Apesar de não ser tão velho ainda me lembro de Niki Lauda nas pistas. Na época ele já trazia as marcas que deformaram seu rosto após um grave acidente (que inclusive é mostrado no filme). Já James Hunt realmente não cheguei a conhecer, pois ele, impulsivo e indisciplinado, já tinha deixado as corridas quando me dei conta da existência da Fórmula 1. Esse filme procura transitar justamente do choque entre esportistas tão diferentes entre si durante o campeonato de 1976. É um belo drama esportivo, muito bem conduzido, que vai no final das contas agradar aos fãs das corridas em geral bem como também ao sujeito que não liga muito para a F1 desde a morte de Senna, mas que ainda esteja disposto a assistir a um bom filme dramático. Embora Lauda seja o principal personagem do enredo quem acaba roubando a cena realmente é James Hunt, pois sua personalidade extrovertida e expansiva, termina por chamar mais a atenção do espectador. Assim deixamos a dica desse bom filme sobre esportes. Não importa se você anda cansado da Fórmula 1, no final vai gostar, não se preocupe em relação a isso.
Rush - No Limite da Emoção (Rush, Inglaterra, Alemanha, 2013) Estúdio: Imagine Entertainment / Direção: Ron Howard / Roteiro: Peter Morgan / Elenco: Daniel Brühl, Chris Hemsworth, Olivia Wilde / Sinopse: O filme conta a grande rivalidade surgida nas pistas de Fórmula 1 envolvendo os famosos pilotos James Hunt (Chris Hemsworth) e Niki Lauda (Daniel Brühl). Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Ator Coadjuvante (Daniel Brühl).
Pablo Aluísio.
Avaliação:
ResponderExcluirDireção: ★★★
Elenco: ★★★
Produção: ★★★
Roteiro: ★★★
Cotação Geral: ★★★
Nota Geral: 7.9
Cotações:
★★★★★ Excelente
★★★★ Muito Bom
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim
Pablo:
ResponderExcluirEu sou desse tempo: Emerson Fittipaldi, José Carlo Pace, Niki Lauda, James Hunt etc.
O tempo inocente em que o sujeito que dava a bandeirada final ficava no meio da pista com carros passando a seu lado a 300 km. por hora! O tempo em que não havia nada digital nos carros e tudo era tão cru que se treinava a troca de marcha no cambio mecânico tirando a mão do volante trocando a marcha e voltando com a mão ao volante,isso com a maior velocidade, como um cowboy fazia com sua arma. O tempo que precederia o surgimento do maior corredor que o Brasil teria e que, pelo jeito, jamais terá: Airton Senna.
O James Hunt, além de grande corredor, foi um personagem, um Sir Lancelot da formula 1.
Gostaria de ter assistido as corridas dessa época. Quando me dei por mim, ao conhecer a F1, já havia o Piquet e depois o Senna. Do Senna me lembro bem, ele teve uma carreira vitoriosa que terminou em tragédia. Do Lauda ainda me recordo bem também. Já o Hunt só fui conhecer nesse filme.
ResponderExcluirPablo:
ResponderExcluirVocê percebeu que no grande premio do Brasil tem um escola de samba no grid de largada. Eu me lembro de muitas mulheres muito gostosas segurando guarda-sol,(ai, que saudades!), mas escola de samba, nem a pau. realmente nós somos vistos como idiotas pelados por estrangeiros.
Brasil é visto no exterior como o país do carnaval, do samba e do futebol - e os brasileiros não fazem muito esforço para mudar essa imagem...
ResponderExcluirHistoricamente esse filme deixa um pouco a desejar em relação aos figurinos do James Hunt que não época eram bem mais bregas comparados com os do filme e, principalmente no cinto de segurança de quatro pontas mostrado no filme com botão de liberação rápida que é coisa de hoje. Na época o piloto era preso, na verdade amarrado, ao carro por cintos com fivelas e era muito difícil se soltar e até por isso o Niki Lauda se queimou tanto. Mas com o diretor é o Ron Howard nós já sabemos como a banda toca.
ResponderExcluirObservações interessantes. Para pegar esse tipo de detalhe o espectador teve conhecer bem a F1. Acredito que os produtores pensam que quase ninguém vai perceber, mas como vemos pelo que você escreveu... se percebe mesmo. Erro do design de produção (a antiga direção de arte) do filme.
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