Mostrando postagens com marcador William Holden. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador William Holden. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

A Ponte do Rio Kwai

Título no Brasil: A Ponte do Rio Kwai
Título Original: The Bridge on the River Kwai
Ano de Produção: 1957
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Horizon Pictures
Direção: David Lean
Roteiro: Carl Foreman, Michael Wilson
Elenco: William Holden, Alec Guinness, Jack Hawkins, Sessue Hayakawa, James Donald

Sinopse:
Com roteiro baseado na novela histórica de Pierre Boulle, o filme "A Ponte do Rio Kwai" conta a história de um grupo de militares ingleses e americanos, feitos prisioneiros pelos japoneses durante a II Guerra Mundial que são forçados a construir uma ponte no Rio Kwai.

Comentários:
Esse é sempre lembrado como um dos maiores filmes de guerra já feitos. E com razão. "A Ponte do Rio Kwai" é um filme maravilhoso que captou muito bem a mentalidade dos ingleses durante a guerra. E são levados a construírem uma ponte estratégia e aceitam o desafio com disciplina, empenho e eficácia, tudo para demonstrar aos japoneses o seu valor como soldados e principalmente como homens de verdade. A música tema assobiada é até hoje facilmente reconhecível, mas o mérito maior vai não apenas ao elenco maravilhoso, mas também ao cineasta David Lean, um mestte da sétima arte. Ele foi sem dúvida um dos maiores diretores de cinema de todos os tempos. Deixo aqui meus respeitos e meus aplausos.

Pablo Aluísio.

domingo, 21 de outubro de 2007

James Stewart / William Holden / Gary Grant


Harvey (1950)
Foto promocional do filme "Meu Amigo Harvey" dirigido por Henry Koster e estrelado por James Stewart. Esse foi um dos filmes mais simpáticos da carreira do ator onde ele interpretava um homem que dizia ter contato com um coelho gigante chamado Harvey que lhe dava conselhos e dicas sobre sua vida pessoal. Diante da afirmação fora dos padrões a própria família do pobre sujeito resolve então que havia chegado o momento de interná-lo em uma instituição psiquiátrica - mas será que ele realmente estaria alucinando? James Stewart está perfeito em seu papel, mesclando ternura, doce ingenuidade e imaginação de uma maneira tão carismática que fica realmente impossível não se solidarizar com ele em cena. O ator inclusive gostava de sempre dizer que esse havia sido um de seus trabalhos preferidos, principalmente pela ingenuidade do enredo, resgatando de certa maneira nossa imaginação infantil. Recentemente o cineasta Steven Spielberg, fã absoluto do filme original, afirmou que adoraria realizar um remake do clássico! Será que o projeto sairá mesmo do papel? Só nos resta esperar. Enquanto esse novo filme não vem leia a resenha completa que publicamos do filme clicando aqui!


Sunset Boulevard (1950)
William Holden brilha na foto promocional do clássico imortal "Crepúsculo dos Deuses". Dirigido por Billy Wilder e contando com um roteiro brilhantemente escrito o filme sondava a mente de uma antiga estrela de Hollywood que agora envelhecida, esquecida e abandonada pela fama e fortuna, tentava criar um mundo próprio em sua mente deteriorada pelas décadas de decadência. Gloria Swanson teve nesse filme uma das mais marcantes atuações de toda a sua carreira, criando um clima sórdido, insano, mas ao mesmo tempo muito comovente da vida de uma estrela cujo brilho simplesmente se apagou. Wilder assim criou um dos momentos mais sensíveis sobre o lado humano da indústria do cinema. Um triste retrato dos antigos mitos que perdem o brilho por causa do tempo, sempre implacável. Um filme realmente inesquecível e obrigatório para todo cinéfilo que se preze. Para ler mais e conhecer o texto completo sobre esse imortal clássico da sétima arte em nosso blog click aqui. 

 

Cary Grant e o Oscar
Não foram poucas as injustiças que a Academia promoveu ao longo dos anos. Nomes como Charles Chaplin, um verdadeiro gênio da sétima arte, nunca foram devidamente premiados por suas verdadeiras obras primas. O mesmo se deu com vários atores de outros gêneros. Um dos mais injustiçados foi o galã Cary Grant. Ele foi pela primeira vez indicado ao Oscar em 1942 pelo papel de Roger Adams no clássico romântico "Serenata Prateada", linda produção dirigida pelo mestre George Stevens. Ao lado de um excelente elenco que incluía Irene Dunne e Beulah Bondi, ele foi solenemente ignorado na noite de premiação. Para muitos o fato de ser um eterno galã das telas o havia prejudicado. Nova oportunidade surgiria dois anos depois com "Apenas um Coração Solitário" de Clifford Odets. Aqui Grant atuava ao lado de dois grandes nomes do meio teatral americano, Ethel Barrymore e Barry Fitzgerald. O filme era um dramalhão daqueles, mostrando um homem que retornava ao lar e encontrava sua família em destroços, tanto física como emocionalmente falando. Pela sinceridade de sua atuação Grant foi apontado como um dos favoritos, mas tudo foi em vão. Ele não levou o cobiçado Oscar para casa. Depois disso mesmo tendo realizado grandes filmes, no total de 76 atuações, Grant nunca mais foi lembrado pela Academia. Só em 1970 o erro de nunca tê-lo premiado foi corrigido ao dar ao ator um prêmio de consolação, pelo conjunto da obra. O ator havia se despedido das telas quatro ano antes com a comédia "Devagar, Não Corra". Nunca a frase "Antes tarde do que nunca" fez tanto sentido. Grant faleceu em 1986 com 82 anos de idade.
 
Pablo Aluísio.

domingo, 15 de abril de 2007

Nossa Cidade

Esse clássico filme é uma maravilhosa crônica da sociedade americana na primeira metade do século XX, onde um dos moradores de uma cidadezinha de interior, o farmacêutico local Mr. Morgan (Frank Craven), sai contando sobre a vida das boas pessoas que convive, seu pequenos dramas cotidianos, os romances adolescentes, os pais preocupados, as crises familiares, etc. É, como já escrevi, uma crônica social mesmo, bem criativa, original, leve e divertida, fazendo um panorama geral desse microcosmo que no fundo representa de certa forma toda a sociedade dos Estados Unidos daquela época.

Baseado em uma peça teatral, o filme não nega suas origens de palco. É um filme de diálogos, pensamentos e atuação. Curioso que o filme tenha sido estrelado pelo galã William Holden, naquele momento ainda em uma fase inicial da carreira. Ele que sempre interpretou personagens mais urbanos, das grandes cidades, sofisticados e elegantes, aqui surge mais interiorano, mais condizente com o meio social em que seu personagem vive. O filme, que foi bem recebido pela crítica, também fez bonito no Oscar, sendo indicado em categorias importantes, entre elas a de melhor filme do ano (perdeu para "Rebecca") e melhor atriz (Martha Scott, que penso merecia ter sido premiada).

Nossa Cidade (Our Town, Estados Unidos, 1940) Direção: Sam Wood / Roteiro: Thornton Wilder / Elenco: William Holden, Martha Scott, Fay Bainter, Frank Craven / Sinopse: A vida cotidiana dos moradores de uma pequena cidade do interior do estado americano de  New Hampshire, no começo do século XX. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor filme, melhor atriz (Martha Scott), melhor som (Thomas T. Moulton), melhor música (Aaron Copland) e melhor trilha sonora (Aaron Copland).

Pablo Aluísio.

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Cine Western - Galeria de Fotos


Foto acima: William Holden relaxa um pouco no intervalo das filmagens de seu novo western. A foto foi tirada no departamento de figurino do estúdio. Abaixo: Rock Hudson e Gina Lollobrigida se divertem entre uma cena e outra do filme "Amor à Italiana" (1965), com direção de Melvin Frank.


segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Galeria Cine Western - William Holden


Na foto acima o ator William Holden posa para foto promocional de um western dos estúdios Columbia. Seu faroeste preferido na carreira foi The Man from Colorado, que rodou ao lado do astro e amigo Glenn Ford. Nesse filme Holden interpretava um veterano de guerra, braço direito de um velho coronel da União (interpretado pelo próprio Glenn Ford) que o seguia depois do fim da guerra civil até uma cidadezinha do velho oeste. Lá se tornava xerife, porém tinha que lidar com seu velho companheiro de armas que aos poucos ia ficando enlouquecido por traumas de guerra. Para Holden aquele era um faroeste diferente, com foco direcionado para os problemas psicológicos dos personagens principais, algo que era bem raro em filmes de western dos anos 1950. No fim da carreira Holden se dizia arrependido por não ter rodado mais filmes passados no oeste americano já que ele próprio era um fã e admirador do gênero. 


Henry Fonda em foto promocional do clássico Paixão dos Fortes (My Darling Clementine, EUA, 1946). O filme, considerado um dos melhores dirigidos pelo mestre John Ford, contava parte da história do lendário xerife Wyatt Earp e o histórico tiroteio acontecido no OK Curral, um dos momentos mais memoráveis da história do velho oeste americano. Na ocasião Earp, seus irmãos e um velho conhecido, Doc Holiday, dentista, pistoleiro e apostador, iam até um pequeno curral para enfrentar um bando de criminosos armados. Em questão de segundos tudo seria resolvido com muitos tiros e momentos de tensão. História real, baseada na própria vida de Earp que na velhice teria ido até Hollywood para contar parte de sua própria vida, criando assim uma das mitologias mais usadas e filmadas da indústria do cinema. Leia mais sobre o filme Paixão dos Fortes clicando aqui.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 13 de junho de 2006

A Amazona de Tucson

Título no Brasil: A Amazona de Tucson
Título Original: Arizona
Ano de Produção: 1940
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Wesley Ruggles
Roteiro: Claude Binyon, Clarence Budington
Elenco: Jean Arthur, William Holden, Warren William. Porter Hall, Edgar Buchanan, Paul Harvey  

Sinopse:
Durante a década de 1860 em Tucson, uma mulher pioneira luta para ter sucesso no negócio de carga e gado enquanto corre risco nas mãos de homens de negócios locais corruptos e violentos e índios furiosos.

Comentários:
Filme bem interessante, colocando uma protagonista mulher em um faroeste, provavelmente o gênero cinematográfico mais masculino de todos os tempos. E a atriz Jean Arthur brilha no filme, muito carismática e talentosa. Na época em que o filme foi lançado se comentou muito que o astro Gary Cooper havia sido convidado para atuar no filme, mas pulou fora do barco ao perceber que o roteiro iria dar muito mais espaço para a personagem de Jean Arthur. Ele não queria ficar na sombra dela. Sobrou para William Holden atuar no filme, nesse que foi seu primeiro filme de faroeste. Na época ele era contratado pela Columbia e não podia dizer não. Acabou que se saiu muito bem em cena desse bom faroeste feminista dos anos 1940.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 8 de junho de 2006

Cine Western - William Holden

 
Cine Western - William Holden
O excelente ator em fase mais madura de sua vida, quando já estava idoso. Ele morreria de uma bebedeira em sua casa em Hollywood.

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 1 de junho de 2006

Meu Ódio Será Sua Herança

No final da década de 1960, quando as cortinas do gênero western pareciam se fechar para sempre, uma leva de excelentes filmes foram surgindo nas telas de cinema, revitalizando o faroeste, dado por muitos como algo ultrapassado, que os grandes estúdios de Hollywood já não tinham mais interesse. Um desses novos clássicos que vieram para não deixar que algo assim acontecesse foi esse "Meu Ódio Será Sua Herança" que foi recebido, desde as primeiras exibições, como um vento de renovação no estilo. A crítica obviamente adorou e o filme chegou a concorrer em duas categorias no Oscar, melhor roteiro adaptado e melhor música, para o sempre excelente maestro Jerry Fielding. Merecia até mais indicações em categorias mais prestigiadas.

Esse filme também é um dos mais importantes e representativos da carreira do mestre Sam Peckinpah. Muito se fala até hoje em dia na questão da violência retratada nos filmes. Pois bem, Sam Peckinpah foi um mestre em mostrar cenas violentas como verdadeiras obras de arte. Até hoje ele é considerado uma espécie de criador da chamada violência estilizada, onde cada momento, cada fotograma era especialmente trabalhado para trazer o máximo em termos de impacto visual para o espectador. Assim o filme usava a violência não como apelação, mas sim como ferramenta de narrativa. Enfim, temos aqui um clássico do western, com a assinatura do grande Sam Peckinpah.

Meu Ódio Será Sua Herança (The Wild Bunch, Estados Unidos, 1969) Estúdio: Warner Bros / Direção: Sam Peckinpah / Roteiro: Walon Green, Sam Peckinpah / Elenco: William Holden, Ernest Borgnine, Robert Ryan, Edmond O'Brien, Warren Oates / Sinopse: Uma quadrilha de envelhecidos criminosos, de foras-da-lei do passado. planeja um último grande roubo enquanto o tradicional oeste americano está desaparecendo ao seu redor.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 21 de março de 2006

O Homem do Colorado

Também conhecido como "No Velho Colorado", esse western conta uma história que se passa nos últimos dias da guerra civil americana, quando um coronel do exército da União chamado Owen Devereaux (Glenn Ford) encurrala um grupo confederado em um vale deserto. Sem saída os sulistas levantam a bandeira branca de rendição, mas o velho coronel os ignora, abrindo fogo com seus canhões, matando todos de forma covarde. Quando a guerra chega ao seu final, ele é honrado como um herói (apesar dos crimes que cometeu no campo de batalha). Logo é escolhido para ser o novo juiz de uma cidade do Colorado e leva seu capitão favorito, Del Stewart (William Holden), para ser o novo xerife. De volta à vida civil porém o coronel começa a apresentar desvios de comportamento, fruto dos traumas sofridos durante a guerra civil. Seu desequilíbrio mental se torna um sério problema quando tenta resolver disputas por terras ricas em ouro na região.

Glenn Ford se notabilizou pelos grandes personagens que interpretou na era de ouro do cinema americano. Em termos de western sua filmografia certamente é rica e importante. Aqui em "O Homem do Colorado" (relembrando que passou anos depois na TV como "No Velho Colorado") ele interpreta um personagem bem diferente, um coronel veterano que começa a enlouquecer aos poucos. De fato dentro da trama ele é o verdadeiro vilão do enredo. O roteiro é muito bem desenvolvido mas também apresenta alguns problemas morais ao meu ver. Há na história um grupo de veteranos que acaba indo para a criminalidade pois depois de dar baixa no exército não encontram mais trabalho e nem tampouco terras para começarem uma nova vida pois perderam o direito de extrair o ouro por terem servido por três anos na guerra. Sem alternativas viram criminosos sociais, roubando, promovendo assaltos e até mortes!

E para surpresa geral o roteiro se torna simpático em relação a esse bando de criminosos, chegando ao ponto de colocar o personagem do xerife ao lado deles! É um argumento complicado de aceitar. Mesmo assim, com esse problema ético, o filme é acima da média. Ford e Holden estão em grande forma e seguram as pontas muito bem, do começo ao fim. De qualquer maneira fica a indicação de "O Homem do Colorado", um faroeste típico dos anos 50, muito bem realizado e movimentado, que certamente vai agradar aos fãs do gênero.

O Homem do Colorado / No Velho Colorado (The Man from Colorado, Estados Unidos, 1948) Estúdio: Columbia Pictures / Direção: Henry Levin / Roteiro: Robert Hardy Andrews, Ben Maddow / Elenco: Glenn Ford, William Holden, Ellen Drew / Sinopse: Veterano da guerra civil, com histórico de crimes de guerra, acaba ganhando uma posição de juiz numa cidade do Colorado, onde começa a apresentar problemas emocionais e mentais no cargo. E isso se torna mais complicado no meio de uma disputa por terras onde se descobre ouro. Filme indicado ao Writers Guild of America na categoria Melhor roteiro de filme de western.

Pablo Aluísio.