Szebeni Kató (Laura Döbrösi) é uma pobre garota vinda do interior que chega na capital em busca de trabalho. Não está fácil, ela é jovem, não tem experiência e nem cartas de recomendação de empregos anteriores. Para ela é uma questão crucial arranjar logo alguma forma de sobrevivência pois o inverno chegou e ela não tem onde morar. Solidária com sua situação, a governante de uma atriz e cortesã resolve lhe dar o emprego de doméstica. Sua nova patroa, Mágnás Elza (Patricia Kovács), vive de explorar os sentimentos de um homem mais velho, apaixonado por ela. Elza está ficando cada dia mais velha, perdendo o clamor da juventude, então para ela fica cada vez mais evidente que é preciso tirar o maior proveito daquele sujeito enquanto ele ainda tem interesse nesse caso romântico (no fundo, pura prostituição mesmo, pois ela não o ama).
Gostei desse filme produzido na Hungria. Não é muito fácil encontrar produções feitas no leste europeu, ainda mais dessa qualidade. O enredo tem um toque de decadência moral, mostrando uma jovem inocente vindo do interior tendo que agora lidar com uma nova vida, com a sordidez de um ambiente onde sua patroa explora um velho rico, visando única e exclusivamente tirar dinheiro dele. Ela quer fazer um filme sobre Joana D´Arc (pois é uma atriz frustrada) e a única forma de levantar esse dinheiro é depenando ainda mais o velho babão que é apaixonado por ela. Não demora e Elza percebe que sua nova empregada é bonitinha e daria uma bela prostituta também, só que a garota é religiosa, procura sempre andar no bom caminho. Porém, sendo pobre demais e sem perspectivas de um futuro melhor, até onde ela vai resistir a vender seu próprio corpo em troca de favores, luxo e dinheiro? Então é isso. Um bom drama, com algumas cenas mais picantes (nada vulgares), mostrando como até mesmo as mulheres mais virtuosas podem balançar em suas convicções quando a pobreza bate à porta!
A Garota Húngara (Félvilág, Hungria, 2015) Direção: Attila Szász / Roteiro: Norbert Köbli / Elenco: Patricia Kovács, Dorka Gryllus, Laura Döbrösi / Sinopse: Jovem e inocente garota vinda do interior acaba arranjando um emprego de doméstica na casa de uma atriz frustrada que vive como cortesã de um homem rico. Logo a nova patroa percebe que sua nova criada é bem bonita, que poderia lhe render bem como a nova prostituta da cidade. A garota porém está decidida a resistir seguir por esse caminho.
Pablo Aluísio.
Uia, esse eu assisti com a namorada semana passada. Eu tenho uma forte tendência a assistir os filmes do Elvis, do Jerry Lewis, ou da Marilyn, particularmente gosto mais do cinema antigo. Isso em virtude dos filmes nos últimos anos apelarem muito para efeitos especiais, explosões, fim de mundo, naves por outras partes das galáxias, mas quando a namorada sugere um filme como esse, poxa esse eu gostei. O filme tem uma fotografia legal, tem um boa dose de suspense, um filme que prende a gente de certa forma. Gostei bastante. Bela postagem Pablo.
ResponderExcluirPois é Baratta, sempre gostei muito também dos filmes de Jerry Lewis. Eles fizeram parte da minha infância. Acredito que tenha assistido 80% da filmografia dele. Do Elvis assisti todos. Bons tempos que não voltam mais...
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