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domingo, 8 de novembro de 2020

O Medalhão

Título no Brasil: O Medalhão
Título Original: The Medallion
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos,  Hong Kong
Estúdio:  Emperor Multimedia Group
Direção: Gordon Chan
Roteiro: Alfred Cheung, Bennett Davlin
Elenco: Jackie Chan, Lee Evans, Claire Forlani, Julian Sands, John Rhys-Davies, Christy Chung

Sinopse:
Um detetive de Hong Kong sofre um acidente fatal envolvendo um medalhão misterioso e é transformado em um guerreiro imortal com poderes sobre-humanos. Agora Jackie Chan e seus aliados vão tentar evitar que o medalhão caia nas mãos erradas.

Comentários:
Em minha vida de cinéfilo eu nunca fui muito fã de filmes de artes marciais. Nem mesmo dos grandes mestres como Bruce Lee, que sempre foi respeitado demais até por quem nunca fez parte desse tipo de público espectador. E em relação ao Jackie Chan sempre torci o nariz. Ele é um lutador e acrobata talentoso. Reconheço seus méritos como artista do entretenimento oriental, mas falando a verdade, abrindo o jogo, nunca fui de correr atrás de seus filmes. Esse aqui assisti na TV a cabo, muito provavelmente na HBO. Assisti e achei apenas uma fita honesta que entrega aquilo que promete para seus admiradores. No meu caso achei o o filme apenas uma Sessão da Tarde sem muito interesse. O tédio, não pude evitar, bateu no meio de tantas cenas coreografadas de lutas. Inegavelmente eu fiquei entediado com tudo. Não funcionou para mim. Lamento dizer.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

O Estrangeiro

Título no Brasil: O Estrangeiro
Título Original: The Foreigner
Ano de Produção: 2017
País: Inglaterra, China
Estúdio: STX Entertainment
Direção: Martin Campbell
Roteiro: David Marconi, Stephen Leather
Elenco: Jackie Chan, Pierce Brosnan, Orla Brady, Michael McElhatton, David Pearse, Rufus Jones

Sinopse:
Com roteiro baseado no romance policial "The Chinaman", o filme "O Estrangeiro" conta a história de um pai, Quan Ngoc Minh (Jackie Chan) que vê sua filha ser morta em um atentado terrorista em Londres, promovido pelo IRA. Obcecado em descobrir os nomes dos autores do crime ele vai até o gabinete do primeiro ministro da Irlanda do Norte m busca de respostas e vingança.

Comentários:
Via de regra eu não sou grande fã dos filmes do Jackie Chan, mas esse aqui me surpreendeu positivamente. Há um tom mais sóbrio, mais sério. O roteiro é bem cuidadoso em desenvolver os personagens e as situações e o filme passa longe de ser uma daquelas fitas meio bobocas do Chan. Ele luta aqui, mas de maneira mais contida. Não há acrobacias e nem exageros. E o filme tem um ótimo vilão interpretado pelo ex-James Bond Pierce Brosnan. Seu papel é importante dentro da trama. Um sujeito com passado ligado ao IRA dos velhos tempos, das bombas, dos atentados terroristas contra ingleses. Agora, já bem envelhecido, ele se diz ser apenas um político, porém é um daqueles personagens dúbios, que levam o espectador ora a crer que ele estaria por trás dos atos terroristas, ora a pensar que na verdade ele é um elo de ligação do IRA atual com a civilidade, deixando o campo dos crimes para atuar apenas no complexo tabuleiro da política da região. No quadro geral é um filme bem realizado, que mantém o interesse até o final. E resgata o IRA para as telas de cinema novamente. Desde que deixou a luta armada de lado, o grupo irlândes nunca mais havia sido foco em filmes de ação. Agora eles estão de volta... mais violentos do que nunca. Assista ao filme sem receios.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Bater ou Correr

Título no Brasil: Bater ou Correr
Título Original: Shanghai Noon
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos, Hong Kong
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Tom Dey
Roteiro: Miles Millar, Alfred Gough
Elenco: Jackie Chan, Owen Wilson, Lucy Liu, Brandon Merrill, Roger Yuan, Xander Berkeley

Sinopse:
O cowboy americano Roy O'Bannon (Owen Wilson) se une ao chinês Chon Wang (Jackie Chan) para lutar contra um grupo de vilões malvados durante o velho oeste americano. Filme premiado pelo Blockbuster Entertainment Awards.

Comentários:
O título (tanto nacional como o original) faz um trocadilho com o clássico do western "Matar ou Morrer". Não que isso vá fazer alguma diferença. O Owen Wilson virou mesmo o "Rei da Sessão da Tarde". Hoje inclusive a Rede Globo vai exibir esse filme. É a tal coisa, eu gosto do Owen, penso que é um sujeito naturalmente engraçado e tudo mais. Porém esse filme aqui é bem fraco na minha opinião. Não que seja mal feito ou nada do tipo. Acontece que não tenho simpatia pessoal pelo cinema feito pelo Jackie Chan. Para você gostar desse acrobata de circo que se traveste de astro do cinema, você precisa antes curtir os filmes de artes marciais de Hong Kong. É um gosto bem peculiar, específico. Não é o meu caso. Eu nunca gostei de filmes desse tipo. Para ficar um pouco diferente e conquistar o público americano os produtores ambientaram tudo no velho oeste. Na minha opinião isso não fez diferença nenhuma. O humor mais físico, as cenas exageradas de acrobacias de Chan e tudo aquilo que já conhecemos bem não fazem mesmo o meu estilo. Nesse caso nem o Owen Wilson conseguiu salvar o filme.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

O Reino Proibido

Título no Brasil: O Reino Proibido
Título Original: The Forbidden Kingdom
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Lions Gate Entertainment
Direção: Rob Minkoff
Roteiro: John Fusco
Elenco: Jackie Chan, Jet Li, Michael Angarano
  
Sinopse:
Jason Tripitikas (Michael Angarano), um jovem americano comum, encontra um velho artefato, numa loja de Chinatown. É um cajado que teria pertencido ao Rei Macaco, mestre em artes marciais. De posse desse objeto ele acaba sendo transportado para um novo universo, onde viverá grandes aventuras em um reino proibido no oriente próximo. Lá entra em contato com um novo mundo, onde clãs lutam entre si pelo poder supremo. Filme indicado ao Teen Choice Awards nas categorias de Melhor Filme de Ação.

Comentários:
Um filme com Jackie Chan e Jet Li já seria motivo suficiente para atrair a atenção dos fãs de filmes de lutas marciais orientais. Infelizmente esse "The Forbidden Kingdom" é irregular, possuindo pontos positivos e negativos. Do lado ruim o fã terá que aguentar aquele estilo de filme mais juvenil, realizado para o público médio americano, tendo que engolir um personagem criado apenas para criar identificação com esse tipo de público. No caso se trata do jovem Jason (Angarano), que com seu jeito um tanto desajeitado (diria até mesmo meio idiota), só atrapalha o resultado final. Não consegui achá-lo nem divertido, nem carismático, nem nada. Assim sobra o trabalho pesado para a dupla Jackie Chan e Jet Li, só que eles estão um pouco à margem de tudo o que acontece. Isso prejudica. Os pontos positivos vem da boa produção, onde tudo parece ser muito bem requintado e bem produzido (principalmente cenários e coreografias) e, como não poderia deixar de existir nesse tipo de filme, também boas cenas de lutas. Não é o caso de indicar o filme para todos os tipos de público porque como já escrevi ele segue uma linha mais infanto-juvenil do estilo mais comercial. De qualquer forma, na dúvida e usando um pouco de boa vontade, arrisque-se a conferir.

Pablo Aluísio.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Karatê Kid (2010)

Título no Brasil: Karatê Kid
Título Original: The Karate Kid
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Harald Zwart
Roteiro: Christopher Murphey, Robert Mark Kamen
Elenco: Jaden Smith, Jackie Chan, Taraji P. Henson, Wenwen Han

Sinopse: 
Dre Parker (Jaden Smith) e sua mãe se mudam para a China, na cidade de Pequim, por questões profissionais. Lá o garoto acaba se apaixonando pela bela Meiying mas essa paixão não será nada fácil pois provocará a reação dos demais jovens chineses, em especial do brigão e valentão Cheng que nem pensará duas vezes antes de usar seus conhecimento em artes marciais para dar uma lição em Parker. Para se proteger e revidar quando necessário ele começa a tomar aulas de Kung Fu (e sabedoria) com o Sr. Han (Chan) que lhe ensinará a boa e velha filosofia oriental.

Comentários:
Via de regra remakes ou são desnecessários ou são muito ruins. "Karatê Kid" é um filme dos anos 80 que marcou bastante a geração jovem daquela época. Era um filme até bem simples mas que fez sucesso e caiu no gosto da garotada. Agora temos esse remake muito ruim, fraco e nada animador. Para falar a verdade ele nem se assume como remake, pois procura trazer outros personagens, com nomes diferentes, muito embora a estória e o argumento sejam praticamente os mesmos. Will Smith, usando de toda sua influência e poder dentro de Hollywood, resolveu que iria transformar seu filho, o garoto Jaden Smith, em astro do cinema. Até agora isso definitivamente não aconteceu já que o rapaz não tem o carisma do pai. Na verdade ele é muito chatinho, com excesso de caretas e exageros. Para completar o que já era bem ruim o espectador ainda terá que aguentar outro chato de de galochas, Jackie Chan, que está em um papel completamente inadequado. No final sua presença em cena só serve mesmo para nos deixar com saudades do Sr. Kesuke Miyagi na saudosa interpretação de Pat Morita do filme original. Enfim, esqueça essa bobagem e reveja os filmes dos anos 80, pois cinematograficamente falando será muito mais proveitoso.

Pablo Aluísio.

domingo, 30 de junho de 2013

Karate Kid

Eu sempre costumo dizer que alguns filmes já encontraram suas versões definitivas no cinema, por isso não é necessário tentar realizar remakes. Apenas a ganância em busca de caça-níqueis justifica a existência de certas produções. Um exemplo claro disso aconteceu com Karate Kid. A estória já havia encontrado seu veículo perfeito pois virou até franquia na década de 80. Infelizmente em crise completa de criatividade Hollywood resolveu ressuscitar o personagem nessa obra bufa, sem carisma, sem razão de existência, sem qualidade nenhuma. Para piorar o que já era uma idéia ruim o novo Karate Kid nada mais é que do uma tentativa (das mais desesperadas e toscas) do paizão Will Smith em transformar seu filhote Jaden Smith em astro instantâneo.

O enredo é muito parecido com o que já conhecemos. Dre Parker (o chatinho do Jaden Smith) se muda com a mãe para Pequim. Lá acaba se interessando por uma jovem garota chamada Meiving (Wenwen Han). O problema é que esse inocente e doce romance acaba irritando profundamente um valentão chamado Cheng, que não hesita em agredir Parker por sua ousadia de tentar conquistar a jovem de seus sonhos. Para aprender a se defender ele começa a ser treinado pelo Sr. Han (Jackie Chan, pagando mico), que através de sua arte marcial e filosofia tentará transformar o garoto em um grande lutador. É a mesma estória dos filmes anteriores só que agora maquiada para parecer algo diferente. Não colou. Nada de muito marcante acontece e o saldo final é mais do que negativo. É o tipo de filme que não soma em nada, não acrescenta nada de novo. Por isso é bem melhor rever os filmes originais, que eram bem melhores e muito charmosos com todo aquele estilo que só o cinema dos anos 80 conseguia reproduzir. Essa aqui é uma obra fajuta e descartável, sem a menor importância.

Karate Kid (idem, Estados Unidos, 2010) Direção: Harald Zwart / Roteiro: Christopher Murphey, Robert Mark Kamen / Elenco: Jaden Smith, Jackie Chan, Taraji P. Henson / Sinopse: Garoto americano após sofrer agressões na China resolve aprender artes marciais com um velho e sábio professor.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Lista de Filmes - Edição II

New Jack City: A Gangue Brutal
Um senhor do crime ascende ao poder e se torna megalomaníaco enquanto um detetive da polícia independente jura impedi-lo. Pode parecer à primeira vista apenas mais um filme de ação dos anos 90, mas esse filme é bem mais. O roteiro apresenta alguns clichês, como a dupla de tiras que são opostos, mas o filme se salva pelas boas ideias e pelo bom desenvolvimento da história. O ator Judd Nelson provavelmente teve aqui um de seus melhores momentos no cinema, pouco antes de sua carreira entrar definitivamente em declínio. E antes que me esqueça, a trilha sonora é outro destaque, com o melhor da black music daquele momento. Bom filme policial, fez sucesso de público e crítica. Vale a pena assistir, ainda hoje, tantos anos depois de seu lançamento original.  / New Jack City: A Gangue Brutal (New Jack City, Estados Unidos, 1991) Direção: Mario Van Peebles / Roteiro: Thomas Lee Wright / Elenco: Wesley Snipes, Judd Nelson, Chris Rock, Ice-T, Allen Payne.

Um Tiro que Não deu Certo
Até grandes atores fazem filmes ruins. Essa é uma realidade do mundo do cinema. O que dizer dessa comédia porcaria estrelada por um dos meus atores preferidos? Gene Hackman teve uma das carreiras mais relevantes e importantes da história do cinema no século XX, mas escorregou na banana ao aceitar estrelar esse filme muito fraquinho, muito sem graça, cheio de clichês por todos os lados. Uma lástima sem salvação. E veja que eu gosto também do Dan Aykroyd. Só que aqui as escolhas foram ruins, desde a escalação do elenco, do roteiro, etc. Um daqueles filmes em que tudo vai mal e tudo está errado. Provavelmente uma das poucas vergonhas alheias em se tratando de Gene Hackman, um ator como poucos, aqui afundando em um filme totalmente descartável. Para esquecer mesmo. Pois é, esse é um filme que definitivamente não deu certo! / Um Tiro que Não deu Certo (Loose Cannons, Estados Unidos, 1990) Direção: Bob Clark / Roteiro: Richard Christian chard Matheson / Elenco: Gene Hackman, Dan Aykroyd, Dom DeLuise.

Bater ou Correr em Londres
Mais um filme chato do Jackie Chan. No fiapinho de roteiro temos o protagonista Chon Wang (Chan) que vai até´Londres ao lado de Roy (Owen Wilson) em busca de vingança. Seu pai havia sido morto por um criminoso rebelde que fugiu para a Inglaterra. Como se pode perceber clichês para todos os lados. A única coisa que pode despertar maior interesse do cinéfilo é a presença do comediante americano Owen Wilson. Embora ele não conte com um bom roteiro dessa vez, até que tenta trazer algum carisma para uma fita bem descartável. E Jackie Chan repete seu papel habitual, a de lutador com piruetas de circo. Fora disso, nada muito digno de nota. De certa maneira é mais uma tentativa de copiar o que Chan fazia no oriente. Uma pálida imitação de seus filmes pioneiros. / Bater ou Correr em Londres (Shanghai Knights, Estados Unidos, 2003) Direção: David Dobkin / Roteiro: Alfred Gough, Miles Millar / Elenco: Jackie Chan, Owen Wilson, Fann Wong.

Outlaw Country
Nunca foi lançado nos cinemas brasileiros, indo direto para a grade de programação dos canais a cabo no Brasil. Do que se trata? Lá vai a sinopse: Um thriller policial e drama familiar tendo como pano de fundo o crime organizado do sul e a realeza de Nashville, onde música, amor, esperança e tragédia se chocam. O filme é bem menos interessante do que o resumo de sua história dá a entender. Na verdade até tem seus bons momentos, principalmente em sua trilha sonora, mas no geral é um tanto mediano para fraco. Nenhum nome mais conhecido no elenco, apesar de alguns profissionais da atuação aqui sejam talentosos. Nunca recebeu título nacional, até onde sei. Não vai mudar sua vida, mas quem sabe pode vir a agradar, dependendo do público que for assistir. / Outlaw Country (Estados Unidos, 2012) Direção: Adam Arkin, Michael Dinner / Roteiro: Rachel Abramowitz, Joshua Goldin / Elenco: Mary Steenburgen, Luke Grimes, Haley Bennett.

Garota Veneno
Uma adolescente atraente e popular, de espírito mesquinho com os outros, se encontra no corpo de um homem mais velho e deve encontrar uma maneira de voltar ao seu corpo original. Comédia horrível estrelada pelo sem graça Rob Schneider. Essa fórmula aliás é bem manjada, bem antiga. Já nos anos 80 havia muitos filmes desse tipo, de "troca de corpos". Esse aqui é um dos piores, mas curiosamente até que fez algum sucesso, dando uma sobrevida para a carreira inacreditável (no mal sentido mesmo) de Rob Schneider. Esse anda sumido nos últimos anos. Ainda bem, é um dos humoristas mais chatos da história do cinema americano. Fim da picada mesmo! / Garota Veneno (The Hot Chick, Estados Unidos, 2002) Direção: Tom Brady / Roteiro:  Tom Brady, Rob Schneider / Elenco: Rob Schneider, Rachel McAdams, Anna Faris.

Pablo Aluísio.