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sábado, 2 de maio de 2020

Acima de Qualquer Suspeita

Título no Brasil: Acima de Qualquer Suspeita
Título Original: Beyond a Reasonable Doubt
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Pictures
Direção: Peter Hyams
Roteiro: Peter Hyams, Douglas Morrow
Elenco: Michael Douglas, Jesse Metcalfe, Amber Tamblyn, Joel David Moore, Orlando Jones, Sewell Whitney

Sinopse:
O jovem jornalista C.J. Nicholas (Jesse Metcalfe) acredita que o promotor público Mark Hunter (Michael Douglas) está forjando provas em série para condenar acusados de crimes graves. Para provar seu ponto de vista então resolve criar uma situação para desmascarar Hunter, só que o plano acaba dando muito errado.

Comentários:
Esse filme me lembrou muito o típico thriller de suspense dos anos 90. Inclusive o filme tem um visual que relembra muito e de forma proposital aquela década. O problema é que os erros daqueles filmes também foram reproduzidos. Era comum o roteiro apresentar uma trama bem complexo, de complicada solução. Tudo ia sendo armado ao longo do filme, criando situações quase impossíveis de superar, para depois se optar pela solução mais fácil e rápida possível. E tudo era resolvido rapidamente nos 10, 5 minutos finais. Nada convincente. É justamente esse o grande passo em falso desse filme. A trama é bem armada, criando situações que o protagonista não iria superar com facilidade (no mundo real iria durar anos e anos de lutas jurídicas), mas no filme tudo se resolve com um estalar de dedos. Apesar disso ainda é um bom filme, valorizado bastante pelo trabalho de Michael Douglas. Ele é o promotor corrupto e maquiavélico que consegue armar em cima de quem queria derrubá-lo. É uma espécie de Gordon Gekko dos tribunais. Ele é ótimo nesse tipo de personagem e por isso consegue manter o interesse do espectador, apesar dos tropeços do roteiro.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Dallas

Essa série é um remake da antiga Dallas, que inclusive foi exibida por anos a fio pela Rede Globo nos finais de noite, durante os domingos em sua programação. A série original fez muito sucesso, rendeu até imitações, como "Dinastia" e se consolidou como um dos programas mais populares da TV americana durante os anos 70. O tempo passou e os produtores chegaram na conclusão que seria uma boa reviver os velhos tempos. O problema é que essa série remake é bem fraquinha. Vale apenas pela curiosidade de rever personagens como JR. Esse foi o mote principal que me fez me interessar.

O problema é que o ator Larry Hagman morreu bem no meio de uma dessas novas temporadas e isso me fez perder completamente o interesse por essa nova "Dallas". Devo dizer que não me arrependi de ter visto essas duas novas temporadas. Foi uma espécie de despedida de JR e do próprio ator que o interpretou. Além disso a ótima trilha sonora (com destaque para a música de abertura) sempre iria valer a pena. Assim fechei de uma vez por todas as portas para "Dallas", com um misto de tristeza e nostalgia. Nada mais seria como antes, essa é a conclusão. Abaixo publico alguns poucos episódios que resenhei. São apenas amostras avulsas, esporádicas. Vale pelas impressões que tive quando ainda estava assistindo a série. The End.

Dallas 2.09 - Ewings Unite
A morte do ator Larry Hagman deixou um buraco muito grande em "Dallas". Não é novidade para ninguém que seu personagem J.R. Ewing era a alma da série, tanto em suas temporadas originais quanto aqui nessa nova repaginada. Esse é o primeiro episódio após a morte de J.R. e apesar dele não mais aparecer fisicamente é a presença mais constante em todo o episódio, fruto é óbvio de sua importância dentro dessa trama. E por falar em trama a velha e boa "Dallas" continua a mesma, com todo mundo querendo passar a perna em todo mundo. Nesse aqui temos após a leitura do testamento de J.R. uma tentativa de união entre Bobby, John Ross e  Christopher! Mas é óbvio que em se tratando da família Ewing nenhum tipo de união dessa vai muito longe. Melhor não confiar em ninguém realmente. Bom episódio que marca o começo da tentativa de se levar "Dallas" adiante, mesmo sem seu mais marcante personagem. / Dallas 2.09 - Ewings Unite (EUA, 2013) Direção: Steve Robin / Roteiro: David Jacobs, Cynthia Cidre / Elenco: Jesse Metcalfe, Josh Henderson, Jordana Brewster.

Dallas 2.12 - A Call to Arms
Essa nova versão de "Dallas" começa a perder o fôlego. Com a morte de JR Ewing a série ficou sem seu personagem mais forte e em consequência também se perdeu muito em termos de carga dramática. Cada novo episódio se mostra apenas como uma tentativa de reviver os bons tempos, mas obviamente sem o mesmo sucesso. De certa forma você já assistiu tudo isso antes - Cliff Barnes (Ken Kercheval) segue realizando todas as manobras para se apoderar das empresas Ewing. Isso inclui até mesmo colocar em risco a vida da própria filha e de seus netos! O problema é que Barnes não tem mais seu antagonista perfeito dentro da trama (papel que cabia a JR, claro) e assim vamos acompanhando aquela moçada jovem do novo elenco tentando barrar suas vilanices. Está um pouco cansativo, certamente. Curiosamente para o público americano isso tem sido de menor importância pois a série tem conseguido atingir e manter bons índices de audiência. Uma nova temporada foi renovada e sabe-se lá como os roteiristas conseguirão levar essa fórmula desgastada pelos anos em frente. Estou predisposto a assistir essa segunda temporada até o fim, mas seguir adiante ainda é uma incógnita. Confesso que é uma tarefa que está a cada dia mais complicada. Provavelmente jogarei o chapéu texano fora depois do fim dessa segunda rodada de episódios. / Dallas 2.12 - A Call to Arms (EUA, 2013) Direção: Ken Topolsky / Roteiro: David Jacobs, Cynthia Cidre / Elenco: Josh Henderson, Jesse Metcalfe, Jordana Brewster.

Dallas 2.13 - Love & Family
A nova "Dallas" está chegando no final de sua segunda temporada. É curioso porque apesar de ser uma nova roupagem da antiga série em essência tudo continua igual ao passado. O foco é sempre centrado no duelo entre a Barnes Global e as empresas da família Ewing, uma querendo dominar a outra. Nesse episódio o grupo Ewing tem apenas 24 horas para quitar um empréstimo milionário. Caso não seja pago a empresa vai parar nas mãos de Cliff Barnes (Ken Kercheval). Para evitar isso Bobby Ewing (Patrick Duffy) faz de tudo para localizar sua ex-esposa, que está desaparecida e ao que tudo indica está morando em Zurique. Ela detém um terço das ações da empresa de Barnes e poderia virar o jogo em favor da família Ewing. Somando-se as ações dela com as de Pamela Rebecca Barnes (interpretada pela linda atriz argentina Julie Gonzalo) os Ewing assumiriam o controle do grupo de Cliff Barnes, enquanto ele pensa estar dominando a Ewing. Confuso não é mesmo? Eu roubo sua empresa e você a minha! Coisas de "Dallas". Na outra linha narrativa Drew Ramos (Kuno Becker) confessa ter participado do atentado à plataforma de petróleo da empresa de Bobby. Ele precisa fugir para evitar ser assassinado, mas se torna uma peça chave nessa guerra corporativa. Se falar o que sabe o próprio Cliff Barnes pode ir parar atrás das grades! O episódio termina com um casamento surpresa que ninguém esperava, onde obviamente o amor pesa menos do que os interesses financeiros. Afinal estamos falando de "Dallas" onde todos os personagens mais se parecem com víboras do que com qualquer outra coisa. / Dallas 2.13 - Love & Family (EUA, 2013) Direção: Randall Zisk / Roteiro: David Jacobs, Cynthia Cidre / Elenco: Jesse Metcalfe, Josh Henderson, Jordana Brewster, Julie Gonzalo.

Dallas 2.15 - Legacies
Aos trancos e barrancos cheguei no final da segunda temporada da nova série "Dallas". Depois da morte de J.R Ewing (Larry Hagman) pensei seriamente em deixar de acompanhar a série, mas como os roteiristas são verdadeiros malas (e especialistas em capturar a atenção do espectador) acabei indo até o fim para saber como esse grande personagem morreu. É justamente nesse episódio que descobrimos finalmente como! [A partir desse ponto escreverei spoilers, então se ainda não viu ou não sabe sobre a morte de J.R. não siga lendo o texto]. A versão que todos estavam sabendo até agora era a de que J.R. havia sido encurralado em um hotel no México e morto de forma covarde por um assassino profissional contratado por seu inimigo Cliff Barnes (Ken Kercheval). Bom, nesse episódio descobrimos que J.R. encomendou sua morte ao seu próprio capanga Bum (Kevin Page). Ele deveria matar J.R. (que estava com câncer terminal), criando uma série de evidências para confirmar seu suposto assassinato, levando assim Cliff a assumir toda a culpa, o jogando na cadeia pelo resto de sua vida. Uma vingança final de J.R. contra um de seus piores inimigos no mundo dos negócios. Achou forçado e sem noção? Ora, meu amigo, isso é "Dallas", um típico novelão americano onde reviravoltas desse tipo não causam maiores surpresas. Com essa trama final chega ao fim a história de J.R. em "Dallas", certo? Errado! O fantasma dele não será deixado em paz. A ponta solta para a próxima temporada também envolve o personagem mais famoso de "Dallas", que no passado havia roubado terras do pai de Elena Ramos (Jordana Brewster) abrindo margem assim para que ela resolve se unir a Cliff para se vingar da família Ewing de uma vez por todas! Com isso só podemos ter pena de Christopher Ewing (Jesse Metcalfe) mesmo, já que será a segunda esposa em sua vida que agora quer ver sua caveira numa estaca! Esse cara realmente não tem sorte com as mulheres... / Dallas 2.15 - Legacies (EUA, 2013) Direção: Steve Robin / Roteiro: David Jacobs, Cynthia Cidre / Elenco: Jesse Metcalfe, Josh Henderson, Jordana Brewster.

Pablo Aluísio.

domingo, 1 de julho de 2018

Rota de Fuga 2

Muito ruim esse novo filme de Stallone! Aliás usar essa expressão nem é tão certa porque apesar de Stallone estar no elenco ele na verdade apenas vendeu a franquia "Escape Plan" para produtores chineses. Assim vários personagens orientais foram adicionados no roteiro e o que era para ser a continuação do primeiro filme de 2013 virou apenas uma venda comercial para o promissor mercado de filmes da China. E o que restou dessa transação comercial? Muito pouco. Em termos cinematográficos o filme é, como já escrevi, muito ruim. Parece que os produtores chineses fizeram de propósito para que o filme acabasse se parecendo com aquelas fitas B de Hong Kong. O roteiro é do tipo trash, mero pretexto para uma série de lutas de kung fu. Nada mais do que isso.

E qual é o enredo que ele conta? O personagem de Stallone, que era um prisioneiro no primeiro filme, agora é dono de uma empresa de seguros, mera fachada para uma equipe de resgate de presos em prisões de segurança máxima, do tipo alta tecnologia. Quando dois membros de seu grupo são aprisionados em uma prisão oriental chamada Hades, Stallone tenta tirá-los de lá. O problema é que a prisão não é a mesma, ou seja, ela muda de layout todos os dias. Uma prisão cujas paredes é móvel, tornado quase impossível uma fuga. Lendo assim a sinopse pode até parecer algo interessante, mas não se engane, o filme é realmente péssimo, mal produzido, mal roteirizado, com jeito de cinema oriental de qualidade ruim. Não adiante encarar. E o pior é que não vai parar por aí. Um terceiro filme já intitulado "Escape Plan 3: Devil's Station" já está em pós-produção. Haja ruindade!

Rota de Fuga 2 (Escape Plan 2: Hades, China, Estados Unidos, 2018) Direção: Steven C. Miller / Roteiro: Miles Chapman / Elenco: Sylvester Stallone, Dave Bautista, Xiaoming Huang, Jesse Metcalfe, 50 Cent / Sinopse: Sob a fachada de uma seguradora, o empresário Ray Breslin (Sylvester Stallone) monta uma equipe especializada em fugas de prisões de segurança máxima, de alta tecnologia. Quando dois membros de sua equipe são presos na Hades, uma prisão no Oriente, ele forma um grupo especial com o objetivo de resgatá-los de lá o mais rapidamente possível.

Pablo Aluísio.

domingo, 21 de julho de 2013

Dallas

“Dallas” é um fenômeno da história da TV americana. Exibida inicialmente em 1978 a série durou até 1991 totalizando incríveis 14 temporadas em sua primeira fase. O sucesso foi tão grande que chegou a ser exibida por anos na Rede Globo nas noites de domingo. No ano passado a Warner resolveu trazer de novo todos aqueles carismáticos personagens que todos aprenderam a gostar durante todos os anos. Claro que os anos pesaram para todos os atores, principalmente para Larry Hagman que brilhou como J.R. Ewing por anos. Até Patrick Duffy que interpretava seu irmão mais jovem Bobby deixou bem claro a passagem do tempo. Assim para manter a chama acessa os produtores decidiram fazer uma espécie de transição investindo dessa vez nos filhos de J.R. e Bobby, afinal de contas na primeira fase eles eram apenas garotos e agora teriam que assumir todas as responsabilidades da empresa Ewing. A primeira temporada dessa nova “Dallas” fez sucesso suficiente para que a Warner resolvesse produzir uma segunda temporada mas infelizmente um fato lamentável aconteceu.

O ator Larry Hagman morreu inesperadamente exatamente durante o lançamento da segunda temporada da série nos EUA. Hagman foi um ator muito popular da TV americana se destacando não apenas por “Dallas” mas também por outro seriado de muito sucesso na década de 60, a comédia “Jeannie é um Gênio” ao lado da talentosa atriz Bárbara Eden. Na verdade quem assistiu aos novos episódios de “Dallas” em 2012 de certa forma levou um susto com o aspecto abatido de Larry em cena. Por anos ele abusou muito da bebida e isso se mostrava muito nítido em sua dificuldade em atuar nesses novos episódios. Mesmo assim sempre se mostrou digno mas infelizmente sua hora chegou e assim o eterno J.R. deu adeus ao público, saindo de cena exatamente interpretando o personagem símbolo de toda a sua carreira. Eu não vou deixar de recomendar o novo “Dallas”. Certamente a novo programa não tem o charme das décadas de 70 e 80 mas mesmo assim mantém um nível bem interessante, que faz com que o espectador siga em frente, se interessando em assistir ao próximo episódio.

Dallas (Dallas, Estados Unidos, 1978 – 1991 / 2012 – 2013) Criado por Cynthia Cidre, David Jacobs / Elenco: Larry Hagman, Patrick Duffy, Jordana Brewster, Josh Henderson, Jesse Metcalfe / Sinopse: A série “Dallas” conta a estória dos Ewings, rica família dona de fazendas e poços de petróleo na cidade de Dallas no Texas.

Pablo Aluísio.