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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Conspiração Americana

Muito bom esse drama de tribunal baseado em fatos históricos. O curioso é que o roteiro foca em cima de uma pessoa secundária nos acontecimentos que desembocaram na morte do presidente Abraham Lincoln. O foco é em cima do julgamento de Mary Surratt (Robin Wright), mãe de um dos acusados da conspiração que levou Lincoln à morte. O filme vai ser muito mais bem apreciado por quem é da área jurídica pois vários princípios que estudamos nas faculdades de direito são colocados em berlinda aqui: O devido processo legal, O direito à defesa e ao contraditório, a não extensão da pena a familiares dos acusados, a fragilidade da prova testemunhal (a prostituta das provas) e muito mais.

Eu pessoalmente gostei muito do tom imposto ao filme pelo diretor Robert Redford. Tudo é tratado com seriedade e objetividade, sem direito a novelizações em excesso. O final é brutal e mostra bem como pode ser penoso a um profissional de direito tentar realizar justiça em um sistema corrompido pela guerra e pelo clamor popular (que quase sempre confunde vingança com justiça - dois conceitos diferentes). O elenco está todo muito bem com destaque para o jovem advogado idealista Frederick Aiken (James McAvoy). Enfim, em tempos como o que vivemos agora esse é um bom filme para se refletir bem sobre o que ocorre dentro do poder judiciário. Excelente lição de história e direito. Recomendo.

Conspiração Americana (The Conspirator, Estados Unidos, 2010) Diretor: Robert Redford / Roteiro: James D. Solomon / Elenco: Robin Wright, James McAvoy, Justin Long, Evan Rachel Wood, Johnny Simmons, Toby Kebbell, Tom Wilkinson / Sinopse: Após os acontecimentos que levaram ao assassinato do Presidente Abraham Lincoln vários conspiradores são presos, entre eles uma mulher chamada Mary Surratt (Robin Wright), dona da pensão onde os conspiradores se reuniram para planejar a morte do líder americano. Acusada, mesmo sem provas sólidas, ela é defendida no tribunal por um jovem advogado Frederick Aiken (James McAvoy) que tentará de tudo para livrá-la da pena de morte.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

O Grande Gatsby

O Grande Gatsby é um filme interessante. Baseado em um grande romance da literatura americana escrito por F Scott Fitzgerald na década de 1920 e roteirizado pelo grande cineasta Francis Ford Coppola (que deveria ter dirigido o filme na minha opinião) essa produção luxuosa tinha todos os ingredientes para dar muito certo. O elenco era excelente, principalmente pelas boas atuações de Robert Redford (um pouco contido, é verdade, mas muito bem no papel de Gatsby) e Bruce Dern (em personagem secundário que acaba roubando a cena dos figurões). Com todos esses pontos positivos a favor a pergunta que vem à mente é: por que essa versão de "O Grande Gatsby" não tem o mesmo status de outros clássicos dos anos 70? E por que anda meio esquecida nos últimos anos?

Na minha opinião o maior problema dessa versão de "O Grande Gatsby" é a direção. O diretor Jack Clayton (cujo filme mais conhecido em sua filmografia é o suspense "Os Inocentes") parece indeciso em vários momentos cruciais do roteiro. Embora a trama seja clássica e à prova de falhas a direção deixa muito a desejar, fazendo o filme cair no marasmo em várias sequências. O ritmo se torna arrastado e sem foco em várias partes. Os 140 minutos de duração são sentidos pelo espectador e isso nunca é um bom sinal. Está tudo lá, os carros antigos, as mansões luxuosas, a boa reconstituição de época mas o que falta mesmo é uma direção mais primorosa, mais cativante, que leve o espectador a criar um vínculo maior com todos aqueles personagens. Daisy, interpretada por Mia Farrow, por exemplo, não é aproveitada corretamente, se tornando muito unidimensional. O mesmo acontece com o personagem Gatsby, que em sua essência é cheio de possibilidades, mas que ao final da projeção deixa o público com várias dúvidas sobre quem ele era afinal, quais eram suas motivações, porque se tornou milionário e por aí vai. Mesmo que o livro deixe isso em aberto o diretor poderia ter explorado mais a personalidade misteriosa de Gatsby. Enfim, o filme está muito longe de ser ruim mas poderia ser muito melhor, um verdadeiro clássico do cinema americano da década de 70 se tivesse sido melhor dirigido.

O Grande Gatsby (The Great Gatsby, Estados Unidos, 1974) Direção: Jack Clayton / Roteiro de Francis Ford Coppola baseado na obra de F. Scott Fitzgerald / Elenco: Robert Redford, Mia Farrow, Bruce Dern / Sinopse: Jay Gatsby (Robert Redford) é um milionário que se diverte dando inúmeras festas em sua mansão para a elite local. Nick Caraway é um comerciante vizinho a Gatsby que começa a se interessar pela passado obscuro dele. De peça em peça ele acaba montando o quebra cabeça da origem do enigmático Gatsby.

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 13 de abril de 2006

Cine Western - Yul Brynner / Robert Redford

 Yul Brynner no clássico "Sete Homens e um Destino". O ator era nascido na distante Vladivostok. no extremo oriente do vasto império russo. Ele teve um longo caminho até o sucesso em Hollywood, passando antes por muitos países europeus, o que lhe proporcionou ter acesso a várias culturas diferentes. O astro inclusive falava muitas línguas e era uma pessoa extremamente culta. Morreu de um agressivo e fulminante câncer de pulmão em 1985. Antes de falecer porém fez questão de gravar um vídeo alertando as novas gerações para os riscos do cigarro.

Robert Redford descansa um pouco no set de filmagens do clássico "Butch Cassidy and the Sundance Kid" de 1969. Redford interpretava o ladrão de bancos e pistoleiro Sundance Kid enquanto seu amigo e colega Paul Newman dava vida ao parceiro Butch Cassidy. Os roteiristas se basearam na história original, mas tiveram que inovar na parte final do filme porque na verdade ninguém sabia ao certo o destino dos dois famosos criminosos. O que efetivamente aconteceu com eles, na vida real, segue sendo um mistério até os dias de hoje.

Pablo Aluísio.