Jack Reacher (Tom Cruise) é um ex-major do exército americano que vaga pelo país em busca de algum propósito para sua vida. Ao entrar em contato com uma militar baseada em Washington DC ele acaba simpatizando com ela. Surge um flerte casual entre ambos. Sem pensar muito Jack resolve ir até a capital do país para conhecê-la pessoalmente. Quem sabe ele não consegue um encontro ou algo assim. Quando chega lá acaba descobrindo que ela está presa, acusada de espionagem! Completamente surpreso, Reacher acredita que pode haver algo por trás de sua prisão. Ela provavelmente está sendo usada como bode expiatório, principalmente após ter descoberto um caso envolvendo crimes militares em uma base no Afeganistão. Tudo leva a crer que um carregamento de armas dado como desaparecido, foi vendido no mercado negro de tráfico internacional de armas. Ao começar a investigar o próprio Reacher porém se torna alvo de suspeitas de envolvimento com espionagem e traição ao país, tendo que fugir para sobreviver.
Segundo filme estrelado por Tom Cruise no papel do ex-militar Jack Reacher. Essa é uma nova franquia no qual o ator anda apostando suas fichas. Ele não apenas atua como também produz o filme. Os direitos dos livros foram comprados por ele, ou seja, é um projeto pessoal do próprio Cruise. O problema é que o filme, apesar de ser bem realizado, não foge muito da velha fórmula desgastada dos filmes de ação. Há uma pequena trama, de fácil entendimento por trás, que serve de pretexto para cenas e mais cenas de perseguição, tiroteios e coisas do gênero. Logo se torna cansativo pela repetição e falta de novas ideias. O primeiro filme também tinha esses mesmos defeitos, mas até que me agradou por ser mais objetivo. Esse aqui peca por trazer uma personagem bem irritante e inútil para o roteiro, uma adolescente que supostamente seria a filha de Reacher. A garota só serve para ficar aborrecendo o tempo todo o casal fugitivo - e de quebra enche a paciência também do espectador. Aborrescentes deveriam ficar fora desse tipo de filme. Outro defeito é a velha mania que alguns roteiros americanos apresentam de ofender a inteligência do público. Em determinada cena, por exemplo, Cruise e sua colega conseguem fugir de uma prisão militar do exército de alta segurança sem grandes problemas. Sinceramente, momentos como esse ultrapassam qualquer sinal de bom senso. Enfim, um filme apenas mediano que parece melhor do que realmente é por causa da massiva campanha de marketing utilizada em seu lançamento.
Jack Reacher: Sem Retorno (Jack Reacher: Never Go Back, Estados Unidos, 2016) Direção: Edward Zwick / Roteiro: Richard Wenk, Edward Zwick / Elenco: Tom Cruise, Cobie Smulders, Aldis Hodge / Sinopse: Jack Reacher (Tom Cruise) é um ex-major do exército americano que acaba sendo envolvido em uma falsa acusação de espionagem de uma colega de farda. Assim ele tenta escapar da prisão (e provavelmente da morte) enquanto tenta desvendar a conspiração que existe por trás de tudo.
Pablo Aluísio.
Avaliação:
ResponderExcluirDireção: ★★★
Elenco: ★★★
Produção: ★★★
Roteiro: ★★★
Cotação Geral: ★★★
Nota Geral: 7.0
Cotações:
★★★★★ Excelente
★★★★ Muito Bom
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim
Obrigado Pablo por não me deixar perdeu o meu precioso tempo com esse caça níqueis.
ResponderExcluirPS. Eu não sei se já você assistiu Elvis e Nixon. Eu assisti e recomendo: apesar de ninguém se parecer com ninguém fisicamente, a ironia dos diálogos e o teor bizarro do encontro destes dois personagens surrealistas vale o esforço. Muito interessante¹ Experimente.
Não adianta mesmo... vai perder seu tempo, seu dinheiro e sua paciência...
ResponderExcluirElvis e Nixon: Ainda não vi. Não estou muito animado. Anos e anos assistindo filmes ruins que tentam contar a história de Elvis... desanima! Esse porém verei, por causa do elenco, mas sem grandes expectativas.
Comment: Negocio de Risco.
ResponderExcluirOK
ResponderExcluirPablo, por causa do seu post eu acabei de assistir Assassino a Preço Fixo e você tem toda a razão, esse é o melhor filme do 007 sem James Bond que já foi feito. Agora, p que me chamou a atenção foi: como pode o Tommy Lee Jones, um senhor de 70 anos, fazer um filme destes e em momento algum parecer um velho, muito pelo contrario, parecer muito vigoroso e jovial com seus dois brincos na orelha, suas roupas arrojadas e seu corte de cabelo descolado?
ResponderExcluirTommy Lee Jones supera todas as adversidades por causa de seu talento. Realmente, como você escreveu, é um profissional de se admirar em todos os aspectos.
ResponderExcluir