domingo, 7 de maio de 2023
Morte Súbita
sexta-feira, 2 de julho de 2021
De Frente para o Perigo
Título Original: Narrow Margin
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Carolco Pictures
Direção: Peter Hyams
Roteiro: Peter Hyams, Earl Felton
Elenco: Gene Hackman, Anne Archer, James Sikking, M. Emmet Walsh, Susan Hogan, Nigel Bennett
Sinopse:
Um procurador distrital adjunto de Los Angeles é enviado para proteger uma mulher que acidentalmente testemunhou um assassinato da máfia. E dentro dessa situação delicada ela obviamente vira alvo dessa organização criminosa internacional.
Comentários:
Olhando para o passado chego na conclusão que os anos 90 foram mesmo os anos em que o cinema americano se dedicou à produção de excelentes thrillers. Se os anos 80 se tornaram a era de ouro dos filmes de ação, os anos 90 se tornaram a era de ouro dos filmes denominados de thrillers. Poderiam ser de suspense ou apenas de dramas de tribunais. Esse aqui fica ali em um meio termo dos mais interessantes. Além desse aspecto esse filme também nos leva a perceber como o cinema perdeu com a aposentadoria de um excelente ator como Gene Hackman. Durante anos ele foi um coadjuvante de luxo, entretanto também estrelou seus próprios filmes, a maioria deles de excelente qualidade cinematográfica. Assim deixo a dica desse "De Frente para o Perigo", um filme com a cara dos anos 90.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
O Esquadrão da Justiça
Título Original: The Star Chamber
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Peter Hyams
Roteiro: Roderick Taylor, Peter Hyams
Elenco: Michael Douglas, Hal Holbrook, Yaphet Kotto, Sharon Gless, James Sikking, Joe Regalbuto
Sinopse:
O juiz Steven Hardin (Michael Douglas) não acredita mais na lei. Ele fica frustrado por ter que libertar criminosos perigosos, porém deve seguir sempre o que determina a lei. Depois de anos indignado decide formar um grupo para fazer justiça fora dos processos e dos trâmites legais. Ele decide executar por conta própria os piores criminosos que ficaram impunes.
Comentários:
Quando o filme começa o espectador fica chocado ao ver um juiz se tornando justiceiro. E o roteiro parece mesmo chancelar tudo o que acontece na tela, com um juiz mandando matar presos que ele mesmo mandou soltar. Ele quer justiça pelas próprias mãos, sem códigos, sem processos, sem lei nenhuma. Claro, temos aqui uma mensagem puramente fascista. Porém como poderia um progressista como o ator Michael Douglas entrar em um filme com uma mensagem tão perigosa como essa? Calma, o espectador deve ter calma. Lá pela parte final do filme vem a grande mensagem de que sem lei e sem processo não há como fazer justiça. O tal justiçamento dá errado e pessoas inocentes são executadas. Sangue nas mãos, sangue de pessoas que não fizeram nada de errado. O sistema de justiça pelas próprias mãos se mostra falho. Grande filme, grande roteiro, que traz uma mensagem mais atual do que nunca. E pensar que ainda hoje há pessoas que defendem justamente o que esse filme condena. Estão completamente obtusos. Uma mentalidade que não encontra mais espaço em países de primeiro mundo. A civilidade segue por outro caminho, que seguramente não é o da bárbarie e da violência insana.
Pablo Aluísio.
sábado, 2 de maio de 2020
Acima de Qualquer Suspeita
Título Original: Beyond a Reasonable Doubt
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Pictures
Direção: Peter Hyams
Roteiro: Peter Hyams, Douglas Morrow
Elenco: Michael Douglas, Jesse Metcalfe, Amber Tamblyn, Joel David Moore, Orlando Jones, Sewell Whitney
Sinopse:
O jovem jornalista C.J. Nicholas (Jesse Metcalfe) acredita que o promotor público Mark Hunter (Michael Douglas) está forjando provas em série para condenar acusados de crimes graves. Para provar seu ponto de vista então resolve criar uma situação para desmascarar Hunter, só que o plano acaba dando muito errado.
Comentários:
Esse filme me lembrou muito o típico thriller de suspense dos anos 90. Inclusive o filme tem um visual que relembra muito e de forma proposital aquela década. O problema é que os erros daqueles filmes também foram reproduzidos. Era comum o roteiro apresentar uma trama bem complexo, de complicada solução. Tudo ia sendo armado ao longo do filme, criando situações quase impossíveis de superar, para depois se optar pela solução mais fácil e rápida possível. E tudo era resolvido rapidamente nos 10, 5 minutos finais. Nada convincente. É justamente esse o grande passo em falso desse filme. A trama é bem armada, criando situações que o protagonista não iria superar com facilidade (no mundo real iria durar anos e anos de lutas jurídicas), mas no filme tudo se resolve com um estalar de dedos. Apesar disso ainda é um bom filme, valorizado bastante pelo trabalho de Michael Douglas. Ele é o promotor corrupto e maquiavélico que consegue armar em cima de quem queria derrubá-lo. É uma espécie de Gordon Gekko dos tribunais. Ele é ótimo nesse tipo de personagem e por isso consegue manter o interesse do espectador, apesar dos tropeços do roteiro.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 7 de março de 2018
A Vingança do Mosqueteiro
Na trama temos realmente uma estorinha meio fraca. D'Artagnan (Justin Chambers) vê seus pais sendo mortos pelo cruel nobre Febre (Tim Roth). Em busca de vingança e um novo recomeço ele se muda de sua cidade natal. Quer entrar para a guarda real, mas chegando em Paris descobre que os mosqueteiros estão quase destruídos por causa de intrigas políticas do Cardeal Richelieu (Stephen Rea). O mundo porém ainda não acabou, há esperanças, e ele se une aos amigos Athos (Jan Gregor Kremp), Porthos (Steven Spiers) e Aramis (Nick Moran), todos mosqueteiros, para tentar reviver a glória da antiga ordem. Basicamente é isso. Não se trata de uma adaptação literal do livro de Alexandre Dumas. Houve modificações importantes, por isso escrevi que seria um tipo de continuação não respeitosa ao livro original. De qualquer maneira como diversão funciona. Além disso há toda essa constelação de grandes astros e estrelas em papéis secundários. Eles garantem o interesse nas duas horas de duração do filme.
A Vingança do Mosqueteiro (The Musketeer, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, 2001) Direção: Peter Hyams / Roteiro: Gene Quintano, baseado na obra de Alexandre Dumas / Elenco: Justin Chambers, Catherine Deneuve, Tim Roth, Stephen Rea, Mena Suvari, Jan Gregor Kremp / Sinopse: D'Artagnan (Justin Chambers) parte para a vingança após a morte de seus pais. Ele se muda para Paris com o sonho de entrar para a guarda do rei, os mosqueteiros, mas descobre que eles estão sendo perseguidos impiedosamente pelo Cardeal Richelieu.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 8 de setembro de 2015
2010 - O Ano Em Que Faremos Contato
Título no Brasil: 2010 - O Ano Em Que Faremos Contato
Título Original: 2010
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Peter Hyams
Roteiro: Peter Hyams
Elenco: Roy Scheider, John Lithgow, Helen Mirren
Sinopse:
Baseado no livro de ficção escrito por Arthur C. Clarke, o filme "2010 - O Ano Em Que Faremos Contato" dá sequência aos acontecimentos vistos no clássico de Stanley Kubrick "2001 - Uma Odisséia no Espaço". Uma nova expedição, dessa vez soviética, é enviada até os confins do sistema solar. O objetivo é chegar o mais rapidamente possível em Júpiter para descobrir o que teria acontecido com a tripulação da expedição anterior que desapareceu misteriosamente, sem deixar vestígios. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhores Efeitos Especiais, Som, Figurino, Maquiagem e Direção de Arte.
Comentários:
Acredito que seja um dos filmes mais subestimados da história. Há muitos pontos positivos, mas primeiro vamos comentar alguns probleminhas que a história apresenta nos dias de hoje. Em termos de futurologia o roteiro apresenta vários erros de previsão sobre o futuro. Acontece que no enredo do filme temos uma nave espacial soviética indo até Júpiter no ano de 2010. Tudo bem, na época em que o livro foi escrito era de se esperar que os russos tivessem mesmo capacidade no futuro para uma viagem espacial desse nível. Arthur C. Clarke só não contava que o muro de Berlim seria derrubado em 1989, colocando por terra todo o império socialista soviético naquele mesmo ano. Ele foi atropelado por um evento histórico que ninguém conseguiria prever na época. Outro fato que não se cumpriu, fruto de um otimismo típico dos anos 1960, vem da própria expedição humana rumo ao planeta Júpiter. No filme isso acontece em 2010 de uma forma quase rotineira. Pois bem, estamos em 2015 e até hoje a humanidade não conseguiu pisar em nenhum outro astro cósmico além da Lua. Nem o mais pessimista amante de astronomia dos anos 60 poderia antecipar um futuro tão decepcionante como esse!
Quem diria... Também não há nenhum sinal de contato com seres extraterrestres. A não ser que você considere as aparições de OVNIs como algo válido nesse sentido. Para a ciência séria porém nada aconteceu. Estamos na mesma. Enfim, esses são equívocos de previsão, afinal de contas ninguém pode antecipar com segurança o que aconteceria no futuro próximo. De qualquer maneira considero um filme muito bem realizado, com um enredo muito bom, que embora muitos não digam, seria fartamente copiado nos anos que viriam por outras produções de Hollywood. Uma maneira de balancear o lado mais intelectual do filme original com uma história mais acessível ao fã de ficção mais comum. Também não podemos negar que o elenco é excelente. Além de Roy Scheider e John Lithgow, dois atores que gosto bastante, ainda temos a presença da dama da atuação Helen Mirren. Elegância e sofisticação que salvam o filme no quesito atuação. Só ela já justificaria o interesse em todo o filme. Em suma, vale a pena rever o filme para uma boa revisão.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
O Fim dos Dias
Título Original: End of Days
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Peter Hyams
Roteiro: Andrew W. Marlowe
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Gabriel Byrne, Robin Tunney
Sinopse:
Jericho Cane (Arnold Schwarzenegger) é um sujeito que vive um verdadeiro inferno astral. Após perder sua família em um atentado terrorista ele precisa encontrar um novo motivo para seguir em frente com sua vida. Acaba encontrando no desafio de enfrentar o próprio diabo em pessoa que planeja mais uma vez destruir a humanidade.
Comentários:
Depois do fracasso comercial e de crítica de "Batman & Robin" o ator Arnold Schwarzenegger resolveu dar um tempo. Além do aborrecimento natural de participar de um filme que não deu certo ainda houve problemas de saúde que ele teria que resolver. O ator participou de uma operação cardíaca e por isso ficou dois anos fora das telas de cinema. O filme que marcou sua volta foi justamente esse "End of Days". Muitos críticos não gostaram da proposta de se misturar dois gêneros tão diferentes, a das fitas de ação com terror e suspense, mas penso diferente. Particularmente gostei do resultado final. Obviamente que passado tanto tempo os efeitos especiais já não vão causar maior impacto (qualquer videogame hoje em dia é mais bem feito) mas o interesse na trama e no clima de realismo fantástico se mantém. Curiosamente o resultado comercial conseguiu amenizar os danos do filme anterior e de certa forma levantaram novamente a carreira de Arnold Schwarzenegger, que também começava a se interessar cada vez mais na política, algo que novamente iria deixar o ator fora das telas por um longo tempo. De qualquer maneira fica a dica caso você ainda não tenha assistido. Vale a pena ver o velho e bom Schwarzenegger novamente em ação.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Mais Forte Que o Ódio
“Mais Forte Que o Ódio” aposta em um roteiro de rotina, é verdade, mas com alguns aspectos bem curiosos. O ator que contracena com Sean Connery, Mark Harmon, vinha de algumas comédias bem despretensiosas como “Curso de Férias” e encarava pela primeira vez um papel mais sério. O interessante é que encontraria o sucesso finalmente na TV em NCSI onde interpretaria um personagem parecido com o que desempenha aqui, a de um policial investigador especializado em crimes militares. Ao seu lado já dando os primeiros passos para se tornar a “namoradinha da América” surge Meg Ryan, que na época era o protótipo da mocinha do cinema americano. O diretor Peter Hyams já havia trabalhado alguns anos antes com Sean Connery na aventura futurista “Outland - Comando Titânio”. Revisto hoje em dia “Mais Forte Que o Ódio” certamente ainda mantém o interesse. Na época de seu lançamento fez boa carreira nos cinemas por causa de Sean Connery que vivia um novo momento na carreira. Agora merece ser revisto como um bom filme policial de ação dos anos 80. Fica a dica.
Mais Forte Que o Ódio (The Presidio, Estados Unidos, 1988) Direção: Peter Hyams / Roteiro: Larry Ferguson / Elenco: Sean Connery, Mark Harmon, Meg Ryan / Sinopse: Após um brutal crime cometido dentro de um presídio militar dois investigadores que se odeiam na vida pessoal terão que superar isso para solucionar o caso.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Outland - Comando Titânio
Todo apoiado no carisma de Sean Connery o filme é dividido em dois atos: no primeiro o xerife espacial interpretado por Connery descobre uma rede de tráfico de uma nova droga, que alucina os mineradores mas ao mesmo tempo aumenta sua produtividade. No segundo ato um grupo de assassinos chega na estação para liquidar o xerife que está colocando em perigo os interesses dos que estão comercializando as drogas. Essa segunda parte do filme é descaradamente copiada do clássico faroeste estrelado por Gary Cooper, Matar ou Morrer. Até a contagem regressiva tem. Depois que esse grupo chega na estação o filme perde interesse e se transforma num clássico esquema de caça ao rato. Existem algumas cenas curiosas mas o difícil mesmo é explicar como Sean Connery consegue destruir meia estação apenas para matar seus perseguidores.
Outland - Comando Titânio (Outland, Estados Unidos, 1981) Direção: Peter Hyams / Roteiro: Peter Hyams / Elenco: Sean Connery, Frances Sternhagen, Peter Boyle / Sinopse: Um policial de uma estação espacial de mineração descobre que um grupo de traficantes estão agindo no local, vendendo um novo tipo de droga.
Pablo Aluísio.