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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Os Bad Boys

A fórmula é baseada no sucesso de Eddie Murphy, "Um Tira da Pesada". Basicamente um filme policial com muito humor, mas também com bem elaboradas cenas de ação. Entre uma gracinha e outra novas explosões, carros voando para todos os lados e um vilão unidimensional, algumas vezes bem caricatural, que deseja apenas fazer todo o mal possível para toda a sociedade (e como convém a esse tipo de personagem sem uma boa razão plausível para isso). O que garante a diversão é realmente a dupla central. Will Smith, ainda colhendo os frutos de seu sucesso na TV americana com a série "Um Maluco no Pedaço" (que acredite, ainda é reprisada pelo SBT), tenta levantar uma nova carreira no cinema. Como se sabe a transição TV - Cinema nunca é muito fácil e apenas poucos atores conseguiram fazer essa travessia com êxito (entre eles o próprio Will Smith e Bruce Willis, que também virou uma espécie de superstar dos filmes de verão tal como Smith).

No geral é um filme divertido, do tipo blockbuster descartável, que você deve assistir com muita pipoca e refrigerante, ou seja, cinema fast food por excelência. Depois de algum tempo você esquecerá tudo o que viu, afinal esse não é aquele tipo de filme que veio para marcar em nada. Dirigido pelo cabeça de vento Michael Bay o filme obviamente caiu no gosto do público, gerando uma nova sequência em 2003. E como se isso não fosse o bastante recentemente foram anunciadas duas novas sequências para a franquia, a primeira em 2017 e a outra em 2019. Durma-se com um barulho desses.

Os Bad Boys (Bad Boys, Estados Unidos, 1995) Direção: Michael Bay / Roteiro: George Gallo, Michael Barrie / Elenco: Will Smith, Martin Lawrence, Lisa Boyle / Sinopse: Dupla de policiais enfrenta a criminalidade e traficantes de drogas de um jeito todo próprio! Filme indicado ao Grammy Awards (pela canção original "Someone to Love") e ao MTV Movie Awards nas categorias de "Melhor Dupla" e "Melhor Sequência de Ação".

Pablo Aluísio.

domingo, 20 de setembro de 2015

Homens de Preto II

Título no Brasil: MIIB - Homens de Preto II
Título Original: Men in Black II
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures, Amblin Entertainment
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Lowell Cunningham, Robert Gordon
Elenco: Tommy Lee Jones, Will Smith, Lara Flynn Boyle, Johnny Knoxville
 
Sinopse:
Os Homens de Preto precisam combater uma nova ameaça, Serleena (Lara Flynn Boyle), uma Kylothiana que pretende abalar as estruturas do planeta Terra. Para enfrentar esse novo desafio o agente Jay (Will Smith) resolve trazer de volta à ativa o agente Kay (Tommy Lee Jones) cuja memória foi apagada no passado e que agora passa seus dias como um mero empregado dos correios americanos.

Comentários:
Bem mais bem produzido do que o primeiro filme, "Men in Black II" segue sendo a mais bem sucedida bilheteria dessa franquia. Como se sabe tudo é uma adaptação de uma revista em quadrinhos obscura da Malibu Comics. Poucos conheciam esse universo mas Spielberg viu potencial nessas estorinhas. Como o primeiro filme tratou de apresentar esse mundo ao público agora há mais espaço para desenvolver melhor a trama e os personagens. A fórmula segue sendo a mesma, agentes de um super secreto órgão de controle de ETs em nosso mundo caçam os alienígenas que se desviam das normas de boa convivência. MIB é um produto pop pipoca por excelência, sem qualquer pretensão de ser algo mais do que diversão descompromissada. Tommy Lee Jones e Will Smith continuam como sempre muito carismáticos mas quem acaba roubando o show mesmo é a atriz Lara Flynn Boyle (na época namorada de Jack Nicholson). Seu visual e estilo exóticos combinaram muito bem em seu papel de outro mundo. Em suma, compre muita pipoca e se divirta o máximo que puder.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Golpe Duplo

Título no Brasil: Golpe Duplo
Título Original: Focus
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos, Argentina
Estúdio: Warner Bros
Direção: Glenn Ficarra, John Requa
Roteiro: Glenn Ficarra, John Requa
Elenco: Will Smith, Margot Robbie, Rodrigo Santoro
  
Sinopse:
Nicky (Smith) é um sujeito que vive de aplicar golpes nos desavisados. Geralmente usando de grande astúcia e esperteza, ele engana quem cruzar com seu caminho. Assim acaba formando seu próprio grupo de criminosos cujo objetivo é obter a maior quantia possível, seja em furtos, seja com estelionatos. Casualmente acaba conhecendo a linda Jess (Margot Robbie) que deseja aprender seus truques. A relação que começa como mentor e pupila logo vira algo mais, despertando uma grande paixão entre eles, que só cresce entre um novo golpe e outro. Isso porém deve ser deixado em segundo plano na visão de Nicky, uma vez que o mais importante mesmo é manter o foco na próxima jogada ilegal.

Comentários:
Em um primeiro momento parece ser mais um daqueles filmes de ação genéricos que o ator Will Smith vem estrelando nos últimos anos. Assim que começa o filme porém você começa a perceber que existem algumas novidades. Uma delas é uma bem selecionada trilha sonora, cheia de clássicos de rock e da black music. Depois vamos percebendo que o roteiro, apesar de lidar com um casal de vigaristas que vivem de golpes, possui um argumento bem romântico, mais do que poderíamos esperar. Will Smith parece preocupado em trazer uma certa sofisticação e classe para seu personagem, embora ele seja, como já escrevi, um criminoso. A relação amorosa de seu personagem com Jess (Margot Robbie) é outro ponto que chama atenção pelo destaque que ganha ao longo da trama. O que parece ser um flerte habitual acaba ganhando dimensões de grande paixão, amor verdadeiro, por mais estranho que isso possa parecer em um filme como esse. A atriz Margot Robbie é inegavelmente muito bonita e sensual e ganha mais pontos ainda nesse aspecto ao desfilar na tela usando um figurino desenhado por figurões do mundo da moda. O conjunto certamente acaba se tornando um colírio para os nossos olhos. Curiosamente um dos vilões (se é que podemos dividir os personagens entre mocinhos e vilões, já que todos caminham pelo fio da navalha da criminalidade) é interpretado pelo ator brasileiro Rodrigo Santoro. Ele é dono de uma escuderia de Fórmula 1 que pretende destruir os concorrentes, mas não nas pistas, como era de se imaginar, mas sim usando Nicky (Smith) para lhes passar um aplicativo falso.

Santoro até que se sai bem, mesmo com um personagem meio vazio e unidimensional que não abre margem a maiores pretensões nesse sentido. De certa maneira não há muito o que falar sobre ele, a ponto inclusive do roteiro não explicar sequer se seu personagem é brasileiro ou argentino (grande parte do segundo ato do filme se passa em Buenos Aires). Por falar nisso o roteiro se divide em dois arcos narrativos bem delimitados. No primeiro, passado nos Estados Unidos, o personagem de Will Smith conhece e se apaixona por Jess (Robbie). Ela é uma loira bonita que vive de dar pequenos golpes, como a do "marido traído". No segundo ato, todo rodado na Argentina, já após uma breve separação, ele a reencontra na terra dos hermanos. Ambos estariam envolvidos mais uma vez em golpes. Por fim e não menos importante é bom salientar que o roteiro traz algumas situações que não consegui digerir, por serem pouco críveis. Entre elas a mais absurda acontece em um jogo de futebol americano, quando Will começa uma insana rodada de apostas com um milionário oriental - só vendo para crer mesmo! Então é isso, "Focus" é um filme de ação certamente, mas Will procura de todas as maneiras injetar um certo grau de sofisticação em cada cena, tal como fazia no passado o grande Steve McQueen em algumas produções de sua filmografia. Funcionou? Em termos. Não é uma maravilha cinematográfica, mas também consegue escapar de ser apenas mais um filme de ação derivativo e sem novidades.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Bad Boys II

Título no Brasil: Bad Boys II
Título Original: Bad Boys II
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Michael Bay
Roteiro: George Gallo, Marianne Wibberley
Elenco: Will Smith, Martin Lawrence, Gabrielle Union

Sinopse:
Dois tiras do departamento de narcóticos de Miama, Mike Lowrey (Smith) e Marcus Bennett (Lawrence), precisam combater uma rede de tráfico de  ecstasy nas principais casas noturnas da cidade. As investigações acabam apontando para um poderoso narcotraficante instalado na cidade, um verdadeiro rei do crime.

Comentários:
É aquele tipo de filme de ação que não tem o menor pudor de se assumir como um pipocão comercial e nada mais. Também o que você iria esperar de um filme da dupla de produtores Don Simpson e Jerry Bruckheimer, e ainda por cima dirigido por Michael Bay, o rei das explosões gratuitas? Ora, nada além disso. O que salva essa franquia "Bad Boys" é a dupla central, ou melhor dizendo, o carisma desses dois atores. A trama, como era de se esperar, é bem genérica, então cabe a Will Smith e Martin Lawrence segurar o filme nas costas. Claro que para muitos Lawrence é um comediante intragável e insuportável mas aqui ele tem Smith para contrabalancear um pouco sua chatice. Nada parecido com "Vovó... Zona" ou algo desse naipe. Aliás para quem gosta desses filmes fica o aviso de que vem mais um aí pela frente. "Bad Boys III" já foi anunciado pela Sony para fechar a trilogia dessa franquia. A previsão de lançamento é para 2015. Na falta de novas ideias nada melhor do que reciclar o que já deu certo em Hollywood, mesmo que apenas do ponto de vista puramente comercial.

Pablo Aluísio.

domingo, 8 de junho de 2014

Um Conto do Destino

Título no Brasil: Um Conto do Destino
Título Original: Winter's Tale
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Akiva Goldsman
Roteiro: Akiva Goldsman
Elenco: Colin Farrell, Jessica Brown Findlay, Russell Crowe, William Hurt, Will Smith, Jennifer Connelly

Sinopse:
Quando ainda era apenas um bebê, Peter Lake (Colin Farrell) é deixado à deriva no mar por seus pais, imigrantes irlandeses que são impedidos de imigrar para os Estados Unidos. Encontrado por um grupo de pescadores ele passa a ser criado por um gangster violento chamado Pearly Soames  (Russell Crowe). Anos depois decide abandonar a gangue e começa a ser caçado por seu criminoso bando. Para sua surpresa porém é salvo no último momento por um cavalo alado, com asas angelicais. Depois por acaso, em um assalto, conhece Beverly Penn (Jessica Brown Findlay), uma linda garota ruiva que está com os dias de vida contados pois sofre de tuberculose. Esse encontro mudará a vida de Peter Lake para sempre.

Comentários:
Antes de mais nada é bom saber que é um filme de complicada definição. Tem romance mas esse não é o foco principal da trama. O roteiro explora temas religiosos como a eterna luta entre anjos e demônios, mas mesmo assim também não é um filme religioso. Tem cenas de lutas e confrontos mas não se pode considerar um filme de ação. Tem um enredo lírico, quase em tom de contos de fadas, mas não é uma fábula. No final o que acaba atraindo mesmo é a originalidade, pois dificilmente você encontrará por aí algo que seja parecido. As referências bíblica começam logo nas primeiras cenas. O personagem de Peter Lake (Colin Farrell) é abandonado nas águas para ser encontrado (uma clara alusão a Moisés). Depois ele é criado por um sujeito desprezível, um chefe mafioso que se revelará um ser sobrenatural do mal (com direito a um superior bem conhecido, nada mais, nada menos, do que o próprio Lúcifer aqui encarnado em um pouco convincente Will Smith). O texto ainda explora os limites da fé, a veracidade dos milagres e até mesmo a chamada eterna juventude proveniente de algum poder mágico ou divino que nunca fica muito claro. Por se desenvolver em um universo de realismo mágico e misticismo, o roteiro vai exigir uma certa cumplicidade do espectador. Não é aquele tipo de filme que você vai gostar assim imediatamente. Tem que ir ligando os pontos calmamente, para depois criar um mosaico maior sobre a mensagem que o diretor e roteirista quis passar adiante. Com bela direção de arte, ótima trilha sonora e momentos bem cativantes, o filme é mais recomendado para pessoas com sentimentos religiosos mais acentuados. Assim depois de tanto procurar por alguma classificação poderia dizer que se trata de um romance místico, por mais estranho que isso possa parecer. Na dúvida arrisque e não deixe de assistir.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Depois da Terra

Título no Brasil: Depois da Terra
Título Original: After Earth
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: M. Night Shyamalan
Roteiro: Gary Whitta, M. Night Shyamalan
Elenco: Will Smith, Jaden Smith, David Denman

Sinopse:
Mil anos no futuro o planeta Terra se tornou um lugar inabitável, destruído por anos e anos de abuso da humanidade. Os que sobreviveram agora habitam Nova Prime. Cypher Raige (Will Smith) é um general respeitado e condecorado que passa muito tempo longe de sua família. Após retornar de uma missão resolve fortalecer os laços com seu filho. Ao saírem juntos numa nave são surpreendidos por uma chuva de asteróides que os jogam em direção ao planeta Terra. Após caírem numa selva fechada terão que sobreviver para retornar ao seu lar novamente.

Comentários:
Foi bastante massacrado pela crítica americana em seu lançamento. Para se ter uma idéia foi indicado a pior filme do ano pelo Framboesa de Ouro, "vencendo" ainda nas categorias de pior ator (Jaden Smith) e pior ator coadjuvante (Will Smith). Na realidade não consegui achar tão ruim como dizem por aí. Certamente não traz maiores novidades no gênero Sci-fi e tampouco pode ser considerado original mas diverte, apenas isso. Os efeitos especiais são bem realizados e pontuais, discretos e não tomam o primeiro plano. O interessante é que o aspecto humano do roteiro, onde se desenvolve a relação entre pai e filho, não consegue marcar muito. Assim o que salva mesmo o filme "After Earth" do desastre completo é sua vocação para a aventura. Aliás o roteiro pode ser qualificado exatamente assim, não é uma ficção com ares ou pretensões de discutir questões existenciais (como "Blade Runner", por exemplo) e nem um drama familiar como quis passar o paizão Will Smith. É uma aventura, passada no futuro, em clima Sci-fi. Se você encarar dessa forma certamente irá ao menos se divertir por duas horas. Já está de bom tamanho não é mesmo?

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Independence Day

Título no Brasil: Independence Day
Título Original: Independence Day
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Roland Emmerich
Roteiro: Dean Devlin, Roland Emmerich
Elenco: Will Smith, Bill Pullman, Jeff Goldblum

Sinopse: 
Uma raça de extraterrestres resolve invadir o planeta Terra. Pouco se sabe sobre esses invasores, a não ser que estão particularmente interessados nos recursos naturais do nosso mundo. Para combater sua presença as forças armadas americanas enviam um grupo de combatentes corajosos que irão enfrentar a terrível ameaça frente a frente.

Comentários:
Na época de seu lançamento foi uma sensação e tanto. Afinal o filme veio embalado em um marketing agressivo, poucas vezes visto, que o vendia como o "filme definitivo sobre invasões extraterrestres". A intenção era ressuscitar os antigos filmes Sci-fi dos anos 50, que de tão cultuados ao longo do tempo acabaram perdendo sua fama trash para virar cult. Pena que a promessa não se cumpriu. Não estou falando em aspectos comerciais pois o filme foi um grande sucesso de bilheteria mas sim em termos de qualidade cinematográfica. Com toneladas de efeitos digitais e um roteiro bobinho (até o próprio presidente dos EUA pilota um caça para surrar os ETs malvados, vejam só) "Independence Day" dificilmente caiu no gosto de alguém com mais de 14 anos. Era infanto-juvenil demais, derivativo ao extremo, com muita patriotada e ufanismo. Os americanos, como sempre, salvando o mundo apenas com seu heroísmo e força de vontade. Até Will Smith, considerado o "Rei do Verão" na época pouco convencia. As pessoas também pouco conheciam o diretor Roland Emmerich (só por "Stargate" e "Soldado Universal") e apenas alguns anos depois é que iriam entender que ele é um cineasta que só sabe fazer um tipo de filme, de preferência com muitas efeitos digitais e apocalipse (vide "O Dia Depois de Amanhã"). Assim o que temos aqui é cinema chiclete mesmo. Definitivamente nada que vá mudar sua vida ou acrescentar algo em sua cultura cinéfila. Procure rever "Guerra dos Mundos". É mais honesto.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Depois da Terra

Mais uma ficção com previsão sombria para a humanidade. Nesse futuro o nosso planeta já foi abandonado há séculos. O homem esgotou completamente os recursos naturais, só sobrando poluição, radiação e desolação na Terra. Em busca de outros lugares no universo para viver os seres humanos acabam encontrando um planeta distante com as condições ideais, só que uma raça alienígena não fica nada contente com a presença humana lá e cria diversas criaturas especializada em matar os terrestres invasores. Nessa luta um homem acaba se destacando, Cypher Raige (Will Smith), que tem um dom raro. Ele não sente medo diante desses monstros e por isso os consegue matar facilmente já que esses animais são cegos e só conseguem sentir a presença de humanos perto deles pelos hormônios liberados durante a sensação de stress e medo. Por ser um homem frio e distante Raige tem dificuldade em se relacionar com seus filhos. Por isso quando surge a chance de viajar ao lado de seu pai o jovem Kitai (Jaden Smith) vê uma boa oportunidade de se aproximar mais dele. No meio do caminho porém a nave em que viajam é atingida por uma chuva de asteroides. Tentando escapar da morte e com a espaçonave completamente avariada eles acabam parando em lugar desconhecido e proibido para os homens. É a própria Terra que agora renasce em busca de um novo recomeço para seu ecossistema!

"Depois da Terra" é um projeto em família. O roteiro foi baseado numa estória original concebida pelo próprio Will Smith. Sua ex-esposa, Jada Pinkett Smith, é uma das produtoras e o filme é estrelado pelo filho do casal, Jaden Smith. Mas o que mais chama atenção dos cinéfilos aqui nem é tanto a trupe familiar reunida mas sim a presença do cineasta M. Night Shyamalan. Após um começo promissor ele, que havia sido apontado como uma das esperanças do chamado cinema de autor da indústria americana,  foi decaindo cada vez mais até ser considerado por parte da critica como uma promessa que não se realizou completamente. Aqui Shyamalan tenta mais uma vez dar a volta por cima. Quem espera por algo parecido com seus bons filmes do passado porém provavelmente vai se decepcionar. "Depois da Terra" é certamente muito bem produzido, com ótima produção e efeitos digitais de ponta mas a despeito de tudo isso não há outra conclusão: o filme tem roteiro sem surpresas, muito convencional e totalmente enquadrado no que se espera de um filme 100% comercial. O filme aliás lembra várias produções de ficção famosas do passado e até outros mais recentes como "Tropas Estrelares" mas tudo fica no meio do caminho pois Will Smith parece ter se contentado em apenas realizar mais uma película de promoção para seu garoto, que ele insiste em transformar em astro. Sem querer estragar suas esperanças acho que esse Jaden Smith não tem muito futuro. O menino não tem carisma e é muito careteiro! Suas expressões faciais tentando passar apreensão ou medo nas cenas são ridículas. No final o que sobra de fato é apenas uma aventura espacial sem grandes arroubos de criatividade com enredo banal e cheio de clichês. Quem diria que o antes tão criativo M. Night Shyamalan fosse virar um mero diretor por encomenda como vemos aqui...

Depois da Terra (After Earth, Estados Unidos, 2013) Direção: M. Night Shyamalan / Roteiro: Gary Whitta, Will Smith, M. Night Shyamalan / Elenco: Jaden Smith, Will Smith, David Denman / Sinopse: Pai e filho caem na Terra em um futuro onde a humanidade já deixou o planeta há séculos. Agora terão que sobreviver aos animais selvagens e à selva hostil.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Hancock

Dividiu opiniões, alguns gostaram outros detestaram. Fico no meio termo. Nunca espero muito dos filmes de Will Smith, sei que ele é na essência um ator de blockbusters, então não espero muito e por isso não me decepciono. Esse Hancock pega carona na moda de filmes de super heróis mas apresenta algumas poucas novidades: A mais nítida delas é o próprio personagem central, Hancock. Ao invés de ser um sujeito valoroso, íntegro, dotado de responsabilidades para o bem comum da população ele é na verdade um beberrão, irresponsável e que não está nem aí para nada. É um super anti-herói, vamos dizer assim. A grande surpresa do filme é a presença de Charlize Theron, uma atriz talentosa demais para servir de mera escada para Smith. Confesso que ver Charlize em produções como essa me deixam desanimado e frustrado. Prefiro que ela faça mais filmes sérios e com temáticas mais profundas do que esse chiclete de verão. No começo de sua carreira ainda era aceitável ela estar em um produto como esse apenas como meio de viabilizar sua escalada ao estrelado mas agora?! Depois de vencer o Oscar e ser reconhecida como uma atriz de talento e conteúdo?! Até hoje não consegui entender porque ela aceitou participar de um filme assim - com um personagem tão derivativo, vazio, sem importância!

Já Will Smith segue na dele! O ator surgiu como comediante de TV e conseguiu realizar uma bem sucedida transição para o mundo do cinema aonde conseguiu emplacar um grande sucesso de bilheteria atrás do outro. Ele se tornou o rei do verão norte-americano. "Hancock", por exemplo, conseguiu uma excelente bilheteria mesmo sendo um filme muito fraco em termos artísticos. O fato é que o ator começa a se segurar nas fórmulas fáceis, ou seja, filmes com muito marketing e efeitos digitais, além das inevitáveis continuações sem fim. Depois de Homens de Preto 3 ele agora aposta na sequência de Hancock, prevista para chegar aos cinemas em 2014. Será que o repertório do ator finalmente chegou ao fim? Ao que tudo indica, sim. Basta ver seus futuros projetos já anunciados por seu agente: "Eu Robô 2", "Bad Boys 3", "Hancock 2"... pelo visto o ator vai se segurar agora em seus antigos sucessos para levar a carreira em frente. De resto fica o conselho: se estiver realmente a fim de ver algum blockbuster com personagens em quadrinhos procure pelos originais da Marvel ou da DC Comics. "Hancock" nada mais é que uma paródia - e nem das mais inteligentes. Entre um whisky falsificado do Paraguai e um original escocês de fábrica você nunca vai escolher o primeiro não é mesmo?

Hancock (Hancock, Estados Unidos, 2008) Direção: Peter Berg / Roteiro: Vincent Ngo, Vince Gilligan / Elenco: Will Smith, Charlize Theron, Jason Bateman,  Jae Head / Sinopse: John Hancock (Will Smith) tem superpoderes tais como aqueles que vemos nos grandes personagens de quadrinhos. O problema é que Hancock passa muito longe do bom mocismo. Ele bebe, arranjar confusões, promove bagunças e arruaças e demonstra ser um grande irresponsável. Seus modos porém irão mudar com a chegada de um novo desafio em sua vida.

Pablo Aluísio.

sábado, 5 de maio de 2012

Homens de Preto 3

Boris, o animal (Jemaine Clement) é um criminoso extraterrestre que foge de sua prisão na Lua. Seu objetivo ao voltar à terra é retornar ao passado para eliminar o agente K (Tommy Lee Jones) antes que ele o prenda e o envie para esse sistema penitenciário lunar de segurança máxima. "Homens de Preto" é uma dessas franquias que Hollywood tem de manter para manter seus cofres cheios. O filme é baseado em uma história de quadrinhos de segundo escalão que acabou encontrando seu nicho no cinema. O projeto foi a forma que Will Smith encontrou para retornar às telas em grande estilo. Ele estava afastado do cinema desde 2008 e alegou recentemente em entrevistas que se ausentou durante esses quatro anos porque simplesmente não encontrou um roteiro que lhe agradasse. Na realidade o fato é que Will Smith vem enfrentando um verdadeiro inferno astral em sua vida particular. Seu casamento acabou e atualmente ele tem sido o alvo preferido dos tabloides americanos e ingleses por causa de sua suposta opção sexual. Um sujeito tem feito barulho nesses jornais afirmando que teve um longo e duradouro envolvimento amoroso com o ator.

Deixando essas fofocas de alcova de lado vamos ao filme em si. MIB 3 é bem melhor que o filme anterior da franquia que realmente era muito sem graça, forçado e boboca. Isso não significa que ele seja bom. Na realidade os produtores optaram por um roteiro um pouco mais inteligente que lida com viagens no tempo. O argumento inclusive lembra outros filmes de ficção famosos como "Exterminador do Futuro" e "De Volta Para o Futuro" mas nada tão bem trabalhado como se vê nessas produções. No fundo é uma comédia escapista, com pontuais momentos de humor e ação que tenta pegar carona em fatos históricos importantes (como a ida do Homem à lua). Nada é obviamente levado muito à sério. O que salva MIB 3 de ser totalmente banal é justamente esse argumento de levar o agente J (Will Smith) para o ano de 1969. Os ETs são mostrados tais como eram vistos nos filmes e seriados da época (como "Jornada nas Estrelas" e "Perdidos no Espaço"). A ideia é bem bolada mas poderia ter sido melhor aproveitada. Não há muitos choques culturais quando o agente J volta no tempo. Há uma única cena, um leve incidente mostrando o racismo de dois policiais da época, que procura mostrar a cultura racista dos anos 60, mas tudo muito superficial mesmo. Em conclusão podemos dizer que "Homens de Preto 3" é um filme pipoca que se propõe a apenas divertir e nada mais. Poderia ter sido muito mais imaginativo e divertido mas do jeito que está até que não é um produto chiclete tão ruim assim. Recomendado mais para a garotada de até 14 anos, os mais velhos certamente torcerão o nariz.

Homens de Preto 3 (MIB 3, Estados Unidos, 2012) Direção: Barry Sonnenfeld / Roteiro: Etan Cohen baseado nos quadrinhos MIB de Lowell Cunningham / Elenco: Will Smith, Tommy Lee Jones, Josh Brolin, Emma Thompson / Sinopse: Boris, o animal (Jemaine Clement) é um criminoso extraterrestre que foge de sua prisão na Lua. Seu objetivo ao voltar à terra é retornar ao passado para eliminar o agente K (Tommy Lee Jones) antes que ele o prenda e o envie para esse sistema penitenciário lunar de segurança máxima.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

10 Curiosidades - Bad Boys Para Sempre

10 Curiosidades - Bad Boys Para Sempre

1. Este foi o primeiro filme dos Bad Boys a não ser dirigido por Michael Bay. No entanto, ele não ficou totalmente de fora, pois tem uma participação especial no filme como o mestre de cerimônias que anuncia o discurso de Mike Lowry.

2. Este será o primeiro filme da franquia Bad Boys a ser filmado em Panavision (anamórfico) com as câmeras digitais especiais da companhia Sony. Os dois primeiros filmes foram filmados em sistema tradicional, com película de 35mm. 

3. O diretor sugeriu que os atores colocassem alguns parentes em cena. Assim a garota Jasmine Lawrence, filha de Martin Lawrence, é uma das duas jovens que não deixam Marcus e Mike entrarem em um clube.

4. Martin Lawrence anunciou o filme pela primeira vez em 2013, em uma 5entrevista com Conan O'Brien. As negociações para acertar seu cachê foram longas e problemáticas.

5. Em 31 de outubro de 2018, Martin Lawrence twittou uma foto sua e de Will Smith no set de Bad Boys III (Bad Boys for Life) com a legenda "Bad Boys for life", confirmando de uma vez por todas que a produção estava finalmente em andamento depois de anos de atrasos.

6. Michael Bay não dirigiu esta sequência, mas ele muito provavelmente estará na direção de "Bad Boys 4", caso o filme seja mesmo produzido. 

7. Joe Carnahan abandonou a direção de "Bad Boys Para Sempre" (2020) devido aos atrasos, tornando este o segundo filme de continuação que ele se retirou antes do previsto. Mesmo assim ainda foi creditado como um dos roteiristas e autor do enredo.

8. A estreia desse terceiro filme coincidiu com o 25º aniversário do primeiro filme, "Os Bad Boys" de 1995.

9. Há um erro no roteiro. No primeiro filme os policiais protagonistas eram sargentos. No segundo eles foram promovidos para tenentes. Só que nesse terceiro filme eles são rebaixados, sem maiores explicações. É dito que são detetives de primeira série, só que isso seria abaixo de tenentes da corporação policial.

10. Will Smith avisou que no máximo fará apenas mais um filme. Ele não quer fazer um eventual "Bad Boys 5" de jeito nenhum!

Pablo Aluísio.