Eu fui ao cinema assistir a esse filme e ao mesmo tempo nunca o assisti completamente. Explico. Nessa época - estamos falando em 1987, 88, por aí - eu era um jovem estudante Marista que ia bastante aos cinemas com amigos do colégio. E quando o filme era ruim (ei, esse foi o caso) as brincadeiras e algazarras saíam um pouco do controle. Assim eu e meus antigos amigos acabamos sendo expulsos do cinema Municipal da minha cidade! Bons tempos, a vida era pura diversão mesmo!
Hoje em dia revendo a ficha técnica desse filme curiosamente classificado como uma "comédia de horror" pude verificar que se tratava na verdade de um filme B sem maior relevância. Diria que em minhas lembranças mais antigas ele soava mesmo como um filme Z, de baixa qualidade. Não foi à toa que zoamos muito dentro do cinema. Por fim, deixo uma pergunta sem respostas... como um filme tão ruim como esse conseguiu ser exibido por uma semana no melhor cinema da minha cidade? Eu não tenho a menor ideia...
Demônios de Alcatraz (Slaughterhouse Rock, Estados Unidos, 1987) Direção; Dimitri Logothetis / Roteiro: Dimitri Logothetis / Elenco: Toni Basil, Nicholas Celozzi / Sinopse: Um homem com claros problemas mentais começa a ter alucinações envolvendo a desativada prisão de Alcatraz. E quando chega no lugar para uma viista enlouquece completamente.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 21 de julho de 2015
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Jean Charles
Título no Brasil: Jean Charles
Título Original: Jean Charles
Ano de Produção: 2009
País: Brasil
Estúdio: Imagem Filmes
Direção: Henrique Goldman
Roteiro: Henrique Goldman, Marcelo Starobinas
Elenco: Selton Mello, Ewan Ross, Daniel de Oliveira, Marek Oravec
Sinopse:
Baseado em fatos reais o filme mostra a triste história de Jean Charles (Selton Mello), brasileiro que morava em Londres e que foi morto de forma brutal e cruel pela polícia inglesa ao ser confundido com um terrorista no metrô da capital britânica.
Comentários:
O filme que conta a história do brasileiro morto em Londres após ser confundido com um terrorista. Selton Melo como sempre muito bem, dessa vez acompanhado de vários atores amadores (alguns deles pessoas que viveram mesmo ao lado do Jean Charler real, como sua prima no papel dela mesma). Bom filme, apesar de apresentar um roteiro simples, sem grandes inovações. A bem da verdade o que temos aqui é mais uma história triste envolvendo brasileiros no exterior. Pessoas que sem muitas oportunidades em nosso país decidem ir para os chamados países de primeiro mundo. O problema central é que por pior que seja o Brasil o fato inegável é que todos que decidem mudar tão radicalmente assim de vida acabam virando cidadãos de segunda classe nessas nações ditas desenvolvidas (isso quando conseguem a cidadania estrangeira e não viram simplesmente imigrantes ilegais). O Brasil é um país cheio de contrastes e injustiças? Certamente sim, mas até que ponto ir para outro país vai mudar essa situação? Enfim, recomendo para quem acha que apenas a justiça brasileira não funciona ou que apenas nossos policiais são brutais e despreparados. Na altamente civilizada Inglaterra também é assim! Pasmem...
Pablo Aluísio.
Título Original: Jean Charles
Ano de Produção: 2009
País: Brasil
Estúdio: Imagem Filmes
Direção: Henrique Goldman
Roteiro: Henrique Goldman, Marcelo Starobinas
Elenco: Selton Mello, Ewan Ross, Daniel de Oliveira, Marek Oravec
Sinopse:
Baseado em fatos reais o filme mostra a triste história de Jean Charles (Selton Mello), brasileiro que morava em Londres e que foi morto de forma brutal e cruel pela polícia inglesa ao ser confundido com um terrorista no metrô da capital britânica.
Comentários:
O filme que conta a história do brasileiro morto em Londres após ser confundido com um terrorista. Selton Melo como sempre muito bem, dessa vez acompanhado de vários atores amadores (alguns deles pessoas que viveram mesmo ao lado do Jean Charler real, como sua prima no papel dela mesma). Bom filme, apesar de apresentar um roteiro simples, sem grandes inovações. A bem da verdade o que temos aqui é mais uma história triste envolvendo brasileiros no exterior. Pessoas que sem muitas oportunidades em nosso país decidem ir para os chamados países de primeiro mundo. O problema central é que por pior que seja o Brasil o fato inegável é que todos que decidem mudar tão radicalmente assim de vida acabam virando cidadãos de segunda classe nessas nações ditas desenvolvidas (isso quando conseguem a cidadania estrangeira e não viram simplesmente imigrantes ilegais). O Brasil é um país cheio de contrastes e injustiças? Certamente sim, mas até que ponto ir para outro país vai mudar essa situação? Enfim, recomendo para quem acha que apenas a justiça brasileira não funciona ou que apenas nossos policiais são brutais e despreparados. Na altamente civilizada Inglaterra também é assim! Pasmem...
Pablo Aluísio.
O Auto da Compadecida
Título no Brasil: O Auto da Compadecida
Título Original: O Auto da Compadecida
Ano de Produção: 2000
País: Brasil
Estúdio: Globo Filmes
Direção: Guel Arraes
Roteiro: Guel Arraes, Adriana Falcão, baseados na obra de Ariano Suassuna
Elenco: Matheus Nachtergaele, Selton Mello, Rogério Cardoso, Denise Fraga, Diogo Vilela, Marco Nanini, Lima Duarte, Fernanda Montenegro
Sinopse:
João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) se envolvem em muitas confusões no interior do nordeste brasileiro quando tentam convencer o Padre João (Rogério Cardoso) a participar do enterro de uma cachorrinha. Some-se a isso ataque de cangaceiros e maridos ciumentos e você terá um belo retrato da cultura popular do nosso país.
Comentários:
Eu considero Ariano Suassuna um dos grandes gênios das nossas letras. É isso não é uma frase vazia. A genialidade desse autor consistiu em tentar preservar a cultura popular, mais especificadamente nordestina, para acima de tudo mostrar seu valor. "O Auto da Compadecida" é até hoje considerada sua obra prima. O enredo de realismo fantástico mescla com grande talento e brilhantismo personagens reais, literatura de cordel e folclore. No meio de tudo surge o humor, muito bem escrito e interpretado pelos talentosos Matheus Nachtergaele e Selton Mello. A estória foi adaptada por Ariano a partir de um antigo cordel de feira que chegou em suas mãos quando era ainda muito jovem. Era um engraçado enredo onde um homem popular do nordeste tentava enterrar sua cachorrinha com tudo o que ela tinha direito, até com a presença de um padre na hora do funeral. Suassuna adaptou esse conto popular e inseriu no meio de tudo dois personagens reais que conheceu em sua infância no interior nordestino, os matutos picarescos João Grilo e Chicó. Curiosamente os Trapalhões já tinham realizado uma adaptação do "O Auto da Compadecida" alguns anos antes mas nada se compara a esse excelente trabalho de Guel Arraes. Um momento de orgulho para o cinema brasileiro.
Pablo Aluísio.
Título Original: O Auto da Compadecida
Ano de Produção: 2000
País: Brasil
Estúdio: Globo Filmes
Direção: Guel Arraes
Roteiro: Guel Arraes, Adriana Falcão, baseados na obra de Ariano Suassuna
Elenco: Matheus Nachtergaele, Selton Mello, Rogério Cardoso, Denise Fraga, Diogo Vilela, Marco Nanini, Lima Duarte, Fernanda Montenegro
Sinopse:
João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) se envolvem em muitas confusões no interior do nordeste brasileiro quando tentam convencer o Padre João (Rogério Cardoso) a participar do enterro de uma cachorrinha. Some-se a isso ataque de cangaceiros e maridos ciumentos e você terá um belo retrato da cultura popular do nosso país.
Comentários:
Eu considero Ariano Suassuna um dos grandes gênios das nossas letras. É isso não é uma frase vazia. A genialidade desse autor consistiu em tentar preservar a cultura popular, mais especificadamente nordestina, para acima de tudo mostrar seu valor. "O Auto da Compadecida" é até hoje considerada sua obra prima. O enredo de realismo fantástico mescla com grande talento e brilhantismo personagens reais, literatura de cordel e folclore. No meio de tudo surge o humor, muito bem escrito e interpretado pelos talentosos Matheus Nachtergaele e Selton Mello. A estória foi adaptada por Ariano a partir de um antigo cordel de feira que chegou em suas mãos quando era ainda muito jovem. Era um engraçado enredo onde um homem popular do nordeste tentava enterrar sua cachorrinha com tudo o que ela tinha direito, até com a presença de um padre na hora do funeral. Suassuna adaptou esse conto popular e inseriu no meio de tudo dois personagens reais que conheceu em sua infância no interior nordestino, os matutos picarescos João Grilo e Chicó. Curiosamente os Trapalhões já tinham realizado uma adaptação do "O Auto da Compadecida" alguns anos antes mas nada se compara a esse excelente trabalho de Guel Arraes. Um momento de orgulho para o cinema brasileiro.
Pablo Aluísio.
domingo, 19 de julho de 2015
Casanova
Sinceramente falando não consegui gostar da proposta desse filme "Casanova". Como o próprio título já deixa claro, o roteiro mostra aspectos da vida do famoso conquistador Giacomo Casanova (1725 - 1798), lendário amante italiano que se tornou imortal por causa da extensa bibliografia que foi escrita sobre sua vida ao longo de anos e anos. O problema básico dessa nova versão foi a sempre lamentável tentativa de se mudar um homem que viveu no século XVIII para os valores atuais. Essa modernização acabou descaracterizando todo o personagem. Não que o ator Heath Ledger não fosse talentoso, muito longe disso, apenas não era o papel adequado a ele naquele momento de sua carreira. Ledger não se adaptou bem, não demonstrando ter qualquer tipo de ligação com os modos e a forma de ser de uma pessoa que viveu naquela época.
Ao invés disso passa a sensação constrangedora de que é apenas um australiano do século XX vestindo roupas de época, como se fossem meras fantasias, enquanto tenta criar algum processo de identificação com sua pífia atuação. Pior é o uso inadequado de uma direção de arte bonita, mas imprópria para os objetivos do filme. Assim acabaram matando o próprio legado de Casanova, um sujeito amoral e dado a conquistas vazias, tudo para satisfazer seu ego faminto. Nesse roteiro o lado mau caráter de Giacomo foi varrido para debaixo do tapete, surgindo no lugar um dândi romântico bonzinho, tipicamente de romances do século XIX, algo que o verdadeiro Casanova jamais foi. Erraram tudo por um século de diferença! Em suma, misturaram escolas literárias e épocas diversas, confundindo a essência de personagens de obras da literatura bem diferentes entre si. Diante de tantos erros o filme realmente não teve salvação.
Casanova (Casanova, Estados Unidos, 2005) Direção: Lasse Hallström / Roteiro: Jeffrey Hatcher, Kimberly Simi / Elenco: Heath Ledger, Sienna Miller, Jeremy Irons, Lena Olin / Sinopse: O filme conta a história do conquistador Casanova, mas sob um viés moderno e progressista.
Pablo Aluísio.
Ao invés disso passa a sensação constrangedora de que é apenas um australiano do século XX vestindo roupas de época, como se fossem meras fantasias, enquanto tenta criar algum processo de identificação com sua pífia atuação. Pior é o uso inadequado de uma direção de arte bonita, mas imprópria para os objetivos do filme. Assim acabaram matando o próprio legado de Casanova, um sujeito amoral e dado a conquistas vazias, tudo para satisfazer seu ego faminto. Nesse roteiro o lado mau caráter de Giacomo foi varrido para debaixo do tapete, surgindo no lugar um dândi romântico bonzinho, tipicamente de romances do século XIX, algo que o verdadeiro Casanova jamais foi. Erraram tudo por um século de diferença! Em suma, misturaram escolas literárias e épocas diversas, confundindo a essência de personagens de obras da literatura bem diferentes entre si. Diante de tantos erros o filme realmente não teve salvação.
Casanova (Casanova, Estados Unidos, 2005) Direção: Lasse Hallström / Roteiro: Jeffrey Hatcher, Kimberly Simi / Elenco: Heath Ledger, Sienna Miller, Jeremy Irons, Lena Olin / Sinopse: O filme conta a história do conquistador Casanova, mas sob um viés moderno e progressista.
Pablo Aluísio.
Caminhando com Dinossauros
Título no Brasil: Caminhando com Dinossauros
Título Original: Walking with Dinosaurs 3D
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos, Inglaterra, Índia
Estúdio: BBC Earth, BBC Worldwide
Direção: Barry Cook, Neil Nightingale
Roteiro: John Collee
Elenco: Charlie Rowe, Karl Urban, Angourie Rice
Sinopse:
Durante um passeio pelo interior do país, dois adolescentes, ao lado de seu tio paleontólogo, vão reconstruindo a história de algumas espécies de dinossauros cujos fósseis foram encontrados. Assim o espectador é levado até o período cenozóico da Terra onde conhece o pequeno Patchi, um dinossauro recém nascido que enfrentará ao longo de sua vida diversos desafios em busca de sua sobrevivência.
Comentários:
A proposta me pareceu bem original. A intenção de ensinar e educar sobre Paleontologia de uma forma divertida e leve me soou bem criativa. A ideia é justamente essa! Ao acompanharmos a vida de um pequeno Patchi até sua idade adulta vamos aprendendo também sobre a era em que os grandes dinossauros reinaram em nosso planeta. Sempre que surge uma nova espécie na tela pequenos comentários são inseridos, esclarecendo o nome do dino, o significado da expressão que lhe denomina e o tipo de dinossauro que era (herbívoro ou carnívoro). Os personagens principais são carismáticos e o enredo ainda ensina bons valores para a criançada como o valor da família - a segurança do grupo, da manada - e a persistência em continuar em frente, enfrentando os desafios da vida. De quebra ainda mostra a grandeza dos bons sentimentos. Os animais não são falantes - eles não mexem a boca quando falam, por exemplo - mas ao invés disso há narrações em off em primeiro pessoa, levando ao espectador os pensamentos e sentimentos dos animais pré-históricos. Nesse ponto gostei dos diálogos espirituosos e cheios de bom humor. Certamente foram escritos assim para que o público mais jovem - crianças e adolescentes em especial - pudessem se identifiquem melhor com os dinossauros. Quando vi que a BBC estava envolvida logo presumi que a produção não era apenas diversão e entretenimento mas que trazia também uma proposta educativa - e foi justamente isso que encontrei. Uma animação simpática, leve, muito bem realizada e instrutiva. Leve seus filhos para conhecer. A ciência nem sempre é chata ou enfadonha como muitos podem pensar. Vale a pena.
Pablo Aluísio.
Título Original: Walking with Dinosaurs 3D
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos, Inglaterra, Índia
Estúdio: BBC Earth, BBC Worldwide
Direção: Barry Cook, Neil Nightingale
Roteiro: John Collee
Elenco: Charlie Rowe, Karl Urban, Angourie Rice
Sinopse:
Durante um passeio pelo interior do país, dois adolescentes, ao lado de seu tio paleontólogo, vão reconstruindo a história de algumas espécies de dinossauros cujos fósseis foram encontrados. Assim o espectador é levado até o período cenozóico da Terra onde conhece o pequeno Patchi, um dinossauro recém nascido que enfrentará ao longo de sua vida diversos desafios em busca de sua sobrevivência.
Comentários:
A proposta me pareceu bem original. A intenção de ensinar e educar sobre Paleontologia de uma forma divertida e leve me soou bem criativa. A ideia é justamente essa! Ao acompanharmos a vida de um pequeno Patchi até sua idade adulta vamos aprendendo também sobre a era em que os grandes dinossauros reinaram em nosso planeta. Sempre que surge uma nova espécie na tela pequenos comentários são inseridos, esclarecendo o nome do dino, o significado da expressão que lhe denomina e o tipo de dinossauro que era (herbívoro ou carnívoro). Os personagens principais são carismáticos e o enredo ainda ensina bons valores para a criançada como o valor da família - a segurança do grupo, da manada - e a persistência em continuar em frente, enfrentando os desafios da vida. De quebra ainda mostra a grandeza dos bons sentimentos. Os animais não são falantes - eles não mexem a boca quando falam, por exemplo - mas ao invés disso há narrações em off em primeiro pessoa, levando ao espectador os pensamentos e sentimentos dos animais pré-históricos. Nesse ponto gostei dos diálogos espirituosos e cheios de bom humor. Certamente foram escritos assim para que o público mais jovem - crianças e adolescentes em especial - pudessem se identifiquem melhor com os dinossauros. Quando vi que a BBC estava envolvida logo presumi que a produção não era apenas diversão e entretenimento mas que trazia também uma proposta educativa - e foi justamente isso que encontrei. Uma animação simpática, leve, muito bem realizada e instrutiva. Leve seus filhos para conhecer. A ciência nem sempre é chata ou enfadonha como muitos podem pensar. Vale a pena.
Pablo Aluísio.
sábado, 18 de julho de 2015
Peggy Sue, Seu Passado a Espera
Definitivamente nunca gostei de "Peggy Sue", o que não deixa de ser algo surpreendente. Não é segredo para absolutamente ninguém que eu sempre gostei muito dos anos 1950. A cultura, tanto do ponto de vista musical como cinematográfica, sempre me agradou muito. Assim é de se admirar que eu realmente não tenha apreciado esse filme nostálgico sobre uma mulher que descobre que sua vida definitivamente não tomou o rumo certo. Frustrada e deprimida, ela acaba desejando voltar ao passado, em plenos anos 50, para consertar todos os seus erros. Então sem muita explicação lógica lá está a personagem de Kathleen Turner de volta aos anos de colégio, aos primeiros amores e passos na vida. A diferença agora é que ela tem uma mente de uma mulher madura e calejada pelas experiências vividas e assim começa a mudar tudo, pensando em finalmente ter um destino melhor para seu futuro. As coisas parecem no lugar nesse filme assinado pelo mestre Francis Ford Coppola, um dos meus diretores preferidos.
O problema é que o enredo nunca se encaixa direito. De fato é necessário uma dose fora do normal de cumplicidade para curtir o filme em seu proposta principal. Quando a volta ao passado é jogada assim na cara do espectador, sem nenhuma explicação melhor, as coisas realmente ficam comprometidas. Se você não comprar a ideia do roteiro nos primeiros 20 minutos tudo vai acabar indo por água abaixo. Muito provavelmente é o que aconteceu no meu caso. Apesar de ser um fã da cultura vintage não consegui absorver a proposta (ou falta dela) de um roteiro que soa muitas vezes muito forçado e sem sentido. A direção de arte é bonita, a trilha sonora é recheada de grandes clássicos e Kathleen Turner está deslumbrante com seu figurino nostálgico. Nem tudo isso porém salva o filme de si mesmo. Uma grande pena. Faltou realmente uma dose maior de imaginação de seus roteiristas.
Peggy Sue, Seu Passado a Espera (Peggy Sue Got Married, Estados Unidos, 1986) Direção: Francis Ford Coppola / Roteiro: Jerry Leichtling, Arlene Sarner / Elenco: Kathleen Turner, Nicolas Cage, Barry Miller / Sinopse: Uma mulher olha para o passado e deseja reviver seus anos de juventude para consertar algumas coisas! Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Atriz (Kathleen Turner), Melhor Fotografia (Jordan Cronenweth) e Melhor Figurino (Theadora Van Runkle). Também indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical e Melhor Atriz (Kathleen Turner).
Pablo Aluísio.
O problema é que o enredo nunca se encaixa direito. De fato é necessário uma dose fora do normal de cumplicidade para curtir o filme em seu proposta principal. Quando a volta ao passado é jogada assim na cara do espectador, sem nenhuma explicação melhor, as coisas realmente ficam comprometidas. Se você não comprar a ideia do roteiro nos primeiros 20 minutos tudo vai acabar indo por água abaixo. Muito provavelmente é o que aconteceu no meu caso. Apesar de ser um fã da cultura vintage não consegui absorver a proposta (ou falta dela) de um roteiro que soa muitas vezes muito forçado e sem sentido. A direção de arte é bonita, a trilha sonora é recheada de grandes clássicos e Kathleen Turner está deslumbrante com seu figurino nostálgico. Nem tudo isso porém salva o filme de si mesmo. Uma grande pena. Faltou realmente uma dose maior de imaginação de seus roteiristas.
Peggy Sue, Seu Passado a Espera (Peggy Sue Got Married, Estados Unidos, 1986) Direção: Francis Ford Coppola / Roteiro: Jerry Leichtling, Arlene Sarner / Elenco: Kathleen Turner, Nicolas Cage, Barry Miller / Sinopse: Uma mulher olha para o passado e deseja reviver seus anos de juventude para consertar algumas coisas! Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Atriz (Kathleen Turner), Melhor Fotografia (Jordan Cronenweth) e Melhor Figurino (Theadora Van Runkle). Também indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical e Melhor Atriz (Kathleen Turner).
Pablo Aluísio.
Gatinhas e Gatões
Falar sobre comédias adolescentes dos anos 80 sem falar em John Hughes é simplesmente impossível. Quando ele morreu (precocemente) em 2009 os fãs de cinema que cresceram naquela época tiveram um grande choque, já que poucos cineastas conseguiram captar os anseios, os dramas e os pensamentos dos jovens como ele. Infelizmente como acontece com muitos artistas John Hughes não foi devidamente reconhecido em vida. Seus filmes faziam bastante sucesso e eram adorados pelo público mas a crítica, sempre esnobe e com o nariz levantado, fazia pouco de sua obra. Azar o deles. Quem cresceu assistindo aos deliciosos filmes de Hughes nos cinemas durante os anos 80 jamais vai esquecer seu toque genial quando lidava com aquela época tão turbulenta na vida de todos nós, a adolescência. O curioso é que embora seja hoje tão lembrado pelos cinéfilos o fato é que Hughes dirigiu apenas nove filmes em toda a sua carreira! Alguns deles se tornaram verdadeiros clássicos oitentistas como por exemplo o eternamente cultuado "Curtindo a Vida Adoidado" e "Clube dos Cinco", o mais bem escrito de sua curta filmografia.
A estréia do diretor no cinema foi justamente nesse "Gatinhas e Gatões" de 1984. Esse fiz questão de rever recentemente. Ao terminar a exibição fica óbvio para o espectador mais atento que todos os ingredientes que tornaram os filmes de Hughes tão queridos ao longo dos anos já se encontravam aqui. A começar pelo elenco, liderado pela atriz teen Molly Ringwald, a grande musa do diretor. A primeira cena já mostra as intenções de Hughes em discutir temas sérios de uma forma bem mais leve, nada pesado, bem longe do dramalhão. Molly que interpretava a personagem chamada Samantha Baker acorda no dia de seu aniversário de 16 anos e descobre para sua tristeza que ninguém liga para a data. Ninguém lembra que é o aniversário dela! Já imaginou o drama para uma adolescente passar por isso. Se a vida familiar é complicada a escola nem se fala. Ela tem uma paixão platônica (muito comum nessa idade) pelo cara mais bonito da escola mas ele nem sabe que ela existe! Impossível não se identificar não é mesmo? Para piorar um nerd (Anthony Michael Hall, hilário) fica pegando no pé dela! Assim Hughes junta em uma só trama relativamente simples todos os típicos problemas da idade de uma adolescente comum. Não é para menos que essas fitas eram sucessos tanto de bilheteria como de locações depois no mercado de vídeo. Eram comédias adolescentes certamente, mas que tocavam em pontos importantes para quem era jovem e estava vivendo aquilo em sua vida pessoal. John Hughes era realmente genial, pena que as pessoas em geral só entenderam a falta que ele faz no cinema depois de sua morte. De qualquer modo nunca é tarde para recordar...
Gatinhas e Gatões (Sixteen Candles, Estados Unidos, 1984) Direção: John Hughes / Roteiro: John Hughes / Elenco: Molly Ringwald, Anthony Michael Hall, Justin Henry / Sinopse: O filme narra os anseios, paixões e dramas na vida de uma adolescente de 16 anos no dia de seu aniversário.
Pablo Aluísio.
A estréia do diretor no cinema foi justamente nesse "Gatinhas e Gatões" de 1984. Esse fiz questão de rever recentemente. Ao terminar a exibição fica óbvio para o espectador mais atento que todos os ingredientes que tornaram os filmes de Hughes tão queridos ao longo dos anos já se encontravam aqui. A começar pelo elenco, liderado pela atriz teen Molly Ringwald, a grande musa do diretor. A primeira cena já mostra as intenções de Hughes em discutir temas sérios de uma forma bem mais leve, nada pesado, bem longe do dramalhão. Molly que interpretava a personagem chamada Samantha Baker acorda no dia de seu aniversário de 16 anos e descobre para sua tristeza que ninguém liga para a data. Ninguém lembra que é o aniversário dela! Já imaginou o drama para uma adolescente passar por isso. Se a vida familiar é complicada a escola nem se fala. Ela tem uma paixão platônica (muito comum nessa idade) pelo cara mais bonito da escola mas ele nem sabe que ela existe! Impossível não se identificar não é mesmo? Para piorar um nerd (Anthony Michael Hall, hilário) fica pegando no pé dela! Assim Hughes junta em uma só trama relativamente simples todos os típicos problemas da idade de uma adolescente comum. Não é para menos que essas fitas eram sucessos tanto de bilheteria como de locações depois no mercado de vídeo. Eram comédias adolescentes certamente, mas que tocavam em pontos importantes para quem era jovem e estava vivendo aquilo em sua vida pessoal. John Hughes era realmente genial, pena que as pessoas em geral só entenderam a falta que ele faz no cinema depois de sua morte. De qualquer modo nunca é tarde para recordar...
Gatinhas e Gatões (Sixteen Candles, Estados Unidos, 1984) Direção: John Hughes / Roteiro: John Hughes / Elenco: Molly Ringwald, Anthony Michael Hall, Justin Henry / Sinopse: O filme narra os anseios, paixões e dramas na vida de uma adolescente de 16 anos no dia de seu aniversário.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Na Rota do Oriente
Tom Selleck foi o escolhido pelo diretor Steven Spielberg para estrelar o primeiro filme com o personagem Indiana Jones, "Os Caçadores da Arca Perdida". O próprio personagem em si foi escrito e criado pela dobradinha Spielberg e George Lucas com o ator em mente. Selleck porém nunca interpretaria o mais famoso arqueólogo da história do cinema. Ele tinha compromissos contratuais com a série "Magnum" que na época era um dos maiores sucessos de audiência da TV americana. Assim teve que recusar o convite, que muito provavelmente teria mudado sua carreira para sempre. O sucesso do filme de Spielberg foi espetacular, uma das maiores bilheterias de todos os tempos. Imaginem o que teve ter sentido o pobre Selleck vendo Harrison Ford se consagrar em um papel que tinha sido escrito especialmente para ele. Como não se pode voltar atrás, retornando ao passado para consertar velhos erros, o jeito foi tentar superar tudo isso de uma maneira diferente.
Assim Selleck surgiu nas telas com essa aventura "High Road to China". Um filme que, assim como as produções com Indiana Jones, procuravam reviver o espírito dos antigos filmes de aventuras das matinês das décadas de 1930 e 1940. Infelizmente só ficou tudo nas boas intenções mesmo. Apesar de ter boas cenas, principalmente captadas no ar, por cima de montanhas geladas, o filme nunca decola de verdade. É mal escrito e tem um roteiro chato e confuso. A boa produção está lá, Selleck o ex-futuro Indy também, mas nada dá muito certo. Um filme bonito de se ver, temos que admitir, mas complicado de se chegar até o fim por causa de seu desenvolvimento arrastado e tedioso. Para piorar foi um tremendo fracasso de bilheteria, sumindo dos cinemas tão rapidamente como chegou. Outra boa produção que foi prejudicada por um roteiro ruim. Mesmo com todos esse problemas "Na Rota do Oriente" ainda conseguiu ser indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme - Fantasia e Melhor Atriz (Bess Armstrong). Um breve consolo que evitou que o filme se tornasse um desastre completo e absoluto.
Na Rota do Oriente (High Road to China, Estados Unidos, Iugoslávia, Hong Kong, 1983) Direção: Brian G. Hutton / Roteiro: Jon Cleary, Sandra Weintraub/ Elenco: Tom Selleck, Bess Armstrong, Jack Weston. / Sinospe: Aventura e ação pelos céus do oriente, com o astro de Magnum Tom Selleck.
Pablo Aluísio.
Assim Selleck surgiu nas telas com essa aventura "High Road to China". Um filme que, assim como as produções com Indiana Jones, procuravam reviver o espírito dos antigos filmes de aventuras das matinês das décadas de 1930 e 1940. Infelizmente só ficou tudo nas boas intenções mesmo. Apesar de ter boas cenas, principalmente captadas no ar, por cima de montanhas geladas, o filme nunca decola de verdade. É mal escrito e tem um roteiro chato e confuso. A boa produção está lá, Selleck o ex-futuro Indy também, mas nada dá muito certo. Um filme bonito de se ver, temos que admitir, mas complicado de se chegar até o fim por causa de seu desenvolvimento arrastado e tedioso. Para piorar foi um tremendo fracasso de bilheteria, sumindo dos cinemas tão rapidamente como chegou. Outra boa produção que foi prejudicada por um roteiro ruim. Mesmo com todos esse problemas "Na Rota do Oriente" ainda conseguiu ser indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme - Fantasia e Melhor Atriz (Bess Armstrong). Um breve consolo que evitou que o filme se tornasse um desastre completo e absoluto.
Na Rota do Oriente (High Road to China, Estados Unidos, Iugoslávia, Hong Kong, 1983) Direção: Brian G. Hutton / Roteiro: Jon Cleary, Sandra Weintraub/ Elenco: Tom Selleck, Bess Armstrong, Jack Weston. / Sinospe: Aventura e ação pelos céus do oriente, com o astro de Magnum Tom Selleck.
Pablo Aluísio.
A Múmia - A Tumba do Imperador Dragão
Título no Brasil: A Múmia - A Tumba do Imperador Dragão
Título Original: The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Alfred Gough, Miles Millar
Elenco: Brendan Fraser, Jet Li, Maria Bello
Sinopse:
Em busca da imortalidade o imperador do império da China antiga (Jet Li) tenta encontrar algum feitiço que o torne eterno. Os seus planos só não se concretizam porque ele trai a confiança da feiticeira que o joga em uma maldição secular. Dois mil anos depois ele retorna após ser encontrado e desenterrado pelo jovem Alex O'Connell (Luke Ford), filho do experiente aventureiro e caçador de tesouros Rick O'Connell (Brendan Fraser). Juntos tentarão deter a ameaça do renascido do mundo dos mortos que agora tenciona dominar o mundo.
Comentários:
Terceiro filme da franquia "A Múmia". Infelizmente essa série de filmes não consegue progredir, ficando sempre na mesma, ou seja, toneladas de efeitos digitais, roteiro mínimo e muita pirotecnia. O diferencial aqui se resume ao fato do filme se passar na China. Ora, não precisa ter bola de cristal para entender que isso foi uma jogada comercial de Hollywood para faturar no maior mercado consumidor do mundo, justamente o chinês, onde os filmes americanos estão entrando aos poucos. Para não dizer que não existe qualquer atrativo nessa produção temos que dizer que o argumento tem uma leve inspiração na vida real do próprio imperador da China que em sua era realmente procurou pela vida eterna. O problema é que seus conselheiros o indicaram o mercúrio como fonte da imortalidade. Assim o vaidoso e lunático monarca começou a tomar doses do metal todos os dias. Nem precisa dizer que ele morreu louco e precocemente, fruto de sua insanidade. Como se pode perceber a história real acaba sendo mais curiosa e interessante do que a mera ficção blockbuster. Infelizmente essa aventura juvenil, tipicamente pipoca, não vai tão longe, preferindo mesmo apostar em velhos e surrados clichês e nada mais. De certa forma o que temos aqui com essa franquia é apenas um genérico de "Indiana Jones" só que sem o carisma e a qualidade do arqueólogo mais famoso do cinema. Para piorar a franquia não perdeu sua característica de ser cheia de piadinhas boboquinhas que não farão rir ninguém. Dessa forma se viu algum da série e não gostou pode dispensar essa continuação sem qualquer problema, pois não lhe fará falta alguma.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Alfred Gough, Miles Millar
Elenco: Brendan Fraser, Jet Li, Maria Bello
Sinopse:
Em busca da imortalidade o imperador do império da China antiga (Jet Li) tenta encontrar algum feitiço que o torne eterno. Os seus planos só não se concretizam porque ele trai a confiança da feiticeira que o joga em uma maldição secular. Dois mil anos depois ele retorna após ser encontrado e desenterrado pelo jovem Alex O'Connell (Luke Ford), filho do experiente aventureiro e caçador de tesouros Rick O'Connell (Brendan Fraser). Juntos tentarão deter a ameaça do renascido do mundo dos mortos que agora tenciona dominar o mundo.
Comentários:
Terceiro filme da franquia "A Múmia". Infelizmente essa série de filmes não consegue progredir, ficando sempre na mesma, ou seja, toneladas de efeitos digitais, roteiro mínimo e muita pirotecnia. O diferencial aqui se resume ao fato do filme se passar na China. Ora, não precisa ter bola de cristal para entender que isso foi uma jogada comercial de Hollywood para faturar no maior mercado consumidor do mundo, justamente o chinês, onde os filmes americanos estão entrando aos poucos. Para não dizer que não existe qualquer atrativo nessa produção temos que dizer que o argumento tem uma leve inspiração na vida real do próprio imperador da China que em sua era realmente procurou pela vida eterna. O problema é que seus conselheiros o indicaram o mercúrio como fonte da imortalidade. Assim o vaidoso e lunático monarca começou a tomar doses do metal todos os dias. Nem precisa dizer que ele morreu louco e precocemente, fruto de sua insanidade. Como se pode perceber a história real acaba sendo mais curiosa e interessante do que a mera ficção blockbuster. Infelizmente essa aventura juvenil, tipicamente pipoca, não vai tão longe, preferindo mesmo apostar em velhos e surrados clichês e nada mais. De certa forma o que temos aqui com essa franquia é apenas um genérico de "Indiana Jones" só que sem o carisma e a qualidade do arqueólogo mais famoso do cinema. Para piorar a franquia não perdeu sua característica de ser cheia de piadinhas boboquinhas que não farão rir ninguém. Dessa forma se viu algum da série e não gostou pode dispensar essa continuação sem qualquer problema, pois não lhe fará falta alguma.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Bullet
O ator Mickey Rourke passou por um período muito ruim em sua carreira durante a década de 1990. Depois de um começo promissor e recheado de pequenos e grandes clássicos como "O Selvagem da Motocicleta" e "Coração Satânico", um ainda jovem Rourke começou a brigar com produtores, diretores e executivos dos grandes estúdios. O resultado dessa sua rebeldia foi o ostracismo. Ele não foi mais escalado para nenhum grande filme, nenhuma produção milionária. Os produtores não confiavam mais nele e seu histórico de confusões nos set de filmagens jogaram sua carreira no fundo do poço. Durante quase uma década Rourke teve que se contentar em aparecer em pequenas produções independentes, sendo que muitas delas mal conseguiam espaço de exibição no circuito comercial.
Esse "Bullet" é um exemplo típico do tipo de filme que Rourke teve que fazer para sobreviver. É um filme de baixo orçamento com roteiro escrito pelo próprio Mickey Rourke (que o assinou usando o estranho pseudônimo de Sir Eddie Cook!). É um daqueles policiais genéricos que não conseguem se sobressair do lugar comum do que era feito naqueles anos. Tudo bem básico e sem maiores novidades. Hoje em dia o filme ganhou um status cult impensável em seu lançamento. A razão de ser é até fácil de explicar pois o elenco traz o famoso rapper Tupac Shakur que seria assassinado naquele mesmo ano, o que contribuiria ainda mais para transformar seu nome em mito para os fãs de seu estilo musical. Shakur era amigo pessoal de Rourke e fez o filme quase como um favor pessoal para ele. Seu personagem não tem absolutamente nada demais, mas sua simples presença já vale o interesse, principalmente em relação aos seus fãs, que definitivamente não são poucos ao redor do mundo. Afinal de contas ele apareceu em apenas 10 filmes ao longo de sua vida e esse foi um dos seus últimos momentos no mundo do cinema.
Bullet (Bullet, Estados Unidos, 1996) Direção: Julien Temple / Roteiro: Mickey Rourke (como 'Sir' Eddie Cook) , Bruce Rubenstein / Elenco: Mickey Rourke, Frank Senger, Adrien Brody, Tupac Shakur / Sinopse: O submundo do crime e das drogas de uma maneira que você nunca viu. Com atuação do famoso rapper Tupac Shakur, que seria covardemente assassinado alguns anos depois.
Pablo Aluísio.
Esse "Bullet" é um exemplo típico do tipo de filme que Rourke teve que fazer para sobreviver. É um filme de baixo orçamento com roteiro escrito pelo próprio Mickey Rourke (que o assinou usando o estranho pseudônimo de Sir Eddie Cook!). É um daqueles policiais genéricos que não conseguem se sobressair do lugar comum do que era feito naqueles anos. Tudo bem básico e sem maiores novidades. Hoje em dia o filme ganhou um status cult impensável em seu lançamento. A razão de ser é até fácil de explicar pois o elenco traz o famoso rapper Tupac Shakur que seria assassinado naquele mesmo ano, o que contribuiria ainda mais para transformar seu nome em mito para os fãs de seu estilo musical. Shakur era amigo pessoal de Rourke e fez o filme quase como um favor pessoal para ele. Seu personagem não tem absolutamente nada demais, mas sua simples presença já vale o interesse, principalmente em relação aos seus fãs, que definitivamente não são poucos ao redor do mundo. Afinal de contas ele apareceu em apenas 10 filmes ao longo de sua vida e esse foi um dos seus últimos momentos no mundo do cinema.
Bullet (Bullet, Estados Unidos, 1996) Direção: Julien Temple / Roteiro: Mickey Rourke (como 'Sir' Eddie Cook) , Bruce Rubenstein / Elenco: Mickey Rourke, Frank Senger, Adrien Brody, Tupac Shakur / Sinopse: O submundo do crime e das drogas de uma maneira que você nunca viu. Com atuação do famoso rapper Tupac Shakur, que seria covardemente assassinado alguns anos depois.
Pablo Aluísio.
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