Mais uma versão da Cinderela? Pois é, parece ser um conto de fadas de apelo eterno. Só não espere por algo grandioso e luxuoso com foi aquela versão dirigida por Kenneth Branagh em 2015. Essa versão, produzida 11 anos antes, tinha pretensões bem mais modestas. Queria apenas aproveitar a velha e conhecida estorinha para turbinar uma comédia romântica das mais habituais. No enredo romantizado uma adolescente americana, tiranizada por sua madrasta, uma figura das mais asquerosas, procurava por um amor em sua vida solitária. Em tempos modernos ela não iria conhecer seu príncipe em um baile suntuoso realizado em um palácio, mas sim na internet. E o encontro? Que tal numa festinha adolescente de Halloween da escola?
A jovem atriz Hilary Duff teve seus momentos de Cinderela no cinema. Antes de virar estrelinha adolescente em filmes como esse, ela ficou conhecida entre o seu público numa série de filmes e programas do Disney Channel. Depois a transição para o cinema aconteceu de forma bem natural. O problema de carreiras como a dele é que possuem prazo de validade. Enquanto são jovens e bonitas, tudo corre bem. Depois que passam dos 30 anos as coisas complicam e muito. Nunca mais ouvi falar dela. Espero que tenha encontrado um bom caminho depois que o estrelato chegou ao fim.
A Nova Cinderela (A Cinderella Story, Estados Unidos, 2004) Direção: Mark Rosman / Roteiro: Leigh Dunlap / Elenco: Hilary Duff, Chad Michael Murray, Jennifer Coolidge / Sinopse: A história de uma garota moderna, uma adolescente dos tempos atuais, com claros sinais de identificação com a história do contos de fadas da Cinderela.
Pablo Aluísio.
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sábado, 18 de dezembro de 2021
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
E Se o Amor Acontece...
Henry McCarthy (Mark Polish) é um escritor de sucesso que resolve voltar para sua cidade natal para fazer o discurso de formatura da turma de 2009, no mesmo colégio onde estudou anos atrás. Suas memórias do tempo em que estudava no ensino médio foram usadas em seu livro de maior sucesso de vendas. Agora de volta na mesma escola ele relembra dos amigos e de uma antiga paixão, a linda e inacessível Scarlet (Winona Ryder), a garota com quem sonhava namorar quando era apenas um jovem de ensino médio. Agora ela vive de um emprego enfadonho e enfrenta um divórcio complicado com seu ex-marido, um treinador de futebol que era o valentão dos tempos em que Henry estudava na escola. Decidido a rever Scarlet, Henry toma uma decisão corajosa e entra em contato com ela. Juntos acabam jantando em um belo restaurante dando início a um relacionamento que deveria ter acontecido há pelo menos 20 anos. Esse argumento de “E Se o Amor Acontece” me lembrou muito o de um outro filme recente chamado “Jovens Adultos” com Charlize Theron. A premissa é basicamente a mesma – tempos depois um autor (no caso de “Jovens Adultos”, autora) volta para sua antiga cidade e sua escola para acertar alguns assuntos inacabados, entre eles reconquistar o amor dos tempos colegiais, que dizem ser duradouro e forte, sobrevivendo aos anos.
A diferença básica entre “E se o Amor Acontece” e “Jovens Adultos” é o fato do personagem principal aqui narrar toda a estória, com um tom de nostalgia e melancolia. Henry, o autor, é interpretado por Mark Polish, que não tem qualquer talento para comédias. O filme aliás sofre dessa estranha dualidade. Enquanto Polish se comporta como se estivesse em um drama, seus colegas são espalhafatosos e exagerados, mais parecendo que estão em alguma comédia pastelão. Sean Astin, por exemplo, interpreta o amigo gay de Polish. Muito afetado e over ele acaba irritando mais do que divertindo. Caricato além da conta. Já o restante do elenco é mais interessante. Para quem tinha saudades de Winona Ryder em um papel central aqui há uma bela oportunidade de revê-la. Ela interpreta Scarlet, a “Deusa” dos tempos de colégio, que agora ganha a vida trabalhando numa farmácia, tendo que aturar um ex-marido truculento e estúpido. Outra participação que chamará certamente a atenção dos saudosistas da década de 80 é a presença do comediante Chevy Chase, aqui fazendo o papel do diretor da escola. Sempre com um curativo do nariz ele não perdeu aquele seu jeito bobão que tanto sucesso fez em filmes como “Férias Frustradas”. O filme em momento nenhum chega a aborrecer mas também não consegue se tornar marcante. No final das contas é apenas uma estória de amor nostálgica corretamente executada. Só indicada mesmo para as mais românticas e as que sentem saudades dos tempos de colégio. Fora isso nada de muito relevante digno de nota.
E Se o Amor Acontece... (Stay Cool, Estados Unidos, 2009) Direção: Michael Polish / Roteiro: Mark Polish / Elenco: Winona Ryder, Mark Polish, Sean Astin, Hilary Duff, Chevy Chase, Jon Cryer, Josh Holloway / Sinopse: Escritor de sucesso volta para sua escola com o objetivo de fazer o discurso de formatura da nova turma de ensino médio. O problema é que seu retorno acaba despertando antigas emoções, revivendo velhas paixões do passado.
Pablo Aluísio.
A diferença básica entre “E se o Amor Acontece” e “Jovens Adultos” é o fato do personagem principal aqui narrar toda a estória, com um tom de nostalgia e melancolia. Henry, o autor, é interpretado por Mark Polish, que não tem qualquer talento para comédias. O filme aliás sofre dessa estranha dualidade. Enquanto Polish se comporta como se estivesse em um drama, seus colegas são espalhafatosos e exagerados, mais parecendo que estão em alguma comédia pastelão. Sean Astin, por exemplo, interpreta o amigo gay de Polish. Muito afetado e over ele acaba irritando mais do que divertindo. Caricato além da conta. Já o restante do elenco é mais interessante. Para quem tinha saudades de Winona Ryder em um papel central aqui há uma bela oportunidade de revê-la. Ela interpreta Scarlet, a “Deusa” dos tempos de colégio, que agora ganha a vida trabalhando numa farmácia, tendo que aturar um ex-marido truculento e estúpido. Outra participação que chamará certamente a atenção dos saudosistas da década de 80 é a presença do comediante Chevy Chase, aqui fazendo o papel do diretor da escola. Sempre com um curativo do nariz ele não perdeu aquele seu jeito bobão que tanto sucesso fez em filmes como “Férias Frustradas”. O filme em momento nenhum chega a aborrecer mas também não consegue se tornar marcante. No final das contas é apenas uma estória de amor nostálgica corretamente executada. Só indicada mesmo para as mais românticas e as que sentem saudades dos tempos de colégio. Fora isso nada de muito relevante digno de nota.
E Se o Amor Acontece... (Stay Cool, Estados Unidos, 2009) Direção: Michael Polish / Roteiro: Mark Polish / Elenco: Winona Ryder, Mark Polish, Sean Astin, Hilary Duff, Chevy Chase, Jon Cryer, Josh Holloway / Sinopse: Escritor de sucesso volta para sua escola com o objetivo de fazer o discurso de formatura da nova turma de ensino médio. O problema é que seu retorno acaba despertando antigas emoções, revivendo velhas paixões do passado.
Pablo Aluísio.
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