Título no Brasil: Arn - O Fim da Jornada
Título Original: Arn - Riket Vid Vägens Slut
Ano de Produção: 2008
País: Suécia, Dinamarca, Alemanha
Estúdio: AMC Pictures, Arion Communications
Direção: Peter Flinth
Roteiro: Jan Guillou, Hans Gunnarsson
Elenco: Joakim Nätterqvist, Sofia Helin, Stellan Skarsgård
Sinopse:
Após anos de luta na Terra Santa o cavaleiro templário Arn (Joakim Nätterqvist) só deseja voltar para sua terra natal, no norte da Europa. Seu maior sonho é se casar com o amor de sua juventude, ter filhos e aproveitar o resto de sua vida em paz. Sua dispensa porém parece cada vez mais longe, pois sua ordem agora é liderada por um nobre arrogante e sem experiência do campo de batalha. Após os templários serem encurralados pelas forças de Saladino, Arn presencia todo o seu grupo ser dizimado. Por um milagre consegue sobreviver ao terrível combate e finalmente recebe a autorização para voltar, dando início à sua jornada final.
Comentários:
Sequência de "Arn: O Cavaleiro Templário" de 2007. Como aprecio bastante história, principalmente na era das grandes cruzadas, sempre gostei dos filmes enfocando as lutas de Arn Magnusson, o personagem retratado nos livros de autoria do sueco Jan Guillou. O interessante é que Arn não foi apenas um personagem meramente ficcional, mas sim um cavaleiro real, cujo neto acabou fundando o Reino da Suécia. Assim temos enfocado nesses filmes um verdadeiro herói daquela nação. O filme, assim como o primeiro, é extremamente bem produzido. Não pense que deixa a desejar em nada em relação aos filmes americanos. As cenas de batalha, a fotografia e a reconstituição de época são perfeitas. "Arn - Riket Vid Vägens Slut" só não é superior ao primeiro porque a segunda parte do filme se concentra na volta de Arn à sua terra, onde acaba tendo que lidar com um outro tipo de guerra, envolvendo reinos rivais em disputa pelo trono real supremo do norte da Europa. Dinamarqueses, Noruegueses e Suecos, todos em pé de guerra, lutam para impor sua própria dominação. Mesmo esse conflito sendo muito bem recriado, ainda prefiro as batalhas do Templários no meio do deserto do Oriente Médio. Mas essa é uma questão menor no final das contas. Assista a saga de "Arn" e veja como é bem realizado e produzido o cinema sueco da atualidade.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 22 de julho de 2014
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Frozen - Uma Aventura Congelante
Título no Brasil: Frozen - Uma Aventura Congelante
Título Original: Frozen
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Chris Buck, Jennifer Lee
Roteiro: Jennifer Lee
Elenco: Kristen Bell, Idina Menzel, Jonathan Groff
Sinopse:
Era uma vez um reino chamado Arendelle, onde viviam duas pequenas princesas. A mais velha delas nasceu com um estranho dom, o de transformar tudo o que toca em gelo. Após um acidente causado involuntariamente em sua irmã, ela resolve se tornar uma reclusa no castelo de seu pai, o monarca daquele lindo reino. Quando seus pais morrem em uma tempestade no mar, Elsa precisa assumir o trono como a nova Rainha. Sua volta ao seio de seu povo porém lhe trará inúmeros problemas por causa de seu grande segredo oculto. Vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Animação e Melhor Canção Original (Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez). Também vencedor do Globo de Ouro na categoria de Melhor Animação.
Comentários:
Nova animação dos estúdios Disney que fez um tremendo sucesso de bilheteria ao redor do mundo. Não é para menos, afinal de contas a Disney volta finalmente ao universo que a consagrou, a das princesas, príncipes e reinos encantados. A estória foi inspirada no conto "The Snow Queen" de Hans Christian Andersen, o que já garante de antemão um belo conto de fadas como fonte. Some-se a isso a excelente produção, que tira ótimo proveito das formas geométricas do gelo e você terá uma animação realmente marcante. Todos os personagens, como sempre, são muito bem trabalhados em suas personalidades e a estorinha flui de forma espontânea e livre. A ótima direção de arte procura recriar figurinos e ambientação das antigas monarquias Prussianas e austríacas, com destaque para a era dos Habsburgos, o que se torna um belo diferencial em relação a outras animações semelhantes. As princesas são bem tradicionais dentro do universo Disney, com destaque para a classe de Elsa e o espírito livre de Anna (que é a verdadeira protagonista da estorinha). O boneco de gelo Olaf funciona muito bem como alívio cômico, embora seja bem mais inocente do que o habitual para esse tipo de personagem. Ele é apenas a cereja do bolo de um mundo animado muito rico em detalhes, seguindo o padrão de qualidade Disney dos bons tempos! Como se trata também de um musical, o espectador ainda leva de brinde ótimas canções escritas originalmente para o filme (e que foram amplamente premiadas, inclusive com o Oscar). Assim não há como as crianças (e os pais também) não gostarem de todo aquele clima mágico que se vê na tela. Em suma, "Frozen" é uma animação cativante que nos faz acreditar de novo em belas estórias que terminam com todos vivendo felizes para sempre.
Pablo Aluísio.
Título Original: Frozen
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Chris Buck, Jennifer Lee
Roteiro: Jennifer Lee
Elenco: Kristen Bell, Idina Menzel, Jonathan Groff
Sinopse:
Era uma vez um reino chamado Arendelle, onde viviam duas pequenas princesas. A mais velha delas nasceu com um estranho dom, o de transformar tudo o que toca em gelo. Após um acidente causado involuntariamente em sua irmã, ela resolve se tornar uma reclusa no castelo de seu pai, o monarca daquele lindo reino. Quando seus pais morrem em uma tempestade no mar, Elsa precisa assumir o trono como a nova Rainha. Sua volta ao seio de seu povo porém lhe trará inúmeros problemas por causa de seu grande segredo oculto. Vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Animação e Melhor Canção Original (Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez). Também vencedor do Globo de Ouro na categoria de Melhor Animação.
Comentários:
Nova animação dos estúdios Disney que fez um tremendo sucesso de bilheteria ao redor do mundo. Não é para menos, afinal de contas a Disney volta finalmente ao universo que a consagrou, a das princesas, príncipes e reinos encantados. A estória foi inspirada no conto "The Snow Queen" de Hans Christian Andersen, o que já garante de antemão um belo conto de fadas como fonte. Some-se a isso a excelente produção, que tira ótimo proveito das formas geométricas do gelo e você terá uma animação realmente marcante. Todos os personagens, como sempre, são muito bem trabalhados em suas personalidades e a estorinha flui de forma espontânea e livre. A ótima direção de arte procura recriar figurinos e ambientação das antigas monarquias Prussianas e austríacas, com destaque para a era dos Habsburgos, o que se torna um belo diferencial em relação a outras animações semelhantes. As princesas são bem tradicionais dentro do universo Disney, com destaque para a classe de Elsa e o espírito livre de Anna (que é a verdadeira protagonista da estorinha). O boneco de gelo Olaf funciona muito bem como alívio cômico, embora seja bem mais inocente do que o habitual para esse tipo de personagem. Ele é apenas a cereja do bolo de um mundo animado muito rico em detalhes, seguindo o padrão de qualidade Disney dos bons tempos! Como se trata também de um musical, o espectador ainda leva de brinde ótimas canções escritas originalmente para o filme (e que foram amplamente premiadas, inclusive com o Oscar). Assim não há como as crianças (e os pais também) não gostarem de todo aquele clima mágico que se vê na tela. Em suma, "Frozen" é uma animação cativante que nos faz acreditar de novo em belas estórias que terminam com todos vivendo felizes para sempre.
Pablo Aluísio.
domingo, 20 de julho de 2014
Rush - No Limite da Emoção
Título no Brasil: Rush - No Limite da Emoção
Título Original: Rush
Ano de Produção: 2013
País: Inglaterra, Alemanha
Estúdio: Imagine Entertainment
Direção: Ron Howard
Roteiro: Peter Morgan
Elenco: Daniel Brühl, Chris Hemsworth, Olivia Wilde, Alexandra Maria Lara
Sinopse:
O enredo narra a histórica rivalidade entre dois famosos pilotos de Fórmula 1, o austríaco Niki Lauda (Daniel Brühl) e o britânico James Hunt (Chris Hemsworth). Lauda, considerado um piloto frio, calculista e muito sério na busca de seus objetivos, precisa superar seu maior rival, Hunt, um bon vivant, mulherengo, ousado e arrojado, tanto dentro como fora das pistas. Do duelo entre esses dois campeões nasceu uma amizade marcada pela competição nas pistas ao redor do mundo e pela admiração mútua. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Ator Coadjuvante (Daniel Brühl). Vencedor do BAFTA Awards na categoria Melhor Edição.
Comentários:
Gostei bastante de "Rush", um caso raro de filme sobre o circo da Fórmula 1 que é realmente bom e não apela para bobagens - como aquele terrível filme com Stallone. O fato de ter sido inspirado em uma história real certamente ajuda na beleza da produção, nos lances dramáticos dessa briga entre dois grandes e históricos astros da Fórmula 1, dois esportistas que eram completamente diferentes entre si. A única semelhança era a incrível vontade de vencer o campeonato mundial. O filme me soou particularmente próximo porque cheguei a acompanhar parte da carreira de Niki Lauda. Impossível não reparar em sua incrível força de vontade, mesmo após sofrer um terrível acidente em que ficou literalmente dentro de um carro em chamas na pista. Mesmo com várias partes do corpo com queimaduras graves e o rosto desfigurado, ainda teve a garra de voltar às pistas para disputar até o fim o marcante campeonato de 1976. É justamente durante essa competição, que ficou marcada na história pela acirrada disputa ponto a ponto, que o enredo se desenvolve. O filme tem ótima edição de imagens e prefere apostar mais nas competições em si do que exagerar no melodrama do acidente de Lauda - o que fez muito bem. O saldo final é de fato acima da média, uma produção que nos faz lembrar dos bons e velhos tempos da Fórmula 1.
Pablo Aluísio.
Título Original: Rush
Ano de Produção: 2013
País: Inglaterra, Alemanha
Estúdio: Imagine Entertainment
Direção: Ron Howard
Roteiro: Peter Morgan
Elenco: Daniel Brühl, Chris Hemsworth, Olivia Wilde, Alexandra Maria Lara
Sinopse:
O enredo narra a histórica rivalidade entre dois famosos pilotos de Fórmula 1, o austríaco Niki Lauda (Daniel Brühl) e o britânico James Hunt (Chris Hemsworth). Lauda, considerado um piloto frio, calculista e muito sério na busca de seus objetivos, precisa superar seu maior rival, Hunt, um bon vivant, mulherengo, ousado e arrojado, tanto dentro como fora das pistas. Do duelo entre esses dois campeões nasceu uma amizade marcada pela competição nas pistas ao redor do mundo e pela admiração mútua. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Ator Coadjuvante (Daniel Brühl). Vencedor do BAFTA Awards na categoria Melhor Edição.
Comentários:
Gostei bastante de "Rush", um caso raro de filme sobre o circo da Fórmula 1 que é realmente bom e não apela para bobagens - como aquele terrível filme com Stallone. O fato de ter sido inspirado em uma história real certamente ajuda na beleza da produção, nos lances dramáticos dessa briga entre dois grandes e históricos astros da Fórmula 1, dois esportistas que eram completamente diferentes entre si. A única semelhança era a incrível vontade de vencer o campeonato mundial. O filme me soou particularmente próximo porque cheguei a acompanhar parte da carreira de Niki Lauda. Impossível não reparar em sua incrível força de vontade, mesmo após sofrer um terrível acidente em que ficou literalmente dentro de um carro em chamas na pista. Mesmo com várias partes do corpo com queimaduras graves e o rosto desfigurado, ainda teve a garra de voltar às pistas para disputar até o fim o marcante campeonato de 1976. É justamente durante essa competição, que ficou marcada na história pela acirrada disputa ponto a ponto, que o enredo se desenvolve. O filme tem ótima edição de imagens e prefere apostar mais nas competições em si do que exagerar no melodrama do acidente de Lauda - o que fez muito bem. O saldo final é de fato acima da média, uma produção que nos faz lembrar dos bons e velhos tempos da Fórmula 1.
Pablo Aluísio.
A Face do Mal
Título no Brasil: A Face do Mal
Título Original: Haunt
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: QED International, Revolver Pictures
Direção: Mac Carter
Roteiro: Andrew Barrer
Elenco: Jacki Weaver, Liana Liberato, Harrison Gilbertson
Sinopse:
Como a própria narração do filme explica, se trata de uma história de fantasmas e como toda história de fantasma tudo começa com uma grande e velha casa isolada. Lá ocorreu uma tragédia no passado, onde praticamente toda uma família foi morta, restante apenas a mãe, aterrorizada. Anos depois o lugar é colocado à venda. Uma nova família se decide então mudar para o casarão, o que definitivamente não será uma boa ideia.
Comentários:
O roteiro me lembrou imediatamente da franquia "Amityville". Pense, é praticamente o mesmo argumento - família sofre uma tragédia numa velha casa amaldiçoada, nova família se muda para lá e o terror recomeça. É algo que anda saturado em filmes de terror, para falar a verdade. A nota positiva é que realmente tentaram fazer um filme com esse estilo mais antigo, da velha escola. Essa escolha acaba se revelando a melhor coisa da produção. A estética e a fotografia também se destacam, dando origem a alguns bons (embora poucos) sustos verdadeiros. Como casas velhas fazem muitos ruídos (naturais e sobrenaturais) os roteiristas aproveitaram bastante esses elementos para dar arrepios no público. Só não gosto muito dessa coisa de deixar a cena em completo silêncio para depois tudo explodir em um som ensurdecedor, até porque isso não é susto real, vindo do suspense do filme, mas susto pelo susto, que pode acontecer com qualquer um, a todo momento. Já para o público mais adolescente há ainda espaço para um namorico entre dois jovens, um deles o rapaz que acaba de se mudar para aquela casa mal assombrada e uma jovem que tem problemas com seu pai e mora ali por perto. Ah, e antes que me esqueça os fãs de monstros também vão curtir pois o design das criaturas é bem feita. No geral fica um pouquinho acima da média do que se tem feito no estilo nos últimos tempos, mas só um pouquinho mesmo. De qualquer maneira ainda vale a locação ou o ingresso caso você esteja a fim de levar uns sustinhos de noite.
Pablo Aluísio.
Título Original: Haunt
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: QED International, Revolver Pictures
Direção: Mac Carter
Roteiro: Andrew Barrer
Elenco: Jacki Weaver, Liana Liberato, Harrison Gilbertson
Sinopse:
Como a própria narração do filme explica, se trata de uma história de fantasmas e como toda história de fantasma tudo começa com uma grande e velha casa isolada. Lá ocorreu uma tragédia no passado, onde praticamente toda uma família foi morta, restante apenas a mãe, aterrorizada. Anos depois o lugar é colocado à venda. Uma nova família se decide então mudar para o casarão, o que definitivamente não será uma boa ideia.
Comentários:
O roteiro me lembrou imediatamente da franquia "Amityville". Pense, é praticamente o mesmo argumento - família sofre uma tragédia numa velha casa amaldiçoada, nova família se muda para lá e o terror recomeça. É algo que anda saturado em filmes de terror, para falar a verdade. A nota positiva é que realmente tentaram fazer um filme com esse estilo mais antigo, da velha escola. Essa escolha acaba se revelando a melhor coisa da produção. A estética e a fotografia também se destacam, dando origem a alguns bons (embora poucos) sustos verdadeiros. Como casas velhas fazem muitos ruídos (naturais e sobrenaturais) os roteiristas aproveitaram bastante esses elementos para dar arrepios no público. Só não gosto muito dessa coisa de deixar a cena em completo silêncio para depois tudo explodir em um som ensurdecedor, até porque isso não é susto real, vindo do suspense do filme, mas susto pelo susto, que pode acontecer com qualquer um, a todo momento. Já para o público mais adolescente há ainda espaço para um namorico entre dois jovens, um deles o rapaz que acaba de se mudar para aquela casa mal assombrada e uma jovem que tem problemas com seu pai e mora ali por perto. Ah, e antes que me esqueça os fãs de monstros também vão curtir pois o design das criaturas é bem feita. No geral fica um pouquinho acima da média do que se tem feito no estilo nos últimos tempos, mas só um pouquinho mesmo. De qualquer maneira ainda vale a locação ou o ingresso caso você esteja a fim de levar uns sustinhos de noite.
Pablo Aluísio.
Bad Ass 2
Título no Brasil: Bad Ass 2
Título Original: Bad Ass 2 - Bad Asses
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Craig Moss
Roteiro: Craig Moss
Elenco: Danny Trejo, Danny Glover, Andrew Divoff
Sinopse:
Três anos depois dos acontecimentos do primeiro filme, Frank Vega (Danny Trejo) segue levando sua vida em frente. Ele trabalha como treinador em uma academia de boxe e aposta todas as suas fichas em um jovem garoto, muito promissor no esporte. Não demora muito e Vega o transforma em seu pupilo. Os sonhos de um futuro melhor para ele porém acabam quando é encurralado à noite por uma quadrilha de traficantes. Esfaqueado, é deixado para morrer agonizante no meio da rua. Frank Vega fica desolado com a covardia do crime e resolve ir atrás dos bandidos para um acerto de contas final.
Comentários:
Bom, se você gostou do primeiro "Bad Ass" muito provavelmente gostará desse aqui também. O mesmo vale se odiou o original - nesse caso obviamente fique o mais longe possível. Essa sequência foi lançada diretamente para o mercado de venda direta ao consumidor americano. O orçamento é enxuto (meros cinco milhões de dólares) e o roteiro formulaico. De certa forma se apóia completamente no carisma de Danny Trejo, que está aos poucos ocupando o vácuo deixado por astros de filmes de ação do passado, como se fosse um novo Charles Bronson, só que em uma versão latina. Ao seu lado temos ainda a boa participação de Danny Glover, aqui interpretando um dono de loja 24 horas que apesar da idade se revela um sujeito durão, bom de briga e de taco (sim, ele usa tacos de hockey para derrubar seus adversários). Curiosamente sobrou até para os nossos queridos hermanos pois a gangue de traficantes é na verdade um grupo que trabalha no consulado argentino em Los Angeles... quem diria! Em suma, um action movie com muita pancadaria, roteiro simples e diversão. Se as porradas de Danny Trejo lhe divertem, nem pense duas vezes e vá fundo hombre!
Pablo Aluísio.
Título Original: Bad Ass 2 - Bad Asses
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Craig Moss
Roteiro: Craig Moss
Elenco: Danny Trejo, Danny Glover, Andrew Divoff
Sinopse:
Três anos depois dos acontecimentos do primeiro filme, Frank Vega (Danny Trejo) segue levando sua vida em frente. Ele trabalha como treinador em uma academia de boxe e aposta todas as suas fichas em um jovem garoto, muito promissor no esporte. Não demora muito e Vega o transforma em seu pupilo. Os sonhos de um futuro melhor para ele porém acabam quando é encurralado à noite por uma quadrilha de traficantes. Esfaqueado, é deixado para morrer agonizante no meio da rua. Frank Vega fica desolado com a covardia do crime e resolve ir atrás dos bandidos para um acerto de contas final.
Comentários:
Bom, se você gostou do primeiro "Bad Ass" muito provavelmente gostará desse aqui também. O mesmo vale se odiou o original - nesse caso obviamente fique o mais longe possível. Essa sequência foi lançada diretamente para o mercado de venda direta ao consumidor americano. O orçamento é enxuto (meros cinco milhões de dólares) e o roteiro formulaico. De certa forma se apóia completamente no carisma de Danny Trejo, que está aos poucos ocupando o vácuo deixado por astros de filmes de ação do passado, como se fosse um novo Charles Bronson, só que em uma versão latina. Ao seu lado temos ainda a boa participação de Danny Glover, aqui interpretando um dono de loja 24 horas que apesar da idade se revela um sujeito durão, bom de briga e de taco (sim, ele usa tacos de hockey para derrubar seus adversários). Curiosamente sobrou até para os nossos queridos hermanos pois a gangue de traficantes é na verdade um grupo que trabalha no consulado argentino em Los Angeles... quem diria! Em suma, um action movie com muita pancadaria, roteiro simples e diversão. Se as porradas de Danny Trejo lhe divertem, nem pense duas vezes e vá fundo hombre!
Pablo Aluísio.
sábado, 19 de julho de 2014
Jogos Patrióticos
Título no Brasil: Jogos Patrióticos
Título Original: Patriot Games
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Phillip Noyce
Roteiro: W. Peter Iliff
Elenco: Harrison Ford, Sean Bean, Anne Archer
Sinopse:
Jack Ryan (Harrison Ford) acaba se envolvendo em uma complicada rede de complôs, envolvendo membros revolucionários irlandeses que planejam cometer o maior atentado terrorista da história do Reino Unido. Indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria Melhor lançamento em DVD.
Comentários:
O personagem Jack Ryan foi criado pelo autor Tom Clancy, que resolveu adaptar alguns aspectos das fantasiosas estórias de James Bond para o mundo atual, onde sai o charmoso agente inglês e entra um agente americano envolvido em inúmeras tramas envolvendo a CIA. Ryan assim vive em um mundo bem mais pé no chão que Bond, mas mesmo tentando ser o mais realista possível ainda enfrenta grandes desafios, geralmente salvando o mundo no fim de mais um dia duro de trabalho. Como já tive a oportunidade de escrever antes, esse é um dos melhores filmes com Jack Ryan. Até mesmo Harrison Ford está bem no papel (ele voltaria a encarnar o personagem novamente em "Perigo Real e Imediato" dois anos depois). Há um ótimo enredo, uma trama muito bem bolada e ótimas cenas de suspense e ação. Mostra que o gênero filme de espionagem não morreu com o fim da guerra fria na virada dos anos 80 para os 90. O diretor australiano Phillip Noyce também conseguiu unir inteligência com movimentação de uma forma que anda cada vez mais rara em Hollywood.
Pablo Aluísio.
Título Original: Patriot Games
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Phillip Noyce
Roteiro: W. Peter Iliff
Elenco: Harrison Ford, Sean Bean, Anne Archer
Sinopse:
Jack Ryan (Harrison Ford) acaba se envolvendo em uma complicada rede de complôs, envolvendo membros revolucionários irlandeses que planejam cometer o maior atentado terrorista da história do Reino Unido. Indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria Melhor lançamento em DVD.
Comentários:
O personagem Jack Ryan foi criado pelo autor Tom Clancy, que resolveu adaptar alguns aspectos das fantasiosas estórias de James Bond para o mundo atual, onde sai o charmoso agente inglês e entra um agente americano envolvido em inúmeras tramas envolvendo a CIA. Ryan assim vive em um mundo bem mais pé no chão que Bond, mas mesmo tentando ser o mais realista possível ainda enfrenta grandes desafios, geralmente salvando o mundo no fim de mais um dia duro de trabalho. Como já tive a oportunidade de escrever antes, esse é um dos melhores filmes com Jack Ryan. Até mesmo Harrison Ford está bem no papel (ele voltaria a encarnar o personagem novamente em "Perigo Real e Imediato" dois anos depois). Há um ótimo enredo, uma trama muito bem bolada e ótimas cenas de suspense e ação. Mostra que o gênero filme de espionagem não morreu com o fim da guerra fria na virada dos anos 80 para os 90. O diretor australiano Phillip Noyce também conseguiu unir inteligência com movimentação de uma forma que anda cada vez mais rara em Hollywood.
Pablo Aluísio.
Acima de Qualquer Suspeita
Título no Brasil: Acima de Qualquer Suspeita
Título Original: Presumed Innocent
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Alan J. Pakula
Roteiro: Frank Pierson
Elenco: Harrison Ford, Raul Julia, Greta Scacchi
Sinopse:
Quando a assistente de promotoria Carolyn Polhemus (Greta Scacchi) é violentamente assassinada, o promotor Rusty Sabich (Harrison Ford) é designado para solucionar o caso. O problema é que Rusty tinha um caso extra-conjugal com ela e isso pode se tornar um enorme escândalo caso a imprensa venha a descobrir isso. Por essa razão Rusty começa a apagar os indícios que o ligam até Carolyn, algo que depois lhe causará inúmeros problemas.
Comentários:
Existe um filme com o mesmo nome lançado em 2009 com Michael Douglas. Obviamente não é sobre ele que estamos tratando aqui, mas sim esse bom thriller de suspense, estrelado por Harrison Ford, com roteiro baseado no best seller escrito pelo autor Scott Turow. De certa maneira esse enredo sempre me lembrou de "Sem Saída" um filme dos anos 80 com Kevin Costner onde ele tinha que liderar uma investigação em que ele acabava virando o principal suspeito. Harrison Ford aqui surge com um personagem semelhante, o que garante o interesse até o fim. Ele aliás ainda estava na crista da onda, no auge de sua popularidade, colecionando sucessos de bilheteria em série. Afinal de contas ele tinha acabado de atuar no blockbuster "Indiana Jones e a Última Cruzada", o que acabou garantindo uma bilheteria muito boa para esse filme que o sucedeu no circuito comercial. O veterano Alan J. Pakula já havia dirigido coisas bem melhores como as obras primas "Todos os Homens do Presidente" e "A Escolha de Sofia", mas mesmo assim mantém um bom nível. No saldo final é uma de suas obras menores, mas que ainda merece a indicação.
Pablo Aluísio.
Título Original: Presumed Innocent
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Alan J. Pakula
Roteiro: Frank Pierson
Elenco: Harrison Ford, Raul Julia, Greta Scacchi
Sinopse:
Quando a assistente de promotoria Carolyn Polhemus (Greta Scacchi) é violentamente assassinada, o promotor Rusty Sabich (Harrison Ford) é designado para solucionar o caso. O problema é que Rusty tinha um caso extra-conjugal com ela e isso pode se tornar um enorme escândalo caso a imprensa venha a descobrir isso. Por essa razão Rusty começa a apagar os indícios que o ligam até Carolyn, algo que depois lhe causará inúmeros problemas.
Comentários:
Existe um filme com o mesmo nome lançado em 2009 com Michael Douglas. Obviamente não é sobre ele que estamos tratando aqui, mas sim esse bom thriller de suspense, estrelado por Harrison Ford, com roteiro baseado no best seller escrito pelo autor Scott Turow. De certa maneira esse enredo sempre me lembrou de "Sem Saída" um filme dos anos 80 com Kevin Costner onde ele tinha que liderar uma investigação em que ele acabava virando o principal suspeito. Harrison Ford aqui surge com um personagem semelhante, o que garante o interesse até o fim. Ele aliás ainda estava na crista da onda, no auge de sua popularidade, colecionando sucessos de bilheteria em série. Afinal de contas ele tinha acabado de atuar no blockbuster "Indiana Jones e a Última Cruzada", o que acabou garantindo uma bilheteria muito boa para esse filme que o sucedeu no circuito comercial. O veterano Alan J. Pakula já havia dirigido coisas bem melhores como as obras primas "Todos os Homens do Presidente" e "A Escolha de Sofia", mas mesmo assim mantém um bom nível. No saldo final é uma de suas obras menores, mas que ainda merece a indicação.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Justa Causa
Título no Brasil: Justa Causa
Título Original: Just Cause
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Arne Glimcher
Roteiro: Jeb Stuart
Elenco: Sean Connery, Laurence Fishburne, Kate Capshaw, Blair Underwood, Ed Harris, Scarlett Johansson, Ned Beatty
Sinopse:
Bobby Earl (Underwood) é um condenado prestes a ser executado no corredor da morte quando, em desespero, pede ajuda a um conceituado professor de direito de Harvard, Paul Armstrong (Sean Connery). Após estudar o processo e todo o procedimento jurídico que levou Earl rumo em direção à cadeira elétrica, Armstrong descobre que pistas importantes foram ignoradas e provas afastadas, tudo com o objetivo de condenar e usar Earl como um conveniente bode expiatório da polícia e da justiça.
Comentários:
Baseado na obra de John Katzenbach, esse é outro interessante filme da carreira de Sean Connery que anda meio esquecido. Traz um bom roteiro que é particularmente indicado para estudantes de direito em geral. Segundo o autor, o livro que deu origem ao filme foi parcialmente inspirado em fatos reais mas ele, por motivos legais, mudou o nome dos principais personagens. O professor de Harvard inclusive é um famoso legalista no meio jurídico dos Estados Unidos. Interessante notar que a Warner apostou no inexpressivo cineasta Arne Glimcher para dirigir esse filme que prometia bastante. Diretor de apenas três outros filmes (a grande maioria bobagens como "Os Reis do Mambo" e "Prenda-me se Puder!") fica complicado entender porque um filme com Sean Connery no elenco não contou com alguém mais experiente na direção. Isso infelizmente se reflete no desenvolvimento da trama que perde o pique inúmeras vezes, causando um certo tédio e desconforto no espectador. "Just Cause" só não se torna um filme ruim por causa da sempre carismática presença de Sean Connery e da boa trama que se desenrola em seu enredo, porque se fosse depender exclusivamente de seu diretor era certo que naufragaria completamente em seus méritos cinematográficos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Just Cause
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Arne Glimcher
Roteiro: Jeb Stuart
Elenco: Sean Connery, Laurence Fishburne, Kate Capshaw, Blair Underwood, Ed Harris, Scarlett Johansson, Ned Beatty
Sinopse:
Bobby Earl (Underwood) é um condenado prestes a ser executado no corredor da morte quando, em desespero, pede ajuda a um conceituado professor de direito de Harvard, Paul Armstrong (Sean Connery). Após estudar o processo e todo o procedimento jurídico que levou Earl rumo em direção à cadeira elétrica, Armstrong descobre que pistas importantes foram ignoradas e provas afastadas, tudo com o objetivo de condenar e usar Earl como um conveniente bode expiatório da polícia e da justiça.
Comentários:
Baseado na obra de John Katzenbach, esse é outro interessante filme da carreira de Sean Connery que anda meio esquecido. Traz um bom roteiro que é particularmente indicado para estudantes de direito em geral. Segundo o autor, o livro que deu origem ao filme foi parcialmente inspirado em fatos reais mas ele, por motivos legais, mudou o nome dos principais personagens. O professor de Harvard inclusive é um famoso legalista no meio jurídico dos Estados Unidos. Interessante notar que a Warner apostou no inexpressivo cineasta Arne Glimcher para dirigir esse filme que prometia bastante. Diretor de apenas três outros filmes (a grande maioria bobagens como "Os Reis do Mambo" e "Prenda-me se Puder!") fica complicado entender porque um filme com Sean Connery no elenco não contou com alguém mais experiente na direção. Isso infelizmente se reflete no desenvolvimento da trama que perde o pique inúmeras vezes, causando um certo tédio e desconforto no espectador. "Just Cause" só não se torna um filme ruim por causa da sempre carismática presença de Sean Connery e da boa trama que se desenrola em seu enredo, porque se fosse depender exclusivamente de seu diretor era certo que naufragaria completamente em seus méritos cinematográficos.
Pablo Aluísio.
Sol Nascente
Título no Brasil: Sol Nascente
Título Original: Rising Sun
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Philip Kaufman
Roteiro: Philip Kaufman
Elenco: Sean Connery, Wesley Snipes, Harvey Keitel
Sinopse:
Nos escritórios de uma empresa japonesa, durante uma festa, uma mulher, que é, evidentemente, uma amante profissional, é encontrada morta, aparentemente depois de algum tipo de ritual violento. Um detetive da polícia, Web Smith (Snipes), é chamado para investigar, mas antes de chegar lá, recebe um telefonema de seu superior que lhe instrui para ir acompanhado de John Connor (Connery), um ex-capitão da polícia e especialista em assuntos japoneses. Quando chegam ao lugar do crime, Web e Connor descobrem que há algo terrível por trás daquele assassinato.
Comentários:
Nos anos 1990 os japoneses desembarcaram em Hollywood com a intenção de adquirir as ações dos grandes grupos de entretenimento da costa oeste. Conseguiram mesmo tomar a direção de vários deles, alguns praticamente falidos, e fundaram a poderosa Sony Pictures, que até hoje desempenha papel de ponta dentro do circuito comercial americano de cinema. Essa verdadeira "invasão" despertou o brio patriótico de certos grupos e a consequência disso foi o lançamento de vários filmes em que os japoneses desempenhavam o papel de vilões sem alma. "Rising Sun" veio nessa onda ufanista. Baseado no livro de sucesso do autor de best sellers Michael Crichton, o filme era mais uma tentativa branca de vilanizar os habitantes da terra do sol nascente. O que mais me admirou nessa fita porém nem foi isso, mas sim o fato de ter sido dirigida pelo cineasta cult Philip Kaufman. Para quem dirigiu filmes "cabeça" como "A Insustentável Leveza do Ser" e "Henry & June - Delírios Eróticos", assinar algo assim, tão comercial, soava quase como uma heresia.
Pablo Aluísio.
Título Original: Rising Sun
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Philip Kaufman
Roteiro: Philip Kaufman
Elenco: Sean Connery, Wesley Snipes, Harvey Keitel
Sinopse:
Nos escritórios de uma empresa japonesa, durante uma festa, uma mulher, que é, evidentemente, uma amante profissional, é encontrada morta, aparentemente depois de algum tipo de ritual violento. Um detetive da polícia, Web Smith (Snipes), é chamado para investigar, mas antes de chegar lá, recebe um telefonema de seu superior que lhe instrui para ir acompanhado de John Connor (Connery), um ex-capitão da polícia e especialista em assuntos japoneses. Quando chegam ao lugar do crime, Web e Connor descobrem que há algo terrível por trás daquele assassinato.
Comentários:
Nos anos 1990 os japoneses desembarcaram em Hollywood com a intenção de adquirir as ações dos grandes grupos de entretenimento da costa oeste. Conseguiram mesmo tomar a direção de vários deles, alguns praticamente falidos, e fundaram a poderosa Sony Pictures, que até hoje desempenha papel de ponta dentro do circuito comercial americano de cinema. Essa verdadeira "invasão" despertou o brio patriótico de certos grupos e a consequência disso foi o lançamento de vários filmes em que os japoneses desempenhavam o papel de vilões sem alma. "Rising Sun" veio nessa onda ufanista. Baseado no livro de sucesso do autor de best sellers Michael Crichton, o filme era mais uma tentativa branca de vilanizar os habitantes da terra do sol nascente. O que mais me admirou nessa fita porém nem foi isso, mas sim o fato de ter sido dirigida pelo cineasta cult Philip Kaufman. Para quem dirigiu filmes "cabeça" como "A Insustentável Leveza do Ser" e "Henry & June - Delírios Eróticos", assinar algo assim, tão comercial, soava quase como uma heresia.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Acerto de Contas
Título no Brasil: Acerto de Contas
Título Original: The Big Easy
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Jim McBride
Roteiro: Daniel Petrie Jr.
Elenco: Dennis Quaid, Ellen Barkin, Ned Beatty
Sinopse:
O detetive do departamento de homicídio de New Orleans, Remy McSwain (Dennis Quaid), precisa desvendar uma série de assassinatos violentos supostamente cometidos por uma gangue de criminosos, ao mesmo tempo em que tem que lidar com a bela, sensual mas perigosa Anne Osborne (Ellen Barkin), que trabalha na procuradoria do estado, sempre em busca de tiras corruptos da corporação.
Comentários:
Já que estamos falando do Dennis Quaid essa é uma boa oportunidade para lembrar desse filme policial estrelado pelo ator nos anos 80. Essa é a típica fitinha que fazia sucesso em locadoras de vídeo VHS. Bem realizada, com trama inteligente e esperta e muito clima ao estilo 80´s, cheio de jogo de sombras e linguagem de videoclip. Curiosamente com os anos o filme foi ganhando um imprevisto status cult que se preserva até os dias atuais. Também pudera, Dennis Quaid nunca esteve melhor do que aqui, na pele do detetive Remy McSwain! E o que falar de Ellen Barkin no auge da beleza e sensualidade? Sinceramente em seus bons tempos a Barkin foi uma das mulheres mais sensuais do cinema americano, colocando literalmente fogo nos filmes em que atuava. Ela nunca foi um símbolo de beleza perfeita, mas tinha um olhar de arrasar! A boa direção ficou com o cineasta Jim McBride, que muita gente pensa ser da Irlanda mas que nasceu mesmo em Nova Iorque. Ele voltaria a trabalhar com Quaid logo após em "A Fera do Rock", aquela cinebiografia em ritmo de histórias em quadrinhos sobre o roqueiro veterano Jerry Lee Lewis. Então é isso, o filme já não é tão fácil de achar hoje em dia, mas merece o garimpo.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Big Easy
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Jim McBride
Roteiro: Daniel Petrie Jr.
Elenco: Dennis Quaid, Ellen Barkin, Ned Beatty
Sinopse:
O detetive do departamento de homicídio de New Orleans, Remy McSwain (Dennis Quaid), precisa desvendar uma série de assassinatos violentos supostamente cometidos por uma gangue de criminosos, ao mesmo tempo em que tem que lidar com a bela, sensual mas perigosa Anne Osborne (Ellen Barkin), que trabalha na procuradoria do estado, sempre em busca de tiras corruptos da corporação.
Comentários:
Já que estamos falando do Dennis Quaid essa é uma boa oportunidade para lembrar desse filme policial estrelado pelo ator nos anos 80. Essa é a típica fitinha que fazia sucesso em locadoras de vídeo VHS. Bem realizada, com trama inteligente e esperta e muito clima ao estilo 80´s, cheio de jogo de sombras e linguagem de videoclip. Curiosamente com os anos o filme foi ganhando um imprevisto status cult que se preserva até os dias atuais. Também pudera, Dennis Quaid nunca esteve melhor do que aqui, na pele do detetive Remy McSwain! E o que falar de Ellen Barkin no auge da beleza e sensualidade? Sinceramente em seus bons tempos a Barkin foi uma das mulheres mais sensuais do cinema americano, colocando literalmente fogo nos filmes em que atuava. Ela nunca foi um símbolo de beleza perfeita, mas tinha um olhar de arrasar! A boa direção ficou com o cineasta Jim McBride, que muita gente pensa ser da Irlanda mas que nasceu mesmo em Nova Iorque. Ele voltaria a trabalhar com Quaid logo após em "A Fera do Rock", aquela cinebiografia em ritmo de histórias em quadrinhos sobre o roqueiro veterano Jerry Lee Lewis. Então é isso, o filme já não é tão fácil de achar hoje em dia, mas merece o garimpo.
Pablo Aluísio.
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