Filme baseado em fatos reais. Al Pacino interpreta Joe Paterno, um treinador veterano de futebol americano. Querido pelos torcedores e jogadores de sua equipe, um nome muito respeitado no mundo do esporte, ele vê toda a sua carreira desmoronar quando uma jovem jornalista chamada Sara Ganim (Riley Keough) começa a investigar uma série de denúncias envolvendo pedofilia de um dos membros da equipe de Paterno. O que parecia algo baseado apenas em rumores, começa a ganhar uma grande dimensão quando vários outros casos de abuso sexual infantil começam a ser descobertos. Pior do que isso, muitos dos abusos foram cometidos dentro do estádio do time de futebol, algo que seria facilmente descoberto pelo veterano treinador. Teria ele se omitido diante desses crimes? Encobriu de alguma forma os abusos envolvendo crianças? O que realmente fez para que seu assistente pedófilo fosse acusado e preso? Estaria envolvido nos crimes de alguma forma? São perguntas que o roteiro vai desvendado aos poucos...
Al Pacino volta ao mundo do futebol americano, terreno que ele não pisava desde "Um Domingo Qualquer" de 1999. Ao contrário desse outro filme, que de certa maneira louvava o esporte, esse aqui mostra um dos piores escândalos envolvendo treinadores, cartolas e jogadores. Algo que gerou grande escândalo nos Estados Unidos quando foi desvendado. Mostra que a pedofilia está em praticamente todos os setores da sociedade, envolvendo até mesmo pessoas acima de qualquer suspeita. Além do velho Pacino, novamente muito bem em sua atuação, com grandes e pesados óculos de grau, outro destaque do elenco é a atriz Riley Keough. A neta de Elvis Presley, que começou profissionalmente no mundo da moda, tem surpreendido cada vez mais como atriz. Sempre escolhendo personagens mais desafiadoras, ela tem se destacado em sua geração. Aqui atua em um filme com o grande Al Pacino, um dos mais consagrados atores da história do cinema, mais uma amostra que a garota vai realmente longe na carreira.
Paterno (Paterno, Estados Unidos, 2018) Direção: Barry Levinson / Roteiro: Debora Cahn, John C. Richards / Elenco: Al Pacino, Riley Keough, Annie Parisse / Sinopse: Joe Paterno (Al Pacino), um treinador veterano de futebol americano, há 60 anos considerado um dos melhores profissionais do esporte, vê sua imagem ser destroçada pela mídia após o envolvimento de um de seus assistentes em um caso envolvendo inúmeros abusos sexuais de menores. O homem, um criminoso pedófilo, acaba arrastando Paterno para o centro do escândalo, quando todos começam a se perguntar se o treinador de alguma forma encobriu tudo o que estava acontecendo ao seu redor.
Pablo Aluísio.
Avaliação:
ResponderExcluirDireção: ★★★
Elenco: ★★★
Produção: ★★★
Roteiro: ★★★
Cotação Geral: ★★★
Nota Geral: 7.7
Cotações:
★★★★★ Excelente
★★★★ Muito Bom
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim
A neta do nosso querido Elvis mostrando que alguém dessa família, além do próprio, tem competência artística; e no cinema!; o imagine se o Elvis pudesse ver a neta, ficaria muito orgulhoso!
ResponderExcluirFicaria mesmo. Ela é boa atriz mesmo, já venho acompanhando o trabalho da Riley e olha, é realmente acima da média.
ResponderExcluirSobre a pedofilia: a quatro dias, o prefeito da cidade de Bariri, interior de São Paulo, foi até um condomínio de chácaras em Bauru, a 60 km da cidade de Bariri, enganou e estuprou uma menina de oito anos. Na saída do condomínio, com pressa porque tina havido um denúncia, se atrapalhou, bateu o carro em um barranco e foi preso pela policia. Agora eu te pregunto? Tem jeito? Uma autoridade máxima, um prefeito de uma cidade, fazer uma monstruosidade dessa com esse capricho, viajando essa distância somente para abusar de uma criança de 8 anos! Tem como julgar uma pessoa dessas segundo os parâmetros normais da sociedade? Eu não vejo como.
ResponderExcluirA falha começa na sociedade local que vota em um verme desses. Como disse Winston Churchill: "Numa democracia o primeiro culpado é o povo!". Vejo pessoas dizendo que querem um Brasil melhor e logo depois declarando que querem Lula Livre! Assim não dá, é muita estupidez!
ResponderExcluirPablo:
ResponderExcluirO povo não consegue votar nem na melhor pessoa para gerenciar uma associação familiar, como vai saber escolher quem é o melhor pra ser presidente, governador, prefeito, deputado, etc.?
Eu tenho certa cultura, sou relativamente bem informado e te confesso que não tenho a menor ideia de quem seja a melhor pessoa para exercer esses cargos no Brasil.
Cara, esse negocio de eleição direta não funciona. Tem que haver, como na Grécia antiga, um colegiado de notáveis, de sábios, pra essa tarefa de escolher os melhores, que ai, talvez, se erre menos; eu disse talvez.
Por essa e outras razões que sou a favor do voto facultativo no Brasil. A verdadeira democracia não deve obrigar ninguém a votar, mas apenas os que acham que poderão contribuir de alguma forma com a sociedade através de suas escolhas.
ResponderExcluirTambém é uma opção, mas no Brasil, ainda que seja facultativo, será problema. Aqui há um número muito grande de idiotas. Eu conheço gente, bem formada, muito bem de vida, que defende o Lula como e se ele fosse um injustiçado.
ResponderExcluirPara algumas pessoas não tem educação ou dinheiro que as salvem de sua própria estupidez!
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