Esse é apenas o segundo filme da diretora, nascida em Memphis, Courtney Hunt. Apesar da sua pouca experiência é de se reconhecer que seu primeiro filme "Rio Congelado" é muito bom, um drama humano sobre as pessoas pobres que vivem em estados em crise econômica dos Estados Unidos. Aqui ela mudou radicalmente seu foco, deixando a denúncia social para realizar um filme mais convencional em sua estrutura. A boa notícia é que a diretora conseguiu realizar um bom filme. A produção não é excelente, ficando na média de, digamos, um telefilme bem produzido. Não há grandes cenas bem elaboradas com bonita fotografia, mas a força do roteiro acaba compensando esse tipo de coisa. Em termos de elenco até que gostei da atuação de Keanu Reeves, logo ele que sempre costuma ser tão criticado. Esse filme porém me chamou muito a atenção pois foi o primeiro que assisti de Renée Zellweger após sua tão falada cirurgia plástica. Levei até um certo tempo para reconhecê-la pois realmente virou uma outra pessoa de tão diferente que está. Aquela graciosidade texana de seus filmes antigos ficaram definitivamente no passado. Não gostei de seu visual. Realmente mais uma bela atriz que obcecada pela juventude eterna acabou estragando sua beleza. Uma pena.
Versões de um Crime (The Whole Truth, Estados Unidos, 2016) Direção: Courtney Hunt / Roteiro: Courtney Hunt / Elenco: Keanu Reeves, Renée Zellweger, Jim Belushi, Gugu Mbatha-Raw, Gabriel Basso / Sinopse: O jovem advogado Ramsey (Reeves) precisa livrar o garoto Mike (Basso) da acusação de ter matado seu próprio pai durante uma briga, algo que definitivamente não será nada fácil pois não faltam provas de sua autoria nesse crime chocante.
Pablo Aluísio.
Avaliação:
ResponderExcluirDireção: ★★★
Elenco: ★★★
Produção: ★★★
Roteiro: ★★★
Cotação Geral: ★★★
Nota Geral: 7.4
Cotações:
★★★★★ Excelente
★★★★ Muito Bom
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim
Já que você falou em Memphis lá vou eu para mais um dos meus indefectíveis of topics: eu não sei se você já teve a oportunidade de ver a serie Quarry. O que a torna curiosa é que ela se passa em Memphis em plena guerra do Vietnam, ou seja também com o Elvis vivo e no seu terceiro renascimento (Rock; Cinema; Vegas), mas a despeito disso, em oito episódios, o Elvis só é citado uma vez, porem a música da serie é a melhor da melhor da década final de "60, inicio de "70. Coisa muito boa mesmo, com direito inclusive a um versão rock da música Polk Salad Annie, que, contrariando o normal, é um rock tipo anos "70 muito melhor que a versão afetada e duvidosa do Elvis.
ResponderExcluirA estória da serie é aquela do soldado que volta da guerra e tem problemas pra se reintegrar na vida cotidiana e vai para o lado negro da força, mas é bem feita e com ótimos atores. Se puder, prove.
Nunca assisti Serge...
ResponderExcluirEm relação a séries ando de mal a pior...
Por falta de tempo tive que escolher entre ver filmes ou séries... Os dois não dá, não tenho tempo :(
Pablo, depois eu vi que"Polk Salad Annie" é de 1968 e foi escrita e cantada por Tony Joe White. O interessante é que essa música é sobre o drama da Annie e da fome, ou da dificuldade de alimentar, no pobre sul dos EUA; mas a interpretação e performance do Elvis, com sua característica random dance, da uma impressão de ser paródia boba sobre um vegetal. Sem o Elvis talvez essa música nem fosse conhecida, mas a interpretação do Tony Joe é mais densa e coerente com o tema.
ResponderExcluirE, também, quem ouve essa musica com o Tony Joe White pela primeira vez pode pensar que ele está tentando imitar o Elvis ate no timbre da voz da parte falada, ou no arranjo, mas é justamente o oposto, quem eu faz isso, supreendentemente, é o Elvis. O Tony jáhavia gravada daquele jeito em 1968 e o Elvis só viria canta-la por volta de 1970.
ResponderExcluirElvis levou essa música como uma paródia, uma piada até.
ResponderExcluirProvavelmente não entendeu sua mensagem original ou se entendeu preferiu levar para o lado do puro humor.
Nada do que inicialmente havia pensado o autor Tony Joe White.