segunda-feira, 12 de março de 2007

Marilyn Monroe


Marilyn Monroe 
A famosa atriz, em uma foto clássica, mas com um acabamento moderno, mostrando que pelo menos no mundo da moda, ela continua tão atual como sempre foi. É um ícone do cinema e do mundo da moda, sem a menor sombra de dúvidas.

Pablo Aluísio.

domingo, 11 de março de 2007

Rock Hudson: Dinastia

Mesmo doente e diagnosticado com o vírus da AIDS, Rock Hudson se recusou a parar de trabalhar. O trabalho como ator era a base de sua vida e ele simplesmente não poderia deixar de atuar. Sua carreira no cinema havia entrado em um impasse e por essa razão Rock começou a trabalhar na TV, em séries de sucesso. Em 1984 ele recebeu o convite para aparecer na série de grande sucesso de audiência "Dinastia". Rock iria interpretar um personagem que aparecia em apenas cinco episódios, mas pelo sucesso do programa essa era uma ótima oportunidade.

Os roteiros eram entregues com poucos dias antes das filmagens, por isso Rock não sabia exatamente o que faria na série. Quando o estúdio enviou o roteiro do quinto episódio Rock se viu diante de uma situação delicada. Havia uma cena em que ele beijaria a atriz Linda Evans. Naquele momento ninguém sabia ao certo se a AIDS podia ser transmitida por um beijo, por isso Rock ficou apreensivo. Ao ligar para seu médico em Paris esse lhe esclareceu que o vírus da AIDS havia sido detectado na saliva humana, mas as pesquisas ainda não tinham chegado em uma conclusão definitiva se o beijo poderia transmitir a doença.

Rock ficou sem saber o que fazer. Se dissesse a verdade para a emissora certamente seria demitido. A imprensa com a notícia faria a festa em torno de seu nome e sua carreira estaria acabada. Se Rock pedisse que a cena fosse modificada ele despertaria suspeitas. O que fazer? Rock ficou uma semana em crise de consciência até que avisou ao seu secretário particular que faria a cena, beijaria a atriz, mas de boca fechada para evitar qualquer perigo de contágio. E assim a cena foi feita. Rock que sempre fora um ator conhecido por ter um ótimo beijo técnico acabou ficando completamente travado na hora de gravar. Apesar de tudo cumpriu sua promessa e beijou Linda Evans de boca fechada, dando um selinho inofensivo nela.

Isso porém não fez com que os boatos sobre sua saúde sumissem. Pelo contrário, eles só aumentaram. Durante as filmagens de "Dinastia" Rock deixou transparecer seus problemas de saúde. Ele começou a perder peso em um ritmo assustador. Também não conseguia fazer as refeições ao lado do resto do elenco pois tinha graves crises depois se comesse muito. Passou a parecer exausto em todas as situações. Pior do que isso, Rock começou perder sua capacidade de decorar seus textos, algo vital na profissão de qualquer ator. O diretor de "Dinastia" percebeu que algo estava errado e passou a distribuir pequenos cartões com os diálogos de Rock pelo cenário. Isso causava um embaraço para o ator que foi percebendo que sua capacidade de trabalhar estava chegando ao fim. Ao fim de nove episódios a emissora então resolveu encerrar o contrato com Rock. Esse seria seu último trabalho na carreira. Uma semana depois, muito mal, Rock resolveu voltar para Paris para uma nova rodada do tratamento experimental. Ao amigo Mark confidenciou: "Eu estou com a peste! É isso, estou com a peste! Eu vou morrer!"

Pablo Aluísio.

Rock Hudson


Rock Hudson 
Na primeira fase de sua carreira, ele se especializou em dramas emocionais e românticos, geralmente dirigidos pelo diretor. Douglas Sirk. Foi a fase em que Rock se tornou um grande astro em Hollywood.

Pablo Aluísio.

sábado, 10 de março de 2007

Frank Sinatra e Ava Gardner

Um cronista da época chegou a dizer que o casamento de Ava Gardner e Frank Sinatra era um casamento dos infernos, forjado mesmo nos porões do diabo. Isso pode soar bem forte ou vulgar, mas realmente olhando-se para a história não poderia haver definição melhor. O casamento deles teve tudo de ruim que um relacionamento pode ter: ofensas, brigas, agressões físicas, xingamentos públicos, traições, ameaças, todo o menu das desgraças que você possa imaginar.

E para se casar com ela Frank Sinatra colocou fim em seu próprio casamento com Nancy, uma mulher excepcional, que vinha lhe apoiando muito antes dele se tornar famoso. Parece que ao acabar com esse seu primeiro casamento o cantor estava também atraindo todos os tipos de maldições para seu novo casamento. O interessante é que Ava o tratava com um certo desprezo e desdenhava seu amor. Por outro lado Frank Sinatra era completamente apaixonado por ela. Esse desnível o levava muitas vezes a sofrer humilhações públicas. A um jornalista ela chegou a dizer a seguinte frase: "Frank Sinatra, um homem que não vale nada!"

Quando Ava estava na África filmando Mogambo, Sinatra lhe implorou que também queria estar no set de filmagens. Muito a contragosto ela lhe comprou uma passagem de avião. Quando Frank chegou foi humilhado na frente de todos. Ava olhou para ele e disse: "Ai está meu marido desempregado, que não consegue nem comprar uma passagem de avião!". Acontece que Sinatra estava numa das piores fases de sua carreira, se apresentando em pequenos bares para ter algum tostão. Era complicado a vida dele na época. Ava por outro lado não facilitou em nada, o desprezando sempre que podia.

As brigas eram tantas que Grace Kelly que estava em um quarto ao lado de Ava a chamou de "Doida" por causa dos gritos que ouvia do lado de lá. Era Ava brigando com Frank aos gritos. Mais complicado era saber que ela também o estava traindo sem muita cerimônia com um caçador profissional que prestava assistência técnica ao filme. A traição era óbvia para todo mundo. Ava engravidou e decidiu fazer uma viagem apressada para Londres para fazer um aborto. Ela sabia que o filho era do amante, porém de forma mordaz comentou que se o filho fosse de Frank Sinatra também não iria querer ter pois ele era um "fracassado". Claro que diante de um clima tão ruim o casamento acabou terminando. Não havia como continuar. Depois de algum tempo Ava disse que não suportava mais Frank e o dispensou sem problemas. Já ele pareceu ser apaixonado perdidamente por ela até o fim de seus dias. Vai entender a cabeça do velho Sinatra.

Pablo Aluísio.

Gary Cooper

Gary Cooper
Ainda jovem, fazendo o papel de Marco Polo no filme "As Aventuras de Marco Polo. Cooper iria ter uma longa carreira. Já maduro, longe dos papéis de mero galã, sua filmografia deu um salto de qualidade enorme, onde ele brilharia em alguns de seus maiores clássicos como o faroeste "Matar ou Morrer", uma verdadeira obra-prima.

sexta-feira, 9 de março de 2007

Julie Christie

A atriz Julie Christie fez 54 filmes ao longo da carreira. Alguns são clássicos absolutos do cinema. Entre eles os mais lembrados são "Doutor Jivago" onde interpretou a linda russa Lara e "Fahrenheit 451", uma ficção sombria sobre um mundo do futuro onde o próprio Estado queimava livros para impedir a proliferação de ideias subversivas. Dois filmes completamente diferentes, mas que contavam com o carisma e a beleza da atriz.

Nunca venceu o Oscar, mas certamente merecia algum reconhecimento maior por parte da academia. Dizem as más línguas que sua beleza foi um fator que a prejudicou nesse aspecto. Ela sempre levou sua profissão muito à sério, porém algumas "colegas", incomodadas com seu sucesso, deliberadamente sabotaram uma premiação dessa magnitude.

Curiosamente nasceu na Índia, quando seus pais ingleses trabalhavam naquela região. De volta à Inglaterra ela regularizou sua cidadania, afinal a não ser o capricho do destino nada a ligava àquele país exótico que um dia havia sido colônia do outrora poderoso império britânico. Em Londres decidiu que queria estudar arte dramática e ser atriz. Também pensava em um dia se tornar diretora de cinema, algo que naquele tempo ainda era considerado algo fora dos padrões dentro da indústria do entretenimento.

Começou a trabalhar como atriz ainda muito jovem. Sua estreia se deu inicialmente na televisão onde atuou em papéis de típica adolescente jovem da época em "A for Andromeda" e "Call Oxbridge 2000"; Isso chamou a atenção dos produtores de cinema. Na tela grande surgiu pela primeira vez na comédia "Crooks Anonymous" em 1962. Esse filme nunca foi lançado no Brasil. Apenas seu filme seguinte "A Garota dos Meus Pecados" chegou em nossas salas de cinema. A comédia era estrelada pelo comediante Leslie Phillips. O enredo era bem descontraído mostrando um exótico inglês que comprava um carro antigo e com ele vivia suas aventuras. Christie interpretava a filha de um aristocrata. Com roupa colegial ela fotografou muito bem, na beleza de sua juventude.

Pablo Aluísio.

Peter Fonda (1940 - 2019)

Faleceu ontem o ator Peter Fonda. Ele foi o mais rebelde membro de uma família de grandes atores e atrizes. Um verdadeiro clã da sétima arte. Peter era filho do grande Henry Fonda, uma das lendas do cinema americano em sua fase de ouro. Também era irmão de Jane Fonda, que dispensa maiores apresentações para os cinéfilos. E como se isso não fosse o bastasse ainda foi o pai de Bridget Fonda, jovem atriz talentosa, hoje afastada do cinema.

Curiosamente Peter Fonda decidiu não seguir os passos do pai. Ao invés de ser um ator de grandes filmes, dos maiores estúdios de Hollywood, ele resolveu trilhar o caminho do cinema independente, com filmes de pequenos orçamentos, mas que tinham maior liberdade criativa. De fato o ator nunca atuou em um blockbuster típico da indústria cinematográfica americana. Ele rejeitou isso, preferindo trabalhar em pequenos e muitas vezes desconhecidos filmes.

Um deles chamado "Sem Destino" foi um grande sucesso. Foi um filme feito como Peter gostava, com pouco dinheiro, quase amador, contando com uma equipe técnica e elenco formados basicamente por amigos de longa data. Esse filme foi um marco porque foi considerado um dos melhores momentos da contracultura no cinema americano. O sucesso de bilheteria não era algo que Peter almejava, mas aconteceu. Com Jack Nicholson em começo de carreira e um maluco como Dennis Hooper como seu coadjuvante, os jovens adoraram a ideia de existir um filme como aquele, sobre dois motoqueiros que ganhavam a estrada sem rumo, sem destino, mas com muita liberdade.

Depois desse grande sucesso Peter Fonda seguiu seu próprio caminho. Foram 116 filmes no total, sendo que a grande maioria deles segue sendo inéditos no Brasil. São filmes bem pequenos, nada comerciais, beirando o amador. Tudo feito para ser exibido em pequenos cinemas de arte pela América. Peter Fonda não queria grandes responsabilidade e fazia cinema por amor apenas. Essa foi a principal característica de sua filmografia. É algo tão escondido e obscuro que muitos cinéfilos precisam vasculhar coleções perdidas para ter acesso aos filmes.

No convívio familiar ele colecionou desavenças. Brigou com o pai conservador, por causa de seu estilo de vida rebelde. O velho Henry Fonda não achava nada bom ter um filho como ele, um quase hippie. Com Jane Fonda, a irmã, as coisas também não eram mais amenas. Houve muitas brigas ao longo dos anos, inclusive por questões políticas. Fumante inveterado (inclusive de maconha), o ator apgou o preço por anos de tabagismo. Ele morreu de um câncer de pulmão fulminante. Uma pena, ele foi um dos grandes outsiders do cinema americano. Um ator que nunca se curvou comercialmente ao sistema. Descanse em paz, Capitão América.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 8 de março de 2007

Cleópatra

É curioso notar como a rainha Cleópatra sempre foi retratada no mundo das artes. Uma mulher poderosa, sensual, extremamente sexualizada e igualmente perigosa. Essa imagem que sobreviveu aos milênios foi construída e muito pelos seus próprios inimigos. Costuma-se dizer que a história sempre é contada pelos vitoriosos. Como ela foi derrotada pelo imperador romano Augusto muito do que temos hoje em mente dessa rainha vem justamente da forma como os romanos a enxergavam.

E isso é meio trágico porque grande parte dessa imagem foi construída em cima de interesses políticos. Era necessário destruir sua imagem pública para que ela jamais tivesse a ousadia de aspirar Roma para si. Até porque ela teve um filho com Júlio César. Esse menino tinha mais direitos do que o próprio Augusto que era apenas o sobrinho de César. Assim antes que ela almejasse chegar em Roma com seu filho foi necessário destruir sua reputação, sua imagem. Por isso a rainha era geralmente retratada como prostituta, amante infiel, mulher fatal, tal como se fosse uma versão de Lilith, a primeira mulher de Adão que destruiu aquele que deveria ser o primeiro casal da criação.

Hoje em dia historiadores procuram pela sua verdadeira personalidade. Sim, provavelmente ela fosse uma mulher perigosa. Ela fazia parte da dinastia dos Ptolomeus. Isso significava que ela era na verdade mais grega do que egípcia. Nessa dinastia era comum as mulheres matarem seus homens em busca do poder absoluto. Irmãs matavam irmãos, pais matavam filhos, filhos matavam pais. Era realmente um banho de sangue. A própria Cleópatra muito provavelmente mandou matar seu irmão mais jovem. Era assim que as coisas funcionavam naqueles tempos da antiguidade.

Porém é fato também que ela tinha muitas qualidades. Era uma mulher letrada, que falava várias línguas. Uma mulher inegavelmente culta. Afinal a tão famosa Biblioteca de Alexandria ficava literalmente em seu quintal, como parte do Palácio real. Ela também teve uma educação primorosa em filosofia, geometria, literatura, poesia e até astronomia. Esses setores eram essenciais entre os gregos que dominaram o Egito em sua época. No jogo da política a rainha também sabia que o sexo poderia ser usado como forma de alcançar o poder. E ela não se furtou disso, usando homens poderosos como Júlio César e Marco Antônio como amantes convenientes no tabuleiro da violenta política do Mediterrâneo. Só não espere que essa rainha tenha sido boba nesses relacionamentos. Muito pelo contrário, ela soube como poucas usar de sua feminilidade para alcançar tudo aquilo que almejava.

Pablo Aluísio.

Errol Flynn - Hollywood Boulevard - Parte 1

Errol Flynn fez seu primeiro filme em 1933. Até esse momento sua vida pessoal já havia sido, de certa forma, uma aventura. Ele entrou na marinha e tal como os personagens que iria interpretar nos filmes de piratas dos sete mares, ele próprio sangrou o oceano. Acabou indo da distante Austrália aos Estados Unidos de navio. Uma viagem que o qualificou para interpretar aventureiros em Hollywood. Nada mais natural.

Seu primeiro filme foi "In the Wake of the Bounty". Inédito no Brasil era um misto de filme de aventuras nos mares com documentário sobre o verdadeiro HMS Bounty, o mitológico e famoso navio da armada britânica. A embarcação ficaria famosa no Reino Unido pela história de motim de sua tripulação. Os oficiais foram mortos e os marinheiros de baixa patente (ou de nenhuma patente, diga-se) assumiram o comando.

Nesse mesmo ano Flynn realizou seu segundo filme, uma produção romântica assinada pelo cineasta George King. O romance se chamava "I Adore You". Flynn teve um papel praticamente insignificante, onde apenas contava com seu bom visual e sua imagem jovem. Na realidade os verdadeiros astros dessa fita que foi esquecida pelo tempo eram Margot Grahame e Harold French. Nada muito importante.

Depois disso Flynn deu um tempo em Hollywood e embarcou em San Diego para uma nova e longa viagem entre continentes. Foi parar na Europa e no norte da África. Tudo de navio. Afinal ele adorava veleiros em geral. Só retornou à costa oeste, à California, dois anos depois. Acabou arranjando um papel interessante em  "Murder at Monte Carlo", um pequeno filme de suspense, uma produção B da Warner Bros. A direção era do cineasta Ralph Ince. A trama se passava em Monte Carlo, lugar chique, onde ricos e famosos iam passar as férias. Flynn fotografou muito bem, elegante em ternos de grife. Foi sua primeira grande chance no cinema.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 7 de março de 2007

Doris Day (1922–2019)

Faleceu hoje na Califórnia Doris Day, aos 97 anos de idade. Atriz, cantora, comediante de mão cheia, Doris se imortalizou na sétima arte não apenas por causa dos filmes que atuou, mas também pelo incrível talento como cantora. Dona de uma voz linda, essa sua grande qualidade artística abriu as portas de Hollywood. Afinal os estúdios estavam sempre em busca de novas atrizes que também pudessem cantar bem. Assim o sucesso nos rádios e discos chamou logo a atenção dos produtores, que começaram a competir entre si para tê-la em seu elenco de futuras estrelas.

No total foram 41 filmes, começando com  "Romance em Alto-Mar" de 1948. Depois vieram novos sucessos, sempre seguindo uma fórmula de filmes mais leves, com bonitas trilhas sonoras. Seus primeiros filmes, dessa fase inicial, como "Meus Sonhos Te Pertencem", "Mademoiselle Fifi", "Rouxinol da Broadway", "Estrelas em Desfile" e "Lua Prateada" sempre seguiam nessa linha. O estúdio investia bastante no talento de Doris Day para cantar e encantar o público. Seu maior sucesso por essa época foi o faroeste musical "Ardida como Pimenta" onde a artista mostrava que também poderia dançar e muito bem em elaboradas coreografias.

Foi justamente nessas primeiras produções que ela também receberia o título de "A virgem profissional", pois estava sempre interpretando mocinhas cândidas, doces e suaves, sem um pingo de sensualidade. Era uma atriz para toda a família conservadora dos anos 50, em pleno auge do governo Eisenhower. A sua imagem no cinema só mudou um pouco ao ser contratada pelo mestre do suspense Alfred Hitchcock para estrelar o grande clássico "O Homem que Sabia Demais". A partir desse ponto em sua carreira Doris Day já poderia se considerar como parte do primeiro escalão em Hollywood. Ela assim se tornava uma estrela de verdade.

O sucesso se consolidou quando ela firmou parceria com o astro Rock Hudson em uma trilogia de sucesso, filmes considerados bem sofisticados, com fina ironia. As comédias românticas "Confidências à Meia-Noite", "Volta Meu Amor" e "Não me Mandem Flores" se tornaram grandes sucessos de bilheteria, mantendo o nome da atriz entre as mais bem pagas da indústria cinematográfica americana. Comercialmente falando esse foi seu auge de sucesso, se tornando extremamente popular e querida pelo grande público.

Quando a década de 1970 chegou Doris Day resolveu trocar o cinema pela televisão. Estrelou o programa "The Doris Day Show" até 1973. Depois se aposentou da carreira de atriz. Na vida pessoal Doris colecionou relacionamentos ruins, inclusive com um marido que lhe aplicou um golpe, levando quase toda a sua fortuna. Em seus últimos anos resolveu se recolher a uma vida privada, onde se dedicava ao cuidado de animais abandonados. Foi indicada apenas uma vez ao Oscar, justamente por seu primeiro filme ao lado de Rock Hudson.  Em 1989 foi homenageada pelo Globo de Ouro ao ser premiada com o Cecil B. DeMille Awards, dado a grandes nomes da história do cinema.

Pablo Aluísio.