprimindo um ritmo histérico ao filme, algo que se distancia muito da obra original que tinha um clima bem mais cadenciado, valorizando o mistério em torno do personagem Gatsby e a finesse da sociedade grã-fina onde ele estava inserido. A trama, que ia sendo desenvolvida aos poucos, era feita de pequenas nuances e se baseava na elegante escrita de F. Scott Fitzgerald. A ambientação era correta e historicamente fiel. Com Luhrmann tudo ficou muito rápido, nervoso, sem sofisticação. O uso de músicas fora de época causam ainda maior mal estar. Leonardo DiCaprio não encontrou o tom de seu personagem. Ele parece arriscar durante todo o transcorrer da estória, indo de uma direção a outra, sem finalmente acertar em nada. Carey Mulligan é uma gracinha e traz algum charme para o filme como um todo, mas uma andorinha só não faz verão. No geral o filme erra por tentar ser moderno demais em uma obra que tira grande parte de sua força na nostalgia de uma época passada. Errado em algo tão primordial ficou complicado gostar dessa nova versão. Filme vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Figurino e Melhor Design de Produção.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Great Gatsby
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos, Austrália
Estúdio: Warner Bros
Direção: Baz Luhrmann
Roteiro: Baz Luhrmann, Craig Pearce
Elenco: Leonardo DiCaprio, Carey Mulligan, Joel Edgerton
Sinopse:
Na década de 1920 o jovem Nick Carraway (Tobey Maguire) se forma em Yale e sonha em se tornar um escritor de sucesso. Enquanto tenta escrever o livro que lhe trará o sucesso acaba se interessando pela misteriosa figura de Jay Gatsby (Leonardo DiCaprio), um milionário que dá grandes festas em sua mansão, embora poucos saibam de onde vem toda a sua fortuna. O que intriga ainda mais Nick é a estranha atração que o misterioso Gatsby parece ter por sua própria prima, Daisy Buchanan (Carey Mulligan). Teria sido ela um grande amor de seu passado?
Comentários:
Mais uma releitura para o grande clássico da literatura "The Great Gatsby" de F. Scott Fitzgerald. Ainda prefiro a versão produzida com Robert Redford, sem dúvida. Nessa novo remake o cineasta Baz Luhrmann pecou por tentar deixar tudo mais atraente ao público jovem que vai ao cinema atualmente. Assim ele acabou imprimindo um ritmo histérico ao filme, algo que se distancia muito da obra original que tinha um clima bem mais cadenciado, valorizando o mistério em torno do personagem Gatsby e a finesse da sociedade grã-fina onde ele estava inserido. A trama, que ia sendo desenvolvida aos poucos, era feita de pequenas nuances e se baseava na elegante escrita de F. Scott Fitzgerald. A ambientação era correta e historicamente fiel. Com Luhrmann tudo ficou muito rápido, nervoso, sem sofisticação. O uso de músicas fora de época causam ainda maior mal estar. Leonardo DiCaprio não encontrou o tom de seu personagem. Ele parece arriscar durante todo o transcorrer da estória, indo de uma direção a outra, sem finalmente acertar em nada. Carey Mulligan é uma gracinha e traz algum charme para o filme como um todo, mas uma andorinha só não faz verão. No geral o filme erra por tentar ser moderno demais em uma obra que tira grande parte de sua força na nostalgia de uma época passada. Errado em algo tão primordial ficou complicado gostar dessa nova versão. Filme vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Figurino e Melhor Design de Produção.
Pablo Aluísio.
Guardiões da Galáxia
Título no Brasil: Guardiões da Galáxia
Título Original: Guardians of the Galaxy
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Marvel Studios
Direção: James Gunn
Roteiro: James Gunn, Nicole Perlman
Elenco: Chris Pratt, Vin Diesel, Bradley Cooper
Sinopse:
Um improvável grupo, formado por membros com problemas criminais diversos pela galáxia, se reúne para tentar deter uma incrível ameaça contra todos os seres livres do universo. Adaptação para o cinema dos personagens de histórias em quadrinhos criados por Dan Abnett e Andy Lanning para a editora Marvel Comics. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Maquiagem e Melhores Efeitos Especiais. Também indicado ao BAFTA Awards nas mesmas categorias.
Comentários:
Baseado em personagens não tão famosos do universo Marvel, "Guardians of the Galaxy" acabou caindo no gosto do público, dando continuidade à incrível série de sucessos do cinema baseados em histórias em quadrinhos. Ao custo de 170 milhões de dólares o filme certamente acertou seu alvo, a do público jovem que lota os cinemas atualmente em busca da mais pura diversão. E o filme não nega suas intenções em nenhum momento, pois é de fato uma fita produzida para divertir, acima de tudo. Para o cinéfilo mais veterano será fácil encontrar semelhanças demais com o universo "Star Wars", mas mesmo assim o divertimento estará garantido. Os personagens são claramente carismáticos, o roteiro valoriza a mais pura ação, com muita adrenalina e os efeitos especiais são realmente muito bem realizados. Apesar de tudo isso, de ser um filme tecnicamente irrepreensível em termos de produção de um modo em geral, o filme também passa longe de ser a obra prima que alguns críticos disseram por aí. É bom, divertido e tudo o mais, porém não chegaria ao ponto de qualificar como excelente ou algo próximo a isso. Como fez sucesso nas bilheterias é certo que teremos mais sequências nos próximos anos, provavelmente uma ou duas continuações, porém sem maiores surpresas. Não vá assistir esperando por um filmão e se divirta sem maiores compromissos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Guardians of the Galaxy
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Marvel Studios
Direção: James Gunn
Roteiro: James Gunn, Nicole Perlman
Elenco: Chris Pratt, Vin Diesel, Bradley Cooper
Sinopse:
Um improvável grupo, formado por membros com problemas criminais diversos pela galáxia, se reúne para tentar deter uma incrível ameaça contra todos os seres livres do universo. Adaptação para o cinema dos personagens de histórias em quadrinhos criados por Dan Abnett e Andy Lanning para a editora Marvel Comics. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Maquiagem e Melhores Efeitos Especiais. Também indicado ao BAFTA Awards nas mesmas categorias.
Comentários:
Baseado em personagens não tão famosos do universo Marvel, "Guardians of the Galaxy" acabou caindo no gosto do público, dando continuidade à incrível série de sucessos do cinema baseados em histórias em quadrinhos. Ao custo de 170 milhões de dólares o filme certamente acertou seu alvo, a do público jovem que lota os cinemas atualmente em busca da mais pura diversão. E o filme não nega suas intenções em nenhum momento, pois é de fato uma fita produzida para divertir, acima de tudo. Para o cinéfilo mais veterano será fácil encontrar semelhanças demais com o universo "Star Wars", mas mesmo assim o divertimento estará garantido. Os personagens são claramente carismáticos, o roteiro valoriza a mais pura ação, com muita adrenalina e os efeitos especiais são realmente muito bem realizados. Apesar de tudo isso, de ser um filme tecnicamente irrepreensível em termos de produção de um modo em geral, o filme também passa longe de ser a obra prima que alguns críticos disseram por aí. É bom, divertido e tudo o mais, porém não chegaria ao ponto de qualificar como excelente ou algo próximo a isso. Como fez sucesso nas bilheterias é certo que teremos mais sequências nos próximos anos, provavelmente uma ou duas continuações, porém sem maiores surpresas. Não vá assistir esperando por um filmão e se divirta sem maiores compromissos.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 4 de abril de 2016
Operação Sombra - Jack Ryan
Título no Brasil: Operação Sombra - Jack Ryan
Título Original: Jack Ryan - Shadow Recruit
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Kenneth Branagh
Roteiro: Adam Cozad, David Koepp
Elenco: Chris Pine, Kevin Costner, Keira Knightley, Kenneth Branagh
Sinopse:
Jack Ryan (Chris Pine) é um jovem universitário que resolve se alistar nos fuzileiros navais americanos após o ataque terrorista de 11 de setembro em Nova Iorque. Após ser abatido em combate é recrutado por Thomas Harper (Kevin Costner) para trabalhar na CIA. Sua função passa a ser localizar contas bancárias pelo mundo usadas por grupos terroristas. Suas investigações acabam mirando também em outras nações, como a Rússia. Viktor Cherevin (Kenneth Branagh), um figurão, acaba assim entrando no alvo da agência de inteligência americana.
Comentários:
O personagem Jack Ryan, criado nas páginas dos livros escritos pelo autor Tom Clancy está de volta! Vários filmes com o agente foram realizados em um passado recente (como "Caçada ao Outubro Vermelho", "Jogos Patrióticos", "Perigo Real e Imediato" e "A Soma de Todos os Medos") e agora a Paramount tenta inaugurar um novo ciclo de filmes, uma nova franquia. Para isso o espectador é levado até a juventude de Ryan, para entender de onde veio e como se tornou um dos mais eficientes agentes da CIA. Como se trata de um filme de origens o espectador pode ficar meio decepcionado. Nem sempre esse tipo de manobra dá muito certo, principalmente quando se tem em mira um personagem que já foi devidamente explorado no cinema. O resultado é morno e sem graça. Chris Pine, que também luta para ressuscitar a velha franquia de "Star Trek" demonstra que não tem carisma suficiente para segurar essa responsabilidade. Seu Jack Ryan é seguramente o mais fraco de todos os que vimos até o presente momento.
Pablo Aluísio.
Título Original: Jack Ryan - Shadow Recruit
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Kenneth Branagh
Roteiro: Adam Cozad, David Koepp
Elenco: Chris Pine, Kevin Costner, Keira Knightley, Kenneth Branagh
Sinopse:
Jack Ryan (Chris Pine) é um jovem universitário que resolve se alistar nos fuzileiros navais americanos após o ataque terrorista de 11 de setembro em Nova Iorque. Após ser abatido em combate é recrutado por Thomas Harper (Kevin Costner) para trabalhar na CIA. Sua função passa a ser localizar contas bancárias pelo mundo usadas por grupos terroristas. Suas investigações acabam mirando também em outras nações, como a Rússia. Viktor Cherevin (Kenneth Branagh), um figurão, acaba assim entrando no alvo da agência de inteligência americana.
Comentários:
O personagem Jack Ryan, criado nas páginas dos livros escritos pelo autor Tom Clancy está de volta! Vários filmes com o agente foram realizados em um passado recente (como "Caçada ao Outubro Vermelho", "Jogos Patrióticos", "Perigo Real e Imediato" e "A Soma de Todos os Medos") e agora a Paramount tenta inaugurar um novo ciclo de filmes, uma nova franquia. Para isso o espectador é levado até a juventude de Ryan, para entender de onde veio e como se tornou um dos mais eficientes agentes da CIA. Como se trata de um filme de origens o espectador pode ficar meio decepcionado. Nem sempre esse tipo de manobra dá muito certo, principalmente quando se tem em mira um personagem que já foi devidamente explorado no cinema. O resultado é morno e sem graça. Chris Pine, que também luta para ressuscitar a velha franquia de "Star Trek" demonstra que não tem carisma suficiente para segurar essa responsabilidade. Seu Jack Ryan é seguramente o mais fraco de todos os que vimos até o presente momento.
Pablo Aluísio.
A Casa do Lago
Título no Brasil: A Casa do Lago
Título Original: The Lake House
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Alejandro Agresti
Roteiro: David Auburn, Eun-Jeong Kim
Elenco: Keanu Reeves, Sandra Bullock, Christopher Plummer
Sinopse:
Um homem solitário que mora em uma bela casa no lago começa a trocar cartas com uma misteriosa mulher que ao que tudo indica vivia no mesmo lugar, só que no passado. Filme premiado pelo Hollywood Film Awards na categoria de Melhor Atriz (Sandra Bullock). Também premiado pelo Teen Choice Awards.
Comentários:
Já que estamos falando de Keanu Reeves... Esse filme foi bastante criticado, nem tantos pelos jornalistas especializados em cinema, mas pelo público mesmo. Para muita gente o roteiro não fazia o menor sentido. Mesmo com boa vontade era complicado de engolir esse enredo. Na verdade se trata de um remake americano de uma produção coreana chamada "Siworae", cujo roteiro havia sido escrito por Eun-Jeong Kim e Ji-na Yeo. A imaginação e a criatividade típicas dos povos orientais explicam em parte o aspecto mais diferente, do ponto de vista de contexto e desenvolvimento, desse romance improvável (para não dizer impossível). O lado bom é que a dupla Keanu Reeves e Sandra Bullock combinou bem em cena. Além do mais não é nada mal ter o veterano Christopher Plummer (um dos meus atores preferidos) desfilando seu talento único em sua atuação. Outro ponto positivo vem da direção segura do cineasta argentino Alejandro Agresti. Com a sensibilidade latina no tom certo ele conseguiu dar o ritmo certo para o filme, introduzindo elementos da narrativa em doses homeopáticas, para que o público se acostumasse a essa incomum proposta.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Lake House
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Alejandro Agresti
Roteiro: David Auburn, Eun-Jeong Kim
Elenco: Keanu Reeves, Sandra Bullock, Christopher Plummer
Sinopse:
Um homem solitário que mora em uma bela casa no lago começa a trocar cartas com uma misteriosa mulher que ao que tudo indica vivia no mesmo lugar, só que no passado. Filme premiado pelo Hollywood Film Awards na categoria de Melhor Atriz (Sandra Bullock). Também premiado pelo Teen Choice Awards.
Comentários:
Já que estamos falando de Keanu Reeves... Esse filme foi bastante criticado, nem tantos pelos jornalistas especializados em cinema, mas pelo público mesmo. Para muita gente o roteiro não fazia o menor sentido. Mesmo com boa vontade era complicado de engolir esse enredo. Na verdade se trata de um remake americano de uma produção coreana chamada "Siworae", cujo roteiro havia sido escrito por Eun-Jeong Kim e Ji-na Yeo. A imaginação e a criatividade típicas dos povos orientais explicam em parte o aspecto mais diferente, do ponto de vista de contexto e desenvolvimento, desse romance improvável (para não dizer impossível). O lado bom é que a dupla Keanu Reeves e Sandra Bullock combinou bem em cena. Além do mais não é nada mal ter o veterano Christopher Plummer (um dos meus atores preferidos) desfilando seu talento único em sua atuação. Outro ponto positivo vem da direção segura do cineasta argentino Alejandro Agresti. Com a sensibilidade latina no tom certo ele conseguiu dar o ritmo certo para o filme, introduzindo elementos da narrativa em doses homeopáticas, para que o público se acostumasse a essa incomum proposta.
Pablo Aluísio.
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