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terça-feira, 5 de novembro de 2013

A Pequena Loja dos Horrores

Título no Brasil: A Pequena Loja dos Horrores
Título Original: Little Shop of Horrors
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Frank Oz
Roteiro: Howard Ashman
Elenco: Rick Moranis, Steve Martin, Bill Murray, John Candy, James Belushi                                                     

Sinopse: 
Em uma floricultura de Nova Iorque as coisas vão mal. Poucos clientes, quase nenhum faturamento. Até que surge uma estranha planta carnívora que cresce em ritmo assombroso após se alimentar de sangue humano! Não demora e Audrey II acaba virando uma grande atração, atraindo uma nova clientela e gerando altos lucros para a empresa que estava praticamente falida. O preço para esse sucesso porém será bem alto! Adaptação em ritmo de divertido musical do clássico de terror B.

Comentários: 
O primeiro "The Little Shop of Horrors" foi lançado em 1960. Não era um musical mas sim um filme B de horror e fantasia muito bem bolado que ao longo dos anos acabou virando cult. Não era para menos. Dirigido pelo mestre Roger Corman e contando no elenco com um jovem e inexperiente Jack Nicholson em começo de carreira a produção simples era muito carismática e cativante. Vinte e seis anos depois a Warner Bros resolveu bancar um remake daquele saboroso pequeno filme. A temática porém seria bem outra. O tom agora seria de um musical ao velho estilo, com várias sequências onde a música seria a principal protagonista. O enredo continuaria o mesmo mas agora tudo soaria como se o espectador estivesse assistindo a um show na Broadway (ou quase isso). Para dar vida  à planta Audrey II o estúdio investiu na tecnologia dos animatronics, com ótimos resultados (os efeitos de fato não envelheceram em nada, não ficaram datados). Some-se a isso as excelentes participações de humoristas famosos e você terá uma pequena obra prima. O elenco é liderado pelo simpático Rick Moranis (de "Os Caça-Fantasmas" e "Querida, encolhi as Crianças) mas quem rouba o show mesmo é Steve Martin em hilariante papel, a de um dentista sádico e alucinado, misto de motoqueiro dos anos 50 com maluco de plantão que tem enorme prazer em causar muita dor em seus aterrorizados pacientes. O filme é isso, uma saborosa e engraçada diversão para toda a família.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Fé Demais Não Cheira Bem

Jonas Nightengale (Steve Martin) é um pastor protestante que só pensa em se dar bem. Usando a televisão como meio de divulgação de seus cultos o líder religioso só pensa mesmo em uma coisa: aumentar seu rebanho para ganhar muito mas muito dinheiro mesmo. Ele no fundo não está nem aí para religião. O que ele quer mesmo é ficar rico! É um pilantra e ele sabe muito bem disso mas não se importa pois sai vendendo seu "show" pelos Estados Unidos afora até que ao chegar em uma pequena cidadezinha algo realmente assombroso acontece!  "Fé Demais Não Cheira Bem" é uma comédia muito bem escrita que critica muitas vezes de forma nada sutil os chamados pastores eletrônicos, sujeitos espalhafatosos que se tornaram muito populares na TV americana a partir da década de 80. Ávidos por dinheiro, status e riqueza esses novos "animadores de circo da fé" escandalizaram os setores evangélicos mais tradicionais ao mesmo tempo em que ficavam extremamente ricos e poderosos com o dízimo dado por seus fiéis seguidores.

Steve Martin dá show em cena. Ele pula, se contorce, finge estar recebendo o espírito santo, levanta as mãos para o céu em uma encenação das mais divertidas e (pior do que isso) bem parecidas com as dos pastores reais. Martin, um dos nomes mais famosos e reconhecidos do humor americano esclareceu em entrevistas na época do lançamento do filme que aceitou fazer "Fé Demais Não Cheira Bem" para tentar abrir os olhos de certas pessoas, principalmente as mais humildes que viviam principalmente nos Estados sulistas mais pobres da América, sobre a terrível comercialização da fé que estava cada vez mais se expandindo. O diretor Richard Pearce também explicou a proposta do filme dizendo que na realidade não houve muito exagero por parte de Steve Martin como o pastor pilantra do filme porque muitos pregadores evangélicos eram mais exagerados do que ele na vida real. O fato de pular, cair no chão, gemer era praxe no circo televisivo daquela época. E afinal de contas olhando aquilo tudo com uma postura bem racional não havia como não rir de certas situações que eram involuntariamente cômicas e absurdas. Assim se você estiver em busca de uma das melhores interpretações de Steve Martin fica a dica desse "Fé Demais Não Cheira Bem". Assista e se admire com a coincidência do que anda acontecendo aqui no Brasil nos últimos anos.

Fé Demais Não Cheira Bem (Leap of Faith, Estados Unidos, 1992) Direção: Richard Pearce / Roteiro: Janus Cercone / Elenco: Steve Martin, Debra Winger, Lolita Davidovich / Sinopse: Pastor evangélico protestante (Martin) só pensa em fazer fortuna com o dinheiro de seus seguidores até que sua vida muda completamente quando chega em uma pequena cidade do interior dos EUA.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Doze é Demais

Steve Martin já foi um dos comediantes mais divertidos do cinema americano, principalmente na década de 80 quando estrelou alguns dos mais engraçados filmes de humor da época. O problema é que a partir da segunda metade dos anos 90 ele começou a declinar, estrelando filmes sem qualquer expressão. Há uma velha máxima em Hollywood que diz que quando se está decadente na carreira a única coisa que sobra para um ator é fazer algum filme com crianças ou cachorros para tentar atrair a atenção do público por pelo menos mais uma vez. Se isso for verdade então Steve Martin certamente está em apuros (e há muito tempo!).

Aqui ele contracena não apenas com uma criança mas 12 delas! O enredo é tipicamente bobinho e mostra as confusões de um casal com 12 filhos (isso mesmo que você leu, doze!) que se muda de um pequeno vilarejo para a cidade grande. Acontece que o marido é treinador de futebol americano e se muda para a big city por ter sido contratado por uma universidade da região. Depois que a mulher viaja a trabalho só resta ao paizão a complicada tarefa de cuidar dos 12 moleques. Bom, uma criança já dá trabalho, imagine então uma dúzia. O roteiro procura tirar proveito justamente disso para fazer rir o espectador. No final das contas é apenas uma comédia de rotina que a despeito de ser bem mais ou menos caiu nas graças do público americano. Bom para o Steve Martin que assim ganhou uma sobrevida na carreira, confirmando de certa forma o velho ditado old school de Hollywood. Ah, e antes que me esqueça: o filme teve uma continuação dois anos depois, por mais inacreditável que isso possa parecer!

Doze é Demais (Cheaper by the Dozen, Estados Unidos, 2003) Direção: Shawn Levy / Roteiro: Frank B. Gilbreth Jr, Ernestine Gilbreth Carey / Elenco: Steve Martin, Bonnie Hunt, Piper Perabo / Sinopse: Paizão tem que cuidar de doze filhos após sua esposa viajar a trabalho.

Pablo Aluísio.

sábado, 8 de junho de 2013

O Grande Ano

Stu Preissler (Steve Martin) é um grande executivo, no auge de sua carreira. Brad Harris (Jack Black) trabalha com física nuclear mas sinceramente odeia o trabalho. Kenny Bostick (Owen Wilson) é um empreiteiro com problemas familiares, com vários divórcios em seu conturbado passado de relacionamentos problemáticos. Três pessoas completamente diferentes mas que tem algo em comum: são obcecados por pássaros, tentando superar um ao outro durante o “Grande Ano”, uma inusitada competição para saber quem consegue observar mais pássaros durante um ano. O atual campeão, Bostick (Owen Wilson), não pensa em perder seu trono e posto de maior observador do mundo, afinal o atual recorde mundial é dele, com mais de 732 observações de espécies da América. No seu encalço surgem Martin e Black que também querem o posto. Juntos eles atravessarão os Estados Unidos de costa a costa para observar o maior número de aves possíveis, até conseguir ganhar a disputa de maiores observadores de pássaros do ano.

Antes de qualquer coisa o enredo desse filme logo chama a atenção, afinal um filme sobre as aventuras de um bando de observadores de aves em seu habitat natural não parece ser dos mais interessantes. Mesmo assim o filme consegue superar esse suposto obstáculo e se torna bem curioso, embora não seja aquele tipo de comédia que você vai se esborrachar no chão de tanto rir. Nada disso, há até mesmo toques de drama no roteiro. Os três personagens principais amam o que fazem mas obviamente são incompreendidos por familiares e esposas. Afinal de contas é complicado convencer alguém de que ir ao Alasca para ver pássaros exóticos é uma grande diversão! O elenco é que justifica a existência desse filme. Afinal de contas não é todo dia que vemos Steve Martin, Owen Wilson e Jack Black em um mesmo filme. O elenco de apoio também é ótimo com destaque para as participações de Dianne Wiest, Brian Dennehy, Jim Parsons (O Sheldon de “The Big Bang Theory”) e Anjelica Huston. A narração em off é de John Cleese, que conta as peripécias dos personagens em busca de seu desejo de ser o número 1 do mundo. Jack Black deixa de lado suas atuações mais exageradas para encarnar um sujeito (quase) normal, muito pacato e sonhador. Assim “O Grande Ano” acaba ganhando o espectador por seu lirismo, boas piadas aqui e acolá e claro, pelos passarinhos que desfilam pela tela com toda a sua graça.

O Grande Ano (The Big Year, Estados Unidos, 2011) Direção: David Frankel / Roteiro: Howard Franklin, baseado no livro de Mark Obmascik / Elenco: Jack Black, Owen Wilson, Steve Martin, John Cleese, Dianne Wiest, Brian Dennehy, Jim Parsons, Anjelica Huston / Sinopse: Três pessoas completamente diferentes disputam a competição do “Grande Ano” onde se sairá vencedor aquele que observar o maior número de pássaros em um ano.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Steve Martin

Steve Martin

Hoje é o aniversário do ator. Ele completou 76 anos de idade. Nos saudosos anos 80 eu assistia todo e qualquer filme do Steve Martin que encontrava pela frente, seja na TV onde vi pela primeira vez muitos de seus filmes, seja nas locadoras de vídeo. As lembranças mais antigas dos filmes do Martin que tenho em minha memória vem de seus títulos que eram mais do que estranhos para aquela época. Filmes chamados como "Um Espirito Baicou em Mim" ou "O Homem com dois Cérebros" despertavam minha atenção de adolescente. E ele era ótimo em cada uma dessas comédias.

Nos anos 80 eu não saia que ele fazia sucesso nos Estados Unidos no programa Saturday Night Live já que as informações eram escassas em nosso país em um tempo em que não existia internet. Só depois fiquei sabendo que ele veio das apresentações cômicas de stand up e só depois fez sucesso na TV, tendo finalmente abertas as portas do cinema para seu talento. Por fim para terminar esse pequeno texto de lembranças do passado eu quero citar o filme "O Rapaz Solitário" que consegua ser engraçado, melancólico e triste, tudo ao mesmo tempo. Uma prova do grande talento desse ótimo ator e comediante, um dos que mais gostei ao longo de minha vida.

Pablo Aluísio.