Até que não era uma má pessoa. Sua personalidade tendia para a generosidade, principalmente em relação às pessoas mais pobres. Também não era uma pessoa de alma sórdida, tanto que nunca ficou ao lado das cadelas do fascismo de seus familiares. Tinha seu lado bom, generoso. Tinha suas qualidades como pessoa caridosa.
Entretanto nenhum ser humano é perfeito, tampouco ele. Não era um homem de fibras morais, pelo contrário, tinha mesmo esse lado imoral que sempre aflorou em sua personalidade. Já velho, jogou o juízo pela janela e foi se juntar com uma mulher mais jovem, de péssima reputação. Jogou a família que tinha fora e se entregou à esbórnia.
Embora seja de uma família que sempre se auto afirmou religiosa e de fibra moral, ele não tinha nada disso. Pelo menos assumiu o que fez, de peito aberto. Nesse aspecto podemos dizer até que era mais honesto e sincero. Não era um hipócrita.
Homem de poucas letras, tinha o sorriso fácil e gostava de prosa, principalmente se tivesse bom humor nelas. Era agradável, mas como eu disse, tinha mesmo esse lado escroto. Se houver céu acho que não entrará, embora esse papo de céu e inferno seja tudo balela mesmo. Ele viveu como quis e pagou o preço por suas escolhas. No fim de tudo é o que importa. Viva de seu jeito e seja feliz com suas escolhas.
Crônicas do Maldizer I
Era uma grande família de filhas de uma puta. Tudo escroto. E eu tive que crescer convivendo com esses porcos. Bem, em minha defesa digo que graças a Deus cai fora desse barco de gente tóxica sempre que era possível. Havia pressões de todos os tipos, mas é a tal coisa, cada pessoa tem o direito de conviver com quem quiser e de se afastar de gente tóxica e filha de uma puta sempre que quiser também. E isso, definitivamente, faz um bem à saúde mental que vou lhe contar...
Sabe o tal do familismo que prega que você precisa aguentar gente chata e insuportável apenas por ser familiar? Pois é, jogue essa mentalidade bosta pela latrina. Sai de perto de gente absurdamente estúpida, de gente com mente tacanha, de gente escrota.
E gente escrota nunca faltou nessa família. A melhor definição seria de proto-criminosos, sendo que alguns deles foram mesmo criminosos, cruzaram a linha. Tinha um, tinha porque já morreu, graças a Deus, pois o mundo agora ficou melhor, que roubou uma pequena cidade do interior nordestino. Roubou mesmo dinheiro público! Ladrão!
E esse mesmo patife enchia a boca de moralidade, como se fosse o homem mais honesto que já havia existido. Claro que se tornou um bolsonarista, daqueles bem hipócritas, daqueles bem idiotas que queriam um golpe militar no Brasil. Se inferno existisse ele estaria lá no quinto dos infernos, mas como isso tudo é besteira mitológica, ele não está em lugar nenhum a não ser o seu caixão apodrecido. E espero que nunca mais retorne de lá.
Crônicas do Maldizer II
O nome já era bem medíocre por si só. Ele era um inho e como todo inho era um tremendo de um imbecil! Inho era riquinho, mas nada inteligente. Na verdade foi uma figuras mais imbecis que tive o desprazer de conhecer em toda a minha vida! Não passava de um estúpido filhe de uma mãe! Inho não conseguia manter uma conversa minimamente articulada. Ele na verdade defecava pela boca naquela sua matutez que dava vergonha!
Sim, Inho era um matuto, só que ao contrário do verdadeiro matuto, aquela pessoa muitas vezes pobre e sem recursos que nunca conseguiu melhores chances na vida, Inho era um sujeito de família rica, mas era totalmente, completamente escroto, ao ponto de chamar as mulheres com quem se relacionava de "negas"!
Sim, era um racista inescrupuloso e escroto. Pior do que isso, fisicamente parecia um feto abordado, de tão mal construído. Pequeno de estatura, tinha cabea de navio. Era uma cabeça disforme, mal feita, provavelmente fruto de uma gozada mal dada pelo canalha do pai dele. A mãe também era muito feia. Parecia uma figura suína. Feia por fora e mais feia ainda por dentro. Não dava para conversar com ela!
Inho não conseguiu procriar. Era tão desgraçado o maldito que nunca teve filhos. Era o que se chama nos baixos instintos de "gala rala". Também uma figura daquela, que mais parecia um monstrum dos romanos, não poderia se esperar outra coisa. Espero que Inho nunca procrie pois o mundo assim será um lugar melhor para se viver.
Pablo Aluísio.
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